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Sandra Maria F. de Amorim

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Apresentação em tema: "Sandra Maria F. de Amorim"— Transcrição da apresentação:

1 Sandra Maria F. de Amorim
IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES DE FORMAÇÃO DE CONSELHEIROS TUTELARES E DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES DE FORMAÇÃO DE CONSELHEIROS TUTELARES E DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Sandra Maria F. de Amorim Programa Escola de Conselhos / PREAE Curso de Psicologia / DCH / CCHS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

2 CONTEÚDOS PARA REFLEXÃO
CONTEXTUALIZANDO A ATUAÇÃO DO CONSELHEIRO(A) TUTELAR – CARACTERÍSTICAS E ASPECTOS PEDAGÓGICOS ASPECTOS ÉTICOS E PEDAGÓGICOS DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – REFLEXÕES NECESSÁRIAS

3 FUNÇÕES DO CONSELHO TUTELAR
Atender crianças e adolescentes e aplicar medidas de proteção: Por ação ou omissão do Estado Por falta, abuso ou omissão dos pais ou responsáveis Em razão da conduta da própria criança ou adolescente

4 PRINCÍPIOS PARA OS CONSELHOS
Os dois grandes princípios sobre os quais se assenta o enfoque dos direitos da criança e do adolescente no Brasil, de acordo com o que estabelece a Convenção Internacional e o ECA são: O interesse superior da criança e do adolescente; A condição peculiar de pessoa em desenvolvimento

5 A PEDAGOGIA DO CONSELHO TUTELAR
O Conselho Tutelar tem um compromisso pedagógico importantíssimo, enquanto principal instrumento para a mudança dos velhos hábitos, usos e costumes, onde atuam em relação à criança, a família, a comunidade e o poder público. Em razão deste aspecto, o Conselheiro Tutelar deve: Relacionar-se de forma a criar um ambiente de empatia, aceitação e afeto; Conduzir-se sempre como um educador;

6 PRINCÍPIOS ÉTICO-PEDAGÓGICOS DO CONSELHO TUTELAR
Ter conhecimento apropriado das leis de proteção aos direitos da criança e do adolescente; Ser capaz de bem transmitir uma informação, principalmente na interpretação dos preceitos legais; Ser compreensivo, cauteloso e justo; Respeitar o interlocutor e os usuários de seus serviços; Saber exercer a autoridade com a humildade necessária;

7 PRINCÍPIOS ÉTICO-PEDAGÓGICOS DO CONSELHO TUTELAR
Ser democrático(a); Respeitar as diferenças; Respeitar a decisão colegiada/coletiva; Não permitir que convicções, crenças e opiniões pessoais interfiram no exercício profissional; Capacidade de escuta - saber ouvir e respeitar os motivos internos da pessoas; Saber avaliar as necessidades imediatas de uma criança ou adolescente.

8 POR QUE REFLETIR SOBRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES??

9 No que se refere às relações adulto- criança a sociedade ocidental é androcêntrica e adultocêntrica.
A criança e o adolescente não têm sido considerados sujeitos, mas objeto de dominação de adultos. O adulto, independente do grau de responsabilidade, hierarquia ou de parentesco, detém o poder sobre a criança. Está posto pela nossa cultura que a criança deve submeter-se aos desejos do adulto e, mesmo que seja mais lúcida e tenha maior discernimento, não deve ser discutida a autoridade do adulto sobre ela.

10 CONCEPÇÃO ATUAL - fundada no pressuposto de que são pessoas em desenvolvimento, sujeitos de direitos e não objetos a mercê dos adultos. No Brasil essa evolução concretizou-se, no plano legal, por meio da promulgação em da Lei 8.069, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). SUJEITO OBJETO Relação CT – SUJEITO SUJEITO

11 Refletir sobre o desenvolvimento intelectual, afetivo, sexual e social da criança constitui uma das tarefas mais importantes para quem trabalha direta ou indiretamente com crianças. Quando se fala que cada caso é um caso, considera-se não apenas o contexto e as especificidades da situação, mas a faixa etária, com suas características próprias e peculiaridades. Cada momento vital é marcado por características próprias e o profissional que lida com crianças e adodelecentes deve saber reconhecê-las.

