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PSICODRAMA Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

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Apresentação em tema: "PSICODRAMA Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa"— Transcrição da apresentação:

1 PSICODRAMA Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa
Estudo do Processo Psicoterapêutico Ano Lectivo 2012/2013, 4º ano, 2º semestre PSICODRAMA Ana Margarida Lavado (8461), Ana Marta Valadas (8457), Joana Florêncio (8568), Sara Mourinha (8540)

2 ESQUEMA DE APRESENTAÇÃO
Introdução Psicodrama Elementos do Psicodrama Fases e Técnicas do Psicodrama Caso George Psicodrama Infantil Caso Eduardo Psicodrama e Depressão Psicodrama e Luto Psicodrama e Vinculação Psicodrama vs. Modelo Relacional Conclusão

3 Psicodrama: método psicoterapêutico com base teórica e metodológica
INTRODUÇÃO Moreno foi o primeiro a integrar a metodologia do teatro na psicoterapia: acreditava que os seus pacientes poderiam recuperar do impacto negativo da aculturação, através da espontaneidade e auto-direcção. A pessoa desenvolve a auto-eficácia na vivência social a partir da espontaneidade, manifestada operacionalmente no comportamento bem-sucedido. Psicodrama: método psicoterapêutico com base teórica e metodológica (Fine, 1979)

4 INTRODUÇÃO Método marginalizado:
Reduzido número de publicações e de professores associados + crescimento de outros métodos que integram aspectos da terapia psicodramática Resultados sugerem eficácia satisfatória da psicoterapia Aplicação a diversos contextos (clínico, social e educacional) e tipos de grupo (terapia de casal, terapia com crianças, casos de abuso de substâncias, psicoses e depressão) Desenvolvimento de novas formas de terapia psicodramáticas Relação entre o método psicodramático e psicopatologia e estilos de vinculação (Starr, citado por Fine, 1979; Blatner, 2007)

5 PSICODRAMA Foco na ideia de que os papéis sociais e as relações interpessoais são importantes para os processos psíquicos 1. Sociometria: base teórica sobre o conhecimento das relações interpessoais e intergrupais com auxílio a instrumentos sociométricos (e.g., role-play); 2. Psicoterapia de grupo: “descobrir-se através do olhar do outro” Objectivo Recuperação da capacidade de encarar um dado momento num determinado contexto, de forma criativa e espontânea, facilitando o conhecimentos dos efeitos dos outros e nos outros. Fomentação do desenvolvimento de novas percepções e comportamentos – Reorganização dos padrões psíquicos (Fine, 1979; Gershoni, 2008)

6 PSICODRAMA “Aqui-e-agora” em prole do “Como se” Futuro e passado surgem no presente: a sua dramatização promove a auto-consciência dos sentimentos, comportamentos e impacto dos outros em si. (Fine, 1979; Gershoni, 2008)

7 PSICODRAMA Homem nasce dentro de um átomo social Psicodrama
Átomo: grupo-modelo constituído pelo numero de pessoas necessárias ao mundo de cada um Mapa de conexões sociométricas num determinado contexto Espontâneo e constantemente alterado Mapeia a qualidade das relações. Se a pessoa é negativamente afectada, o seu átomo é afectado e as suas relações interpessoais prejudicadas Psicodrama A pessoa representa o seu átomo social, reexaminando as redes sociais passadas e presentes: redefinição do sistema social Ao reproduzir os papéis que desempenha no seu átomo social, a pessoa recria esses papeis, sendo criado e integrado um novo sentido de si (Fine, 1979; Gershoni, 2008; Clayton, & Carter, citado por McVea, Gow, & Lowe, 2011)

8 Pretende-se uma catarse integrativa
PSICODRAMA Espontaneidade e criatividade: pessoa mobiliza uma resposta num determinado momento, resultando num comportamento organizado e flexível A pessoa incorpora novos papéis no seu reportório e a sua posição social é alterada Pretende-se uma catarse integrativa A pessoa deve integrar, elaborar e transformar os elementos das suas vivências psicológicas, adquirindo novos padrões para a sua vida fora do palco dramático. (Farmer, 1995; Vicente, 2005; Mendelson, citado por Gershoni, 2008)

9 PSICODRAMA “Tele”: sentimentos que surgem nas relações com os outros Permite avaliar e compreender a relação entre duas ou mais pessoas Fenómeno transferencial: imagem projectada e não o conhecimento verdadeiro da pessoa com que se está no momento Bion define transferência como o vínculo entre duas pessoas e a Psicoterapia constitui a criação de um objecto de transferência O Psicodrama permite à pessoa trabalhar as suas relações télicas e transferenciais, desenvolvendo-se novos papéis no contexto social (Vicente, 2005; Bion citado por Gershoni, 2008)

