A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Laudato Si Sobre o Cuidado da Casa Comum Papa Francisco O papa dirige a sua carta “a cada pessoa que habita neste planeta” Laudato Si Sobre o Cuidado da.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Laudato Si Sobre o Cuidado da Casa Comum Papa Francisco O papa dirige a sua carta “a cada pessoa que habita neste planeta” Laudato Si Sobre o Cuidado da."— Transcrição da apresentação:

1 Laudato Si Sobre o Cuidado da Casa Comum Papa Francisco O papa dirige a sua carta “a cada pessoa que habita neste planeta” Laudato Si Sobre o Cuidado da Casa Comum Papa Francisco O papa dirige a sua carta “a cada pessoa que habita neste planeta” Carta Encíclica

2 Dom Erwin Kräutler  Em julho de 2013, por ocasião da JMJ, impressionou ao papa o relatório apresentado por Dom Erwin Kräutler sobre a devastação da Amazônia e a destruição dos povos indígenas a CNBB  Em dezembro de 2013, a CNBB solicitou ao papa a convocação de um evento mundial para discutir ‘a vida do planeta’.  Ban Ki-moon  Ban Ki-moon, secretário geral da ONU, manifestou ao papa suas preocupações com a morosidade dos chefes de Estado dos países ricos, na tomada de decisões para diminuição dos gases de efeito estufa e a decretação do fim de exploração de combustíveis fósseis. Fatos que encorajaram o papa a escrever a encíclica Fatos

3 Dom Erwin Kräutler  Em julho de 2013, por ocasião da JMJ, impressionou ao papa o relatório apresentado por Dom Erwin Kräutler sobre a devastação da Amazônia e a destruição dos povos indígenas a CNBB  Em dezembro de 2013, a CNBB solicitou ao papa a convocação de um evento mundial para discutir ‘a vida do planeta’.  Ban Ki-moon  Ban Ki-moon, secretário geral da ONU, manifestou ao papa suas preocupações com a morosidade dos chefes de Estado dos países ricos, na tomada de decisões para diminuição dos gases de efeito estufa e a decretação do fim de exploração de combustíveis fósseis. Fatos que encorajaram o papa a escrever a encíclica Fatos

4  Ao longo da encíclica ( são 172 notas de rodapé) o papa cita: - Vários santos, desde São Francisco de Assis (harmonia vivida com todas as criaturas) até Santa Teresa de Lisieux (ecologia integral feita por pequenos gestos) - Seus antecessores no papado, principalmente João Paulo II (36 vezes) e Bento XVI (26 vezes) - Vários autores de ciências e experiências diversas, como Dante Alighieri (escritor), Paul Ricoeur (filósofo protestante), Romano Guardini (teólogo), Teilhard de Chardin (paleontólogo jesuíta), Juan Carlos Scannone (teólogo jesuíta ), Bartolomeu (patriarca ecumênico da Igreja Ortodoxa), Ali AlKhawwas (mestre espiritual islâmico). - Documentos das mais diversas Conferências Episcopais (de 15 países diferentes = 22% das citações ) como, por ex., o documento da CNBB ‘A Igreja e a questão ecológica’ (1992); do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) e da Federação das Conferências Episcopais da Ásia (FABC). As fontes que o papa foi buscar Fontes

5 Laudato Si Louvado Sejas ‘Louvado Sejas’ do Cântico das Criaturas  A terra é nossa irmã com quem partilhamos nossa existência.  A Terra é boa mãe que nos acolhe em seus braços. O Nome da Encíclica O nome

6 Ecologia Humana - Proteção à vida humana de toda forma de degradação Cultura do descarte - Homens e mulheres sacrificados aos ídolos do lucro e do consumo Cultura do Encontro - Dever obrigatório no uso dos recursos da terra: todos livres da fome Um novo modo de viver - Como ‘guardiões’ da criação O Meio Ambiente na visão do papa* Meio Ambiente

