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Pneumonia em Equinos.

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Apresentação em tema: "Pneumonia em Equinos."— Transcrição da apresentação:

1 Pneumonia em Equinos

2 O que é? A pneumonia é uma inflamação do parênquima pulmonar normalmente acompanhada por inflamação dos bronquíolos e quase sempre por pleurisia. Manifesta-se clinicamente, por aumento na freqüência respiratória, alterações na profundidade e outras características da respiração, tosse, sons respiratórios anormais à auscultação e, na maioria das pneumonias bacterianas, evidências de toxemia.

3 Causas.... Pode ser causada por vírus, bactérias ou por uma combinação de ambos, fungos, parasitas metazoários e agentes físicos e químicos.

4 Muitas podem ser as causas predisponentes de pneumonias nos eqüinos, podendo ser decorrentes de estresse causados por transporte prolongado e inadequado, trabalho forçado em animais débeis e enfermos, intervenções cirúrgicas e debilidade física em geral. Podem também ser conseqüentes a acidentes iatrogênicos ou não, como na intubação pulmonar nas passagens de sonda nasogastricas, ferimentos e traumas torácicos e traqueais, ou introdução de corpos estranhos nos pulmões.

5 Pneumonia bacteriana A pneumonia bacteriana é a colonização do parênquima pulmonar por microorganismos patogênicos. Ela se caracteriza pelo aporte de células inflamatórias, especialmente neutrófilos; destruição tecidual; e perda das funções normais.

6 As vias respiratórias inferiores e os espaços alveolares são normalmente estéreis, sendo protegidos por um arsenal de mecanismos de defesa que efetivamente removem ou destroem os contaminantes bacterianos, em circunstâncias normais. A infecção do tecido pulmonar ocorre quando esses mecanismos de defesa são suplantados.

7 A pneumonia causada por microorganismos Gram-positivos no eqüino adulto em geral tem como agente etiológico o Streptococcus zooepidemicus β-hemolítico, um habitante normal e oportunista do trato respiratório superior dos eqüinos. Raramente, Streptococcus equi, Staphylococcus aureus e talvez Streptococcus pneumoniae (α-hemolítico) estão associados à pneumonia

8 Não são raras as infecções bacterianas mistas na pneumonia eqüina
 Não são raras as infecções bacterianas mistas na pneumonia eqüina. Os microorganismos Gram-negativos isolados de animais pneumônicos incluem Escherischia coli e espécies de Pasteurella, Klebsiella e Bordetella. Os efeitos necrosante dos microorganismos Gram-negativos são aumentados por anaeróbios como Bacteróides fragilis e Bacteróides melaninogenicos.

9 Pneumonia por vírus Os processos virais geralmente ocorrem como epidemias, ou endemias, com alta morbidade e baixa mortalidade e são causados, principalmente pelo vírus da Influenza equi A1 e equi A2, por isso alguns estados estão exigindo atestado de vacinação para Influenza, devido a facilidade de transmissão desta doença aos demais eqüinos, principalmente nas aglomerações como parques de exposições

10 As infecções virais também são muito introduzidas principalmente por inalação, causando uma bronqueolite primária, mas sem reação inflamatória aguda, como ocorre na pneumonia bacteriana. A disseminação para os alvéolos acarreta aumento e proliferação das células epiteliais alveolares e o desenvolvimento de edema alveolar.

11 Pneumonia por aspiração
A pneumonia por aspiração ou inalação é uma doença séria e comum dos animais pecuários. A maioria dos casos ocorre após a passagem de uma sonda gástrica ou administração forçada de líquidos por via oral sem os devidos cuidados, no tratamento de outras doenças, o que ocorre com uma certa freqüência no nosso meio, quando se tenta administrar soluções caseiras por via nasal na tentativa de tratar o animal, levando invariavelmente o animal a óbito.

12 Pneumonia por fungos e outros agentes
Menos freqüente, embora revestindo-se de extrema gravidade, são as pneumonias causadas por fungos e outros oportunistas como Aspergillus spp, Mucor, Rhizopus e Candida spp. Fungos patogênicos como Coccidioides immitis, Histoplasmas capsulatun e Cryptococcus neoformans podem infectar cavalos imunologicamente competentes e normais, desencadeado quadros clínicos fulminantes.