10 PSICODRAMA Existem fenómenos de transferência, contra-transferência e resistência que devem ser trabalhados desde cedo Não podemos entender o crescimento psicológico se não se atender à transferência e se não se ajustar o indivíduo na criação de instrumentos internos facilitadores da sua compreensão. A pessoa poderá adquirir mecanismos que permitirão a criação de autonomia e o abandono de mecanismos regressivos (Vicente, 2005)

11 Surgem no palco criado pelo terapeuta
PSICODRAMA Mecanismos de acção terapêutica 1. Insight dramático: reflecte a percepção de determinado problema com aumento da consciência. 2. Catarse integrativa: desorganização da estrutura de um conflito, seguida de uma organização mais télica. Surgem no palco criado pelo terapeuta Palco: espaço intermédio entre o dentro e o fora, entre o consciente e o inconsciente do paciente e terapeuta, ou seja, da relação terapêutica. (Fonseca, 1999)

12 PSICODRAMA Oportunidade de uma experiência emocional correctiva A partir dos valores e modelos comportamentais transmitidos pelo grupo, a pessoa é encorajada a experimentar estilos de vida alternativos e comportamentos mais flexíveis McVea, Gow e Lowe (2011) refere que a aplicação de técnicas psicodramáticas permitem: Redução da dissociação; Aumento da auto-revelação; Amento da empatia; Redução de sentimentos de raiva e hostilidade; Facilitação na resolução de problemas. (Fine, 1979; Kim, 2003; McVea, Gow, & Lowe, 2011)

13 PSICODRAMA: ELEMENTOS
Protagonista Director Auxiliar Audiência

14 ELEMENTOS E ESPAÇO

15 Conseguida pela liberação de sentimentos reprimidos
ELEMENTOS: PROTAGONISTA Papel interpretado pelo Cliente; A partir da dramatização, explora, expressa e modifica elementos da sua existência; Influencia os efeitos da terapia, visto em que ele é envolvido nas situações problemáticas mais directamente que o resto do grupo O protagonista experiencia uma catarse emocional através da expressão emocional profunda Conseguida pela liberação de sentimentos reprimidos (Fine, 1979; Blatner; Moreno, & Moreno; Nicholas, cit. Kim, 2003)

16 Vê o problema a partir de diferentes posições de observação
ELEMENTOS: DIRECTOR Papel interpretado pelo Terapeuta; Limitação do uso do tempo e do espaço; a escolha do cenário e no encerramento de cada cena, orientando as cenas de modo a que estas ocorram no presente. Ao contrário do Protagonista e dos ego-auxiliares da plateia, o terapeuta tem uma visão objectiva do processo terapêutico assim como uma visão mais ampla do paciente Vê o problema a partir de diferentes posições de observação (Farmer, 1995; Fine, 1979)

17 ELEMENTOS: AUDIÊNCIA E AUXILIAR
Alguns membros do grupo, quando escolhidos para desempenhar papéis auxiliares, saem dos seus papéis enquanto elementos do grupo e entram no átomo social do protagonista; Função dos auxiliares: Auxiliar na tomada de consciência do protagonista; Fornecer alternativas de comportamento; Ajudar a criar mais espontaneidade Depois da dramatização, os auxiliares devem abandonar os papéis que desempenharam, de modo a poderem processar os sentimentos e descobertas que emergiram durante a representação. (Gershoni, 2008; Fine, 1979)

18 ELEMENTOS: AUDIÊNCIA E AUXILIAR
Os elementos do grupo, ao interagirem entre si e com o protagonista, experienciam emoções e insights relativos à sua própria vida e às suas relações com os outros, devendo estas experiências ser elaboradas e partilhadas. Através destas experiências, os membros do grupo têm a oportunidade para: Ser altruístas; Melhorar as suas competências interpessoais; Expandir os seus papéis e reportórios; Aprender como inibir a espontaneidade comportamental e ter consciência das suas capacidades. (Gershoni, 1979)

19 Técnicas de aquecimento
PROCESSO «Don’t tell us, show us.» Técnicas de aquecimento Apresentação Dramatização Partilha (Farmer, 1995; Fine, 1979)

20 TÉCNICAS: DUPLO O Director sugere que um dos elementos do grupo se coloque atrás do Protagonista e expresse em palavras aquilo que este poderá estar a sentir e não consegue expressar. O Protagonista tem a oportunidade de negar ou modificar o que o duplo disse. Esta técnica é útil em terapia com pessoas tímidas, quando incluídos num grande grupo. (Farmer, 1995; Fine, 1979)

21 TÉCNICAS: ESPELHO O Protagonista revê-se na dramatização do ego-auxiliar, que repete uma cena do próprio Protagonista; Dá-lhe a oportunidade de reflectir, fazer comentários ou falar com o espelho, sendo que a mudança de perspectiva lhe permite discernir mais possibilidades ou opções para prosseguir na sua própria dramatização. Esta técnica possibilita o desenvolvimento de competências à audiência pois a alerta para as distorções perceptuais. (Farmer, 1995; Fine, 1979)

