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SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO Sede Nacional- Rua do Riachuelo, 75, Centro Rio de Janeiro- RJ- CEP 20230 010 21- 2242 3834- Fax-21-2232 3914- e-mail-

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Apresentação em tema: "SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO Sede Nacional- Rua do Riachuelo, 75, Centro Rio de Janeiro- RJ- CEP 20230 010 21- 2242 3834- Fax-21-2232 3914- e-mail-"— Transcrição da apresentação:

1 SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO Sede Nacional- Rua do Riachuelo, 75, Centro Rio de Janeiro- RJ- CEP 20230 010 21- 2242 3834- Fax-21-2232 3914- e-mail- secretaria@ssvpbrasil.org.br www.ssvpbrasil.org.br Prêmio Direitos Humanos 2004 DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA

2 OS 10 PRINCÍPIOS DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA

3 DOUTRINASOCIALDAIGREJA - DOUTRINA SOCIAL - 3º BLOCO 1.Solidariedade 2.O Bem Comum 3.Preferência pelos Pobres e Vulneráveis.

4 DOUTRINASOCIALDAIGREJA 1.O Princípio da Solidariedade: “O ensinamento social católico afirma que todos somos guardiões de nossos irmãos e irmãs, onde quer que vivam. Somos uma família humana... Aprender a praticar a virtude da Solidariedade significa aprender amar o próximo.” O princípio da solidariedade leva a decisões que promovem e protegem o bem comum. Chama-nos a responder as urgências das desgraças individuais.

5 DOUTRINASOCIALDAIGREJA 1.Solidariedade e desenvolvimento humano Este princípio é básico da DSI. O desenvolvimento integral do homem só é possível mediante o desenvolvimento solidário da humanidade. O conceito de solidariedade, para a teologia, não pode separar-se da fraternidade humana. Se somos todos iguais em dignidade, dada nossa filiação divina, esta fraternidade nos impulsiona a buscar o bem estar de todos. Deus é solidário vive em comunhão de vida e de amor com todo ser humano.

6 DOUTRINASOCIALDAIGREJA 2. Solidariedade e amor O mandamento do amor conduz ao pleno reconhecimento da dignidade de cada pessoa humana. E a dignidade humana está intimamente relacionada com a solidariedade e a subsidiariedade. A solidariedade leva a pessoa humana contribuir com os semelhantes para o bem comum da sociedade em todo os níveis. A solidariedade gera uma relação de justiça entre as pessoas. Isto porque todos os seres humanos são iguais em direitos e justiça.

7 DOUTRINASOCIALDAIGREJA A solidariedade é um tipo de relacionamento que gera o amor. Um cresce na medida em que ajuda o outro a crescer. Todos necessitam de todos! A solidariedade também é um sentimento de justiça, pois todos têm os direitos de usufruir de todos os bens da terra. “Jamais se deve perder de vista o destino universal dos bens. Portanto, o homem ao usá-los não devem pensar que são exclusivamente seus, mas que pertence a todos. Pois todos têm o direito de possuir uma parte de bens suficientes para si mesmos e para suas famílias.” (Gaudium et Spes, nº69)

8 DOUTRINASOCIALDAIGREJA 3. Do egoísmo para a solidariedade. O Papa Paulo VI, propõe a solidariedade como novo símbolo social capaz de superar as barreiras dos egoísmos nacionais. Os países ricos devem se colocar a serviço dos países pobres e diz que o desenvolvimento integral do homem não pode realizar-se sem o desenvolvimento solidário da humanidade. (Populorum Progressio, n.º 43) - A ética da solidariedade está sendo substituída pela da falsa estética “solidariedade como espetáculo”. E os meios de comunicação estão convertendo- a em um artigo de consumo.

9 DOUTRINASOCIALDAIGREJA Muitos vem a solidariedade como “campanhas de arrecadação” para amenizar situações de catástrofes. Mas esquecem das causas estruturais. A ajuda humanitária é muito limitada, restrita a emergências resultantes de catástrofes e não das causas. Vicente de Paulo, a exerceu com eficiência. Mostrou como fazer os Pobres serem protagonistas da própria promoção. “Assim pois, vão meus irmãos e ocupem-se com um novo amor no serviço aos Pobres e buscam aos mais Pobres e abandonados.Eles são nossos mestres e senhores e somos indignos de prestar-lhes nosso humilde serviço.” (SV – Cost, XI, 273)

10 DOUTRINASOCIALDAIGREJA 2. O Princípio do Bem Comum É o conjunto de condições que permite às pessoas alcançarem o pleno desenvolvimento de suas capacidades e chegar a realização de sua dignidade. As condições sociais que a Igreja tem em mente pressupõem o respeito pela pessoa humana. Hoje, o princípio do bem comum aponta à necessidade de estruturas internacionais que possam promover o justo desenvolvimento das pessoas e das famílias no âmbito regional e nacional.

