Planejamento de Coleções

Apresentação em tema: "Planejamento de Coleções"— Transcrição da apresentação:

1 Planejamento de Coleções
Justine Armani

2 Planejamento de Coleções Parte 1
Importância do planejamento. Calendário da industria têxtil.

3 Planejamento de Coleções
Planejar é decidir com antecedência o que fazer, como fazer, quando fazer e quem deve fazer. Exige dinamismo e comunicação entre os membros da equipe. Fundamental identificar caminhos alternativos.

4 Planejamento de Coleções
Planejar com antecedência é ir de encontro com a necessidade do consumidor é parte principal do sucesso de uma empresa. Uma empresa que se utiliza de planejamento, respeita prazos de entrega, evita atropelos, integra os departamentos, delega responsabilidades e comercializa com rentabilidade.

5 Planejamento de Coleções
A indústria têxtil deve utilizar-se dentro do seu cronograma as datas comemorativas para o varejo. Com esse calendário as empresas tendem a se adequar aos seus lançamentos e realizam seus cronogramas para facilitar o andamento das suas coleções.

6 Calendário Varejo e do Vitrinista
Independente dos prazos de produção e distribuição, o designer deve atentar para que a coleção esteja disponível ao varejo no período certo. O quadro a seguir apresenta um modelo adaptado do calendário de varejo.

7 Calendário de Varejo

8 Planejamento de Coleções
Briefing da Coleção direcionamento: O planejamento de uma coleção deve ser definido com uma reunião envolvendo 3 setores da empresa, onde se define o briefing. Esses setores são: Marketing - Estilo - Compras.

9 Planejamento de Coleções
Marketing: Tem como principal função, conhecer o público da empresa. Para quem serão desenvolvidos os produtos? Como causar um desejo de compra neles? A pesquisa é o fator preponderante.

10 Planejamento de Coleções
Pesquisas do consumidor: Informações sobre as características e comportamento do consumidor. Demográficas – idade, sexo, estado civil, renda, ocupação, localização, etc. Psicografias – hábitos de compra, atitudes, valores, motivações, preferências, personalidades e atividades complementares.

11 Planejamento de Coleções
Setor de Estilo: Responsável em colocar em prática todas as informações passadas pelo setor de marketing, a fim de materializar o desejo do consumidor. É responsável pelo produto até chegar no ponto de venda.

12 Planejamento de Coleções
Compras: Pesquisar fornecedores; Realizar cotações; Obtenção de custos e lucratividade do produto.

13 Planejamento de coleções
Na reunião de briefing define pontos importantes, como: O estilo – tendência a ser utilizada; Matéria-prima – fornecedores; Números de modelos; Quantidade produzida mês a mês (dimensionamento); Distribuição;

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Profundidade (quantidade de cada modelo/cor); Desmembramento da coleção; (subcoleção) – Mix de produtos; Política de preços; Catálogo, temas e locações; Lançamentos; (atacado e varejo); Datas.

15 Planejamento de Coleções
A função dessa reunião é “costurar” todos os passos da coleção, e fazer com que o produto esteja disponível no tempo certo para o consumidor. Na indústria usamos o termo: JUST IN TIME – no tempo certo.

16 Planejamento de Coleções
A definição do briefing possibilita inicio de um cronograma. Cronograma de coleção É parte mais importante em qualquer projeto que se deseje realizar.

17 Planejamento de Coleções
A elaboração do cronograma responde a pergunta quando? (...) deve ser dividida em partes, fazendo-se a previsão do tempo necessário para se passar de uma fase a outra. Não esquecer que, se determinadas partes podem ser executadas simultaneamente, pelos vários membros da equipe, existem outras que dependem das anteriores.

18 Planejamento de Coleções
Objetivos dentro do planejamento: Cruzar atividades e datas; Organizar todas as tarefas; Obter previsão de prazos de serviços; Acompanhar o andamento das atividades; Especificar quem são os profissionais responsáveis por cada etapa. *Organização e disciplina

19 Planejamento de coleções
Construindo um cronograma Um cronograma deve ser montado de trás para frente, ou seja da data final para as anteriores, um ano antes da coleção. Não existe regras para a montagem, sua divisão dá-se conforme a conveniência de quem o utiliza.

20 Planejamento de coleções
Importante: Enviar cópia do cronograma para todos setores envolvidos: Criação / modelagem / fábrica / faccionista / vendas / compras / marketing / diretoria. A duração de cada atividade deverá ser estabelecida com critério, procurando um equilíbrio entre o ideal e o real. Deverão ser programadas reuniões periódicas para acompanhamento do cronograma.

21 Planejamento de coleções
Assim que a empresa define seu cronograma, cada segmento pode preparar um calendário para facilitar no cumprimento das tarefas referente ao cronograma. A seguir um calendário do setor de criação e desenvolvimento de produto.

22 Exemplo de calendário das atividades do departamento de Criação
Verão Alto Verão Inverno

23 Planejamento de coleção
Cada empresa cria um calendário de acordo com os seu departamentos.

24 Planejamento de coleções
Análise de coleção passada. Tendências. Desenvolvimento do planejamento de coleção. Dimensionamento Profundidade. Mix de Produtos.

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Análise de coleção anterior Objetivos: Conhecer os produtos mais vendidos; Reconhecer falhas na produção; Nortear as próximas coleções; Manter linhas de produtos independente de tendências; Suprir as necessidades de seu público. *analisar sempre verão com verão/ inverno com inverno.

26 Planejamento de coleções
Essa análise possibilita que um modelo que teve sucesso na coleção anterior, volte com uma nova estampa ou cor, sendo que já foi aprovada a modelagem e obteve venda desejada.