22 TÉCNICAS: INVERSÃO DE PAPÉIS
Existe uma troca de papéis entre o Protagonista e o Auxiliar , sendo possível ver-se a relação ou os conflitos existentes através do olhar do outro; O Protagonista não só é sujeito mas também objecto da sua própria subjectividade observadora; Também é possível utilizar-se um objecto para representar o corpo do Protagonista , visto caso o protagonista inverta os papéis com o seu “corpo” descobre que, enquanto corpo, pode “falar consigo”. (Fine, 1979, Famer, 1995; Keeney, citado por Farmer, 1995)

23 TÉCNICAS: SOLILÓQUIO É uma técnica em que o protagonista finge estar sozinho e por isso, ninguém ouviria os seus sentimentos expressos em voz alta; Trata-se de uma livre associação emparelhada com o movimento de expressão, em que é possível integrar pensamentos depois de estes surgirem e, por outro lado, fornecer informação ao director acerca do estado do seu paciente. (Fine, 1979)

24 FASE DA PARTILHA O Protagonista, os Auxiliares e o Director têm uma discussão em que não é julgado o que foi exprimido durante a dramatização mas sim partilhado o que foi sentido por todo o grupo. Aqui, as pessoas descobrem o que têm em comum e, neste sentido, é fornecido apoio e conforto, sendo também aumentada a eficácia interpessoal. (Fine, 1979)

25 CASO GEORGE Adulto, 30 anos;
Divorciado há 3 anos da mulher e da filha; Sonha constantemente com o momento em que a filha será suficientemente adulta para lhe poder explicar a razão pela qual saiu de casa; Estabelece facilmente relações com as mulheres mas afasta-se ao sentir que poderá estar a envolver-se demasiado; Neste momento, tem uma relação com Jéssica, da qual não se quer separar. (Fine, 1979)

26 George  momento da morte do pai, quando tinha 6 anos
CASO GEORGE: 1ª SESSÃO Foi pedido aos pacientes que retratassem as suas relações familiares na infância. George  momento da morte do pai, quando tinha 6 anos G P I + M I - (Fine, 1979)

27 CASO GEORGE: 2ª SESSÃO É pedida uma actividade em grupo, com o objectivo de estimular a cooperação entre os elementos. A tarefa consistia em que cada um dos elementos do grupo falasse sobre uma fantasia que tivesse. Fantasia de George  viagem pelo deserto, onde existiria água, comida e gasolina para o tempo necessário. Existiam também três carros, para que todos os elementos do grupo pudessem viajar mas num determinado momento, um dos carros avariava no meio do deserto (Fine, 1979)

28 CASO GEORGE: 2ª SESSÃO George escolheu o carro avariado e, quando percebe que o lugar do condutor já está ocupado por M., rapidamente decide abandonar o veículo; Quando se aproxima do segundo carro, percebe que este ainda tem um lugar livre e pergunta se o poderá ocupar. Ao perceber que os colegas estavam a discutir a hipótese de o aceitar ou não, George afasta-se e dirige-se até ao terceiro carro, onde é imediatamente aceite. George percebe que apesar de poder ser aceite pelos membros dos primeiros carros os rejeita, replicando este funcionamento comportamental na vida real, nomeadamente face aos seus estilos de vinculação com as mulheres. (Fine, 1979)

29 CASO GEORGE: 3ª SESSÃO O director pede a George que escolha quatro mulheres do grupo para representar as mulheres com quem tivera uma relação íntima, incluindo Jéssica; Foi visível um padrão habitual no discurso: “Se eu te amar, tu vais deixar-me” “Se eu te amar, vou ter de tomar conta de ti”. Declarações que remetem para a primeira sessão: Conversa pai-filho: “Não morra e não me deixe” Conversa mãe-filho: “Não te preocupes, eu irei amar-te e cuidar de ti”. (Fine, 1979)

30 CASO GEORGE: 3ª SESSÃO O Director pede a George que escolha dois membros para representar o pai e a mãe e que repetisse a estes as frases que anteriormente tinha dito às quatro mulheres. Quando George as repete percebe então que as frases válidas para as quatro mulheres eram também válidas para a mãe embora, quando ditas ao pai, existisse uma reacção emocional maior. (Fine, 1979)

31 CASO GEORGE: 3ª SESSÃO Foi dramatizado o momento retratado na primeira sessão, existindo aqui um Auxiliar a representar o seu pai. Neste momento, George rastejou para o colo do pai, onde se manteve e chorou intensamente. No final desta cena, o protagonista redescobriu os sentimentos calorosos que tinha pelo pai e tornou-se consciente da sua zanga por ter sido abandonado por esta figura e das responsabilidades que teve de acatar. (Fine, 1979)

