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“Aprender Ortografia não é só uma questão de memória, na norma ortográfica de nossa língua existem diferentes critérios por trás das relações entre.

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1 “Aprender Ortografia não é só uma questão de memória, na norma ortográfica de nossa língua existem diferentes critérios por trás das relações entre os sons e as letras.” Artur Gomes

2 “É fundamental o entendimento do que é regular e irregular em nossa ortografia, pois a superação de erros diferentes requer estratégias diferentes.” Artur Gomes

3 A norma ortográfica do português Artur Gomes de Morais
REGULARIDADES IRREGULARIDADES O que o aluno pode compreender? O que o aluno precisa memorizar?

4 REGULARIDADES São correspondências letra-som que podem ser incorporadas pela compreensão. Compreender não é decorar. Internalizando as regras o aluno terá segurança para escrever corretamente palavras que nunca teve oportunidade de ler.

5 Regulares Diretas Não existe nenhuma letra competindo para grafar estes sons/ pares mínimos p /p/ b /b/ t /t/ d /d/ f /f/ v /v/

6 Regulares Contextuais é o contexto dentro da palavra que vai definir qual letra deverá ser usada
Uso Regra R ou RR rato/ porta/ guerra, prato/barata G ou GU garoto/guerra C ou QU Notando o som do /K/ em palavras como capela/quilo J Em sílabas com A, O e U Ex: jabuti/jogada S No início das palavras, formando sílabas com A,O,e U, Ex: sapinho E ou I No final de palavras que terminam com o som de “I” Ex: “perde”, “perdi” Z Em palavras que começam com o som de Z. Ex: zinco, zabumba

7 Regulares Contextuais é o contexto dentro da palavra que vai definir qual letra deverá ser usada
Uso Regra O ou U No final de palavras que terminam com o som de “U” Ex: “bambo”, “bambu” 5 modos de marcar a nasalidade usando M em posição final de sílaba Ex: “bambu” usando N em posição final de sílaba Ex: “banda” usando o til Ex: manhã usando o dígrafo NH Ex: “minha” e “galinha” a vogal anterior ao dígrafo é nasalizada e ele (dígrafo) não é pronunciado na palavra a sílaba seguinte começa com uma consoante nasal(contiguidade) Ex: “cana”, “cama”

8 Regulares Morfológico-Gramaticais São aspectos ligados à categoria gramatical da palavra que estabelecem a regra Palavras Casos observados na formação de palavras por derivação - presentes em substantivos e adjetivos portuguesa/ francesa Adjetivos que indicam o lugar de origem se escrevem com ESA no final beleza/pobreza Substantivos derivados de adjetivos e que terminam com o segmento sonoro /EZA/ se escrevam com EZA milharal/canavial Coletivos semelhantes terminam com L famoso/carinhoso Adjetivos semelhantes se escrevem sempre com S doidice/ chatice/meninice Substantivos terminados com o sufixo ICE se escrevem sempre com C Ciência/esperança/importância Substantivos derivados que terminam com sufixos ÊNCIA, ANÇA e ÂNCIA

9 Casos de reflexões dos verbos que causam dificuldades para os alunos
Regulares Morfológico-Gramaticais São aspectos ligados à categoria gramatical da palavra que estabelecem a regra Casos de reflexões dos verbos que causam dificuldades para os alunos Cantou/bebeu/partiu 3ª pessoa do singular do passado(perfeito do indicativo) se escreve com “U” Cantarão/beberão/ partirão 3ª pessoa do plural no futuro se escreve com “ÃO” Cantam/cantavam/ Bebem/beberam 3ª pessoa do plural de todos os outros tempos verbais se escrevem com “M” no final Cantasse /bebesse/ Dormisse Flexões do imperfeito do subjuntivo terminam com “SS” Cantar/beber/partir Infinitivos terminam com ”R”

10 irregularidades Nesses casos não há realmente regra que ajude o aluno. É preciso consultar o dicionário e memorizar. Memorizar é conservar na mente as imagens visuais das palavras, por isso a exposição do aluno à escrita impressa – livros, jornais, revistas – e as listas de palavras são recursos importantes Para um aluno principiante, o professor deve investir na memorização de palavras que aparecem mais quando ele escreve As irregularidades irão nos acompanhar até o fim da vida, por mais letrados que sejamos.