27 Planejamento de coleções
Mas cuidado com as tendências pois o modelo envelhece com elas, sendo assim, é mais coerente repetir peças básicas. Para esse movimento de tendências passageiras demos o nome de fast fashion = moda rápida.

28 Planejamento de coleções
A análise pode ser realizada em formato de relatório, com as 10 referências que mais venderam e obtiveram sucesso em todos as passagens, criação, modelagem, costura e venda. O mesmo pode ser feito com as peças que tiveram problemas, a fim de minimizar os possíveis erros futuros.

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Tendências Proposta, movimento geral da moda. Identificando tendências: Surge em determinado grupo e evolui até outras camadas; Da elite até as camadas mais baixas; Percorre todos os níveis – Anel da Jade (camelô – H. Stern).

30 Planejamento de coleções
A escolha de uma ou mais tendências deve principalmente respeitar o grupo de pessoas que você vai atender, em uma coleção o consumidor deve se apaixonar por ela, ter desejo de vestir as roupas e principalmente se identificar com o estilo proposto.

31 Planejamento de coleções
Não adianta ter acesso, deve-se saber interpretar as informações.

32 Planejamento de coleções
Desenvolvimento de coleção: O processo de coleção consiste em 3 etapas: Básico. Fashion– tendência. Vanguarda.

33 Conceito Básico Básico:
Modelos que estão presentes em quase todas as coleções.Peças funcionais que costumam ter venda garantida:calça preta,camisa branca,jeans tradicional,t-shirt...pelo menos 10% da coleção deve concentrar-se nessa categoria de produtos

34 Conceito Básico

35 Conceito de Fashion Modelos que estão comprometidos com as tendências do momento através de formas,cores e padronagens. Ex:blusa cigana,saia de pontas,estampas de borboletas etc...

36 Conceito de Fashion São modelos que deverão ser comercializados durante o período da coleção,pois no futuro não estarão mais em moda e não representarão atrativo para o consumidor.Cerca de 70% dos produtos de uma coleção se enquadram nessa categoria.

37 Conceito de Fashion

38 Conceito de Fashion

39 Conceito de vanguarda Trata-se de um estilo onde cada traço,forma e silhueta antevê muito de seu tempo. São peças complementares.Comprometidas com as tendências atuais ou futuras,nem sempre apresentam características comerciais.

40 Conceito de vanguarda São as peças mais “diferentes “ que carregarão o “espírito da coleção e poderão ser usadas em vitrines,fotos e desfiles,pois são peças de maior impacto,que chamam a atenção do consumidor ainda que ele opte por um produto mais simples e mais barato.

41 Conceito de vanguarda

42 Conceito de vanguarda

43 Conceito de vanguarda

44 Conceito de vanguarda

45 Conceito de vanguarda

46 Planejamento de coleções
Atualmente antes de desenvolver um planejamento de coleção, dois fatores são importantes na decisão: 1. Capacidade produtiva/dimensionamento: Quantas peças queremos confeccionar? 2. Profundidade. Quantas cores/estampas desejamos confeccionar de cada modelo. Assim que definirmos a dimensão e profundidade, damos início ao planejamento da coleção.

47 Planejamento de coleções
Nesta simulação não foi levado em conta a diferença na demanda por tipos de produtos.Quando dimensionar a coleção é aconselhável observar a demanda e a margem de lucro que posa ser praticada. Mix com 30 peças:

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Exemplo de uma empresa do segmento atual/modinha,mais detalhado: - Básico – 30% - Fashion-tendência– 60% - vanguarda – 10% Total – 100% = coleção.

49 Planejamento de coleções
Para realizar o planejamento utilizaremos as nomenclaturas abaixo: TOP – tudo o que veste da cintura para cima, (blusa regata, top, camisa,etc) BOTTOM – tudo o que veste da cintura para baixo,(calça, shorts, etc). ONE-PIECE – peças únicas, (macacão, vestidos, etc) OUTWEAR – peças utilizadas por cima, (jaquetas, ternos, capas, etc).

50 Planejamento de coleções
Na confecção um número bom para cálculo de top e bottom é 3 para 1, os outros produtos, dependem do público alvo.

51 Etapas de Desenvolvimento-Fechamento
Definição de Mix de Coleção Ficha Técnica Modelagem Matéria-Prima Pilotagem Provas Correções Aprovação

52 BIBLIOGRAFIA KOTLER, Philip. Administração de Marketing. São Paulo: Prentice Hall, ªed. - TREPTOW, Doris. Inventando Moda. Santa Catarina: Edição do Autor, 2003. - JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design- manual do estilista..Tradução:Iara Biderman. São Paulo: Cosac Naify, 2005. CARR, Harold. Fashion Design And Product Development. Inglaterra: Blackwell Publishers, 1992. - MARTINS, José da Silva. Poder da imagem. São Paulo: Intermeios Comunicação e Marketing, 1992. - AMBRÓSIO, Vicente. Plano de Marketing Passo a Passo. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2000. Consultada CALDAS, Dario ; Observatório de Sinais. São Paulo, Senac, 2005. AUMONT, Jacques. A imagem. 10 ed. Campinas, SP Papirus, 2002. POPCORN, Faith – O Dicionário Popcorn, 1994. LIPOVETSKY, Gilles – O Império do Efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas; Tradução Maria Lucia Machado. São Paulo: Companhia das letras, 1989. BARTHES, Roland . O Sistema da Moda. Trad. Lineide do Lago Salvador Mosca. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1979. CRANE, Diana. A Moda e seu papel social: classe, gênero e identidade das roupas. Tradução Cristina Coimbra.- São Paulo: Editora Senac, 2006. DURAND, José Carlos. Moda, Luxo e economia. São Paulo: Babel Cultural, 1988