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Silogismo No cumprimento de mais uma tarefa da vida académica, sobretudo na disciplina de Matemática, coube ao grupo, já identificado, elaborar o presente.

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1 Silogismo No cumprimento de mais uma tarefa da vida académica, sobretudo na disciplina de Matemática, coube ao grupo, já identificado, elaborar o presente trabalho, o qual gravita em torno do tema Silogismo e Tabela Verdade

2 Índice Regras de dilema; Falácias e Paradoxos; Exemplos;
Introdução ao tema e origem; O que é o Silogismo; Estrutura; Disposição dos termos; Regras do Silogismo; Tabua de oposições; Lei de oposição; Contrárias e subcontrárias na lógica aristotélica; Figuras e modos do Silogismo; Classificação dos Silogismos; Categóricos e Hipotéticos; Silogismos Disjuntivo; Regras do silogismo disjuntivo; Regras de dilema; Falácias e Paradoxos; Exemplos; Tabela Verdade; Exercícios;

3 ‘Todos os cavalos raros são caros. Os cavalos baratos são raros
‘Todos os cavalos raros são caros. Os cavalos baratos são raros. Então, os cavalos baratos são caros!’ Espere… Será que é lógico mesmo? Claro que não! Um cavalo barato não pode ser caro. É lógico que os cavalos raros custam caro, e é lógico que é muito raro encontrar um cavalo barato. O que faz então, concluir uma coisa sem lógica, á partir de duas afirmações lógicas? Essa estrutura de pensamento, formada por proposições e argumentos, tem origem com o filósofo Aristóteles ( a.C.), e sua proposta de organizar o pensamento de forma lógica, para que seja correto. A lógica tem origem na palavra grega logiké, que está relacionada com a palavra logos, de razão, raciocínio. Para Aristóteles, o pensamento deve ser correto, portanto, o objetivo da lógica é o silogismo.

4 Mas afinal o que é silogismo?

5 O que é? Silogismo é um processo lógico, em que, de um antecedente que relaciona dois termos com um terceiro, se deduz uma conclusão que une ou separa os dois primeiros termos. È uma inferência imediata, isto é, um raciocínio constituído a partir de duas proposições chamadas premissas. Traduzido do grego= (συλλογισμός, "conexão de ideias", "raciocínio"; composto pelos termos σύν "com" e λογισμός "cálculo")

6 Estrutura ‘Todo o homem é mortal. Sócrates é homem. Sócrates é mortal’
Todo o silogismo Perfeito é constituído por três termos: ‘Todo o homem é mortal. Sócrates é homem. Sócrates é mortal’ Premissa maior Premissa menor Conclusão Onde 3 termos, Maior (T), Médio (M) e Menor (t), são compostos 2 a 2. As premissas são as proposições em que existe o nexo lógico onde se tira a conclusão , ou seja, dos juízos prévios se infere a consequência. Nas premissas, o termo maior (predicado da conclusão) e o termo menor (sujeito da conclusão) são comparados com o termo médio, e assim temos a premissa maior e a premissa menor segundo a extensão dos seus termos.

7 Como saber a posição dos termos?
Existem dois critérios de distinção dos termos do silogismo a saber: o de extensão e o de posição. Critério da Extensão – os três termos do silogismo tem extensões diferentes e a própria extensão é tomada ora na sua totalidade. Premissa Maior é aquela em que o termo tem maior extensão; Premissa Menor é aquela em que o termo tem menor extensão; O Termo Médio não se da o nome de premissa, mas está presente nas duas proposições e estabelece o nexo lógico, uma relação ou ponte entre outras duas premissas. A sua extensão é intermédia entre os dois critérios. Critério de Posição – O Termo Maior (T) está sempre na premissa maior e na conclusão; é sempre o predicado quer na premissa maior, quer na conclusão. Termo Menor (t) está sempre na premissa menor, é sujeito da conclusão. Termo Médio está sempre nas duas premissas, mas nunca entra na conclusão, contém numa das premissas e está contido outro, por isso, faz uma ligação entre os dois.