13 Sinais clínicos Na pneumonia bacteriana os animais apresentam: febre, aumento na freqüência respiratória, corrimento nasal, tosse, e intolerância ao exercício.

14 A febre é intermitente, ou seja: hora tem febre e outra hora não, por isso necessita que o Médico Veterinário faça diversas determinações diárias para demonstração do pico de febre. A tosse pode, ou não, ser espontânea, podendo ainda ser produtiva

15 A freqüência respiratória é em geral elevada, e a freqüência em repouso é parâmetro muito sensível. Nos casos crônicos, a perda de peso de modo geral ocorre, com ou sem a redução do apetite. O exame físico pode revelar linfonodos submandibulares aumentados.

16 Na pneumonia viral os achados mais freqüentes são: tosse, secreção nasal, febre, depressão, letargia, inapetência, rigidez, inchaço dos membros.

17 Diagnóstico O diagnóstico baseia-se nos sinais clínicos e na história. A auscultação do tórax revela ruídos expiratórios ásperos aumentados, crepitações e chiados. Pode-se auscultar líquido na traquéia, e a manipulação da traquéia e da laringe pode induzir tosse

18  Exames complementares como os de sangue a lavagem traqueal para se determinar o grau de alteração orgânica, mais a realização de culturas e antibiogramas, são extremamente importantes para a avaliação de quadro clínico e o tratamento a ser instituído

19 Exames complementares como as radiografias torácicas são extremamente valiosas para o diagnóstico, prognóstico, e avaliação progressiva da pneumonia eqüina. O achado mais comum é a opacidade na porção ântero-ventral do tórax, compatível com a perda da aeração normal nos lobos pulmonares craniais.

20 Prevenção A prevenção da pneumonia bacteriana eqüina depende do manejo de fatores que causam impacto nos mecanismos normais de defesa do trato respiratório

21  A ventilação adequada, propiciando ar fresco e impedindo o surgimento de aerossóis patogênicos é fator importante, especialmente nos meses de inverno, quando os cavalos são estabulados. Baias quentes e úmidas, com condensação da umidade nas janelas, propiciam má qualidade do ar, e prolongam a vida dos patógenos em aerossol

22 Todos os esforços devem ser evitados para que se faça o uso da cama o menos possível produtora de poeira, e que seja evitado o fornecimento de feno poeirento ou mofado.

23 Visto que as infecções virais comprometem a integridade do epitélio respiratório, programas de imunização podem ser úteis na redução da predisposição à pneumonia bacteriana. Adultos devem ser imunizados contra o herpesvirus eqüino I (rinopneumonite) e influenza eqüina a intervalos de 3 a 4 meses.

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25 secreções

26 Pulmão e traquéia com pneumonia aspirativa

27 Pulmão de potra de 7 dias com pneumonia aspirativa por amamentação artificial

28 O que é Pleura???? A pleura é uma pequena camada de tecido fino que reveste os pulmões (pleura visceral) e a parede interna do tórax (pleura parietal)

29 Pleuropneumonia A pleuropneumonia é uma doença de desenvolvimento secundário, geralmente em decorrência de pneumonias bacterianas. O animal apresenta sinais clínicos como dor torácica, edema e quadros febris.

30 Pleuropneumonia é uma enfermidade caracterizada pela inflamação do parênquima pulmonar que se estende à pleura. A resposta a essa inflamação é a formação de transudatos ou exsudatos que se acumulam dentro do espaço pleural. Esse acúmulo pode ser tão grande que gera um impedimento da expansão pulmonar gerando uma dificuldade respiratória importante. 

31 Em equinos as pleuropneumonias geralmente se desenvolvem como seqüela das pneumonias bacterianas secundárias, mas também, porém não muito comum, secundária às infecções micóticas. E, ainda, pela presença de parasitas pulmonares.

