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LÍNGUA E COMUNICAÇÃO: UM OLHAR PARA A LITERATURA E PARA SOCIEDADE DO DISCURSO Uma nova dimensão da língua portuguesa a partir do novo acordo ortográfico.

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2 LÍNGUA E COMUNICAÇÃO: UM OLHAR PARA A LITERATURA E PARA SOCIEDADE DO DISCURSO Uma nova dimensão da língua portuguesa a partir do novo acordo ortográfico

3 “As armas e padrões portugueses postos em África e em Ásia e em tantas mil ilhas fora da repartiçam das três partes da terra materiaes sam, e pode-as o tempo gastar: peró nã gastará doutrina, costumes, lingua- gem, que os portugueses nestas terras leixarem”. (João de Barros, diálogo em louvor da nossa linguagem)

4 OITAVAS ( Trecho) – Luis de Camões I Bárbaros filhos destas brenhas duras, Nunca mais recordeis os males vossos, Revolvam-se no horror das sepulturas Dos primeiros Avôs os frios ossos; Que os Heróis das mais altas cataduras Principiam a ser Patrícios nossos, E o vosso sangue, que esta terra ensopa, Já produz frutos do melhor da Europa. II Bem que venha a semente à terra estranha, Quando produz, com igual força gera; Nem o forte Leão fora de Espanha À fereza nos filhos degenera: O que o Estio numas terras ganha, Em outras vence a fresca Primavera, E a raça dos Heróis da mesma sorte Produz no Sul, o que produz no Norte. (...)

5 “Ao invés de poema, o escritor corta as unhas de madrugada. E espia o gato. Que espia o rato. O escritor é um homem sem palavras. O escritor é quase um caso de polícia: o vizinho reiteradas vezes pensa em chamar a RP por causa das óperas “este cara esquisito, que passa a semana sem sair de casa; um dia diz bom-dia, outro adia; e as óperas madrugada adentro/afora”. Ma rçal Aquino in Famílias Terrivelmente Felizes.

6 A presente palestra consiste: em um estudo histórico em quatro momentos: - o surgimento do português 218 A.c - Séc. XVI – descobrimento do Brasil - séc. XX – Advento do Modernismo - Contemporaneidade- assinatura do acordo ortográfico dos países de língua portuguesa - a comunicação que houve pelo seus escritos - A literatura contemporânea - Novo acordo

7 Tópicos - A comunicação e a história da língua escrita em 4 momentos: a) Romanização da Península ibérica 218 a. C b) O Galego-português ou galaico-português c) 27 a.C - divisão da península d) Em 209, os romanos dão cabo dos cartagineses e) Em 409 há a invasão dos povos germânicos, Vândalos, suevos e alanos f)711 – invasão mulçumana (mouros) – islão como religião e o árabe como língua e cultura g) séc. XII – formação do reino de Portugal h) séc. XIII – primeiros textos em língua portug.

8 O surgimento da língua Formação da península ibérica Região de Portugual / Espanha

9 AQUESTÃO HISTÓRICA É sabido que a língua portuguesa surgiu há muito tempo e que tem como origem a modalidade falada do latim. Ela desenvolveu-se na península ibérica, região de Portugal e Espanha. A chegada do povo romano foi antes de Cristo, mas somente no século XIII que a produção textual foi feita em galego-português ou galaico-português, onde não havia distinção do que era falado na província hoje espanhola (Galícia) do português. Segundo Paul Teyssier, autor do livro História da Língua Portuguesa, observa-se: Os romanos desembarcaram na Península no ano 218 a.C. A sua chegada constitui um dos episódios da Segunda Guerra Púnica[1]. Dão cabo dos cartagineses no ano de 209 e empreendem então a conquista do país. Todos os povos da Península, com exceção dos bascos, adotam o latim como língua e, mais tarde, todos abraçarão o cristianismo (2004, p.3).[1]

10 Algumas contribuições do árabe para língua portuguesa: Arroz, Alface e Alicate 711 - A população continua a falar o que era chamado de romance

11 O SÉCULO XVI E AS NAVEGAÇÕES

12 A sociedade do povo brasileiro começa quando da descoberta do Brasil em 22 de abril de 1500 por Pedro Álvares Cabral. Até este momento, o Brasil era uma imensa região coberta de matas,, está sempre em “processo”, sempre “sendo formada” (2006, p.38).

13 A QUESTÃO DA IDENTIDADE E o pensamento de Hall versa exatamente sobre a realidade brasileira: a identidade está sempre se formando e caminhando para uma unidade nacional. E a língua foi uma das responsáveis por este processo, o qual comunica um discurso de representação. Vê- se: A formação de uma cultura nacional contribui para criar padrões de alfabetização universais, generalizou uma única língua vernacular como meio dominante de comunicação em toda a nação (2006, p.49).

14 A LÍNGUA DO ÍNDIOS É do tupi que provém as palavras capim, cupim, mingau, guri, caatinga, curumim ou culumim, cunha, moqueca. O vocabulário da flora brasileira de origem tupi é considerável. Ex.: abacaxi, buriti, carnaúba, mandacaru, mandioca, sapé, taquara, uma série de nomes de árvores como peroba, canjarana, caroba, imbuía, jacarandá, araticum, ipê, cipó, e nomes de frutas como pitanga, maracujá, jaboticaba, caju. A mesma riqueza vocabular nota-se em relação à fauna do país.; ex.: capivara, quati, tatu, sagui. A maioria das serpentes, desde a inocente caninana até a terrível sucuri; (2004, p.109).