8 Vale ressaltar...

9 A ordem das premissas não altera o silogismo e sua validade, desde que tenham todos os termos necessários e estejam corretamente colocados. Outra característica importante dos silogismos são as quantidades de termos. Eles devem ter apenas os três termos já citados anteriormente (maior, médio e menor), mas alguns termos podem carregar sentidos diferentes, e por isso, tornam o silogismo inválido.

10 Regras do silogismo As regras de um silogismo constituem a base fundamental para validade de um silogismo. O silogismo é válido na medida em que não lesa nenhuma das regras.

11 1ªregra: o silogismo tem três termos e só três termos.
O silogismo não pode ter nem mais nem menos que três termos. Esta regra permite excluir os silogismos que tem mais três termos e os que usam o mesmo em diferentes sentidos. Ex: ‘Todos os cavalos raros são caros./Os cavalos baratos são raros/Logo, os cavalos baratos são caros!’ Este silogismo é falso por que o termo raro foi tomado num duplo sentido: em sentido absoluto e no sentido circunstancial. 2ª Regra: nenhum termo pode ser mais extenso na conclusão que nas premissas. Nenhum termo particular nas premissas pode ser universal na conclusão. Ex: Todos os elefantes são ruminantes/ Todos os elefantes são herbívoros/ Logo, todos os herbívoros são ruminantes. Este silogismo é inválido porque na premissa o termo herbívoro é tomado apenas em parte da sua extensão, mas na conclusão é tomado em toda a sua extensão. O que é verdadeiro na parte não é necessariamente verdadeiro no tudo, pelo contrario o que se diz no tudo pode sempre predicar-se da parte. 3ª Regra: A conclusão não deve conter o termo médio A função do termo médio é estabelecer, nas premissas, a relação entre o termo maior (T) e termo menor (t) e termina. A conclusão exprime a relação estabelecida nas premissas por seu intermédio. Ex: Sartre era filósofo/Sartre era pequeno/ Logo, Sartre era pequeno filósofo 4ª Regra: o termo médio deve ser tomado pelo menos uma vez universalmente. Se o termo médio fosse tomado em parte da sua extensão em ambas as premissas, nada nos garantiriam que as suas partes consideradas fossem as mesmas. Ex: Os gatos são mamíferos/ Os porcos são mamíferos/Logo, os porcos são gatos

12 5ªregra: De duas premissas negativas nada se pode concluir.
Neste caso vê-se que os dois termos relacionados pelos termos médio não tem qualquer relação de conveniência. Dois conceitos diferentes podem ou não convir entre si. Ex: Nenhuma pedra é planta/Nenhum homem é pedra/Logo, Nenhum homem é planta 6ªregra:De duas premissas afirmativas não se pode tirar uma conclusão negativa O silogismo que extrai uma conclusão negativa nas premissas afirmativas contém necessariamente uma contradição, pois nega na conclusão uma relação afirmada nas premissas. Ex: As aves voam/ Os pombos são aves/ Logo os pombos não voam. 7ª Regra: A conclusão segue sempre a parte mais fraca. Considera-se a preposição particular mais fraca em relação a preposição universal e a preposição negativa mais fraca que a afirmativa. Na prática esta regra quer dizer: se uma das premissas é particular e negativa a conclusão deve seguir necessariamente a premissa particular negativa. Ex: Todos os lagartos são répteis/ Alguns animais são lagartos/ Logo alguns animais são répteis. 8ª Regra: De duas premissas particulares nada se pode concluir. Se de duas premissas particulares forem negativas nada se pode concluir como defende a 5ª regra. Se duas premissas particulares forem afirmativas também nada se conclui porque o termo médio não será tomado em toda a sua extensão o que afirma a 4ª regra. E finalmente de uma premissa particular afirmativa e outra particular negativa nada se pode concluir. Ex: Nem todos os homens são interessantes/ Nem todos os homens são simpáticos/ Logo, nada se pode concluir.