7 Paulo VI (1971): Paulo VI (1971): o ser humano destrói a natureza e corre o risco de degradar-se a si mesmo... João Paulo II: João Paulo II: convidou a humanidade a uma conversão ecológica global Bento XVI: Bento XVI: um convite a corrigir os modelos de crescimento que não respeitam o meio ambiente Patriarca Bartolomeu: Patriarca Bartolomeu: necessidade de cada um se arrepender do próprio modo de maltratar o planeta e assumir um novo modo de viver São Francisco São Francisco : a natureza = livro esplêndido onde Deus nos fala Papa Francisco: Papa Francisco: propõe unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral Unidos por uma preocupação comum Introdução

8  Relação íntima entre pobres e a fragilidade do planeta  Convicção de que tudo está estreitamente interligado  Crítica às formas de poder que derivam da tecnologia  Convite a entender a economia e o progresso de outro modo  O valor próprio de cada criatura  O sentido humano da ecologia  A necessidade de debates sinceros e honestos  A grave responsabilidade da política internacional e local  A cultura do descarte  A proposta de um novo estilo de vida Eixos que perpassam toda a encíclica Introdução

9 VER “ Nunca temos ofendido nossa casa comum como nos últimos dois séculos”*

10 Tudo muda muito rapidamente, mais do que as necessidades humanas e bem mais que o ritmo da evolução biológica. Embora a mudança seja desejável, torna-se preocupante quando se transforma em deterioração do mundo e da qualidade de vida de grande parte da humanidade. O que está acontecendo com a nossa casa Capítulo I O papa convida a transformar em sofrimento pessoal aquilo que acontece ao mundo e reconhecer a contribuição que cada um pode dar.

11  Poluição  Poluição : desde as fumaças, passando pelas substâncias químicas, até os resíduos eletrônicos e radioativos  Cultura do descarte  Cultura do descarte: as coisas rapidamente viram lixo e as pessoas facilmente são excluídas  Mudanças climáticas por causa da emissão dos gases  Mudanças climáticas por causa da emissão dos gases: uso intensivo dos combustíveis fósseis e desflorestamento sem controle  A questão da água que priva a tantos do direito de tê-la  A questão da água que priva a tantos do direito de tê-la: lençóis freáticos contaminados; desperdício; tendência a privatizar as reservas O que está acontecendo com a nossa casa Capítulo I Causam-nos grande inquietação, hoje:

12  A extinção das espécies Cada espécie tem seu valor em si mesma além de que sua destruição prejudica a vida como um todo Há lugares que requerem um cuidado especial, como por exemplo, os pulmões do planeta: Amazônia, bacia fluvial do Congo, lençóis freáticos, polos glaciares...; Substituição da flora silvestre por monoculturas e a transformação de zonas úmidas por terrenos agrícolas afetam a biodiversidade; Poluição de rios, lagos, mares e que chega aos oceanos e a extração descontrolada de seus recursos provocam a eliminação de espécies O que está acontecendo com a nossa casa Capítulo I Causam-nos grande inquietação, hoje:

13  A deterioração da qualidade de vida humana e degradação social: crescimento desmedido e descontrolado de muitas cidades com muita emissão tóxica, problemas de transporte, poluição visual e acústica, sem espaços verdes, com áreas residenciais “ecológicas” e seguras para alguns e áreas “menos visíveis” onde vivem os descartados da sociedade. efeitos das inovações tecnológicas aos trabalhadores, a exclusão social, fornecimento desigual de energia e de outros serviços, aumento da violência, narcotráfico e o consumo crescente de drogas entre os mais jovens, a perda de identidade. dinâmica do mass-media e do mundo digital: ruído dispersivo da informação que compromete a verdadeira sabedoria, satura e confunde, cria emoções artificiais, tende a substituir as relações humanas. O que está acontecendo com a nossa casa Capítulo I Causam-nos grande inquietação, hoje:

