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Avaliação das transformações paleoambientais e culturais a partir de estudos antracológicos em sítios arqueológicos do litoral e encosta. Ciências Agrárias.

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1 Avaliação das transformações paleoambientais e culturais a partir de estudos antracológicos em sítios arqueológicos do litoral e encosta. Ciências Agrárias De Pieri, C. M.¹ ; BIANCHINI, R. F.² 1 Acadêmica do curso de Agronomia da Unisul e bolsista do PUIC – camila.pieri@unisul.brcamila.pieri@unisul.br 2 Engª Agrª MSc orientadora, Agronomia, Campus Tubarão. rossana.bianchini@unisul.brrossana.bianchini@unisul.br Introdução Antracologia é o estudo e reconhecimento de restos de madeira carbonizados coletados de solos ou de sítios arqueológicos, oriundos de paleoincêndios, naturais ou induzidos, ou de outras atividades humanas. Toda interpretação deste material é feita por comparação com ecossistemas atuais, através de análises de estrutura anatômica da madeira, que se conserva perfeitamente após carbonizadas, estas amostras atuais estão contidas em uma coleção de referência. Objetivos Analisar os fragmentos de carvão encontrados em sítios arqueológicos, para identificar as espécies vegetais presentes no paleoambiente. Metodologia O trabalho antracológico compreende uma etapa a campo onde é analisado o modo de depósito dos carvões oriundos de restos de fogueiras e incêndios florestais e é feita a coleta deste material. Para a recuperação destes carvões foi utilizado o método de Flotação. Seu princípio de funcionamento consiste em lavar o sedimento, depositado em uma peneira submersa em uma cuba, com corrente de água. Os carvões, liberados do sedimento, são levados à superfície da água e em direção à periferia da cuba, caindo sobre uma peneira de malha fina onde os elementos sólidos são recuperados, além disso, houve recuperação de outros restos úteis à outras áreas de conhecimento (cerâmicas, sementes, moluscos, micro-fauna etc.). Outra etapa a campo foi a coleta de material vegetal nativo (madeira) para montagem da Coleção de Referência Antracológica (Antracoteca). Estas amostras foram devidamente identificadas e em seguida foram feitos os processos de carbonização das madeiras, em forno Mufla, a 450 ºC em torno de 60min, envolvidas em papel alumínio. As amostras carbonizadas são conservadas em organizadores, onde cada um é etiquetado com o nome da espécie e família. Estes organizadores são guiados por um arquivo em ordem alfabética de todas as famílias e espécies Botânicas presentes na Antracoteca para facilitar a pesquisa dos exemplares. A antracoteca é necessária para que fosse feito posteriormente a comparação, com base na estrutura anatômica, deste material carbonizado (de espécies atuais conhecidas) com os carvões coletados a campo (que se conservam perfeitamente após carbonização), para a determinação botânica. Etapa esta que é realizada em laboratório. Os carvões seriam observados em um microscópio óptico de luz refletida a partir da simples quebra manual dos fragmentos em três planos (transversal, longitudinal, tangencial e longitudinal radial). Porém, a Universidade não dispunha de um equipamento como este, prejudicando a etapa final do projeto. Resultados O trabalho resultou na confecção da Antracoteca, separando amostras por Família com seus divisores por ordem alfabética. E além disso, na aquisição da Flotadeira para separação dos carvões dos sítios. Figura 1. Coleção de Referência. Figura 2. Amostras da Antracoteca. Figura 3. Flotador Conclusões O projeto quando concluído contribuirá para o entendimento da ocupação da encosta e litoral em períodos pré-coloniais, bem como a relação dos grupos com esse ambiente. Podendo relacionar a isto, também o modelo de exploração adotado por nossa sociedade, que pode brevemente, levar a um sério colapso ambiental. Bibliografia BURGER, L.M.; RICHTER,H.G. Anatomia da Madeira. São Paulo: Nobel, 1991.154p. SCHEEL, R; GASPAR, M.D.;YBERT,J-P. Antracologia, uma nova fonte de informação para a Arqueologia Brasileira. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, São Paulo: 1996. Teoria e métodos em antracologia:considerações teóricas e perspectivas. Arquivo do Museu Nacional, jan/mar. de 2004. SHEEL,RGASPAR.;YBERT. Antracologia: Métodos e perspectivas Disponível em: Acessado em maio de 2009. Apoio Financeiro: Unisul


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