13 Tábua de oposições

14 Tábua de oposições A tábua de oposições, também chamado quadrado lógico ou quadrado dos opostos, tem origem obscura mas geralmente se aceita que Boécio lhe deu a forma final. Trata-se de um artifício didático que indica as relações lógicas fundamentais. Assim, temos o seguinte esquema de premissas: A - universal afirmativa e singular afirmativa (Todo homem é mortal; Este homem é mortal) E - universal negativa e singular negativa (Nenhum homem é mortal; Este homem não é mortal) I - particular afirmativa (Algum homem é mortal) O - particular negativa (Algum homem não é mortal) Exemplo de tábua de oposição: Todo ser vivo é mortal Contrária: Nenhum ser vivo é mortal Subalterna: Algum ser vivo é mortal Contraditória: Algum ser vivo não é mortal

15 Leis de oposição A relação de contrariedade se dá entre uma proposição universal afirmativa e uma negativa; A relação de subcontrariedade se dá entre uma proposição particular afirmativa e uma particular negativa; A relação de subalternidade se dá entre uma proposição universal afirmativa e uma particular também afirmativa ou entre uma universal negativa e uma particular negativa; A relação de contraditoriedade se dá entre uma proposição universal afirmativa e uma particular negativa ou entre uma universal negativa e uma particular afirmativa. As relações que examinaremos são as contrárias e subcontrárias.

16 Contrárias e subcontrárias na lógica aristotélica
Pela afirmação do professor Armijos, o que diferencia subcontrárias e contrárias é o fato de que as primeiras podem ser ambas verdadeiras, mas não podem ser ambas falsas e as segundas podem ser ambas falsas, mas não podem ser ambas verdadeiras. Entretanto, há uma ressalva importante a ser feita, que é a de que essa distinção só é válida para classes que não sejam vazias. Uma afirmação do tipo "Todo homem é mortal", insere a classe dos homens na classe dos mortais, uma frase do tipo "Nenhum homem é mortal", retira da classe dos mortais a classe dos homens; essas proposições são universais porque tratam do total de elementos da classe a que se referem, as particulares se diferenciam por tratar apenas de parte dessas classes. Se uma classe é vazia, as proposições contrárias são ambas verdadeiras, assim, "todo o saci tem uma perna" e "nenhum saci tem uma perna" são ambas verdadeiras e as respectivas particulares, que são subcontrárias, são ambas falsas.

17 Contrárias e subcontrárias na lógica aristotélica
Para demonstrá-lo vejamos o seguinte, uma proposição particular afirmativa é contraditória em relação a uma universal negativa, como já vimos. Dado o fato de que numa relação de contraditoriedade se uma proposição tem valor de verdade V, sua contraditória terá obrigatoriamente valor de verdade F, e vice-versa, à frase "Algum saci tem um pé" — que quer dizer em bom português que pelo menos um saci tem um pé — não pode ser verdade pois não existem sacis. Assim, essa proposição é falsa e, portanto, sua contraditória "Nenhum saci tem um pé" é verdadeira. O mesmo raciocínio vale para o caso "Algum saci não tem um pé", que é falsa pelo mesmo fato de que não existem sacis, e assim, "Todo saci tem um pé" é também verdadeira. Desta forma, apesar de concordarmos que as proposições contrárias e subcontrárias se diferenciam pelos motivos apontados pelo Professor Gonçalo Armijos e que a Professora Chauí está errada, acreditamos que é necessário que o aspecto levantado no presente texto seja levado em consideração.