32 Criativo, espontâneo e paciente
PSICODRAMA INFANTIL (1) Através dos recursos psicodramáticos conseguimos aceder ao universo infantil A criança é levada a repensar os seus comportamentos, de modo a entende-los de forma mais conscienciosa (2) Por sua vez, o terapeuta deve ter capacidade para simbolizar as brincadeiras da criança porque apenas assim poderá estar à altura das necessidades da criança e de um atendimento adequado da mesma. Criativo, espontâneo e paciente A criança é o próprio Psicodrama porque é no “faz-de-conta” que o seu mundo funciona e no “como se” que os seus papéis são agidos, visto ser a sua imaginação que permite simbolizar o mundo interno e externo no aqui-e-agora (Gonçalves, 1988; Neves, 2008)

33 PSICODRAMA INFANTIL (3) Favorece, no mundo da imaginação, as relações estabelecidas pela criança, abrindo novas possibilidades para que esta desempenhe saudavelmente os seus diferentes papéis (4) A criança expressa as suas vivências, recordações e aprendizagens, revelando o sentido que o mundo tem para si, por meio de imitações e interpretações. Assim, a criança tenta entender e transformar as suas vivências através da ajuda do terapeuta 1ª Fase: Apresentação Ajudar a criança, através de desenhos, brinquedos e jogos, veiculando-a à fase de dramatização Com a utilização de recursos psicodramáticos, o terapeuta consegue que a criança traga para aquele contexto o seu mundo interno (Gonçalves, 1988; Neves, 2008)

34 PSICODRAMA INFANTIL Operacionalização 1ª Fase: Apresentação O terapeuta apela à criatividade e imaginação, procurando posteriormente contar uma história do que fora contado pela criança para que esta assuma os papéis apresentados, faça inversões de papéis e resolva os seus conflitos. É necessário um momento de partilha de forma que a criança compreenda e mentalize o que se passara na dramatização. Através da inversão de papéis, a criança poderá colocar-se no lugar do outro, conseguindo desenvolver as suas capacidades de estabelecer relações com eles de um modo mais saudável pode também ser pedido aos pais que se coloquem no papel dos filhos e assim, o terapeuta perceberá não só como os pais reagem na presença do filho mas também como o internalizam (Gonçalves, 1988; Neves, 2008)

35 Adopção de novas relações com os objectos.
PSICODRAMA INFANTIL Gonçalves (1988) encontrou correlações positivas entre índices de participação social em geral, nomeadamente a intensidade das interacções, a inserção no grupo e a participação no brincar imaginativo. Crianças mais eficientes na interacção social brincam mais ao “faz-de-conta” Assim sendo, o jogo de papéis, isto é, a transformação simbólica permite: Adopção de novas relações com os objectos. As situações que ocorrem naturalmente na brincadeira do “faz-de-conta” podem ser desenvolvidos e ampliados no Psicodrama, exercendo relevantes funções no desenvolvimento infantil (Gonçalves, 1988; Neves, 2008)

36 CASO EDUARDO Eduardo 9 anos 3º ano de escolaridade
Queixa: Desobediência em casa e na escola; agressão aos colegas e professora; começou a roubar no supermercado História de Vida: Vive com avó e tia; Pais alcoólicos 1 ª Sessão O Eduardo mostrou-se receptivo, observando o que o rodeava; Bom estabelecimento da relação; Mostrou-se muito carente de afecto Técnica da auto-apresentação, com o objectivo de conhecer melhor o mundo da criança Explicação do tapete e do jogo “faz-de-conta”, onde poderia expor as suas vontades, sentimentos e tudo o que não poderia expressar fora dali. (Neves, 2008)

37 Principais Conclusões
CASO EDUARDO Principais Conclusões O Eduardo foi capaz de compreender determinados aspectos da sua avó e ainda perceber que o problema não se centrava em si. A avó compreendeu que estava a agir erradamente com o seu neto, situação que até então ainda não se tinha dado conta. Dramatizar é muito mais do que uma brincadeira de representar. É assumir e sentir o que seria a vivência de outra pessoa ou objectos (Neves, 2008; Cukier citado por Neves, 2008)

38 PSICODRAMA E DEPRESSÃO
Bases Filosóficas e Epistemológicas do Psicodrama  Apelo às ideias existencialistas: Sintomas não são vistos como “maus” mas antes como uma forma dramática de expressar sentimentos que acabam por ressoar no grupo como um todo Diagnóstico: Avaliação impeditiva de ver a pessoa como um todo- incompatível com uma visão positiva vs. Visão positiva como condição válida para os terapeutas do Psicodrama: Foco na interacção e actuação terapêutica não em pessoas patologicamente afectadas mas sim em relações pouco funcionais entre as pessoas Relação da psicopatologia com a noção de papel: Doença como um papel que, trabalhado psicodramaticamente, permite a flexibilização do indivíduo- Manifestação rígida de falsos papéis vs. desenvolvimento de papéis mais saudáveis (Vieira, 1999)