12 DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
A criança enquanto pessoa humana, é um ser estritamente relacional e em permanente movimento. Nosso mundo interno se forma e se transforma a partir dos conteúdos que vêm do mundo externo e, como nossa relação com esse mundo externo não cessa, estamos sempre processando o que dele recebemos, portanto, sempre em movimento e em processo de transformação.

13 DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
A partir da percepção do meio social e dos outros, a crianças organiza as informações, relacionando-as com afetos e desenvolvendo uma predisposição para agir em relação às pessoas e aos objetos presentes nesse meio. A criança deve ser vista como membro de um determinado conjunto social, de seus códigos, suas normas e regras básicas de relacionamento. Como tal apropria-se do conjunto de conhecimentos já sistematizados e acumulados por esse conjunto social e, a partir desse mecanismo desenvolve sua socialização.

14 DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
No estudo do desenvolvimento humano devem considerados como indissociáveis os elementos biológicos, psicológicos e sociais. Optamos por discutir a teoria do desenvolvimento psicossocial de Erikson que destaca: a pessoa evolui por toda a vida interagindo com o meio ambiente; Cada momento tem suas peculiaridades; Não há uniformidade no desenvolvimento.

15 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DE ERIK ERIKSON
Erikson foi um psicanalista alemão que cunhou a expressão “crise de identidade”. Nasceu em 1902 e morreu em 1994. Em meados do século XX, Erikson começa a construir sua teoria psicossocial do desenvolvimento humano, repensando vários conceitos de Freud, sempre considerando o ser humano como um ser social, antes de tudo, um ser que vive em grupo e sofre a pressão e a influência deste. Erikson fala da importância de se considerar o contexto histórico e cultural, utilizando estas informações como instrumento de análise, afinal, são elas que vão nos dar indicativos da formação de uma identidade, que é construída e mantida pela sociedade, pelo que Erikson chama de “ego grupal”.

16 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DE ERIK ERIKSON
Descreve oito estágios de desenvolvimento que vão do nascimento até a morte. A cada etapa, o indivíduo cresce a partir das exigências internas de seu ego, mas também das exigências do meio em que vive, sendo portanto essencial a análise da cultura e da sociedade em que vive o sujeito em questão; Cada estágio apresenta aspectos positivos e negativos, é marcado por crises emocionais e é afetado pela cultura particular do individuo e pela sua interação com a sociedade da qual faz parte. Da solução positiva, da crise, surge um ego mais rico e forte; da solução negativa temos um ego mais fragilizado.

17 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DE ERIK ERIKSON
A cada crise, a personalidade vai se reestruturando e se reformulando de acordo com as experiências vividas, enquanto o ego vai se adaptando a seus sucessos e fracassso. Define como básico o princípio epigenético, isto é, cada estágio psicossocial serve como base para o subseqüente. Considera que a personalidade continua a ser constituída no decorrer dos oito estágios.

18 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DE ERIK ERIKSON
PRIMEIRO ESTÁGIO – 0 a meses (BEBÊ) CONFIANÇA BÁSICA X DESCONFIANÇA Durante o primeiro ano de vida a criança é substancialmente dependente das pessoas que cuidam dela requerendo cuidado quanto a alimentação, higiene, locomoção, aprendizado de palavras e seus significados, bem como estimulação para perceber que existe um mundo em movimento ao seu redor.

19 PRIMEIRO ESTÁGIO – 0 a 12-18 meses
PRIMEIRO ESTÁGIO – 0 a meses (BEBÊ) CONFIANÇA BÁSICA X DESCONFIANÇA O amadurecimento ocorrerá de forma equilibrada se a criança sentir que tem segurança e afeto, adquirindo confiança nas pessoas e no mundo.

20 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DE ERIK ERIKSON
SEGUNDO ESTÁGIO – meses a 3 anos (INFÂNCIA INICIAL) AUTONOMIA X DÚVIDA E VERGONHA Neste período a criança passa a ter controle de suas necessidades fisiológicas e responder por sua higiene pessoal, o que dá a ela grande autonomia, confiança e liberdade para tentar novas coisas sem medo de errar.

21 SEGUNDO ESTÁGIO 12-18 meses a 3 anos (infância inicial) AUTONOMIA X DÚVIDA E VERGONHA
Se, no entanto, for criticada ou ridicularizada desenvolverá vergonha e dúvida quanto a sua capacidade de ser autônoma, provocando uma volta ao estágio anterior, ou seja, a dependência.