11 irregulares Não possuem regras que conduz à grafia correta
Alguns Casos Som do “S” – seguro, cidade, auxílio, cassino, giz... Som do “G” – girafa, jiló; Som do “Z” – zebra, casa, exame; Ditongos que têm uma pronúncia ”reduzida” – caixa, madeira. Vassoura, manteiga. Som do “X”- enxada, enchente; Emprego do “H” inicial – hoje, homem; E” e “I” / “O” e “U” em sílabas átonas que não estão no final das palavras - cigarro, seguro, bonito, tamborim; “L” e “LH” diante de certos ditongos - Julio, julho;

12 Mas quando começar a correção?

13 O ideal e mais produtivo é iniciar a correção quando o aluno já compreenda o sistema de escrita alfabética, ou seja, escreva do jeito que fala.

14 Por onde começar?

15 O princípio geral é usar o bom senso, o professor deve utilizar de meios que possam ajudar a criança a: Superar, progressivamente, todos os casos nos quais existe uma regra que, ao ser compreendida, permitirá ao aprendiz escrever com segurança outras palavras da língua em que aquela dificuldade da regular apareça; Reconhecer que, em certos casos, não há regras: é preciso memorizar a forma correta. Investir nas palavras importantes, isto é, naquelas palavras que aparecem com freqüência nos textos da criança. (Ex.: vamos supor que a dificuldade apresentada seja o “H” inicial, é importante o aluno aprender em primeira etapa, a escrever palavras de uso freqüente como “homem”, “hoje”, “hora” etc.)

16 Observações Importantes
Em primeiro lugar, a experiência sugere que é preciso não se angustiar: é impossível (e pouco eficaz) querer corrigir tudo, sempre. O aprendizado da ortografia não envolve apenas a memória; é um processo gradual e complexo, que requer tempo. Utilizar as produções dos alunos para desenvolver o trabalho de revisão, pois, são mais significativas. Não é útil corrigir os textos e depois fazer com que copiem inúmeras vezes as palavras corrigidas. O professor deverá fazer uso de estratégias que levem o aluno a refletir sobre suas dificuldades ortográficas. O professor poderá fazer uso da legenda, para correção dos textos, estabelecida em conjunto com os alunos.

17 Não se esqueça!!!!!!! “A leitura é uma grande arma para se chegar a uma escrita ortográfica, porém é necessário que o aluno leia efetivamente e seja o primeiro leitor de tudo o que escreve e então será o seu próprio revisor.”

18 Como Trabalhar Dificuldades Regulares

19 Objetivo – o aluno refletir sobre o que está escrevendo
DITADOS INTERATIVOS Ditado de um texto já conhecido, fazendo pausas,com o intuito de focalizar e discutir certas questões ortográficas previamente selecionadas. Objetivo – o aluno refletir sobre o que está escrevendo

20 LEITURA COM FOCALIZAÇÃO
Encaminhamento semelhante ao ditado interativo. Ao reler um texto incentivar aos alunos a focalizar a atenção na grafia das palavras.

21 JOGOS COM REFLEXÃO ORTOGRAFICA
Jogos dedicados ao estudo de uma dificuldade específica.

22 Campeonato Ortográfico
Como trabalhar? O professor fornecerá uma folha padrão e durante 10 minutos ou um tempo determinado, o grupo de alunos escreverá o maior número de palavras com àquela dificuldade trabalhada durante a semana ou quinzenalmente. O grupo vencedor será aquele com o maior número de palavras grafadas corretamente. Após correção (por legenda), o professor devolverá as folhas para que os grupos façam a correção através do uso do dicionário, utilizando as regras de ortografia conhecidas e/ou correção coletiva;

23 Campeonato Ortográfico
Grupo: ___________________ Liste o maior número de palavras com ________ Não se esqueça! O grupo vencedor será aquele com o maior número de palavras corretas

24 Lista com Significado Como trabalhar?
O professor fará uma lista com os alunos das palavras mais erradas e/ou desconhecidas na atividade “Campeonato Ortográfico” buscando o significado no dicionário ou entre os alunos. A lista deverá fazer parte do ambiente alfabetizador para consulta pelos alunos.