39 PSICODRAMA E DEPRESSÃO
Doença mental: Manifestação inadequada/patológica da espontaneidade e criatividade  Menor importância do diagnóstico e inconveniência da rotulagem Diagnóstico: Entendimento transversal da forma através da qual o protagonista limita a sua espontaneidade, o que o impossibilita de ver a realidade. Melhor Sistema de Diagnóstico no Psicodrama: Realça os mecanismos de defesa, as estratégias de coping e os comportamentos estereotipados rigidamente aprendidos  Usados inadequada/excessivamente- Bloqueio da espontaneidade da pessoa, resultando no uso de falsos papéis rígidos e estereotipados. Diagnóstico ideal: Sintomas evidenciados no decorrer da dramatização  Possibilidade do Psicodrama como instrumento que coloca hipóteses diagnósticas a um nível particular de vínculo e interacção face à forma de cada um em ser e estar no mundo. (Vieira, 1999)

40 PSICODRAMA E DEPRESSÃO
Psicodrama como terapia para todas as psicopatologias X Vs. Encaminhamento de indivíduos com quase todos os diagnósticos do DSM-IV para este tipo de terapia √ Kellemann (citado por Vieira, 1999) refere que apesar da multiplicidade de pessoas diagnosticadas sujeitas ao Psicodrama, este parece especialmente indicado para o que o DSM-IV denomina de “condições não atribuíveis a doença mental mas que são foco da atenção e tratamento”. Influências positivas do Psicodrama em variáveis como a personalidade, o locus de controlo e o comportamento manifesto, sendo especialmente útil em alterações do comportamento, reacções de ajustamento e perturbações anti-sociais. (Vieira, 1999)

41 PSICODRAMA E DEPRESSÃO
Depressão: Sessão Psicodramática pode ser desenvolvida visando uma abordagem holística, sem esquecer o viés existencial inerente. Interferência do estado mórbido ao nível das matrizes ou dos vínculos estabelecidos: Particularmente importante visto ser aí que incide o trabalho terapêutico Depressão: Surge da existência de uma falha na interacção com o grupo (Moreno, cit. por Vieira, 1999)  Importante desenvolver a espontaneidade e criatividade encarceradas na carapaça depressiva para que seja conseguido o estabelecimento de relações interpessoais mais saudáveis (Veira, 1999)

42 Baixo Ritmo nos Movimentos Comportamento do Indivíduo Deprimido
PSICODRAMA E DEPRESSÃO Psicodrama: Modificação do ritmo de comportamento pelo que o sujeito adopta uma postura passiva, não procurando mudar ou interagir com o ambiente. Psicodrama: Expressão de comportamentos adequados, posteriormente reforçados Partilha alivía a culpa por detrás do receio de experimentar novos comportamentos. Psicodrama: Reaprendizagem da adequação da resposta agressiva Inibição de comportamentos agressivos, Redirecionando a agressividade p/o exterior e transformando –a em assertividade Baixo Ritmo nos Movimentos Agressividade Empatia Comportamento do Indivíduo Deprimido (Vieira, 1999)

43 PSICODRAMA E DEPRESSÃO
Psicodrama: Aprendizagem da frustração das necessidades de de modo a não magoar os outros e Aquisição da capacidade de resolução de conflitos interpessoais  Pensa mento frequente de não receber tanto quanto dá + Forma de poder dominar na relação: Fazer com que os outros se sintam culpados e devedores de afecto e atenção Sentimento de Abandono e Falta de Reconhecimento Catarse: Importante pela necessidade de reintegrar o passado no presente e projectá-lo no futuro. Dramatização no “aqui e agora” acontecimentos do passado: Libertação de emoções fixas associadas a memórias traumáticas que possam ter bloqueado o processo de crescimento. Comportamento do Indivíduo Deprimido (Vieira, 1999)

44 PSICODRAMA E DEPRESSÃO
Duplo: Técnica mais utilizada nos casos de Depressão  permite a expressão de pensamentos e sentimentos difíceis Técnica do espelho  permite auto-percepção, feedback e, em última instância, auto-análise. Importante ter em atenção que, ao colocar alguém a imitar corporal e verbalmente o protagonista, este poderá sentir-se perseguido ao invés de compreendido. Técnica de inversão de papéis: Coloca o protagonista deprimido no lugar do outro, vendo-se a si parado e imóvel e sentindo a impotência dos outros que lidam consigo encorajamento à compreensão das angústias do outro e ao insight, devido à possibilidade de ver, através da troca, um mundo diferente + Viabilidade de surgimento de novas respostas que não aquelas que frequentemente evocava. Técnicas de dramaterapia: Expressão corporal através da dança, do movimento e do uso de máscaras  úteis quando se torna inviável trabalhar num clima emocional elevado Depressão: Terapia caracterizada por longos silêncios em que, ao expor-se e na partilha das suas fantasias, o protagonista deve ganhar força espiritual (Vieria, 1999)

45 PSICODRAMA E LUTO Luto: Processo essencial de adaptação a uma perda, abarcando este trabalho tanto aspectos da história de desenvolvimento como do estado actual do indivíduo. Psicodrama: Devido à possibilidade de evocar um momento ao longo do contínuo do desenvolvimento, oferece uma boa abordagem para trabalhar aspectos mentais, emocionais e comportamentais da perda. (Dayton, 2005)

