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Marcos L Mucheroni Informática e Documentação Prof. Dr Marcos L Mucheroni Aula 4 2º. Semestre de 2014.

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1 Marcos L Mucheroni Informática e Documentação Prof. Dr Marcos L Mucheroni Aula 4 2º. Semestre de 2014

2 Fundamentos da Ciência Moderna –René Descartes (1596-1650) Dualismo ( matéria e o espírito) –Cartesianismo discute o lado mecânico do homem e a possibilidade de olhar a mente como uma entidade independente do corpo Levou aos pensamentos “modernos” Primeiros psicólogos ( James, Wundt) pensamento por introspecção. Condutivistas ( Skinner) – Mente como uma caixa negra capaz de associar estímulos a respostas a esses estímulos. Primeira crítica: Emanuel Kant (1724/1804) – Crítica da razão pura. Pensamento e lógica formal

3 “nominalistas” Duns Scoto –> “noumenos” - Kant “possibilidade” (essencia) não-contradição e conhecer. Wolff “metafísica generalis”ou “ontologia” separada da “metafísica specialis”: Deus, o homem e o mundo. Antecipada em Francis Bancon, consolidada em Wolff: - Separação entre a Ontologia e a Metafísica, difere de: Em Kant: sujeito (o ser) separado plano formal objeto. “coisas conhecemos a priori só o que nós mesmos colocamos nelas” (1983, p. 13, B XVIII). * Crítica da Razão Pura. Antes da Modernidade

4 Kant divide: Metafísica Especulativa (natureza) e Metafísica Prática (Moral), mas baseada no “ser-em-si”. Esvaziamento da metafísica – em consequência da Ontologia. Exagero especulativo do idealismo – Hegel: “ser-para-si”: essência=consciência (depois Marx consciência=essência). Limites método “apriorístico”: existência e possibilidade. Schelling: complemento=filosofia positiva + experimental. Positivismo de Augusto Comte e neo-kantismo-Marburgo Crise da ontologia – Sec. XIX

5 EPISTEMOLOGIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO EPISTEMOLOGIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO Rafael Capurro Paradigma Modelo que nos permite ver uma coisa em analogia a outra, evidenciando os limites no tempo e no espaço. O paradigma se constrói pela crise do paradigma anterior. O êxito ou o predomínio de um paradigma científico está sempre condicionado às estruturas sociais e aos fatores sinergéticos. Há um esquecimento da “ontologia”.

6 EPISTEMOLOGIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO EPISTEMOLOGIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO Rafael Capurro paradigma físico enfoque cognitivo paradigma pragmático e social “... a Ciência da Informação nasce em meados do século XX com um paradigma físico, questionado por um enfoque cognitivo idealista e individualista, sendo este, por sua vez, substituído por um paradigma pragmático e social [influenciado por um] corte tecnológico digital”.

7 EPISTEMOLOGIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO EPISTEMOLOGIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO Rafael Capurro reflexão epistemológica conceito de informação Para compreender o papel da Ciência da Informação autônoma, é necessário uma reflexão epistemológica, que leve em consideração o conceito de informação na Ciência da Informação e em outras ciências.

8 EPISTEMOLOGIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO EPISTEMOLOGIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO Rafael Capurro Hermenêutica * Aspira compreender ou interpretar os fenômenos humanos. É o método das ciências humanas que busca encontrar as explicações da ação e do pensamento humano. Para se interpretar o conhecimento, necessita-se do contexto e de compreensões já incorporadas pelo intérprete. Assim, a hermenêutica está condicionada pela situação histórica (pré-compreensão). * Ramo da filosofia que estuda a teoria da interpretação, que pode referir-se tanto à arte da interpretação ou da verdade.,

9 EPISTEMOLOGIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO EPISTEMOLOGIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO Rafael Capurro Nova Proposta de Configuração da Epistemologia social pragmático No século XXI, a epistemologia adquire um caráter social e pragmático e relaciona-se com os processos empíricos que condicionam sua construção e autogênese. tecnológicasnaturalistas ontologia digital São proposições tecnológicas e naturalistas (conhecer humano questionado), originando uma ontologia digital (estudo dos seres a partir de um projeto existencial), cujas conseqüências sociais e ecológicas são difíceis de prever.

10 O conceito da Informação O conceito da Informação Rafael Capurro e Birger HjØrland conhecimento comunicado O conceito de informação é usado no sentido de conhecimento comunicado. definir informação Para a Ciência da Informação é importante definir seus termos fundamentais, como informação. teorias que elas devem sustentar As diferentes concepções do termo são mais ou menos produtivas dependendo das teorias que elas devem sustentar. origensoutras disciplinas As muitas teorias e abordagens em Ciência da Informação têm suas origens em outras disciplinas (visão epistemológica).

