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Capítulo 2- A evidência do atraso em tempos de globalização Aula 10 (T) – Os mercados: As relações económicas com o exterior 1- Comércio externo e crescimento.

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1 Capítulo 2- A evidência do atraso em tempos de globalização Aula 10 (T) – Os mercados: As relações económicas com o exterior 1- Comércio externo e crescimento económico 1.1 - Comércio externo e a explicação do atraso na historiografia. 1.2- A estrutura das trocas externas e políticas aduaneiras 2- O Império: custos e benefícios 2.1- Relações económicas 2.2- Despesas de dominação

2 Comércio externo e crescimento Na decomposição dos factores explicativos do crescimento lento de Portugal, cabe avaliar o comportamento deste sector e questionar: 1- Foi o aumento do produto estimulado pelos mercados externos? 2- Portugal apostou numa industrialização virada para as exportações? 3- Deve-se o crescimento lento a uma política aduaneira desadequada?

3 As relações com o exterior na historiografia Teses ditas dependentistas: a)remetem os factores de atraso para uma especialização produtiva de Portugal herdada do século XVIII b)Relações bilaterais com economias dominantes c) Um sector agrícola exportador – “granja da Europa /GB”, gerou a atrofia de um sector industrial que competisse com as importações D) dificuldade em desenvolver-se uma política de substituição de importações segundo o exemplo alemão no pressuposto de que o programa regenerador foi um programa livre-cambista.

4 Fonte: D. Justino, A Formação do Espaço Económico Nacional, Portugal 1810-1913, Vol. II, Lisboa, Veja, 1989, p.132. 1800-1840 – taxa de variação : -3,5% ao ano; 1840-1914 – taxa de variação: 3,5% ao ano

5 (c.1910) Fonte; P.Lains, A Economia portuguesa no século XIX, Imprensa Nacional CM, Lisboa, 1995, p.69

6 1840-49 1860- 69 1880- 89 1900- 09 1905- 1914 GB59,54634,629,328,3 Espanha2,28,46,28,26,3 França3,71313,29,79,2 Itália2,10,51,61,8 Alemanha2,51,210,516,216,4 Bélgica0,1 3,43,94,3 Países Baixos1,41,111,41,9 Suécia e Noruega2,62,12,52,63,2 Rússia54,91,61,8 EUA2,43,114,19,810 Brasil14,912,35,93,52,4 Colónias africanas0,52,522,93,3 Outros3,14,73,48,911,2 Distribuição das importações

7 Produtos manuf- algodões: o que mais contribui para o decréscimo desta categoria; lanifícios, sedas, papel, prod. Metal, maquina industrial; equip. ferroviário; Produtos alimentares – gado, manteiga, bacalhau, cereais, arroz, açucar, café, chá Tabaco Matérias primas- algodão em rama, lã, seda, linho, couros, oleaginosas, adubos qui, Produtos de tinturaria, enxôfre, carvão de coque Produtos intermédios – fios de texteis, cimento, madeiras, couros, ferro e aço fundido Fonte: P.Lains, A Economia portuguesa no século XIX, Imprensa Nacional CM, Lisboa, 1995, p.136.

8 Contributo da exportações portuguesas para o conjunto das exportações da Europa 1790 – 5% 1830 – 2% 1860 – 0,7% 1910 – 0,4%

9 1840-49 1860- 69 1880- 89 1900- 09 1905- 1914 GB48,458,235,729,823,1 Espanha17,18,45,89,716,1 França13,120,43,73,1 Itália1,21,30,80,91,6 Alemanha2,51,25,58,38,6 Bélgica0,40,71,42,63,1 Países Baixos21,20,81,61,7 Suécia e Noruéga111,11,31,2 Rússia3,31,6 2,42,6 EUA2,30,92,72,5 Brasil19,118,619,724,318,2 Colónias africanas13,12,910,815,1 Outros0,7 1,62,13,1 Distribuição das exportações em % Fonte; P.Lains, A Economia portuguesa no século XIX, Imprensa Nacional CM, Lisboa, 1995, p.92

10 Produtos alimentares – gado, peixe, frutos e vegetais, cereais, sal; Produtos alimentares transf – conservas, farinha, vinho: Porto, da madeira e comum Matérias primas - Cera, couros e peles, lã, cortiça, madeiras, minerais Produtos manufacturados - algodões, outros texteis, calçado, cortiça transformada, Produtos de ferro Fonte; P.Lains, A Economia portuguesa no século XIX, Imprensa Nacional CM, Lisboa, 1995, p.92

11 Características dominantes Substituição de importações – o que a ter resultados carecia de um mercado interno de grandes dimensões. Mercados protegidos para as exportações Revalorização da dimensão económica do império (africano).

12 Custos e benefícios dos impérios Custos: –Demográficos (emigração e mobilização / mortalidade de tropas) –Económicos: perda da produção potencial de factores canalizados para espaços do império Fiscalidade necessária à administração dos espaços do império

13 Benefícios –Rendimentos dos factores repatriados para a metrópole ou transferências líquidas de capital (remessas) (precisa saber-se se é superior ao potencial económico destes mesmos factores se afectados a outros espaços ou sectores da economia) –Vantagens obtidas no exclusivo colonial – preços preferenciais de mercadorias importadas; escoamento da produção da metrópole »mas… Custos e benefícios dos impérios

14 »efeitos potencialmente perversos destes exclusivos na protecção de sectores que não são competitivos »Efeitos potencialmente perversos na fiscalidade (rendas de monopólio de que o Estado se apropria ou transacciona com grupos privados – retarda a necessidade de reformas fiscais por efeito de receitas daqui decorrentes) Custos e benefícios dos impérios

15 A construção do império Exp e imp com colónias africanas em % da balança comercial de Portugal Reexportações de a para as colónias africanas em % da balança comercial Apud, P. Lains, “Imperialismo económico”, em Os Progressos do Atraso. Uma Nova História Económica de Portugal, Lisboa, 2003, p.227 Pop portuguesa em todas as colónias africanas em 1913: não mais que 12 000

16 Valério, Nuno, “O significado económico do Império Colonial para um pequeno Poder: o caso de Portugal” Nota- montante da despesa é inferior ao valor da balança comercial de Portugal com as colónias

17 Despesas no império africano Valério, Nuno, “O significado económico do Império Colonial para um pequeno Poder: o caso de Portugal”

18 Factores do colonialismo Herança imperial – e o patriotismo do final do Século XIX Protecção de mercados Resposta a pressões internacionais: a Conferência de Berlim e o Ultimato Inglês de Janeiro de 1890 A historiografia divide-se entre autores que consideram decisivos os factores politico-ideológicos e os que consideram factores económicos como relevantes.


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