15 LITERATAURA DE INFORMAÇÃO A Carta de Pero Vaz de Caminha a el-rei D. Manuel, referindo o descobrimento de uma nova terra e as primeiras impressões da natureza e do aborígene; o Diário de Navegação de Pero Lopes e Sousa, escrivão do primeiro grupo colonizador, o de Martin Afonso de Sousa (1530); o Tratado da Terra do Brasil e a História da Província de Santa cruz a que vulgarmente Chamamos Brasil de Pero Magalhães Gândavo (1576); A Narrativa Epistolar e os Tratados da Terra e da Gente do Brasil do Jesuíta Fernão Cardim ( a primeira certamente

16 UM PULO PARA O SÉCULO XX

17 o início do século XX com o advento do pré-modernismo e do modernismo brasileiro. Este movimento literário começou a tomar forma com as perturbações artísticas e as agitações culturais que culminaram na Semana de Arte Moderna em fevereiro de 1922, na cidade de São Paulo. Esta foi um divisor de águas para a literatura brasileira.

18 - renovação das formas, a renovação dos -meios de expressão no - - comunicação mais breve.

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20 Com efeito, nossos modernistas foram: Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e muitos outros autores. Após esta “explosão” de acontecimentos, incluem-se aqui os manifestos lançados pelos poetas e escritores, revistas, livros que se desdobraram em uma “viva realidade cultural” (1994, p.340), tal como o “MANIFESTO ANTROPOFÁGICO”, publicado por Oswald de Andrade em 1° de maio de 1928 (Tupy, or not tupy that is the question). Este trecho faz uma brincadeira com a citação do dramaturgo inglês William Shakespeare, com a célebre frase “to be or not to be, ask the questions”. A substituição de “to be” por “tupy” denota um chamamento para a nacionalidade brasileira

21 A transformação da LÍNGUA A língua é um ser em transformação

22 NOVO ACORDO Foram implementadas diversas regras, mas apenas 5% das palavras em língua portuguesa.

23 CONCLUSÃO Conclui-se enfim, que este artigo procurou mostrar a importância histórica da língua portuguesa, desde a sua origem do latim quando os romanos chegaram à península ibérica, assim como trazer à luz de nossos tempos, um pensamento reflexivo sobre a formação de nossa sociedade e os textos escritos nesta época (século XVI), os quais podem ser alcunhados de literatura de informação. Com o intuito de demonstrar alguns aspectos da língua e a veemente comunicação que formou nossa cultura, os escritos literários deixaram registros, os quais podem ser observados no sentido lingüístico, para que se perceba a evolução existente e natural, que culmina no novo acordo ortográfico dos países de língua portuguesa na contemporaneidade. A renovação da linguagem no século XX com os modernistas foi uma quebra com as convenções oriundas da influência europeia. Estes poetas e artistas atuaram de maneira audaciosa, chocando as pessoas da época, mas, no entanto, revolucionando os modos de dizer e fazer literatura e artes. E finalmente, foi possível pensar na literatura contemporânea que protagoniza marginalizados e seu universo, revelando ao público pela ficção, a dura realidade daqueles que são excluídos da sociedade.

24 REGRAS O alfabeto é agora formado por 26 letras. Foram incluídas o "K", o "W" e o "Y".

25 O trema foi abolido. Só é usado apenas em casos de nomes próprios e seus derivados de língua estrangeira. Ex: Müller / : mülleriano

26 Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paróxitonas: ideia, jiboia e colmeia, joia, europeia, cefaleia, tabloide etc

27 O HIATO OO DEIXA DE RECEBER O ACENTO NAS PALAVRAS PARÓXITONAS: ABENÇOO, POVOO e RESSOO

28 PAROXÍTONAS COM VOGAIS I e U, TÔNICAS, PRECEDIDAS DE DITONGO TAMBÉM NÃO RECEBERÃO MAIS ACENTOS Aiuba, reiuna e feiura

29 HÍFEN HIFENIZAÇÃO QUANDO O PRIMEIRO ELEMENTO TERMINA COM A MESMA VOGAL QUE INICIA O SEGUNDO: AUTO-ORGANIZAÇÃO, CONTRA-AVISAR e ANTI-INATO

30 QUANDO O PRIMEIRO ELEMENTO TERMINA POR VOGAL DIFERENTE DAQUELA QUE INICIA O SEGUNDO ELEMENTO, A PALAVRA ESCRITA É SEM HÍFEN: ANTIABRASIVO ANTIAÉREO AGROEXPORTADOR AUTOERÓTICO AUTOIONIZAÇÃO INFRAOCULAR

31 EM CASOS COMO O DOS PREFIXOS HIPER, INTER e SUB HÁ HÍFEN QUANDO O SEGUNDO ELEMENTO COMEÇA PELA MESMA CONSOANTE: HIPER-RANCOROSO INTER-REI SUPER-REALIZAÇÃO SUB-BASE

32 AB, OB, SOB E SUB, USA-SE O HÍFEN QUANDO COMEÇAR COM R: AB-ROGAR SUB-RAMAL OB-ROGAR SOB-RODA

33 USA-SE O HÍFEN COM VERBETES INDEPENDENTES POSTERIORMENTE AOS PREFIXOS ACENTUADOS PRÉ, PRÓ e PÓS: PÓS-ADOLESCÊNCIA PÓS-CLASSICISMO PRÉ-DORSAL

34 Pronominais Oswald de Andrade Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro. Oswald de Andrade


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