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Análise da situação do cirurgião-dentista formado pela Unisul no mercado de trabalho Renata da Rosa Loffi, Marcelo Tomás de Oliveira PMUC Unisul, campus.

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1 Análise da situação do cirurgião-dentista formado pela Unisul no mercado de trabalho Renata da Rosa Loffi, Marcelo Tomás de Oliveira PMUC Unisul, campus Tubarão Introdução De acordo com a missão da Universidade do Sul de Santa Catarina- UNISUL, o foco do ensino é a formação integral do cidadão, ou seja, o desenvolvimento de cidadãos capazes de contribuir na construção de uma sociedade humanizada, em permanente sintonia com o avanço da ciência e da tecnologia. O projeto pedagógico do curso de odontologia da UNISUL espera formar profissionais preocupados e responsáveis com sua formação, capazes de atender o ser humano como um todo e exercer a odontologia como conhecimento técnico-científico, além de comprometido na busca contínua do aperfeiçoamento. O ingresso na prática odontológica diária resulta não só de dedicação por parte do profissional, mas também de fatores sócio-econômicos e psicológicos que são importantes no sucesso que define sua permanência no mercado. O desempenho do profissional, situação econômica, qualidade de vida e sua posição no mercado de trabalho são alguns dos aspectos relevantes no que diz respeito à análise do perfil do profissional. As tendências e a adequação ao mercado são essenciais para uma completa formação e valorização da profissão, além da busca constante dos avanços técnico-científico. Nicolielo e Bastos (2002) observaram que os profissionais recém-formados são mais insatisfeitos com relação a satisfação profissional, podendo esta estar relacionada aos honorários recebidos. Portanto, a desvalorização do profissional no mercado e a alta competitividade sãodificuldades encontradas pelos cirurgiões-dentistas. O mercado de trabalho odontológico tem passado por várias transformações, gerando conseqüências para a profissão e para os profissionais. A alteração do tipo, da quantidade da oferta de serviços e do perfil do profissional tem criado insegurança e ansiedade no exercício da profissão. Dentre as maiores dificuldades enfrentadas pelos cirurgiões-dentistas destacam-se a alta competitividade e saturação do mercado de trabalho, bem como o baixo poder aquisitivo da população.(BASTOS,2003) As opções e investimentos realizados na atuação profissional são também reflexos do ensino na graduação. A satisfação profissional está diretamente relacionada à aplicabilidade dos conhecimentos, produzidos durante o curso, no mercado de trabalho. Costa (apud BASTOS, 2003) contatou que embora a faculdade proporcione uma sólida formação teórica, a maioria dos cirurgiões-dentistas sugere aumento da carga horária curricular destinada ao treinamento prático. Freitas et al (2005) afirma que é de extrema importância que os professores dos cursos de odontologia conheçam as expectativas dos alunos e a situação do mercado de trabalho, para que possam preparar melhor os alunos para o exercício da profissão. Objetivos Verificar a realidade encontrada no mercado de trabalho pelos cirurgiões- dentistas recém-formados, para contribuir na formação de profissionais que realizem serviços de qualidade e se comprometam com a promoção de saúde do indivíduo em particular e da comunidade como um todo, valorizando a odontologia como profissão. Metodologia A população da pesquisa foi formada por egressos do curso de odontologia da UNISUL. A análise da situação do cirurgião-dentista no mercado de trabalho foi realizada através da aplicação de questionário, entregue pessoalmente pelo aluno pesquisador ao cirurgião-dentista. Resultados Conclusões O conhecimento acerca da situação dos graduados na Unisul constituiu de uma importante ferramenta para a avaliação do curso na prática clínica, ou seja, possibilitou averiguar se os profissionais egressos foram bem preparados ou houve deficiência por parte do ensino de graduação. De acordo com parâmetros que avaliados na pesquisa, o corpo docente teve acesso a informações à respeito do conteúdo ministrado, ou seja, observar se o conhecimento e o tempo de ensino foram suficientes ou não para a realidade clínica dos profissionais recém-formados. Desse modo a pesquisa constitui-use de uma importante ferramenta para os mestres da graduação. Os resultados da pesquisa mostraram a realidade do mercado odontológico da região, visto que a maior parte dos formandos reside na região sul de Santa Catarina. Além disso, foi possível observar os locais que apresentam uma maior saturação de profissionais. Bibliografia BASTOS, José Roberto M. et al. Análise do perfil profissional de cirurgiões-dentistas graduados na faculdade de odontologia de Bauru- USP entre os anos de 1996 e 2000. Journal of Applied Oral Science, São Paulo, v.11, n.4, p. 283-289, 2003. BARBETTA, Pedro A.. Estatística aplicada às ciências sociais. 