Prof. Teófilo Beviláqua

Apresentação em tema: "Prof. Teófilo Beviláqua"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Teófilo Beviláqua
Literatura Quinhentismo & Barroco Prof. Teófilo Beviláqua

2 Quinhentismo CONTEXTO HISTÓRICO
Renascimento/Reforma Protestante/Urbanização “Descoberta” do Brasil; Período Pré-colonial; Extração do pau-brasil; Decadência econômica portuguesa; Chegada dos Jesuítas – 1549

3 COMERCIAL (Literatura de Informação) RELIGIOSO (Literatura Jesuítica)
Quinhentismo Literatura feita no Brasil, sobre o Brasil...feita por portugueses. DUPLO INTERESSE COMERCIAL (Literatura de Informação) RELIGIOSO (Literatura Jesuítica)

4 LITERATURA DE INFORMAÇÃO
Quinhentismo LITERATURA DE INFORMAÇÃO Pero Vaz de Caminha – Carta de “achamento” do Brasil; Textos ufanistas, qualidades da terra, as possibilidades de negócios e a facilidade de enriquecimento Subjetividade cultural do europeu; Não há envolvimento emocional, social e humano com a nova terra; Levantamento da terra nova: flora, fauna, gente. Uso de adjetivos no superlativo Descritiva e, como tal, sem grande valor literário. Valor histórico e documental.

5 PRINCIPAIS “AUTORES” A Carta, de Pero Vaz de Caminha
O Diário de navegação, de Pero Lopes de Sousa O Tratado da terra do Brasil, de Pero de Magalhães Gandavo O Tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Sousa Os Dialogos das grandezas do Brasil, de Ambrosio Brandão A Historia do Brasil, de Frei Vicente do Salvador As Duas viagens ao Brasil, de Hans Staden A Viagem a terra do Brasil, de Jean de Levy

6 LITERATURA JESUÍTICA/CATEQUÉTICA
Quinhentismo LITERATURA JESUÍTICA/CATEQUÉTICA Padre José de Anchieta. Poesias de teor religioso e linguagem fácil; Teatro, catequizador e por isso mesmo pedagógico, baseado em trechos bíblicos; Dogmas católicos e usos indígenas; Aculturação indígena; Anchieta opunha demônios indígenas, que colocavam as aldeias em perigo, aos santos católicos, que vinham salvá-las.

7 Quinhentismo Dos vícios já desligados nos pajés não crendo mais, nem suas danças rituais, nem seus mágicos cuidados. (ANCHIETA, José de. O auto de São Lourenço [tradução e adaptação de Walmir Ayala] Rio de Janeiro: Ediouro[s.d.]p. 110)

8 PADRE JOSÉ DE ANCHIETA Grande Piahy (supremo pajé branco)
Autor dramático, poeta e pesquisador da cultura indígena Dicionário da língua tupi-guarani Poesias em latim, português, espanhol e tupi; Autos religiosos, à maneira do teatro medieval; Expressão em redondilhas, o que permitia que fossem cantadas ou recitadas facilmente.

9 Barroco CONTEXTO HISTÓRICO Crise do Renascimento;
Declínio do comércio com o Oriente; A ideologia do Barroco é fornecida pela Contra-reforma. Mercantilismo; Ascensão burguesa; Novas tecnologias; Início: “Prosopopeia”, de Bento Teixeira (1601) Dura todo o século XVII e metade do século XVIII, até 1768.

10 CARACTERÍSTICAS GERAIS
Barroco CARACTERÍSTICAS GERAIS Dualismo: arte do conflito. Fugacidade: efemeridade das coisas, pessoas, mundo e vida. Pessimismo: consequencia da fugacidade. Feísmo: cenas trágicas, cruéis – ruptura com o equilíbrio clássico! Cultismo: uso culto da língua, jogos e inversões de palavras; Conceptismo: jogos de raciocínios lógicos pela palavra; Linguagem rebuscada: com figuras de linguagem e sintaxe; Literatura moralista: quando usada por padres para pregara a fé. Antropocentrismo X Teocentrismo.

11 fugacidade da vida e das coisas;
Barroco TEMAS MAIS FREQUENTES fugacidade da vida e das coisas; morte, expressão máxima da efemeridade das coisas; concepção do tempo como agente da morte; castigo, como decorrência do pecado; arrependimento; narração de cenas trágicas; erotismo; sobrenatural; misticismo; apelo à religião

12 Gregório de Matos Barroco
A cada canto um grande conselheiro  Que nos quer governar cabana e vinha;  Não sabem governar sua cozinha  E podem governar o mundo inteiro.  (À cidade da Bahia)

13 Gregório de Matos Divisão da obra:
Poesia Religiosa: culpa, arrependimento e pedido de perdão; Poesia Satírica: crítica à sociedade. Poesia Erótica: obsceno – palavrões.

14 Inconstância das coisas do mundo!
Barroco Inconstância das coisas do mundo! Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,  Depois da Luz se segue a noite escura,  Em tristes sombras morre a formosura,  Em contínuas tristezas a alegria.    Porém se acaba o Sol, por que nascia?  Se formosa a Luz é, por que não dura?  Como a beleza assim se transfigura?  Como o gosto da pena assim se fia? Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,  Na formosura não se dê constância,  E na alegria sinta-se tristeza. Começa o mundo enfim pela ignorância,  E tem qualquer dos bens por natureza  A firmeza somente na inconstância. Gregório de Matos

15 Padre Antônio Vieira Barroco
Sua extensa obra reflete seu envolvimento nos debates sociais e políticos de Portugal e do Brasil no século XVII. Sermões e Cartas: polêmicas - Intolerância da Inquisição, escravidão índia e negra, Holandeses no Nordeste. Textos riquíssimos em imagens, jogos de signifcado e conceitos, metáforas, e ricos em recursos linguísticos. Na prosa, este no mesmo nível que Camões teve na poesia portuguesa, Cartas e Sermões: Sermão da Sexagésima, Sermão de Santo Antônio aos peixes e outros.