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A América Latina nas Primeiras Décadas do Século XX

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Apresentação em tema: "A América Latina nas Primeiras Décadas do Século XX"— Transcrição da apresentação:

1 A América Latina nas Primeiras Décadas do Século XX
UNICURITIBA Curso de Relações Internacionais História da América Latina Professor Renato Carneiro

2 O Mundo no Início do XX A Primeira Guerra Mundial
A crise de 1929 (problemas econômicos e sociais) Radicalização contra o liberalismo: totalitarismo A Revolução Russa (1917) O Fascismo (1922) e o Nazismo (1932)

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4 Transição para a Influência dos EUA
Na América Latina o período entre 1919 e 1929 foi de transição da influência britânica para a norte-americana. Depois dos anos 1930, a Alemanha voltou a crescer no plano internacional, ampliando sua presença na AL. Disputa ideológica entre liberalismo inglês e norte-americano; fascismo ítalo-germânico e socialismo soviético. A Alemanha enfatizava o autoritarismo anti-parlamentar, o protecionismo econômico e o nacionalismo militar – palavras de ordem caras a muitos governos latino-americanos.

5 A Alemanha Investia A Alemanha não investia apenas no comércio internacional em relação à América Latina. Além de comprar alimentos e matérias-primas, condicionando o pagamento à compra de manufaturados alemães, ampliou ao máximo sua influência ideológica para criar um clima de boa vontade à causa alemã. Atuava também na organização de pessoas de ascendência germânica na AL, pela via do Partido Nacional-Socialista para apoiar as iniciativas do governo alemão. Influência também de oficiais do Exército Alemão nos exércitos latino-americanos: treinamento, venda de armamentos etc.

6 Boa Vizinhança com EUA Com eleição de Franklin Roosevelt (1933), EUA iniciam uma política de boa vizinhança para a América Latina. Abandonavam a política de intervenção militar, fazendo valer o princípio da igualdade jurídica das nações, com consultas a todos os países sempre que problemas de uma república pudessem afetar as demais (Pan-americanismo). Aliás, 13 países americanos haviam condenado o princípio da intervenção a qualquer pretexto, por moção na 6ª Conferência Pan-americana de Havana, em A política do Big Stick foi deixada de lado, mas os EUA mantiveram, mesmo que mais sutilmente, sua influência no hemisfério.

7 Investimentos na AL dos EUA
Na conjuntura de protecionismo da década de 1930, a AL cresceu em interesse aos EUA, por garantir um mercado para sua indústria em recuperação, mas também pelo fornecimento de matéria-prima. O fator político também cresceu, na busca do fortalecimento do papel norte-americano no mundo. Programas de assistência econômica para o conjunto do continente. No início financiando a produção de matérias-primas minerais e agrícolas complementares à economia americana. No fim dos anos 1930, os EUA concederam empréstimos de longo prazo voltados ao desenvolvimento industrial, que seria limitado, no entanto, aos interesses americanos.

8 AL em Apoio ao Esforço de Guerra
Em 1939, o papel das nações latino-americanas passou a ser o de apoiar o esforço de guerra ianque. Foi criado o Conselho Interamericano de Defesa, a fim de planejar a defesa hemisférica, de forma multilateral. A concepção de defesa norte-americana ampliou o perímetro, que originalmente incluía o território e o “lago americano” do Golfo, incluindo o Alasca e a Terra Nova, Galápagos (Equador) e o Nordeste brasileiro. Para tanto, acordos bilaterais entre os envolvidos foram desenvolvidos – ao mesmo tempo em que planos militares também foram feitos para alguma eventualidade. Cessão de bases aéreas e/ou navais, mas sem esperar que os exércitos entrassem de fato em guerra.

9 AL em Apoio ao Esforço de Guerra
A articulação política do pan-americanismo fez com que o continente se declarasse neutro, com um pacto de segurança intercontinental capaz de dar condições de reação conjunta a qualquer ameaça ao continente. Foi, no entanto, derrubado pela oposição da argentina na Conferência de Lima de 1938. Em agosto de 1940, Roosevelt criou o Bureau de Coordenação de Negócios Interamericanos (OCIAA). Antes mesmo de Pearl Habour (dez 1941), ou seja, antes da entrada de fato dos americanos na guerra, o Bureau já preparava a oposição ao Eixo no continente.

10 Conferência do Rio de Janeiro, 1942
A Conferência do Rio de Janeiro acelerou os preparativos bélicos. Além de uma ruptura em bloco de relações diplomáticas com a Alemanha, assinada por 26 países, em 1º/01/1942, Washington, com o apoio de 9 países da América Central e do Caribe, declarou guerra contra o Eixo em pouco tempo, o que gerou protestos de Buenos Aires, por não ter havido consulta prévia aos demais países, pelo princípio consagrado pela Conferência de Lima de 1938.

11 Tratamento Preferencial da AL aos EUA
No Rio, além de recomendar a ruptura contra o Eixo, garantiu-se aos EUA a exclusividade nas compras de matérias-primas do continente e o controle absoluto de sua distribuição nos anos seguintes. Também garantiu tratamento preferencial aos EUA no comércio interamericano, garantia aos seus investimentos, subordinação dos projetos econômicos dos países ao interesse bélico norte americano e criou bases para a liderança inquestionável dos EUA para a coordenação policial e militar do continente: tudo isso para colaborar com os EUA no esforço de guerra.


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