25 Lista com significado

26 Os textos escritos existem para serem lidos, comentados, degustados.
IMPORTANTE!!! Usar um texto desconhecido para desencadear a reflexão ortográfica é distorcer a natureza e as finalidades do ato de ler um texto pela primeira vez. Os textos escritos existem para serem lidos, comentados, degustados.

27 SOBRE AS ESTRATÉGIAS DE ENSINO
É fundamental insistir sempre no contraste entre as formas certas e as erradas, estimulando os alunos a compreender e verbalizar as regras que vão descobrindo. Registrar em um quadro de regras as soluções propostas pelos alunos, com suas próprias palavras, ajuda-os a sentir que não estão recebendo regras prontas, apenas para decorar

28 riqueza rogou honrado genro cigarra carroça Regulares Contextuais
É o contexto dentro da palavra que vai definir qual letra deverá ser usada. Texto: Formiga e a Cigarra Som “R” forte Início de palavras “r” Começo de sílabas precedidas de consoantes “r” Entre vogais usa-se “rr” riqueza rogou honrado genro cigarra carroça Sugestões de Intervenção: Trabalhar a partir das palavras retiradas do texto, acrescentando outras conhecidas pelos alunos; Fazer a leitura coletiva das palavras fazendo a comparação do som, para que os alunos percebam que são iguais(“R” forte); Questionar: Porque sons iguais tem escrita diferente? Elaborar a regra com os alunos.

29 Som “R” brando ou “tremido”
Regulares Contextuais É o contexto dentro da palavra que vai definir qual letra deverá ser usada. Texto: Som “R” brando ou “tremido” Entre vogais Careca Caramelo Perigo Encontro Consonantal Braço Aprontou Prato Sugestões de Intervenção: Trabalhar a partir das palavras retiradas do texto, acrescentando outras conhecidas pelos alunos; Fazer a leitura coletiva das palavras fazendo a comparação do som, para que os alunos percebam que são iguais(“R” brando); Questionar: Porque sons iguais têm escrita diferente? Elaborar a regra com os alunos.

30 P/B Regulares Diretas – P/B, T/D, F/V
Não existe nenhuma letra competindo para grafar esses sons. Essas trocas de letras se devem ao fato de que os sons em questão são muito parecidos Texto: P/B P B Pipoca Perigo Apagar Biloca Barata Cabelo Sugestões de intervenção: Ditar palavras e fazer a troca da letra no quadro para que a turma perceba na palavra a diferença do som. A diferença, neste exemplo, é que o som do “B” as cordas vocais vibram, e no som do “P” não. Comparar o som – pipoca (biboca); perigo (berigo)...etc. Trabalhar com música conhecida pelos alunos na língua do P, na língua do B.

31 Regulares morfológico-gramaticais:
São aspectos ligados á categoria gramatical da palavra que estabelecem a regra. Texto: Ortografia trabalhada: Substantivos derivados de adjetivo Final de adjetivo que indicam lugar de origem Final substantivos coletivos semelhantes terminam com L “Esa “ final adjetivos que indicam o lugar de origem “Eza”substantivos derivados de adjetivos “L” final substantivos coletivos semelhantes terminam com L Portuguesa(Portugal) Francesa(França) Pobreza(pobre) Beleza(belo) Milharal Canavial cafezal Sugestões de Intervenção: Trabalhar com os alunos a partir dos substantivos e adjetivos; Campeonato Ortográfico – explicação em anexo Lista com significado – explicação em anexo; Trabalhar com a hipótese dos alunos. Obs: Não há necessidade de se trabalhar essas dificuldades ortográficas de uma vez só.

32 Como Trabalhar Dificuldades Irregulares

33 Sugestões de intervenção
Irregularidades O professor deverá sensibilizar os alunos que existem palavras em nosso idioma que deverão ser memorizadas, pois não existem regras para a sua escrita. Sugestões de intervenção Selecionar palavras de uso freqüente – combinar com a turma, definindo palavras (por exemplo, as que contêm “CH”) que precisarão memorizar, porque estão errando muito ao escrever seus textos; Usar o dicionário – O pai dos sabidos! É preciso infundir nas crianças a compreensão de que o dicionário é uma fonte constante de informação ortográfica, praticamente insubstituível. Mas, para usar o dicionário o aluno precisa ter vários conhecimentos e por isso precisa da ajuda do professor.


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