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Prof. Ligia Rangel ISC/UFBA Botucatu, março de 2009 Curso de Especialização em Saúde do Trabalhador Seminários Especiais.

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1 Prof. Ligia Rangel ISC/UFBA Botucatu, março de 2009 Curso de Especialização em Saúde do Trabalhador Seminários Especiais

2 1. Discutir a necessidade da Comunicação do Risco no processo de controle do risco à saúde do trabalhador. 2. Apresentar e discutir conceito, objetivos e princípios da Comunicação doe Risco.

3 Sociedade do Risco O controle de risco na sociedade disciplinar é diferente do controle de risco na sociedade de risco (Spink) A sociedade produz incessantemente novos riscos, atribui valores, assume e deseja riscos Busca o controle dos riscos, cria e comercializa tecnologias de controle. Ao Estado cabe regular relações em torno dos riscos.

4 RISCO VISAT Novos processos produtivos convivem com velhos. Novos modos de produzir e trabalhar. Formas antigas e modernas do transporte.

5 Comunicação de Risco Histórico  “todas as sociedades dedicam parte das suas instituições normativas e da ação do Estado para disciplinar outros tipos de riscos, não econômicos, como os riscos à saúde e, nos últimos trinta anos, ao ambiente” (Lucchese).  Estados Unidos: Análise de Risco: - recurso para lidar com questões relativas ao avanço tecnológico, que ameaçam a sobrevivência da sociedade, expondo populações a situações de risco quando estas esperam poder desfrutar de benefícios quando sujeitas a determinadas tecnologias  Estados Unidos: Análise de Risco: - recurso para lidar com questões relativas ao avanço tecnológico, que ameaçam a sobrevivência da sociedade, expondo populações a situações de risco quando estas esperam poder desfrutar de benefícios quando sujeitas a determinadas tecnologias.  A Análise de Risco: campo multidisciplinar que engloba a engenharia, a psicologia, a estatística, a sociologia, a economia e a toxicologia em consolidação.

6  “um conjunto de conhecimentos (metodologia) que avalia e deriva a probabilidade de acontecer um efeito adverso por um agente (químico, físico, biológico e outros), processos industriais, tecnologia ou processo natural. No campo sanitário, os efeitos adversos são quase sempre relacionados a algum dano à saúde, a doenças e, até mesmo, à morte” (Mollak apud Lucchese).  Convertia-se, nos anos 80, também em uma resposta política à formação de consenso social nos processos decisórios, mais do que uma resposta técnica às preocupações coletivas. Seu objetivo subjacente seria o de despolitizar os debates envolvendo a aceitabilidade dos riscos, ao transformar determinadas escolhas sociais, políticas e econômicas em problemas ‘puramente’ técnicos e científicos (Porto e Freitas).

7  Gerenciamento: processo de ponderação das distintas opções normativas à luz dos resultados da avaliação de risco e, se necessário, da seleção e aplicação das possíveis medidas de controle apropriadas, incluídas as medidas regulamentares;  Avaliação: busca de previsão de eventos, com base em estudos probabilísticos, que requerem a expertise de diferentes disciplinas, como a toxicologia, epidemiologia, engenharia, saúde pública, entre outras, a depender da natureza do fenômeno estudado, para chegar-se a uma conclusão4  Comunicação do risco: intercâmbio interativo de informações e opiniões sobre os riscos, entre as pessoas encarregadas da avaliação dos riscos e do gerenciamento dos riscos, os consumidores e outras partes interessadas.

8 Comunicação de Risco Histórico  EUA, década de 80: estratégia estruturada, para lidar com os riscos desenvolvida por indústrias e por órgãos governamentais, no contexto da Sociedade de Risco.  Propósito: informar sobre os riscos à segurança e à saúde, a partir dos acidentes ampliados clássicos.  Modo de estabelecer um suposto diálogo sobre os riscos, repartir responsabilidade e legitimar decisões públicas frente a situações de incerteza.  Contexto: situações de acidentes em grandes empresas, danos a populações e meio ambiente (situações emergenciais).