11 DOUTRINASOCIALDAIGREJA 1.Significado do bem comum Significa o bem estar pessoal e social de todos e cada um dos indivíduos, famílias, grupos, instituições que formam a sociedade. Portanto não é o bem de poucos, nem sequer da maioria, Deve ser de todos. Desde o primeiro instante de vida no útero materno, o ser humano depende do outro. E mesmo depois de nascer ao longo da vida, o homem necessita da convivência e da colaboração de outras pessoas para que se possa desenvolver plenamente.

12 DOUTRINASOCIALDAIGREJA 2. Condições para que haja o Bem Comum Entende-se por bem comum um conjunto de condições concretas que permitem a todos os membros de uma comunidade atingirem um nível de vida à altura da dignidade da pessoa humana. São condições de ordem material, intelectual, ética e institucional. - Na ordem material: suficiência de produtos de consumo, de habitação, de instalações e equipamentos, de meios de transportes,entre outras.

13 DOUTRINASOCIALDAIGREJA -Na ordem intelectual: suficiência em nível de educação, escolas, inclusão digital, bibliotecas,redes de comunicação virtual, ensino gratuito e de qualidade para todos. - Na ordem ética: compreensão dos mecanismos responsáveis pela ética pública, tais como, sistema econômico, produção e justa distribuição de riqueza. - A nossa obrigação é lutar para a concretização do bem comum, para a justiça social e econômica. - O bem comum é um resultado da solidariedade.

14 DOUTRINASOCIALDAIGREJA O papa João XXIII assinalou vários objetivos concretos para conseguir o bem comum: a.Que haja uma proporção adequada entre valor pago pelo trabalho e os lucros da empresa; b. Que haja facilidade na oferta de postos de trabalho; c. que se mantenha a proporção entre salários e preços; d.Que se possibilite a todos os cidadãos o acesso aos bens materiais e os benefícios da cultura; e.Que suprima as desigualdades nos diversos setores.

15 DOUTRINASOCIALDAIGREJA 3. A justiça e bem comum: O princípio do bem comum nos remete a agirmos conforme a justiça de Deus. A Terra foi criada por Deus para que os homens pudessem viver felizes e com dignidade. O bem comum comporta-se elementos essenciais: o respeito pela pessoa; proporcionar a justiça para as pessoas; dar condições de vida digna e de qualidade para todos; o direito à proteção da vida e a justa liberdade. O bem comum visa que todos são iguais e merecem receber a dignidade de filhos de Deus.

16 DOUTRINASOCIALDAIGREJA 3. O Princípio da preferência pelos Pobres e Vulneráveis “Nós cremos que estamos em contato com Cristo, quando estamos em contato com os Pobres” Hoje a Igreja expressa este ensino com os termos “opção preferencial pelos Pobres”. Mas por que este amor preferencial pelos Pobres? Por que pôr as necessidades dos Pobres em primeiro lugar? Porque o pobre é o afetado, é o desvalido na sociedade. E o bem comum deve ter a proteção preferencial pelos desvalidos, pelos oprimidos, pelos vulneráveis.

17 DOUTRINASOCIALDAIGREJA 1.Jesus faz a opção pelos Pobres: A opção pelos Pobres não é uma opção da Igreja como instituição, mas do próprio Jesus. O Evangelho é bem claro: Jesus veio para salvar toda criatura humana, para trazer e comunicar a todos o conhecimento da verdade. Comunicar a todos a plenitude da vida divina, veio para salvar a todos. Mas para realizar esta missão, Ele se posicionou junto aos Pobres, conviveu com eles, morreu como eles, despojado de tudo e abandonado por todos.

18 DOUTRINASOCIALDAIGREJA 2.A Igreja faz a opção pelos Pobres: A Igreja compreendeu desde o início, esta opção pelos Pobres, cantada no Magnificat por Maria. Ela foi a primeira que instituiu que Deus fizera a opção pelos Pobres, escolhendo-a para ser a mãe de Jesus. A Igreja, como instituição, foi se construindo a partir de comunidades pobres. Esta opção mostra que Deus não quer a miséria para as pessoas.Ele quer que todos tenham vida digna e em abundância. Por isso, devemos, a exemplo de Jesus e de nossos fundadores, fazer a opção preferencial pelos Pobres.