14  A desigualdade Planetária o ambiente humano e o ambiente natural degradam-se em conjunto; logo, não se pode enfrentar adequadamente a degradação ambiental, sem prestar atenção às causas que têm a ver com a degradação humana e social; uma verdadeira abordagem ecológica sempre se torna uma abordagem social, que deve integrar a justiça nos debates sobre o meio ambiente, para ouvir tanto o clamor da terra como o clamor dos pobres; há verdadeira “dívida ecológica” do Norte em relação ao Sul do mundo: a exploração de matérias primas aqui resultaram em grandes destruições; multinacionais desenvolvem atividades aqui que não são permitidas em países desenvolvidos; o aquecimento causado pelo grande consumo de países ricos tem efeitos desastrosos no mundo inteiro etc... O que está acontecendo com a nossa casa Capítulo I Causam-nos grande inquietação, hoje:

15  A fraca reação política internacionalpara enfrentar tão grande drama:  A fraca reação política internacional para enfrentar tão grande drama: Nas cúpulas mundiais sobre o meio ambiente o interesse econômico prevalece sobre o bem comum e chega-se a manipular a informação para que seus projetos não sejam afetados; Hábitos “nocivos” de consumo são incentivados pelo mercado com a única justificativa da receita financeira; Má vontade política para resolver as causas das guerras: “não obstante haver acordos internacionais que proíbem a guerra química, bacteriológica e biológica, subsiste o fato de continuarem nos laboratórios as pesquisas para o desenvolvimento de novas armas ofensivas, capazes de alterar os equilíbrios naturais”. O que está acontecendo com a nossa casa Capítulo I Causam-nos grande inquietação, hoje:

16 JULGAR “Se quisermos, de verdade, construir uma ecologia que nos permita reparar tudo o que temos destruído, então nenhum ramo das ciências e nenhuma forma de sabedoria pode ser preterida, nem sequer a sabedoria religiosa”.

17 A narrativa da criação (Gn 1)  A narrativa da criação (Gn 1) - a criação tem a ver com um projeto de amor de Deus - o ser humano, imagem de Deus, tem particular dignidade - é ser de relações com Deus, com o próximo, com a terra... - o pecado é a ruptura destas relações Ao mandato de dominar (Gn 2) Ao mandato de dominar (Gn 2) o ser humano requisitou o direito de ser senhor absoluto e distorceu o verdadeiro sentido que é ‘cultivar e guardar’/ trabalhar e proteger. Vertente teológica O Evangelho da Criação Vertente teológica O Evangelho da Criação Capítulo II Não há uma única via de solução... As convicções da fé oferecem motivações importantes para cuidar da natureza e dos irmãos e irmãs mais frágeis:

18 A encíclica lembra as relações negligenciadas e a falta de justiça: A encíclica lembra as relações negligenciadas e a falta de justiça: - Cita a injustiça de Caim contra o irmão Abel... - Através da narração de Noé, fala do perigo existente no mundo por causa do pecado... E da possibilidade de recomeçar a história por um justo  Fala da necessidade de respeito às leis da natureza - A lei do Shabbath – descanso do trabalhador a cada sete dias - A lei do Ano Sabático – descanso da terra a cada sete anos - A lei do Ano Jubilar – restauração de todas as relações a cada 50 anos  Cita passagens bíblicas com orientações sobre o cuidado com o meio ambiente e chama a atenção para a espiritualidade ecológica presente em vários Salmos. Vertente teológica O Evangelho da Criação Vertente teológica O Evangelho da Criação Capítulo II

19  Afirma que a interdependência das criaturas  Afirma que a interdependência das criaturas é querida por Deus. Nenhuma criatura se basta a si mesma. Formamos uma espécie de família universal. Desta forma: - a desertificação do solo é como uma doença para cada um... - a extinção de uma espécie é como se fosse uma mutilação...  Ensina que quando o coração está verdadeiramente aberto a uma comunhão universal, nada e ninguém fica excluído desta fraternidade - ter a preocupação de que os outros seres vivos não sejam tratados de forma irresponsável, sim; mas devem nos indignar sobretudo as desigualdades que existem entre nós: enquanto uns não sabem o que fazer com o que têm, outros se arrastam numa miséria degradante... - a indiferença ou a crueldade com as outras criaturas deste mundo sempre acabam por repercutir no tratamento que reservamos aos seres humanos Vertente teológica O Evangelho da Criação Vertente teológica O Evangelho da Criação Capítulo II