11 O conceito da Informação O conceito da Informação Rafael Capurro e Birger HjØrland Definição do Termo práticarealidade Deve estar relacionado com a prática e a realidade. etimologia Considerar a etimologia (uso da palavra ao longo da história) na compreensão e constituição do termo. precisãovalor informativo Necessitam de precisão do valor informativo (significado) com relação à estrutura das teorias que o termo serve.

12 O conceito de informação O conceito de informação Rafael Capurro e Birger HjØrland “Questionar a terminologia moderna, olhar mais de perto a relação entre as evidências, os significados e referências e prestar atenção a mudanças de contextos históricos pode nos ajudar a compreender como os usos do presente e do futuro estão interligados”.Informação ato de moldar a mente; (in-formar) – “aspecto” cognitivo... ato de comunicar conhecimento. – não “é” o próprio.

13 O conceito de informação O conceito de informação Rafael Capurro e Birger HjØrland Raízes Latinas e Origens Gregas In In refere-se a um contexto biológico. Informioinformatio Informio e informatio referem-se a contextos biológico, pedagógico, moral, epistemológico e ontológico. Prolepseideas algo desconhecidoajudando a mente ars memoriae Prolepse e ideas, a fim de descrever a ação ativa e uma ação da mente mostrado algo desconhecido ou ajudando a mente, como parte da ars memoriae, para relembrar uma situação passada através da representação pictórica de uma sentença. (veja o sentido correto de ideia, que não é “idealismo”

14 O conceito de informação O conceito de informação Rafael Capurro e Birger HjØrland Usos Modernos e Pós-modernos informação Informio e informatio transformam-se em informação, mantendo seu significado epistemológico. O processo de informar Dar vida ao que já existe (forma substancial) Criação da informação através da linguagem (comunicar algo a alguém)

15 O conceito de informação O conceito de informação Rafael Capurro e Birger HjØrland Usos Modernos e Pós-modernos mundoobjetividadeconsciência subjetividade De mundo (objetividade) para consciência (subjetividade). uniãounidades De união para unidades. A informação passou a ser fragmentada Estrutura – Coisa Forma – Substância Ordem Intelectual – Impulsos Sensoriais

16 O conceito de informação O conceito de informação Rafael Capurro e Birger HjØrland Informação como um Conceito Interdisciplinar Teoria Unificada da Informação Reivindica uma Teoria Unificada da Informação. Adjetivar Adjetivar (significante) o substantivo (significado) para comunicar algo a alguém. Visões: Naturalista, Semântica, Cibernética, entre outras.

17 O conceito de informação O conceito de informação Rafael Capurro e Birger HjØrland Informação como um Conceito Interdisciplinar Rehumanizar o conceito de informação, isto é, colocá-lo em um contexto cultural. Dimensão Ontológica (Visão Humanista) Ontologia das raízes da palavra Informação. Dimensão Moderna (Visão Sistêmica) Ontologia comunicativa – Conhecimento comunicado.

18 O conceito de informação O conceito de informação Rafael Capurro e Birger HjØrland Conceito de Informação nas Ciências Naturais Baseado no modelo de Shannon e Weaver. Informação Interpretada Depende de um contexto para comunicar algo. formasignificado Informação tem que ter forma e carregar significado (a importância da linguagem). evolução Informação relaciona-se com evolução (Abordagem Evolutiva da Informação).

19 O conceito de informação O conceito de informação Rafael Capurro e Birger HjØrland Conceito de Informação nas Ciências Naturais antecedentes históricos temporais situacional Nesta abordagem, os antecedentes históricos e temporais são irrelevantes (particulariza-se a realidade, que é situacional). Trilema de Capurro Trilema de Capurro (FLEISSNER; HOFKIRCHNER) Relações dos conceitos de informação com as teorias que influenciaram a Ciência da Informação: Relações Análogas Relações Análogas; Relações Equívocas Relações Equívocas; Relações Unívocas Relações Unívocas. Teoria Unificada de Informação evolução Uma Teoria Unificada de Informação deve levar em consideração o processo dinâmico da evolução.

20 O conceito de informação O conceito de informação Rafael Capurro e Birger HjØrland Conceito de Informação nas Ciências Humanas Baseado no paradigma do processamento da informação na Psicologia Cognitiva. Interpretação e Seleção A interpretação da mensagem pelo sujeito, a partir da seleção, pode modificar o estado de conhecimento. Informação Pura É a informação que não modifica o estado de conhecimento do sujeito. Informação Incremental É a informação que carrega valor informativo (significado) capaz de modificar o estado de conhecimento do sujeito (gerada pela situação).

21 O conceito de informação O conceito de informação Rafael Capurro e Birger HjØrland Conceito de Informação nas Ciências Humanas “A informação é a construção do observador ou uma diferença mental que faça e/ou encontre uma diferença no mundo externo [...] a informação é uma construção individual do cérebro”. A Informação na Sociedade da Informação Recebe influências das mídias de massa, da visão moderna do conhecimento e das tecnologias digitais. Comunicação Informação Reivindica a distinção entre Comunicação e Informação Informação (Conceito Semântico) É a reunião de parte de dados de um contexto, para compor um todo coeso, capaz de constituir conhecimento.