46 PSICODRAMA E LUTO Sentimentos Ambíguos de Amor e Ódio vs. Culpa e Alívio: Podem complicar o processo de luto  Importante transmitir um sentimento de esperança para que estas pessoas possam recuperar o zelo por si, ajudando-as a criar uma rede de recuperação para que a sustentação e contenção do processo de luto sejam possíveis. Evitar Conteúdos Dolorosos no Processo de Luto: Pode comprometer a capacidade da pessoa recuperar e desenvolver um Self consolidado, conduzindo a uma vida e estabelecimento de relações menos satisfatórias Psicodrama: Ajudar a enquadrar o individuo numa matriz de vínculos afectivos, promovendo uma oportunidade de expressão da dor e angústia, através de processos catárticos ou dramatizações (Veira, 1999)

47 PSICODRAMA E LUTO Frequência do Sentimento de Unicidade da sua Dor pelo Enlutado Comum sentir que ninguém pode entender o que ele está a enfrentar: Verifica-se muitas vezes retirada, isolamento e desconfiança das relações com os outros. Psicodrama: O envolvimento em grupo pode ajudar estas pessoas a romper com o isolamento e a construir um sentimento de confiança para assim se envolverem no processo de luto Possibilidade dos Enlutados retratarem a pessoa perdida e lamentarem a sua perda: Através da palavra e do gesto, oferecendo um encontro com um objecto concreto de perda no aqui-e-agora. No fundo, pretende-se um desinvestimento face à pessoa perdida acompanhado de novos investimentos afectivos (Dayton, 2005)

48 PSICODRAMA E LUTO Trabalho com Fotografias e Registos Diários do Psicodrama Expressão de sentimentos de raiva associados simultaneamente à aceitação do apoio dos outros Auxílio do Grupo Trabalho das Fases do Processo de Luto bem como Sintomas Psicopatológicos, e.g:. Evitação, Idealização do Falecido ou Negação e Identificação desadaptativas. Técnicas Psicodramáticas Encorajam o protagonista a elaborar o que se lembra a cerca da pessoa perdida e a despedir-se Experiências Catárticas  Emoção forte como pré-requisito para a mudança: Cessação dos padrões de comportamento desadaptativos. Estratégias que podem ajudar os enlutados na expressão de sentimentos: Concretização de questões particulares de tristeza ou das diferentes fases do processo de luto Rituais de Luto (inerentemente psicodramáticos)  Construção de Rituais mais adaptativos às necessidades do protagonista: Processamento dos sentimentos associados à perda e partir para a sua resolução. (Vieira, 1999; Dayton, 2005)

49 PSICODRAMA E LUTO Psicodrama: Conferida liberdade aos clientes para interagir com o objecto da perda e para a expressão dos seus pensamentos e emoções  O protagonista tem o seu momento de expressão numa situação clínica segura e com o apoio e testemunho de outros As palavras ainda não ditas podem sê-lo bem como os sentimentos separados da consciência podem ser vivenciados no presente Indivíduos Emocionalmente Bloqueados Recuperação do acesso ao seu mundo interior Indivíduos Excessivamente Emocionadas Espaço para revisão das circunstâncias da perda (modulação: auto-regulação emocional) Retensão emocional (Especialmente da raiva): Pode ser prejudicial para o corpo e alimentar a depressão. Dramatização  Possibilidade de surgimento e experimentação da Raiva, expressão e posteriores processamento e compreensão e, caso apareça Mascarada pela Tristeza, também esta última pode ser sentida. (Vieira, 1999; Doyton, 2005)

50 PSICODRAMA E LUTO Emoções sentidas no aqui-e-agora: Recriação de um novo significado pelos enlutados. Experiências corretivas: Permitir aos enlutados sentirem o que é receber o que desejam para que, se a vida lhes apresentar um objecto ou uma experiência desejada, não afastem essas oportunidades apenas por serem estranhas. Processamento da perda e Reorganização do Self para a incluir (Dayton, 2005)

51 PSICODRAMA E VINCULAÇÃO
Desejo de Entendimento da Forma como são vistos no papel de pais: Inversão de Papéis  Veículo para se colocarem na outra extremidade do conflito, proporcionando a oportunidade de experimentar o Self no papel do outro. Psicodrama: Graças à promulgação de experiências passadas, os participantes ganham insights sobre as representações mentais através das relações que desenvolveram com as figuras de vinculação durante a infância Indivíduos com um estilo de vinculação inseguro reconhecem o impacto desse estilo de vinculação nos seus relacionamentos e procuram trabalhar para alterá-lo Inversão de Papéis com figuras significativas  ganho de insight comportamental e emocional acerca da situação que surge no momento dramático e melhoria das competências empáticas (Dogan, 2010)