20  Ensina também que a terra é herança comum, cujos frutos devem beneficiar a todos: - A tradição cristã sempre salientou a função social da propriedade privada... E sobre toda propriedade particular pesa uma hipoteca social - João Paulo II: “Deus deu a terra a todo gênero humano, para que ela sustente todos os seus membros, sem excluir nem privilegiar ninguém”.  E conclui, falando de Jesus Cristo - O destino da criação passa pelo mistério de Cristo que nela está presente desde a origem - Inseriu-se no universo criado: viveu em plena harmonia com a criação, santificou o trabalho... - Ressuscitado e glorioso, está presente em toda a criação com o seu domínio universal Vertente teológica O Evangelho da Criação Vertente teológica O Evangelho da Criação Capítulo II

21 As causas mais profundas da crise ecológica está nas ações humanas:  A tecnologia e a tecnociência - Dois séculos de grandes progressos (desde a máquina a valor, até o a eletricidade, o avião, a medicina moderna, a informática até as nanotecnologias...) contribuíram para melhorar a qualidade de vida do ser humano... - A tecnociência dá um poder tremendo ao ser humano... O homem moderno não foi educado para o reto uso do poder...carece de uma ética sólida, uma cultura e uma espiritualidade que lhe ponham um limite e o contenham dentro de um lúcido domínio de si. Vertente científica A raiz humana da crise ecológica Vertente científica A raiz humana da crise ecológica Capítulo III

22 Globalização do paradigma tecnocrático - A humanidade assumiu a tecnologia como uma verdadeira ditadura com sua lógica férrea de domínio sobre tudo e sobre todos - submeteu a economia, a política e a natureza em vista da acumulação de bens materiais Vertente científica A raiz humana da crise ecológica Vertente científica A raiz humana da crise ecológica Capítulo III

23 Antropocentrismo moderno - O ser humano não reconhece mais sua posição em relação ao mundo e assume uma posição autorreferencial, centrada em si e no poder - Seu pressuposto ilusório é que as coisas apenas possuem valor na medida em que se ordenam ao uso humano, esquecendo que sua existência vale por si mesmo... - Daí surge a lógica do descartável que justifica todo tipo de descarte ambiental ou humano... Que leva a explorar crianças, abandonar idosos, traficar seres humanos, órgãos, drogas, peles de animais... - Desfigura o sentido do trabalho - Riscos na modificação genética dos organismos Vertente científica A raiz humana da crise ecológica Vertente científica A raiz humana da crise ecológica Capítulo III

24 Ainda como parte do Julgar, neste 4º Capítulo da encíclica, o papa faz uma reflexão sobre a Ecologia Integral*: Ecologia integral é Compreender que tudo está interligado  Ecologia integral é Compreender que tudo está interligado : - Não se pode considerar a natureza como algo separado de nós; dela somos parte - A proteção do meio ambiente deverá constituir parte integrante do processo de desenvolvimento e não poderá ser considerada isoladamente  Ecologia integral também significa preservação do patrimônio histórico, artístico cultural;  Ecologia integral é melhoria global na qualidade de vida das pessoas; A proposta da Encíclica Uma Ecologia Integral A proposta da Encíclica Uma Ecologia Integral Capítulo IV

25  Ecologia integral é inseparável da noção de bem comum - Pressupõe direitos que permitam o desenvolvimento integral - Pressupõe o princípio da subsidiariedade para os grupos intermédios - Requer a paz social - Impõe um apelo à solidariedade frente a tanta desigualdade  Ecologia integral é deixar um mundo sustentável às gerações futuras Que tipo de mundo queremos deixar a quem vai suceder-nos, às crianças que estão crescendo? às crianças que estão crescendo? A proposta da Encíclica Uma Ecologia Integral A proposta da Encíclica Uma Ecologia Integral Capítulo IV

26 AGIR Um mundo interdependente não significa unicamente compreender que as consequências danosas dos estilos de vida, produção e consumo afetam a todos, mas principalmente procurar que as soluções sejam propostas a partir duma perspectiva global e não apenas para defesa dos interesses de alguns países.