5. ed. Florianópolis: UFSC, 2002. FREITAS, Sérgio F. T. et al. Desenvolvimento moral em formandos de um curso de odontologia: uma avaliação construtivista. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.10, n.2, abr./ jun. 2005. GIRARDI, Nicolau S. Aspectos dos mercados de trabalho em saúde no Brasil: estrutura, dinâmica, conexões. Texto de apoio elaborado especialmente para o Curso de Especialização em Desenvolvimento de Recursos Humanos de Saúde da Universidade de Minas Gerais. MOYSÉS, Simone t. et al. Humanizando a educação em odontologia. Revista da ABENO, Brasília, v.3, n.1, p. 58-64, 2003. NICOLIELO, Juliana; BASTOS, José Roberto M. Satisfação profissional do cirurgião dentista conforme tempo de formado. Revista da Faculdade de Odontologia de Bauru, Bauru, v.10, n.2, p. 69-74, 2002. NUNES, Maria F.; FREIRE, Maria C. M. Qualidade de vida de cirurgiões-dentistas que atuam em serviço público. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.40, n.6, dez. 2006. RABELO, Nívia s. et al. Percepção dos cirurgiões-dentistas sobre o mercado de trabalho atual.Revista de Iniciação Científica da universidade de Uberlândia, Uberlândia, v.1, 2002. SECCO, Luciane G.; PEREIRA, Maria L. T. Formadores em odontologia: profissionalização docente e desafios político- estruturais. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.9, n.1, 2004. O índice de retorno dos questionários foi de 57,1%, ou seja, dos 175 questionários encaminhados para os cirurgiões-dentistas, 100 foram devolvidos. A idade média dos profissionais foi de 25,9 anos (d.p. ±2,93), sendo que 65% eram do sexo feminino e 81% solteiros. As cidades de origem dos graduados foram, principalmente, Tubarão (46%) e Criciúma (13%). Quanto à realização de cursos de pós-graduação, 88% dos profissionais já fizeram ou estão fazendo cursos de pós-graduação, sendo que os cursos de aperfeiçoamento são os mais procurados. Ortodontia e implantodontia foram as áreas onde os profissionais mais realizaram cursos de pós-graduação. Já com relação a realização de mais de um curso de pós-gradução, 21 dos 50 profissionais que fizeram especialização, também fizeram aperfeiçoamento. Para 58,3% dos profissionais que não fizeram nenhum tipo de curso de pós-graduação, o custo elevado foi o principal empecilho e 41,7% dos graduados não apresentaram nenhuma justificativa para a não realização. O perfil predominante do cirurgião-dentista quanto à situação profissional é o de profissional liberal (60,6%) e funcionário público (21,2%). Quanto ao número de locais de trabalho, 39% dos profissionais entrevistados trabalham em mais de um local (40,5% em consultório próprio e posto de saúde e 21,4% consultório próprio e clínica odontológica). Quando questionados a respeito da expectativa com relação ao futuro do mercado odontológico, 54% dos profissionais afirmaram existir uma tendência do mercado em ser especialista e 36,4% esperam ter aumento da concorrência. Já com relação aos principais obstáculos encontrados no exercício da odontologia, 39,1% afirmam que a falta de corporativismo da classe é a principal dificuldade e 21,4% dos profissionais citaram a concorrência alta como empecilho. O número de profissionais satisfeitos com os honorários recebidos é de 61%, sendo que 44% dos cirurgiões-dentistas recebem de 4 a 7 salários-mínimos, 25 % recebem de 8 a 11 salários-mínimos, 13% recebem 12 ou mais salários-mínimos, 12% até 3 salários-mínimos e 6% não responderam. Os conhecimentos adquiridos durante o curso de graduação são suficientes para 79% dos profissionais atuarem como clínicos generalistas. Quando questionários sobre a opção pela carreira de cirurgião-dentista, 78% dos profissionais afirmaram que se tivesse que optar por uma carreira, hoje, escolheriam a odontologia novamente.


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