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Ciclos da vida, transições sociais e vulnerabilidade Aula para HSM SCV 29/04/16 Simone G. Diniz, inspirada em aulas de AC Tanaka, JR Ayres e AA Fonseca.

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1 Ciclos da vida, transições sociais e vulnerabilidade Aula para HSM SCV 29/04/16 Simone G. Diniz, inspirada em aulas de AC Tanaka, JR Ayres e AA Fonseca

2 Perguntas norteadoras Defina ciclos de vida e implicações desta abordagem para a Saúde Descreva o que mudou na distribuição da população brasileira quanto a estes ciclos Defina risco e vulnerabilidade. Descreva o ciclo menstrual, suas fases e os hormônios envolvidos Como uma mulher pode saber quando está ovulando e com grandes chances de engravidar? Cite os métodos contraceptivos de barreira, hormonais e definitivos, suas vantagens e desvantagens Como se distribui o uso de contraceptivos na população brasileira, nos setores público e privado? Por quê? Descreva a taxa e tendências atuais da fecundidade no país, e os fatores associados à queda da fecundidade. Como políticas públicas podem contribuir para reduzir as desigualdades de gênero na conciliação entre trabalho produtivo / remunerado e as responsabilidades familiares? Explique porque as mulheres vivem mais do que os homens 2

3 Conceitos de ciclos de vida, curso de vida, e Saúde Pública Transição demográfica, epidemiológica, e nutricional Transição de gênero e obstétrica Risco e vulnerabilidade CICLO DA VIDA - I

4 “O tempo concebido como progressão cronológica rumo à finitude”. (Simões, 2004) Fonte :SIMÕES, Júlio Assis. Homossexualidade masculina e curso da vida: pensando idades e identidades sexuais. In: PISCITELLI, A.; GREGORI, M. F.; CARRARA, S. (orgs.) Sexualidade e saberes: convenções e fronteiras. Rio de Janeiro, Garamond, 2004. Conceito

5 Ciclo de vida compreende o processo de transformação do ser humano desde seu início até o fim da vida que pode ser subdividido em ciclos específicos. Esses ciclos são as expressões das interações do biológico com o sócio-ambiental, interações essas que condicionam o processo saúde e doença. Conceito CICLO DE VIDA - I

6 M o r t e (inexistência) Ciclo de vida Ciclos específicos ou fases c r i a n ça i d o s o adoles cente jovem adulto  Meia idade con- cepto recém- nas- cido CICLO DE VIDA - I É preciso relativizar estes ciclos, podem variar muito (jovens dependentes, velhos independentes, sexualidade e reprodução até tarde etc.)

7 Ciclos de vida femininos Idade fértil - da primeira menstruação (menarca) à última (menopausa) Cerca de 40 anos Ciclo fértil ou menstrual Cerca de 4 semanas Ciclo gravídico puerperal (concepção, gravidez, parto e pós-parto) Cerca de 9 meses + 42 dias 7

8 Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 2050 estabilização Declínio

9 9 Transição demográfica, epidemiológica e nutricional

10 10 Taxa de fecundidade no mundo Transição demográfica, epidemiológica e nutricional O papel da urbanização

11 11 Transição demográfica, epidemiológica e nutricional A transição demográfica, de modo geral, começa com a queda das taxas de mortalidade e, depois de um certo tempo, prossegue com a queda das taxas de natalidade, que é resultado da queda da taxa de fecundidade, o que provoca uma forte mudança na estrutura etária da pirâmide populacional. (José Eustáquio Diniz Alves)

12 Queda acentuada da taxa de fecundidade no Brasil nas últimas décadas, contínua O Que há de curioso neste infográfico? Pense em "família”

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15 Distribuição das pessoas de 10 anos ou mais de idade economicamente ativas na semana de referência, por sexo e anos de estudo, Brasil: 2001 e 20077 Fonte: PNADs 2001 e 2007, Sidra, IBGE  Entre as pessoas com 11 anos e mais, as mulheres são maioria da PEA brasileira.  Cerca de 50% da PEA feminina, 20 milhões de mulheres com 11 ou mais anos de estudo constituem uma “massa crítica”  vanguarda da “Revolução feminina” no Brasil.