32 Na anamnese geralmente é relatado que os animais afetados foram transportados para participação em provas ou exposições, onde entraram em contato com outros animais e permaneceram em ambientes pouco ventilados, com presença de poeira etc. Comumente, são equinos em treinamento, que passaram por um aumento na exigência dos exercícios e/ou que competiram recentemente apresentando alto grau de estresse. 

33 Afeta mais equinos adultos, geralmente fêmeas, especialmente após quadros de Influenza. Uma vez que o vírus da Influenza age destruindo os cílios do sistema respiratório que tem a função de proteger e evitar a entrada de patógenos nas vias aéreas inferiores. 

34 Sinais clínicos  dor torácica severa, edema na região ventral do tórax que com o agravar do quadro pode estender-se às outras regiões do corpo do animal . O animal apresenta picos febris durante o dia, por isso a importância da realização de varias aferições da temperatura corpórea (no mínimo duas vezes ao dia).

35 Dispnéia expiratória pela incapacidade de expansão pulmonar, taquipnéia e taquicardia. A auscultação pode apresentar sons normais na região dorsal do tórax e ausência de sons na região ventral. A mucosa oral pode estar congesta, as narinas dilatadas e apresentar secreção nasal. 

36 A-edema região ventral do torax
B-edema pós tratamento

37 Diagnostico O diagnóstico é realizado através do exame clínico: ausculta da região torácica, percussão torácica, entre outros; e complementares como o aspirado transtraqueal e hemograma completo. Os clínicos utilizam o ultrassom para confirmação do diagnóstico e determinação das regiões onde há maior acúmulo de liquido para possível realização de uma drenagem. No momento da drenagem torácica é feito uma avaliação física e laboratorial do conteúdo encontrado

38 Manejo Os equinos devem ser mantidos em cocheiras ventiladas, porém sem correntes de ar, com camas que não deixam poeiras em suspensão. O ideal seria manter os animais ao ar livre com exceção dos dias de chuva e sol forte.

39  Nos climas frios colocar capas nos animais, lembrando que equinos adaptam-se com maior facilidade à temperaturas frias do que em permanência em locais úmidos, quentes e mal ventilados. E, ainda, manter um protocolo de vacinação rigoroso e demais medidas preventivas, a fim de manter a sanidade dos animais.

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41 Pleurite Definição: É a inflamação das membranas pleurais geralmente acompanhada de produção excessiva de líquido pleural. As pleurites podem ser primárias sem uma causa conhecida, ou secundária a pneumonias bacterianas e micóticas, abcessos pulmonares, granulomas e tumores. As pleurites ainda podem ser crônicas ou agudas, uni ou bilaterais.

42 No processo inicial , a pleurite é caracterizada por dor devido à inflamação da pleura parietal, com a formação da efusão vem a atelectasia compressiva e a ventilação e trocas gasosas ficam comprometidas. Com o desenvolvimento do processo, começa a haver deposição de fibrina na cavidade pleural , podendo ocorer aderências que restringem a expanção torácica.

43 As pleurites infeciosas normalmente ocorrem após um evento estressante
As pleurites infeciosas normalmente ocorrem após um evento estressante. Na maioria das vezes, há comprometimento pneumônico sendo denominado pleuropneumonia.

44 Sinais clínicos Variam de acordo com o comprometimento. Em casos mais severos há depressão, ansiedade, dor torácica, edema peitoral e de membros, anorexia, tosse e estresse respiratório.

45 Animais apresentam também respiração rápida, superficial e mais abdominal. Com a evolução da patologia as mucosas tendem a ficar mais injetadas ou cianóticas e o TPC a aumentar. Essas mudanças devem-se à toxemia , hipoxemia e desidratação.

46 Os bpm ficam aumentados devido à dor e à hipoxemia.Febre
Na auscultação há sons de fricção pleural nos casos sem efusão e na presença de líquido os sons praticamente não são audíveis. Na percussão há dor e perda da ressonância na área com líquido .

47 Diagnóstico Toracocentese, exame do líquido pleural (Exame físico: cor, turbidez e odor. Exames laboratoriais: pH, glicose, LDH, cultura /antibiograma e citologia e ptn), hematologia, ultrassonografia, endoscopia e pleuroscopia

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50 OBRIGADO !!!!!!!


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