22 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DE ERIK ERIKSON
TERCEIRO ESTÁGIO – 3 a 6 anos (idade do brincar) INICIATIVA X CULPA – é o prolongamento da fase anterior mas de forma mais amadurecida: a criança já deve ter capacidade de distinguir entre o que pode fazer e o que não pode fazer.

23 TERCEIRO ESTÁGIO – 3 a 6 anos (idade do brincar)
Durante este período a criança passa a perceber as diferenças sexuais, os papéis desempenhados por mulheres e homens na sua cultura entendendo de forma diferente o mundo que a cerca. Se a sua curiosidade “sexual ” intelectual e natural, for reprimida e castigada poderá desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou de buscar novos conhecimentos. TERCEIRO ESTÁGIO – 3 a 6 anos (idade do brincar)

24 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DE ERIK ERIKSON
QUARTO ESTÁGIO – 6-11 anos (idade escolar) CONSTRUTIVIDADE X INFERIORIDADE A criança percebe-se como pessoa trabalhadora, capaz de produzir, sente-se competente.

25 QUARTO ESTÁGIO – 6-11 anos (idade escolar) CONSTRUTIVIDADE X INFERIORIDADE
Neste período a criança está sendo alfabetizada e freqüentando a escola, o que propicia o convívio com pessoas que não são seus familiares, o que exigirá maior sociabilização, trabalho em conjunto, cooperatividade, e outras habilidades necessárias em nossa cultura. Caso tenha dificuldades o próprio grupo irá criticá-la, passando a viver a inferioridade em vez da construtividade.

26 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DE ERIK ERIKSON
QUINTO ESTÁGIO – anos (adolescência) IDENTIDADE X CONFUSÃO DE IDENTIDADE –marca o período da adolescência. É neste estádio que se adquire uma identidade psicossocial: o adolescente precisa de entender o seu papel no mundo e tem consciência da sua singularidade.

27 QUINTO ESTÁGIO – 12-18 anos (adolescência) IDENTIDADE X CONFUSÃO DE IDENTIDADE
O jovem experimenta uma série de desafios que envolvem suas atitudes para consigo, com seus amigos, com pessoas do sexo oposto, amores e a busca de uma carreira e de profissionalização. Na medida em que as pessoas à sua volta ajudam na resolução dessas questões desenvolverá o sentimento de identidade pessoal, caso não encontre respostas para suas questões pode se desorganizar, perdendo a referência.

28 CARACTERÍSTICAS DA ADOLESCÊNCIA“NORMAL”
Busca de uma identidade claramente definida; Marcada tendência grupal ;      Exacerbada necessidade de fantasiar e intelectualizar; Aparecimento também de crises religiosas; Ocorrência de deslocalização temporal; Evolução da sexualidade; Presença de uma atitude social reivindicatória; Contradições sucessivas nas manifestações da conduta; Tendência à ação; Luta constante por uma separação progressiva dos pais; Constantes flutuações do humor e do estado de ânimo. (SÍNDROME DA ADOLESCENCIA NORMAL, KNOBEL, 1994)

29 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DE ERIK ERIKSON
SEXTO ESTÁGIO – INTIMIDADE X ISOLAMENTO – Adulto Jovem 20 a 30 anos SÉTIMO ESTÁGIO – GENERATIVIDADE (PRODUTIVIDADE) X ESTAGNAÇÃO - Idade Adulta – 30 a 65 anos OITAVO ESTÁGIO – INTEGRIDADE X DESESPERANÇA - Velhice/Maturidade – acima de 65 anos

30 O desenvolvimento deve ser visto e compreendido em uma perspectiva global, considerando um triplo contexto : PSICOFISIOLÓGICO PSICOLÓGICO SOCIAL Dessa forma, não se pode falar em períodos rígidos e estanques, mas “em um continuum de integrações psíquicas de complexidade crescente” ( Sá, 2005) .

31 EM SÍNTESE... Crianças e adolescentes devem sempre ser compreendidos em um contexto amplo, numa perspectiva de história de vida, de possibilidades, de oportunidades, de características pessoais, individuais e relacionais.

32 REFERÊNCIAS • ERIKSON, E. H. Identidade, Juventude e Crise. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1976. • ERIKSON, E. H. Infância e Sociedade. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1987. • ERIKSON, E. H. e ERIKSON, J. O ciclo da vida completo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. • HALL, C. et. Alli. Teorias da Personalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.


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