52 Contributos do Psicodrama:
PSICODRAMA E VINCULAÇÃO Contributos do Psicodrama: Potencia o auto-conhecimento: Pensamento nos próprios estilos de vinculação e Desenvolvimento de Comportamentos de vinculação mais saudáveis e seguros. Oportunidade de Ajustamento do Seu Comportamento em conformidade com o Observado relativamente aos Estilos de Vinculação de outros participantes. Conseguem-se Níveis de Ansiedade Mais Baixos (Embora a diferença entre os grupos experimental e de controlo não tenha sido significativa  explicação: Curta Duração do estudo = 3 meses) Bowlby (cit. por Dogan, 2010) aponta para a Necessidade de Reformulação dos Modelos de Funcionamento Interno que se Enraízam nos Estilos de Vinculação: Determinação destes estilos pela Continuidade do Self e dos Modelos Mentais Sobre os Outros + Lentidão e Dificuldade de Mudança destes Modelos  Necessidade de Alargamento da Duração do estudo vs. Informação Promissora (Níveis de Ansiedade mutáveis em apenas 3 meses) (Dogan, 2010)

53 Contributos do Psicodrama:
PSICODRAMA E VINCULAÇÃO Contributos do Psicodrama: Desenvolvimento Significativo de Auto-Consciência: Para o estabelecimento de relações saudáveis com os outros é necessário primeiramente uma comunicação interna saudável. Melhoria da Consciência sobre Determinadas Variáveis Importantes como “não ouvir”, “não valorizar os sentimentos dos outros”, “não estar aberto à vida”, “não ver objectivamente acontecimentos, sentimentos e pensamentos” e “não reconhecer em si uma força própria”. Ganhos ao Nível do Insight sobre Estilos de Vinculação e Relacionamentos Românticos Particularmente importante dado que, de acordo com a teoria da vinculação, o padrão de relacionamento que os pais estabelecem entre si e os seus filhos determina o estilo de vinculação das crianças e os seus relacionamentos românticos no futuro (Bowlby, cit. por Dogan, 2010). (Dogan, 2010)

54 Contributos do Psicodrama:
PSICODRAMA E VINCULAÇÃO Contributos do Psicodrama: Sendo a regulação dos afectos das crianças determinada pelo estilo de vinculação das suas mães (Grienenberger, cit. por Dogan, 2010), é importante a capacidade de mentalização desta figura no desenvolvimento saudável dos relacionamentos íntimos (Fonagy, & Target, cit. por Dogan, 2010) Análise da Dinâmica não Antes reconhecida Dos Seus Relacionamentos com as suas Figuras de Vinculação + Maior Consciência dos Problemas que Esta Dinâmica Coloca na Escolha de um Parceiro Romântico  Jogo de Papéis (e.g. "mãe ludibriada", "pai que engana", "pai abusivo", "mãe indiferente e pouco responsiva", "mãe ou pai agressivos", "filhos de uma família violenta") e Inversão de Papéis Paulo e White (cit. por Dogan, 2010) refere o Desenvolvimento das Dimensões Cognitiva, Afectiva e Comportamental das Amizades ou Relacionamentos Românticos (Dogan, 2010)

55 Contributos do Psicodrama:
PSICODRAMA E VINCULAÇÃO Contributos do Psicodrama: Ganho de Insights Comportamentais e Emocionais sobre Si e os Seus Papéis + Melhoria das suas competências empáticas  Dramatização nos papéis de Namorado(a) Isto é especialmente importante quando se verifica que alguns autores (Bartolomeu, & Horowitz, 1991; Dietch, 1978; Furjman, & Schaffer, 2003; Hazan, & Shaver, 1994, cit. por Dogan, 2010) postulam que indivíduos com estilos de vinculação seguros exibem comportamentos mais saudáveis nos seus relacionamentos, sentem-se mais satisfeitos e conseguem uma melhor auto-regulação. Mais ainda, estes autores verificaram que as relações românticas saudáveis têm efeitos positivos na saúde psicológica.  Todos estes aspectos podem ser potenciados através do Psicodrama, constituindo assim esta uma boa terapia na potenciação do sentimento de bem-estar assim como no estabelecimento de relações mais saudáveis e funcionais (Dogan, 2010)

56 PSICODRAMA VS. MODELO RELACIONAL DE HOBSON
SEMELHANÇAS DIFERENÇAS Baseados nos princípios psicanalíticos, incluindo componentes das correntes humanista e interpessoal Foco relacional: experiências emocionais como aspecto central do funcionamento psicológico Destinam-se a pacientes com perturbações nas relações pessoais Apoio de suporte empírico relativo à eficácia (e.g., depressão) Aqui-e-agora: exploração e elaboração de sentimentos difíceis experienciados no momento Desenvolvimento de um padrão repetitivo de organização, relativa desorganização e reorganização Experiência emocional correctiva Terapia como um espaço transicional: espaço intermédio entre a realidade e a fantasia limitado pelo terapeuta Partilha de alguns dos componentes de Guthrie (1999): foco nos sentimentos difíceis, enfrentar e sentir sentimentos difíceis, ganhar compreensão e produzir mudanças Técnicas utilizadas diferentes Psicodrama atribui nomes do teatro a cada elemento da terapia Terapia individual vs. terapia de grupo Modelo relacional de Hobson como um modelo colaborativo vs. Modelo em que o terapeuta não assume uma postura tão activa e interpretativa, sendo a relação terapeuta mais simétrica e unilateral Entendimento partilhado presente no Modelo Relacional vs. inexistência de formulação de hipóteses com a sua partilha e uma busca de consenso no Psicodrama.