9 Comunicação de Risco Conceito  “Processo interativo de troca de informações entre indivíduos, grupos e instituições.  Campo de aplicação ou intervenção que opera com metodologias múltiplas, combinando pesquisa de opinião e de percepção de risco, grupos focais, análise de conteúdo, surveys, entrevistas individuais e testes de mensagens.  Envolve atividades de ouvir e não só de falar, veicula respostas às preocupações, opiniões, emoções e reações de vários atores sociais interessados sobre o risco, de modos distintos em dialogar sobre a natureza do risco e as decisões para sua minimização ou controle” (Santos, 1990; US PHS, 1995).

10 Comunicação de Risco Objetivos  “ Divulgar informações sempre e o mais cedo possível, construindo relações de confiança e credibilidade, envolvendo fontes de alta credibilidade, demonstrando boa vontade, prontidão para compartilhar controle.  Prover ao público informação sobre a saúde, segurança em temas concernentes ao ambiente, estabelecendo bases/relacionamentos com a comunidade;  Responder a situação de crise de forma coordenada e consistente” (Santos, 1990; US PHS, 1995).

11 Comunicação de Risco Princípios  Parceria com os atores envolvido em especial a população afetada que deve ser conhecida e envolvida.  Planejamento das atividades considerando especificidades do risco, da população e dos recursos disponíveis (humanos, financeiros, logísticos).  Fomentar atitude dialógica entre os atores envolvidos de modo a propiciar a construção de relações de confiança, credibilidade e negociações sempre que possível, bem como o fortalecimento de redes de proteção da saúde e do meio ambiente.

12  Fidedignidade da Informação : Informação enganosa é potencialmente perigosa: pode mesmo custar vidas e que convida o emissor da mensagem (cientista ou jornalista) a se colocar no lugar do receptor;  como fazer para divulgar riscos que causam o desconforto com fidedignidade (objetividade)?  Amenizar aspectos negativos?  Omiti-los?  Apresentar a realidade sem ornamentos?” respeitando- se a subjetividade. (Castiel, 2003). Comunicação de Risco Princípios

13 Comunicação de Risco Países em Desenvolvimento  Amadurecimento da regulamentação sanitária: proteção contra riscos e promoção de interesses sanitários e ambientais.  O tema da confiança e credibilidade no poder público demanda uma política de comunicação do risco –Construção da confiança de grupos populacionais: inovações tecnológicas e capacidade regulatória do Estado. –Estímulo à pró-atividade de agentes reguladores: interações com a mídia e outras fontes de informação.

14 Comunicação de Risco Países em Desenvolvimento  Três aspectos problemáticos:  formas de interação entre Estado ou organizações empresariais e populações expostas a riscos: crises de confiança e credibilidade no processo regulador do risco.  Quando a comunicação é um si um risco, ou potencializa riscos relacionados aos modos como os meios de comunicação estimulam o consumo de produtos arriscados.  Meios de comunicação constroem as notícias sobre situações de risco, apelando ao sensacionalismo, selecionando discursos orientados por interesses empresariais.

15 Princípios e Diretrizes para uma política de Comunicação em Visa  Universalidade/ democratização das ações de comunicação: –acesso universal à informação; –descentralização/regionalização; –participação popular; –consideração das diferentes culturas; visibilidade das experiências locais; –linguagem adequada.  Informação como direito: participação social;  Ética comunicacional: transparência, responsabilidade social;  Eqüidade: –multimidiatização; –redução da assimetria de poder pela comunicação; –prioridade a grupos de maior vulnerabilidade e produtos e serviços de maior risco;  Coerência com o princípio da integralidade: – integração das práticas de comunicação no SNVS e nas organizações populares.

16  Discuta a importância da Comunicação de Risco para a saúde do trabalhador, exemplificando

17  Obrigada!


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