18 Figuras e Modos de silogismo

19 Figuras de silogismo A figura de silogismo resulta do lugar que ocupa o termo médio nas premissas. De fato, o termo médio pode ser sujeito nas duas premissas, ou predicado nas ambas as premissas, ou sujeito na premissa maior e predicado na premissa menor. Primeiro figura o termo é sujeito na premissa maior e predicado na premissa menor. Ex: Todo homem (M) é inteligente (T) / Pedro (t) é homem (M) /Logo, Pedro (t) é inteligente Segunda figura o termo médio é predicado nas ambas premissas. Ex: Todo o círculo (T) é redondo (M / Nenhum triangulo (t) é redondo (M) / Nenhum triangulo (t) é circulo (T). Terceira figura, o termo médio é sujeita em ambas premissas. Ex: Toda caridade (M) é amável (T) /A caridade (M) é Virtude (t) /A virtude (t) é amável (T) Quarta Figura, O termo médio é predicado na premissa maior e sujeito na premissa menor. Ex: Nenhum criminoso (T) é amigo (M) /O amigo (M) é amável (t) /Nenhum amável (t) é criminoso (T).

20 Modos de silogismo Designa-se por modo cada uma das formas que o silogismo pode tomar derivado da quantidade e qualidade das proposições que o constituem. Cada proposição pode ser dos tipo "A" (universal afirmativa), "E" (universal negativa), "I" (particular afirmativa) ou "O" (particular negativa). Na 1ª figura temos os seguites silogismos: bArbArA, cEIArEent, dArII, fEIO. Na 2ª Figura: cEsArE, cAmEstrE, fEstInO, bArOcO. Na 3ª Figura: dArAptI, dIAmIs, dAtIsI, fEIAptOn, bOcArdO, fErIsOn. Na 4ª Figura: brAmAntIp, cAmEnEs, dImArIs, fEsApO, frEsIsOn. Exemplo do modo  A A I : As baleias são vertebrados (A)   As baleias são animais aquáticos (A)   Logo, alguns animais aquáticos são vertebrados (I). No total das combinações podemos ter 256(64 modos em cada figura). Este número é resultante dos arranjos possíveis entre quatro tipos de proposições agrupados de três a três. No entanto são 19 modos legitimos. Os restantes são falácias do tipo: I I A, A I O , E E E, E I A ... Primeira Figura Segunda Terceira Quarta AAA EAE AAI AEE IAI AII EIO AOO EAO OAO

21 Classificação dos silogismos Os silogismos podem ser: Categóricos e Hipotéticos;

22 Silogismo Categórico Os silogismos categóricos poder ser:
Silogismos regulares são aqueles que têm três proposições e três termos. Silogismos Irregulares são aqueles que têm mais ou menos de três proposições. Estes podem ser: Entimema- silogismo incompleto em que falta pelo menos uma premissa. Ex: Os ditadores são homem sem piedade, pois os homens ambiciosos não têm piedade. Epiqueremas- silogismo em que uma ou duas premissas são acompanhadas pelas suas provas. As premissas donde parte o raciocínio são duvidosas e susceptíveis de contestação por isso é necessário acompanhar as tais premissas as suas respectivas provas. Ex: È legitima matar um agressor injusto/ Ora, Carlos agrediu injustamente Pedro/ logo Pedro podia matar Carlos. Polissilogismo- é o argumento constituído por dois ou mais silogismos dispostos de modo que a conclusão do primeiro seja a premissa do segundo assim por diante. Ex: Tudo o que robustece a saúde é útil/O Desporto robustece a saúde/Significa que o desporto é útil. Sorite – é um polissilogismo abreviado em que a ligação dos extremos se obtém através de vários termos médios. Este poder ser: Regressivo ou aristotélico, quando predicado da primeira premissa torna-se sujeito da segunda, e assim sucessivamente até a conclusão que une o sujeito da primeira e o predicado da última. Sorite Progressivo – o sujeito da primeira premissa torna-se predicado da segunda e assim sucessivamente até a conclusão que une o sujeito e a penúltima com o predicado da primeira.