27 O papa propõe grandes percursos de diálogo sobre o meio ambiente tendo em vista um ‘ projeto comum’, para que o mundo saia da espiral da autodestruição: Diálogo na política internacional  Diálogo na política internacional Para enfrentar os graves problemas ambientais é indispensável um consenso mundial que leve a programar uma agricultura sustentável e diversificada, desenvolver formas de energia renováveis e pouco poluidoras, fomentar uma maior eficiência energética, promover uma gestão mais adequada dos recursos florestais e marinhos, garantir a todos o acesso à água potável; Linhas de Orientação e Ação Capítulo V

28 Já há um longo caminho de acordos internacionais mas que deram poucos resultados: - Declaração de Estocolmo (1972): cooperação internacional no cuidado do ecossistema - Convenção de Viena (1985): proteção da camada de ozônio - Convenção de Basileia (Suíça, 1989): movimentação de depósito de resíduos perigosos - Protocolo de Montreal (1989): redução dos gases que destroem a camada de ozônio - Cúpula da Terra (RJ, 1992): seres humanos, centro das preocupações relacionadas com o desenvolvimento sustentável - Conferência da ONU Rio+20 (2012): desenvolvimento sustentável... Linhas de Orientação e Ação Capítulo V As negociações internacionais não avançam por causa das posições dos países que privilegiam os seus interesses nacionais sobre o bem global.

29  Diálogo para novas políticas nacionais e locais Cada Estado Cada Estado deve planificar, coordenar, vigiar, sancionar tendo em vista os grandes princípios que pensem o bem comum a longo prazo e evitem a política focalizada no resultado eleitoral e que não sofra alteração por troca de governo ação política local A ação política local pode favorecer modalidades de produção industrial menos poluentes; boa gestão de transportes; edificação de edifícios que consomem menos energia; desenvolvimento de uma economia de resíduos e reciclagem, proteção de espécies, promoção de uma agricultura diversificada com rotação de culturas etc... A sociedade, através de organismos não-governamentais, precisa controlar o poder político* Linhas de Orientação e Ação Capítulo V

30 Diálogo e transparência nos processos decisórios  Diálogo e transparência nos processos decisórios Há necessidade de que os processos políticos sobre o impacto ambiental na execução de projetos sejam transparentes e sem corrupção; No debate devem ter lugar privilegiado os moradores locais As decisões sejam baseadas num confronto entre riscos e benefícios previsíveis Quando falta certeza científica sobre possíveis danos, não deixar de adotar, mesmo assim, medidas eficazes A rentabilidade não pode ser o único critério a ter em conta na avaliação de um projeto Linhas de Orientação e Ação Capítulo V

31 Diálogo entre a política e a economia  Diálogo entre a política e a economia a política não se pode submeter à economia; a política deve dar liberdade para o desenvolvimento, mas exigindo responsabilidade pelo bem comum a quem tem mais poder; o ambiente é um dos bens que os mecanismos de mercado não estão aptos a promover e precisam de regulação política; Linhas de Orientação e Ação Capítulo V Um desenvolvimento tecnológico e econômico que não deixa um mundo melhor e uma qualidade de vida integralmente superior, não se pode considerar progresso

32 Diálogo das religiões com as ciências  Diálogo das religiões com as ciências As ciências precisam considerar as religiões para compreender verdadeiramente a essência das criaturas e o conjunto da realidade; Se a humanidade perde o seu rumo e esquece as grandes motivações que tornam possível a convivência social, o sacrifício e a bondade, de que adiantarão as soluções técnicas que as ciências pretendem oferecer? As religiões devem dar o exemplo e estabelecer diálogo entre si, visando o cuidado da natureza, a defesa dos pobres, a construção de uma rede de respeito e fraternidade; Do mesmo modo, as ciências precisam dialogar e cooperarem entre si. Ainda, do mesmo modo, torna-se necessário um diálogo aberto e respeitador dos diferentes movimentos ecologistas, superando as lutas ideológicas... “a realidade é superior à ideia”. Linhas de Orientação e Ação Capítulo V