22 O conceito de informação O conceito de informação Rafael Capurro e Birger HjØrland Conceito de Informação nas Ciências Humanas espaçotempo idade da informação Nesta abordagem, o espaço e o tempo são fundamentais, pois funcionam como fatores determinantes na idade da informação. Informação é Poder! tecnológica Informação de base tecnológicaInformação sinal mecanismo de disparo. É a qualidade de um determinado sinal em relação a um determinado mecanismo de disparo. Sinal = processo (comunicação) Mecanismo de disparo = mídia (documento)

23 O conceito da informação O conceito da informação Rafael Capurro e Birger HjØrland Conceito de Informação na Ciência da Informação Baseado nos preceitos de Otlet e no desenvolvimento da Biblioteca Pública. Segmentação de mercado Formação do movimento associativo Desenvolvimento da documentação Documento = Informação substitui A informação substitui gradualmente a documentação (campo de estudo e campo profissional). Documento X Informação Documento – Documentação (rede de computadores e a Teoria da Informação) Informação - Biblioteconomia

24 O conceito da informação O conceito da informação Rafael Capurro e Birger HjØrland Conceito de Informação na Ciência da Informação Biblioteconomia Biblioteca Pública (Educação) Biblioteconomia Especializada e Documentação Centros de Documentação (Conhecimento Específico)Informação Recuperação da Informaçãopor Computadoroutras áreas Interesse crescente em estar associado com os campos importantes como Recuperação da Informação por Computador e outras áreas da Ciência da Informação.

25 O conceito de informação O conceito de informação Rafael Capurro e Birger HjØrland Conceito de Informação na Ciência da Informação Recuperação da Informação É onde a Ciência da Informação se desenvolve. Campo de estudo interessado no armazenamento e recuperação da informação. RevocaçãoPrecisão. Destaque da Revocação e Precisão. Recuperação da Informação = Recuperação de Documento impreciso não informa Informa a existênciaonde relaciona documentos “a recuperação da informação é o termo convencionalmente, embora um tanto impreciso, aplicado ao tipo de atividade discutido neste volume [livro]. Um sistema de recuperação da informação não informa (troca de conhecimento) o usuário no assunto de sua investigação. Informa meramente a existência (ou não existência) e onde relaciona os documentos sobre o pedido” (LANCASTER).

26 Brentano: consciencia, subcategoria do tomismo sobre o ser. Husserl – fenomenologia tem como consequência a Ontologia. Fenomenologia: “do grego phainesthai - aquilo que se apresenta ou que se mostra - e logos - explicação, estudo” Fenômenos da consciência – como ela se apresenta a intuição. Essenciais dos atos (noesis) e as entidades objetivas que correspondem a elas (noema), supera a divisão “dialética” entre sujeito e objeto. Heidegger: “ser e o tempo” – retorno a ontologia propriamente dita. essência invariável pois o indivíduo escapa de uma análise formal. Intuição categoria de Brentano: questão de sentido + generos e espécies. Sentidos de presencialidade e grandes domínios (natureza, história...) Significação temporal do ser enquanto possibilidade – existência. Hermeneutica: des-ocultamento do ser e não uma ontologia sistemática. Crítica: excessivo discurso predicativo, lógica e objeto de produção técnica. Linguagem e Informação (video). Reabilitação ontológica

27 ARISTÓTELES. Metafísica: livro alfa. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Coleção Os Pensadores) BLANC, M. Introdução a Ontologia, Lisboa: Instituto Piaget, 2011. Anais eletrônicos CAPURRO, R. Epistemologia e Ciência da Informação. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 5., 2003, Belo Horizonte. Anais eletrônicos... Belo Horizonte: ANCIB, 2003. Annual Review of Information Science and Technology CAPURRO, R. HJØRLAND, B. O conceito de Informação. Tradução autorizada do capítulo do Annual Review of Information Science and Technology, v. 37, p. 343-411, 2003. KANT, I. Crítica da razão pura. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Coleção Os Pensadores, Kant I). HEIDEGGER, Martin. Conferências e escritos filosóficos. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Os Pensadores). ______. A questão da técnica. Tradução de Marco Aurélio Werle. Revista Scientiae Studia, São Paulo, v. 5, n. 3, p. 375-398, 2007. ______. Ser e Tempo. 4. ed. Tradução revisad a e apresentação de Marcia Sá Cavalcante Schuback; posfácio de Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Vozes, 2009. SOWA, J. F. Knowledge representation: logical, philosophical, and computational foundations. Pacific Grove: Brooks/Cole, 2000. WOLFF, C. Philosophia prima sive ontologia. Frankfurt and Leipzig, 1729. Referências:


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