16 Fonte: Censos Demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000 e PNAD-2007, do IBGE Redução do hiato de gênero no mercado de trabalho Taxa de participação na PEA por sexo e grupos etários, Brasil: 1970-2000

17 17 “Transição epidemiológica”, pode ser definida como a mudanças no perfil das causas de morte. Na antiguidade, imperava os óbitos causados pelas doenças infecciosas e parasitárias e pelas guerra. Transição demográfica, epidemiológica e nutricional

18 Fonte SVS - 2005 - Até 1970, os dados referem-se apenas às capitais Mortalidade Proporcional no Brasil, 1930 - 2005 Transição Epidemiológica

19 Definição: É um processo de mudança do padrão alimentar e hábitos de vida que, somado a outros fatores socioambientais, resulta numa mudança da epidemiologia dos problemas nutricionais da população. Essas mudanças vem acompanhando, embora não obrigatoriamente de maneira simultânea, as Transições Demográfica e Epidemiológica Transição demográfica, epidemiológica e nutricional

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21 Nas duas últimas décadas do século 20 a transição nutricional se inicia também nas populações de países não industrializados, ou em vias de, como é o caso dos emergentes (BRICS). Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Ela se instala inicialmente no hemisfério norte, nos países industrializados, nas populações adultas de maior nível socioeconômico. Nesses países, vai paulatinamente afetando também as camadas populacionais de menor poder aquisitivo, além de se instalar em indivíduos cada vez mais jovens e, inclusive, afetando cada vez mais as crianças. A característica específica que se observa nesses países é que a velocidade com que a Transição Nutricional se instala e evolui é muito maior, afetando muito mais rapidamente grande parte da população.

22 TRANSIÇÃO NUTRICIONAL Neste processo ocorrem importantes mudanças na composição da dieta: Ocorre uma melhoria no acesso à alimentação que evolui de maneira progressiva para a maioria das populações (urbanas) Eleva-se o consumo de alimentos já preparados, processados industrialmente, com consequentes: aumento no consumo de gorduras saturadas; aumento na ingestão de sal; aumento de alimentos refinados (açúcar); redução no consumo de fibras; maior consumo de carnes e derivados; alimentos de maior densidade calórica; Transição demográfica, epidemiológica e nutricional

23 23 Quanto aos hábitos de vida, a principal mudança é no sentido de um maior sedentarismo por redução de atividade física tanto no trabalho quanto nas atividades de lazer. Transição demográfica, epidemiológica e nutricional

24 Epidemia de sobrepeso e obesidade (acúmulo excessivo de gordura) Surgimento das Doenças crônicas não transmissíveis:. hipertensão. diabetes tipo 2. alterações no perfil lipídico;. síndrome metabólica (alterações no metabolismo da glicose/insulina);. aumento na incidência de doenças cardiovasculares e de acidentes vasculares cerebrais; Envelhecimento com piora da qualidade de vida e redução da longevidade. CONSEQUÊNCIAS: Transição demográfica, epidemiológica e nutricional

25 CICLOS DA VIDA Por que trabalhar com ciclos da vida? Atenção básica trabalha com base populacional, o enfoque não é a doença; Ciclos da Vida propõe um recorte que lide com sujeitos contextualizados, a doença é uma intercorrência; Ambos são centrados na gestão do cuidado de uma determinada população; Ciclos da Vida permite ações integrais durante todas as etapas da vida dos sujeitos. Transição demográfica, epidemiológica e nutricional: Relação com os ciclos de vida

26 CICLOS DA VIDA Todos: Vida intrauterina, parto (perinatal) Infância Adolescência Adultez Maturidade Terceira Idade Mulheres: ciclos menstruais, ciclo gravídico- puerperal, ciclo/idade reprodutiva (intensa medicalização e patologização) Transição demográfica, epidemiológica e nutricional: Relação com os ciclos de vida

27 CICLO DE VIDA DAS FAMÍLIAS (as famílias em mudança) Estágios descritos por Wright & Leahey (2002):  Adultos jovens (saída de casa);  Casamento;  Famílias com filhos pequenos;  Famílias com adolescentes;  Saída dos filhos de casa (ninho vazio);  Famílias no final da vida;  Crises acidentais e internas (doenças graves, separações, catástrofes, desemprego, drogadicção, gravidez indesejada, etc.).