33 a.Que aponte para outro estilo de vida, a.Que aponte para outro estilo de vida, não a obsessivamente consumista Os seres humanos são capazes de voltar a escolher o bem e regenerar- se Uma mudança no estilo de vida poderá exercer uma pressão salutar sobre quantos detêm o poder político, econômico e social A Carta da Terra convida-nos a começar de novo: “ Como nunca antes na história, o destino comum obriga-nos a procurar um novo início (...). Que o nosso seja um tempo que se recorde pelo despertar duma nova reverência face à vida, pela firme resolução de alcançar a sustentabilidade, pela intensificação da luta em prol da justiça e da paz e pela jubilosa celebração da vida”. Educação e Espiritualidade Ecológica Capítulo VI A humanidade precisa mudar. Para ocorrer a mudança há necessidade de um caminho educativo e de uma espiritualidade ecológica. 1. Caminho Educativo

34 b. Que promova uma aliança entre a humanidade e o ambiente - Há um desafio educativo em promover outros hábitos em uma geração em muitos até lutam pela defesa do meio ambiente mas que cresceram num ambiente de altíssimo consumo; - A verdadeira educação ambiental inclui críticas aos mitos da modernidade (individualismo, progresso ilimitado, concorrência, consumismo) e tende a recuperar distintos níveis de equilíbrio ecológico (o interior consigo mesmo, o solidário com os outros, o natural com todos os seres vivos, o spiritual com Deus) - Vários são os âmbitos educativos: escola, família, catequese, os meios de comunicação...; também a política e as associações... Educação e Espiritualidade Ecológica Capítulo VI 1. Caminho Educativo

35 O papa fala das motivações que derivam da espiritualidade e que alimentam uma paixão pelo cuidado do mundo: Conversão Ecológica - Conversão Ecológica: deixar emergir, nas relações com o mundo, as consequências do encontro com Jesus; Sobriedade - Sobriedade: limitar as necessidades e saber viver com pouco Estar em paz - Estar em paz consigo mesmo e recuperar a harmonia serena com a criação Rezar antes e depois da refeições - Rezar antes e depois da refeições para recordar-nos que a nossa vida depende de Deus, para agradecer os dons da criação e o trabalho, para reforçar a solidariedade com os mais necessitados Praticar o amor cívico e político - Praticar o amor cívico e político como forma eminente de caridade Educação e Espiritualidade Ecológica Capítulo VI 2. Espiritualidade Ecológica

36 Viver o domingo - Viver o domingo como dia de cura das relações com Deus, consigo, com os outros e com o mundo e como dia de descanso Acreditar num Deus que é comunhão trinitária - Acreditar num Deus que é comunhão trinitária e compreender que toda a realidade contém uma marca trinitária e de relações Confiar no auxílio de Maria - Confiar no auxílio de Maria e trabalhar a exemplo de José Unir-nos para cuidar desta casa - Unir-nos para cuidar desta casa que nos foi confiada sabendo que o que há de bom nela será assumido na festa do céu. Educação e Espiritualidade Ecológica Capítulo VI Ser guardiões da obra de Deus não é algo de opcional nem um aspecto secundário da experiência cristã, mas parte essencial de uma existência virtuosa. 2. Espiritualidade Ecológica

37 Educação e Espiritualidade Ecológica Capítulo VI 2. Espiritualidade Ecológica O papa termina a encíclica com duas orações. A primeira é para todos os que acreditam no Deus Criador. Oração pela nossa terra A segunda é para os cristãos. Oração cristã com a criação

38 Deus de amor, mostrai-nos o nosso lugar neste mundo como instrumentos do vosso carinho por todos os seres desta terra, porque nem um deles sequer é esquecido por V ós Laudato si, mi’Signore.. Slides: Pe. Lino Brunel Diocese de Tubarão - SC Papa Francisco


Carregar ppt "Laudato Si Sobre o Cuidado da Casa Comum Papa Francisco O papa dirige a sua carta “a cada pessoa que habita neste planeta” Laudato Si Sobre o Cuidado da."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google