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PUBLICIDADE DE ALIMENTOS OS HERÓIS QUE SÃO VILÕES DA SAÚDE Universidade de Brasília Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição FRENTE.

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1 PUBLICIDADE DE ALIMENTOS OS HERÓIS QUE SÃO VILÕES DA SAÚDE Universidade de Brasília Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição FRENTE PELA REGULAÇÃO DA PUBLICIDADE DE ALIMENTOS Profa. Dra. Renata Monteiro

2 O consumo excessivo de alimentos com alto teor de gorduras, sal e açúcares e o sedentarismo contribuem para o prognóstico da obesidade infantil e outras DCNTs (WHO, 2006). POF 2008-2009 - Excesso de peso em todos os grupos de renda e regiões brasileiras – População de 5 a 9 anos. Fonte: IBGE, 2011 INTRODUÇÃO

3 Debates sobre a regulamentação do marketing de serviços e produtos destinados a crianças ganharam uma dimensão internacional nos últimos anos (Rebouças, 2008). As crianças não possuem elementos cognitivos suficientes para avaliar as estratégias publicitárias de maneira mais crítica antes dos 12 anos (John, 2008). INTRODUÇÃO

4 A CRIANÇA E A MÍDIA Importância dos sujeitos sociais nas diversas fases: Família, amigos, escola, mídia. (Michener, DeLamare, & Myers, 2005)  As diferentes mídias têm papel importante na transmissão social e na socialização, sendo suportes de visões de mundo e de modelos. (Chambart-de-Lauwe, 2001)

5  As crianças apresentam um grande e potencial de mercado: Próprias compras Influências na compra da família Consumidores do futuro (Linn, 2006)  Cerca de 5 horas/dia diante da TV.  Estratégias de marketing voltadas ao público infantil e que promovem sua identificação. (Halpern, 2003; Monteiro, 2009) Comportamento do consumidor infantil

6 A publicidade não vende só produtos e serviços VENDE VALORES Valores contrários à ética social que sugerem que para SER é preciso TER Introdução

7 Marketing Nutricional Transvestindo o alimento de saúde

8 Publicitários: Brechas na legislação e muita criatividade. “Dicas de saúde”, “Informações sobre nutrientes” Valorização → relação do produto com a alimentação saudável. “Uma alimentação equilibrada deve incluir vitaminas e minerais que são os reguladores de todo o funcionamento do organismo. Esses nutrientes são encontrados no sucos, no queijo quente e nos nuggets do....”. Marketing Nutricional Transvestindo o alimento de saúde

9 SaudáveisNão saudáveisTotal n%n%n% Fast food - 01.31521,31.31521,3 Doces e sorvetes - 01.19019,21.19019,2 Salgadinhos de pacote - 01.01616,41.01616,4 Biscoitos doces e bolos - 074812,174812,1 Refrigerantes ou sucos artificiais - 06039,86039,8 Outros 2073,3 1.09517,71.302 21,0 Total 2073,35.97696,76.183100,0 Monteiro, Recine e Coutinho, 2008 Publicidade de Alimentos na Televisão Brasileira

10 Características das propagandas: Produções com músicas e personagens infantis. Expressão de valorização e relações sociais. Foco no produto – menção ao logotipo e slogan. Dirigido ao consumidor: situações cotidianas. Exibição do produto pronto para consumo. Não apresentavam destaque às características nutricionais. Monteiro, 2009 Publicidade de alimentos para o público infantil - TV

11 245 peças anunciadas (diferentes) Publicidade de alimentos em revistas infantis Fast Food 6,9% Bolos e doces 8,5% Guloseimas e sorvetes 34,2% Refrigerantes e sucos artificiais 35,9%

12 Figura 3. Distribuição percentual das estratégias persuasivas utilizadas nos pontos de venda. Altos teores de açúcar, gordura saturada, trans ou sódio 11 pontos de venda com estratégias para criança Quantidades elevadas de açúcares, gorduras saturadas, trans e/ou sódio 64,5% (n=655) PESQUISA SOUSA E SPANIOL, 2012

13 Disposição no Supermercado

14 Cores e Ilustrações mascote Desenho animado Desenho Desenho animado Desenho e Mascote mascote

15 Estratégias mais usadas pelas crianças Pedir alimento da marca preferida M=2,2; DP=1,1 Insistir até conseguir que os pais comprem M=2,1; DP=1,1 Pedir porque todos os amigos tem M=2,0; DP=0,9 Ficar emburrado ao ter pedido negado M=2,1; DP=1,1 Idade e Sexo: sem diferença significativa Exceção: Frequência maior nos meninos  comer alimentos saudáveis a fim de agradar seus pais e conseguir o alimento pedido (F=7,8; p<0,05) (Marquis, 2004; Linn, 2006 ) ESTRATÉGIAS PERSUASIVAS USADAS PARA COMPRA PEREIRA, 2010

16 Reações parentais mais frequentes Negociar com filho para que coma alimentos saudáveis antes, para depois dar alimento não-saudável (M=4,2; DP=1,1) Ceder ao pedido do filho (M=3,0; DP=0,7) (Mikkelsen & Nørgaard, 2006)

17 LEGISLAÇÃO NO BRASIL -Constituição Federal -Código de Defesa do Consumidor -Estatuto da Criança e Adolescente -Lei 11.265: NBCAL -RDC 24/2010 Tentativas de autorregulamentação - CONAR

18 Código de Defesa do Consumidor “Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. §2º É abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, que se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeite valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. (...)”

19 “Art. 12. Em toda e qualquer forma de propaganda, publicidade ou promoção comercial de alimentos com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio e de bebidas com baixo teor nutricional, direcionada a crianças, é obrigatório o alerta a que se refere o artigo 6º dessa resolução, devendo ser observada principalmente a contextualização do alerta na peça publicitária.” RDC 24 - ANVISA

20 Leis Municipais (Florianópolis e Belo Horizonte) PL-Senado (Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle - 02/09/2012) Proibição de brindes com lanches de lanchonetes FAST FOOD PROPOSTAS LEGISLATIVAS

21  Papel ativo da criança no estabelecimento dos hábitos alimentares – preferências – processo de aprendizagem modelação (Bandura, 2008).  Diferença na influência na escolha de alimentos saudáveis e não saudáveis. A PUBLICIDADE DE ALIMENTOS E O CONSUMO INFANTIL

22  Propagandas televisivas: favorecem a escolha de alimentos não saudáveis. Além da freqüência da publicidade – tem o destaque de valores humanos que a criança se identifica Redução na obesidade infantil e dos custos advindos com a mesma por meio da RETIRADA da publicidade de alimentos da televisão (Veerman et al., 2009; Magnus et al., 2009). A PUBLICIDADE DE ALIMENTOS E O CONSUMO INFANTIL

23 http://www.regulacaoalimentos.blogspot.com/ O objetivo dessa Frente será essencialmente lutar para que o poder público estabeleça normas que regulem a publicidade de alimentos, monitore o cumprimento dessas normas de modo a evitar prejuízo à saúde da população e puna severamente todos que as descumprirem.

24 RENATA MONTEIRO OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRIÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA OPSAN/UNB. RENATAMONTEIRO@UNB.BR http://www.regulacaoalimentos.blogspot.com/ regulacaodealimentos@gmail.com


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