28 PERÍODO PERINTAL E INFÂNCIA Inicia-se antes do nascimento, ou seja no período gestacional, a importância do acompanhamento pré-natal; Importância fundamental do modo de nascer no prognóstico de saúde do indivíduo Desenvolvimento dinâmico e interativo, “o que lhes falta em experiência elas têm em receptividade” Levinger; Dependência do adulto na alimentação, estímulo e interação;

29 Modos de Nascer e Epidemias de obesidade e doenças crônicas / não transmissíveis Epidemias complexas e multifatoriais Associados ao consumo excessivo de calorias, alimentos nutricionalmente pobres, sedentarismo, outros fatores Cesárea/ via de parto/ microbioma intestinal: mais um fator

30 INFÂNCIA Programas de Nutrição A promoção (e proteção) da amamentação como estratégia prioritária O estado nutricional é fator de importância no desenvolvimento infantil intelectual e psicomotor; A saúde psicológica e a competência cognitiva estão relacionadas com sua capacidade de interação social; Educação nutricional, nas escolas e comunidades; Avaliar a saúde bucal é fundamental nesta fase de troca da dentição; Acompanhar o calendário vacinal para proteger de agravos evitáveis;

31 ADOLESCÊNCIA A atividade física dos adolescentes de hoje é menor do que em décadas anteriores; 80% dos indivíduos que têm o hábito de fumar começaram antes dos 20 anos; A alimentação nutricionalmente desbalanceada, expõe a diversas alterações orgânicas e metabólicas; A ingestão de bebidas alcoólicas e de outras drogas é um hábito crescente e preocupante; A sexualidade do jovem é fator fundamental em ser abordado, nesta fase freqüentemente se dá o início da atividade sexual; Prevenção da gravidez não planejada e DST;

32 ADULTEZ E MATURIDADE e Programas de Saúde Pública É reconhecido que durante o ciclo da vida as mulheres relatam mais problemas de saúde física e psicológica do que os homens; embora vivam muitos anos a mais Ocorrências naturais na vida da mulher, como gravidez, parto, puerpério e menopausa as fazem utilizar com maior frequência os serviços de saúde; demandas nutricionais específicas desses grupos; A abordagem sobre hábitos alimentares saudáveis, atividade física, prevenção de doenças cardiovasculares, prevenção da osteoporose e dos cânceres, do alcoolismo e do tabagismo, entre outros, deveriam ser prioridade dos serviços de saúde na abordagem da maturidade;

33 IDOSOS A última etapa do ciclo da vida ou terceira idade, assume um papel de grande relevância para o serviço de saúde devido ao grande aumento desta população em curto espaço de tempo; papel da alimentação no manejo das doenças crônicas O grande número de pessoas idosas que moram sozinhas e a relativa dependência física de familiares; dependência no prepara de refeições e compras; A progressiva perda de suas habilidades visuais, auditivas e locomotoras e, muitas vezes, de suas faculdades mentais são os principais fatores que os colocam numa posição de desvantagem perante os outros indivíduos. Efeito da redução dos sentidos sobre o apetite

34 34 Modos de nascer, viver e adoecer Risco e vulnerabilidade - Magnitude Brasil década de 1970 - 75% da população Materno-Infantil década de 2010- 56,7% da população materno infantil - 7,4% da população tem 60 anos ou mais - Risco e Vulnerabilidade Risco perigo, emergência Probabilidade de ocorrência de eventos - Vulnerabilidade é a susceptibilidades de indivíduos ou populações envolve pessoais, institucionais, aspectos sociais.

35 Risco Um poderoso instrumento para a epidemiologia – especulação causal e avaliação de efeitos Teoria e prática: dos grupos de risco aos comportamentos de risco Comportamento de risco: suficiente para a prevenção?

36 Ampliando horizontes: do risco à vulnerabilidade Origens: anos 90 - Coalizão Global de Políticas contra a aids / UNAIDS Definição: conjunto de aspectos individuais e coletivos, relacionado a maior exposição de indivíduos e populações à infecção e ao adoecimento, de modo inseparável, a maior ou menor disponibilidade de recursos de todas as ordens para se protegerem de ambos.

37 Componentes de vulnerabilidade Individual: informação, valores, crenças, afetos, pulsões, etc. Social: condições de vida e trabalho, cultura, situação econômica, ambiente, relações de gênero, relações de classe, relações geracionais, etc. Programático: acesso a serviços, existência e sustentação de programas, qualidade da atenção, etc.


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