57 CONCLUSÃO (1) O Psicodrama é um método que permite ao paciente explorar as dimensões psicológicas dos seus problemas no “aqui-e-agora” Possível a criação de novas oportunidades, redefinição de ideias, sentimentos e acções através da espontaneidade e criatividade. (2) Psicodrama como um marcador de contextos: o palco é um lugar de criação e troca de contextos com vista ao desenvolvimento. (3) Na área infantil, o Psicodrama permite que a criança lide com o seu mundo interno, tentado assimilá-lo, compreendê-lo e transformá-lo. Através do teatro faz-de-conta, permite o desenvolvimento da espontaneidade e criatividade  O sentido do mundo é revisto, através de papéis imaginários que é capaz de reconhecer, imitar e interpretar. (Boscolo, Cechhin, Campbell, & Draper, cit. por Fine, 1979; Gonçalves, 1988; Starr, & Weinsz, 1989; Farmer, 1995; Neves, 2008)

58 CONCLUSÃO (4) Os casos clínicos apresentados permitem entender como se sucede o processo psicoterapêutico e como de que modo a metodologia psicodramática facilita a progressão das sessões. É possível observar a oportunidade que ambos os clientes tiveram de configurar situações difíceis de vida, dando um novo significado às suas relações. (5) Nos casos de Psicopatologia, cada pessoa inibe a sua espontaneidade, interligando falsos papéis rígidos e estereotipados. O alvo da intervenção é a estrutura rígida que determina respostas comportamentais independentes das situações. Possível treinar aptidões sociais, modificar esquemas cognitivos e estratégias de coping e representar a perda objectal. (Vieira, 1999)

59 CONCLUSÃO (6) O Psicodrama é eficaz na alteração do estilo de vinculação Melhoria da compreensão de si mesmo, consciência dos seus estilos de vinculação, auto-confiança e desenvolvimento de maior insight, empatia, escuta e competências de coping Possível o estabelecimento de relações interpessoais mais saudáveis, desenvolvendo um senso de esperança face ao mundo relacional. (7) Apesar de ser uma técnica marginalizada, trata-se de um método com resultados positivos Deve ser uma área sujeita a maior investimento. (Dogan, 2010)

60 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Blatner, A. (2007). Morean approaches: recognizing psychoodrama’s many facets. Journal of Group Psychotherapy, Psychodrama & Sociometry, ; Dayton, T. (2005). The use of psychodrama in dealing with grief and addiction-related loss and trauma. Journal of Group Psychotherapy, Psychodrama & Sociometry, 15-34; Dogan, T. (2010). The effects of psychodrama on young adults’ attachment. The Arts in Psychotherapy, 37, 112–119; Farmer, C. (1995). Terapia sistémica e psicodrama (pp ). São. Paulo: Editora Ágora; Fine, J. (1979). Psychodrama. In R. Corsini (Eds.), Current Psychotherapies. (pp ). Itasca: Peacock Publishers; Fonseca, J. (1999). Psicoterapia da relação: elementos de psicodrama contemporâneo (pp ). São Paulo: Editora Ágora; Gershoni, J. (2008). Psicodrama no século 21: aplicações clínicas e educacionais (pp ). São Paulo: Editora Ágora; Gonçalves, C. S. (1988). Psicodrama com crianças (pp. 7-23). São Paulo: Editora Ágora; Kim, K. W. (2003). The effects of being the protagonista in psichodrama. Journal of Group Psychotherapy, Psychodrama & Sociometry, ; McVea, C. S., Gow, K., & Lowe, R. (2011). Corrective interpersonal experience in psychodrama group therapy: A comprehensive process analysis of significant therapeutic events. Psychotherapy Research, 21(4), ; Neves, A. M. (2008). Psicodrama infantil: desafios e possibilidades. Starr, A., & Weisz, H. S. (1989). Psychodramatic techniques in the brief treatment of inpatient groups. Individual Psychology: The Journal of Adlerian Theory, Research & Practice, 45, ; Vicente, L. B. (2005). Psicodrama: transferência e contra-transferência. Análise Psicológica, 2(23), 79-83; Vieira, F. (1999). (Des)Dramatizar na doença mental: psicodrama e psicopatologia (pp. 3-30). Lisboa: Síbalo.


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