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24 Silogismo Hipotético Silogismo Hipotético – são aqueles em que a premissa maior não afirma nem nega de modo absoluto, mas a titulo condicional. O silogismo hipotético tem três termos e três proposições, só que a sua especificidade é de a premissa maior ser uma proposição hipotética e a premissa menor afirma o antecedente resultado de uma conclusão afirmativa ou afirma o consequente, ou então nega a consequente implicando necessariamente negar o consequente. O silogismo hipotético apresenta-se de duas formas válidas: Modus Ponens (afirmação de antecedente) - Se a premissa menor afirma o antecedente, a conclusão também afirmará o consequente: afirmar a condição é afirmar o condicionado. Esta denomina-se de silogismo condicional positivo. Ex: Se a Telma estudar vai passar de classe/ Telma estuda/ Logo, Telma vai passar de classe. Regras de Modus Ponens Sempre que antecedente é afirmado na premissa menor, a conclusão tem de afirmar o consequente (afirmar a condição é afirmar o condicionado); A afirmação do consequente o silogismo é inválida e tem uma conclusão inválida (afirmar o condicionado não implica afirmar a condição). Modus tollens (negação do consequente) - Se a premissa menor nega o consequente, a conclusão terá que negar o antecedente, negar o condicionado é negar a condição. Esta forma denomina-se de silogismo condicional negativo. Ex: Se aquecermos o ferro, então ele dilata-se/ O ferro não dilatou/ Logo, o ferro não foi aquecido. Regras de Modus Tollens Sempre que o consequente é negado na premissa menor, a conclusão tem de negar o antecedente (negar o condicionado é negar a condição). A negação do antecedente o silogismo não é válida ou obtém-se a conclusão inválida (negar a condição não implica negar o condicionado).

25 Silogismos Disjuntivo
Silogismos Disjuntivo – são aqueles em que a premissa maior se apresenta sob forma de alternativa: Este silogismo tem na premissa maior pelo menos uma vez a conjunção ou, qualquer sinónimo seu. Existem duas formas do silogismo disjuntivo: Modo Ponendo – Tollens Se a premissa menor afirma um dos pólos da alternativa ou um dos membros da disjunção a conclusão negará, regra geral outro pólo da alternativa. Ex: Ou é dia ou é noite/ Ora é dia/ Logo, não é noite. Modo Tollendo – Ponens Se a premissa menor nega um dos pólos da alternativa ou um dos membros da disjunção a conclusão afirmará, regra geral, o outro pólo da alternativa. Ex: Varela ou é português ou é americano/ Varela não é português/ Logo, Varela é americano

26 Regras do silogismo disjuntivo
Sempre na premissa menor se nega um dos pólos da alternativa exposta na premissa inicial (disjuntiva), a conclusão afirmará necessariamente o outro. Quando na premissa menor se afirma um dos pólos da alternativa só é legítimo concluir negando o outro pólo se a disjunção exposta na premissa inicial for completa, isto é; se os termos em alternativa forem incompatíveis, completamente opostos. Dilema – é um argumento de dois gumes, é o raciocínio em que a premissa maior é hipotética ou disjuntiva e em que qualquer das hipóteses escolhida é embaraçosa para quem escolhe. Este tipo de argumento é usado na discussão, coloca-se o adversário numa situação em que é obrigado a optar por umas das duas hipóteses. Seja qual for a escolhida a saída é sempre má. Ex: Ou tu estavas em teu posto/ Ou tu não estavas/ Se tu estavas, faltaste o teu dever/ Se tu não estavas fugiste covardemente/ nos dois casos, mereces ser castigado.

27 Regras de Dilema A disjunção deve ser completa. (se assim não for o adversário tem sempre saída); A repetição de cada uma das hipóteses deve ser feita validamente para que o opositor não possa negar as consequências; A conclusão comum deve ser a única que pode ser deduzida, caso contrário, o dilema pode ser contestável