19 DOUTRINASOCIALDAIGREJA 3. A opção pelos Pobres na América Latina: Tanto em Medellim quanto em Puebla, a Igreja faz a opção preferencial pelos Pobres e solicitou:... “ a necessidade de conversão de toda a Igreja por essa opção, no intuito de sua integral libertação”. (CELAM, nº 1134) Diante disso, a Igreja deve se posicionar a favor dos Pobres, lutar por eles e ao lado deles com gestos concretos de ação libertadora.

20 DOUTRINASOCIALDAIGREJA Essa posição deve ser uma atitude de serviço aos Pobres para colaborar na sua promoção de ajudá-los a saírem da pobreza. A pobreza pode tornar-se um mal em si e, como consequência marginalizar as pessoas. A Igreja como Instituição foi se construindo a partir de comunidades pobres que se espalhavam ao redor do Mediterrâneo, Palestina, Ásia Menor, Grécia, Norte da África até chegar à Roma. Mesmo depois de conquistar o império romano, “Era de Constantino”, não esqueceu a origem dos pobres. Fundou ordens religiosas para evangelizar e assistir aos pobres.

21 DOUTRINASOCIALDAIGREJA 4. Compromisso da Igreja pela opção preferencial pelos Pobres. Este compromisso implica na adoção de algumas medidas e atitudes: 1. Um exame crítico da própria condição com relação à riqueza. Uma Igreja rica deve sentir um mal estar em pregar uma opção preferencial pelos Pobres. 2. Ter coragem de denunciar situações injustas e violências que oprimem os Pobres. 3. Apoiar as justas iniciativas e as livres organizações dos trabalhadores.

22 DOUTRINASOCIALDAIGREJA 4. Ouvir as aspirações dos Pobres e ser voz dos que não têm voz. Não cabe à Igreja impor esquemas pré-fabricados de promoção. Os Pobres são os mais capazes de decidirem o que é melhor para si. 5. Ter coragem de assumir as lutas dos Pobres em defesa das justas reivindicações e cobrar da elite e dos políticos para criar programas de mudança de estruturas que possam tirar os Pobres da miséria.

23 DOUTRINASOCIALDAIGREJA A Igreja deve colocar em pratica o livro do Ex. 3,7-8 : “ Eu vi a miséria do meu povo no Egito.Ouvi seu clamor contra seus opressores, e conheço seus sofrimentos. Por isso desci para libertá-los do poder dos egípcios e para fazê-lo subir para uma terra fértil espaçosa, terra onde corre leite e mel.” E Deus cumpriu a promessa. A igreja precisa continuar cumprindo essa promessa. A SSVP precisa continuar cumprindo esta promessa, através dos confrades e consócias. (leia sobre esse capítulo do livro do Êxodo, nas páginas 25 e 27 do livro do ano temático de 2016 “Um Olhar de Caridade.) É emocionante.

24 DOUTRINASOCIALDAIGREJA Deus não quer a miséria das pessoas. Deus quer que todos seus filhos e filhas tenham vida abundante e plena. Diante do número escandaloso de miseráveis ao lado da opulência, nossa fé exige de nós cristãos, por mandato evangélico, que façamos uma opção preferencial pelos Pobres. No Antigo testamento Deus faz sua opção pelos Pobres. No Novo Testamento, Jesus faz sua opção preferencial pelos Pobres, pecadores e miseráveis. - E nós, fizemos essa opção?

25 DOUTRINASOCIALDAIGREJA Concluindo Os dez princípios da DSI abrangem aspectos fundamentais da vida humana: a dignidade, o respeito à vida, a associação, a participação, a vulnerabilidade, a solidariedade, a administração, a subsidiariedade, a igualdade e o bem comum. Se percorrermos a história de Frederico Ozanam, encontraremos todos esses princípios explícitos em seus discursos, escritos e na sua prática no dia-a-dia.

26 DOUTRINASOCIALDAIGREJA Frederico Ozanam antecipou o que a Igreja prega hoje. Ele esteve à frente de sua geração. Viveu profeticamente os ideais da Igreja que tanto amou. E deixou-nos o legado de seu amor: “... se alguém quiser conhecer Jesus Cristo, e amá-lo, o caminho mais curto e infalível passa pelos Pobres, se quer encontrar Jesus, encontre primeiro o Pobre. Por isso é considerado o iniciador da DSI. O legado nós temos. Colocá-lo em prática cabe a cada um de nós e a nós todos.

27 SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO Sede Nacional- Rua do Riachuelo, 75, Centro Rio de Janeiro- RJ- CEP 20230 010 21- 2242 3834- Fax-21-2232 3914- e-mail- secretaria@ssvpbrasil.org.br www.ssvpbrasil.org.br Prêmio Direitos Humanos 2004 Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! ECAFO - CNB


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