28 Falácias e Paradoxos Falácia é um erro de raciocínio, um argumento enganoso, é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar com eficiência o que se alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso. Tipos de Falácias Falácias semânticas – são as falácias que têm a sua origem no vocabulário e procedem e dão origem a uma confusão de conceitos. São as chamadas por falácias verbais ou sofismas gramaticais. Os casos mais frequentes são: Ambiguidade: Homem rico e rico homem, Anfibiologia: Quem de vinte e cinco tira quantos tem? Falácias por Indução – consistem em tirar a partir dos argumentos ou raciocínio infundados ou mal construídos. Ex: Os zambezianos comem ratos, logo não gosto das pessoas da Zambézia. Falácias Formais – ocorrem no mau uso de uma regra de inferências válidas ou quando deduzimos uma regra que não é demonstrada. Ex: Todos os homens são mortais e inferimos que todos os mortais são homens: Falácias de Oposição – consiste na transgressão das leis da oposição, a mais frequente é a conclusão da falsidade duma proposição a partir da verdade do seu contrário. Ex: Todo estudante de lógica é aplicado. Logo, nenhum estudante é aplicado.

29 Falácias e Paradoxos Sofisma do silogismo – é resultante da falta de respeito das regras do silogismo ou se utiliza um esquema formal não válida. Ex: Se Sara herdou uma fortuna é rica/ Sara é rica/ Logo Sara herdou uma fortuna. Falácias de premissas falsas Falsas Dicotomias – quando há uma terceira opção. Ex: Ou és por mim ou contra mim. Não estás para mim, Logo és contra mim. Utilização de conceitos Erróneos Ex: Não posso fazer tudo o que quero. Logo não sou livre. Falácias por acidente - consistem em transformar num predicado essencial, o que não é, não passa, de um acidente. Ex: Comerás num dia o que comprares nas vésperas/ Ontem compraste a carne crua/ Logo comerás a carne crua.

30 “Depois de Felipe dizer que o governo deveria investir mais em saúde e educação, Jader respondeu dizendo estar surpreso que Felipe odeie tanto o Brasil, a ponto de querer deixar o nosso país completamente indefeso, sem verba militar.” -desvirtuou um argumento para torná-lo mais fácil de atacar.

31 “Em um julgamento, o advogado concorda que o crime foi desumano
“Em um julgamento, o advogado concorda que o crime foi desumano. Logo, tenta convencer o júri de que o seu cliente não é humano por ter cometido tal crime, e não deve ser julgado como um humano normal.” humano cueca -duplo sentido ou linguagem ambígua para apresentar a sua verdade de modo enganoso.

32 SÍMBOLOS UTILIZADOS: ~ não ^ e ou Ou....ou Se e somente se implica
equivalente Conjunção Disjunção Disjunção excludente Condicional (relação de implicação) Condicional (relação de equivalência)

33 TABELA VERDADE Sejam p e q duas proposições simples, cujos valores lógicos representaremos por (F) quando falsa e (V) quando verdadeira. Podemos construir a seguinte tabela simplificada: Observação: As expressões matemáticas que não podem ser chamadas de verdadeiras ou de falsas, não formam uma proposição, mas sim uma sentença aberta. TABELA VERDADE: p q V F p q V F p q F V p q F V p q V F p q V F

34 TABELA VERDADE Generalizando para qualquer caso, teremos que o número de linhas de uma tabela-verdade será dado por: Nº de Linhas da Tabela-Verdade = 2 elevado ao Nº de proposições Ou seja: se estivermos trabalhando com duas proposições p e q, então a tabela-verdade terá 4 linhas, já que 2²= 4. TAUTOLOGIA: Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma Tautologia se ela for sempre verdadeira, independentemente dos valores lógicos das proposições p, q, r, ... que a compõem.

35 TABELA VERDADE CONTRADIÇÃO:
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma contradição se ela for sempre falsa, independentemente dos valores lógicos das proposições p, q, r, ... que a compõem. CONTINGÊNCIA: Uma proposição composta será dita uma contingência sempre que não for uma tautologia nem uma contradição.

36 TABELA VERDADE RESUMINDO: Estrutura Lógica: É verdade quando:
É falso quando: p q p e q são ambos, verdade um dos dois for falso um dos dois for verdade p e q, ambos, são falsos nos demais casos p é verdade e q é falso p e q tiverem valores lógicos iguais p e q tiverem valores lógicos diferentes p ~ q p é falso p é verdade

37 Hora da pratica...

38 Exercicios (UFFS)Com relação à lógica dita clássica, é incorreto afirmar: (a) O objeto da lógica é a proposição, que é a expressão dos juízos formulados pela razão humana (b) A lógica estuda e define as regras do raciocínio correto, porém não é de sua competência estabelecer os princípios que as proposições devem seguir. (c) Quando se atribui um predicado a um sujeito, temos uma proposição. (d) O raciocínio lógico se expressa através de proposições conectadas, e essa conexão chama-se silogismo. (e) Existem determinados princípios que toda proposição e todo silogismo devem seguir para serem considerados verdadeiros.

39 (UFFS) Segundo a teoria dos silogismos, há quatro tipos de proposições categóricas, que diferem em qualidade e em quantidade, são elas: A, E, I e O. Assinale a alternativa falsa: a. ( ) I é subalterna de A. b. ( ) O é subalterna de E. c. ( ) I e O são subcontrárias. d. ( ) A e E são proposições complementares. e. ( ) A e O, e I e E são proposições contraditórias. (FCC)Existem no mundo 7 bilhões de pessoas, nenhuma delas com mais de fios de cabelo em sua cabeça. Somente com essas informações, conclui-se que existem no mundo, necessariamente, A. mais do que 7 bilhões de fios de cabelo. B. pessoas com nenhum fio de cabelo em suas cabeças. C. duas pessoas com números diferentes de fios de cabelo em suas cabeças. D. duas pessoas com o mesmo número de fios de cabelo em suas cabeças. E. pessoas com fios de cabelo em suas cabeças.

40 (VUNESP) O silogismo é a forma lógica proposta pelo filósofo grego Aristóteles (384 a 322 a.C.) como instrumento para a produção de conhecimento consistente. O silogismo é tradicionalmente constituído por A. duas premissas, dois termos médios e uma conclusão que se segue delas. B. uma premissa maior e uma conclusão que decorre logicamente da premissa. C. uma premissa maior, uma menor e uma conclusão que se segue das premissas. D. três premissas, um termo maior e um menor que as conecta logicamente. E. uma premissa, um termo médio e uma conclusão que decorre da premissa.

41 (CESPE) A partir dessas informações, julgue o item em certo ou errado.
Se A for a proposição "Todos os policiais são honestos", então a proposição ¬A estará enunciada corretamente por "Nenhum policial é honesto".

42 (CESGRANRIO) A negação de "Todos os caminhos levam a Roma" é
A. "Todos os caminhos não levam a Roma". B. "Nenhum caminho leva a Roma". C. "Pelo menos um caminho leva a Roma". D. "Pelo menos um caminho não leva a Roma". E. "Não há caminhos para Roma". (ESAF) Ana está realizando um teste e precisa resolver uma questão de raciocínio lógico. No enunciado da questão, é afirmado que: “todo X1 é Y. Todo X2, se não for X3, ou é X1 ou é X4. Após, sem sucesso, tentar encontrar a alternativa correta, ela escuta alguém, acertadamente, afirmar que: não há X3 e não há X4 que não seja Y. A partir disso, Ana conclui, corretamente, que: A. todo Y é X2. B. todo Y é X3 ou X4. C. algum X3 é X4. D. algum X1 é X3. E. todo X2 é Y.

43 “Os alunos : Giovanna, Luana, Luane e Vinicius, são responsáveis
“Os alunos : Giovanna, Luana, Luane e Vinicius, são responsáveis. Logo, executaram com excelência o trabalho.” N°: 08, 11,12 e 20 3°B- EM Na história de hoje pudemos observar que a partir do silogismo e da tabela verdade, a argumentação lógica perfeita pode ser Falsa ou Verdadeira, dependendo de suas premissas. Não esqueçam de praticar! Até a próxima pessoal !!


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