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UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 1/25 Ambiente Econômico Global Aula 11 A tecnologia na atuação mundial dos grupos CHESNAIS, François. A mundialização do.

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1 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 1/25 Ambiente Econômico Global Aula 11 A tecnologia na atuação mundial dos grupos CHESNAIS, François. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996 Cap. 6

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3 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 3/25 Ambiente Econômico Global Em 1988 os países da OCDE gastaram um total de US$285 bilhões em P&D: EUAUS$138 bilhões48,4% CEEUS$79 bilhões27,7% JapãoUS$ 51 bilhões17,9% OutrosUS$ 17 bilhões 6,0% A tecnologia é uma dimensão central da atuação internacional dos grandes grupos. É também um dos campos mais determinantes onde se entrelaçam as relações de cooperação e de concorrência entre rivais.

4 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 4/25 Ambiente Econômico Global P&D e inovação: criando e difundindo o conhecimento Investimentos em conhecimento (incluindo-se os gastos com P&D, software e educação superior) na zona da OCDE alcançaram aproximadamente 5.2% do PIB em 2001, comparando-se com aproximadamente 6.9% de investimentos em máquinas e equipamentos. Em 2003, a Suécia teve a maior taxa de P&D (4% do PIB), seguindo-se a Finlândia, o Japão e a Islândia (todos acima de 3%). A China tornou-se o terceiro país com melhor desempenho em P&D, atrás dos EUA e do Japão (principalmente em razão do rápido crescimento dos salários dos pesquisadores). As pequenas e médias empresas (menos de 250 empregados) desempenham um papel importante na inovação, mas não representam mais de aproximadamente 30% do total das despesas de P&D. As atividades de P&D estão cada vez mais internacionalizadas, mas a proporção de filiais estrangeiras na P&D industrial varia bastante, de menos de 5% no Japão a mais de 70% na Hungria e Irlanda. Fonte: Ciência, Tecnologia e Indústria na OCDE: Quadro 2005

5 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 5/25 Ambiente Econômico Global P&D e inovação: criando e difundindo o conhecimento (continuação) Os orçamentos governamentais de P&D nos países da OCDE aumentaram em média 3.5% (em termos reais) por ano, a partir de 2000. Três quartos do crescimento do orçamento governamental de P&D nos Estados-Unidos entre 2001 e 2005 são atribuíveis à P&D em defesa militar. Um número cada vez maior de países recorre a incentivos fiscais em P&D para estimular os gastos com P&D nas empresas. Atualmente, 18 países da OCDE têm 50% a mais de créditos fiscais em P&D que em 1996. O Canadá, os Países-Baixos e a Itália enfatizam as pequenas empresas, enquanto outras não se distinguem pelo porte. Em 2001, 82% dos artigos científicos produzidos no mundo provinham da zona da OCDE, dois terços dos quais eram provenientes dos países do G7. Em termos de intensidade relativa (artigos por população), a Suécia, a Suíça e a Finlândia têm os maiores desempenhos da zona da OCDE. Fonte: Ciência, Tecnologia e Indústria na OCDE: Quadro 2005

6 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 6/25 Ambiente Econômico Global Alguns aspectos atuais primordiais da tecnologia As transformações advindas, desde fins da década de 70, nas relações entre a ciência, a tecnologia e a atividade industrial, fizeram da tecnologia um fator de competitividade, muitas vezes decisivo, cujas características afetam praticamente todo o sistema industrial – num sentido amplo, abrangendo, portanto, parte dos serviços. A ênfase pode ser colocada nos seguintes aspectos:

7 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 7/25 Ambiente Econômico Global A vinculação entre conhecimento científico fundamental e tecnologia tornou-se sensivelmente mais estreita O exemplo mais claro é o da biotecnologia, onde as “ciências da vida” estão em ligação quase direta com os processos industriais. Todas as tecnologias críticas contemporâneas caracterizam-se por sua alta capacidade de difusão intersetorial. Elas oferecem oportunidades de renovar a concepção de muitos produtos e de inventar novos. Mais importante ainda: exigem a transformação dos processos dominantes de fabricação, bem como das técnicas de gestão, em todo o sistema industrial.

8 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 8/25 Ambiente Econômico Global Muitos pontos de inflexão tecnológicos recentes foram resultado de fertilizações recíprocas (ou “combinatórias) entre certas disciplinas científicas e diferentes técnicas. É o caso dos novos materiais, nascidos do encontro entre a química aplicada, os materiais clássicos e a programação industrial informatizada por microcomputador. Nos casos onde essas sinergias são importantes, torna-se possível identificar “cachos” tecnológicos, isto é, grupos de atividade industriais e de serviços estabelecidos em torno de uma base tecnológica comum. Em outros casos, a tecnologia apresenta, hoje em dia, traços sistêmicos marcantes. Estes não caracterizam apenas os campos preferenciais dos grandes sistemas (telecomunicações, tecnologia espacial, sistemas de armamentos), mas dizem respeito também a tecnologias menos espetaculares, mas não menos revolucionárias, tais como o projeto e fabricação auxiliados por computador (CAD/CAM) e outros.

9 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 9/25 Ambiente Econômico Global Independentemente de seu impacto sobre o crescimento macroeconômico e sobre o nível de emprego, cuja natureza e amplitude são controvertidas, esses desdobramentos modificaram os parâmetros da competitividade microeconômica, bem como as condutas concorrenciais das empresas. As empresas foram obrigadas a aumentar bastante suas despesas (ou seus investimentos imateriais) em P&D. O custo dessas despesas, de resto, tem aumentado sensivelmente. Tal elevação foi particularmente forte na informática (semicondutores, computadores) e no campo farmacêutico, mas abrange praticamente todos os setores. O efeito conjunto do aumento no nível das despesas requeridas pelas transformações nos “paradigmas tecnológicos”, e no custo destas, explica o crescimento da parcela de valor agregado que é investida em tecnologia.

10 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 10/25 Ambiente Econômico Global Os acordos de cooperação e alianças estratégicas Tudo se junta para exercer pressão sobre as companhias para que elas cooperem, seja com quem é mais fraco do que elas, seja em pé de igualdade. Num contexto de rápida mudança tecnológica, os acordos de cooperação e as alianças estratégicas são um meio que permite às empresas, minimizando riscos e mantendo a possibilidade de se descomprometerem, obter os recursos complementares e insumos tecnológicos essenciais.

11 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 11/25 Ambiente Econômico Global Principais programas públicos no âmbito da indústria de informática e semicondutores 198019811982198319841985198619871988198919901991199219931994 Very High Integrated Circuit Project (EUA) Super Computer Project (EUA) Fifth Generation (Japão) Microelectronics (RFA) Plan d’action filière eletronique (France) Alvey (Reino Unido) Informatics Promotion Plan (Holanda) National Microelectronics (Suécia) TRON (Japão) Strategic Computing (EUA) ESPRIT IESPRIT II (CEE)ESPRIT III Sortec/Optical ICs (Japão) SEMATECH (EUA) Micro and Milimetric Wave IC (EUA)

12 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 12/25 Ambiente Econômico Global Principais programas públicos no âmbito da indústria de informática e semicondutores (continuação) 198019811982198319841985198619871988198919901991199219931994 LINK (Reino Unido) Supra Sigma (Japão) JESSI (Europa) Microsystems Technology Support (Alemanha)

13 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 13/25 Ambiente Econômico Global

14 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 14/25 Ambiente Econômico Global As múltiplas dimensões da internacionalização da tecnologia Organização, instituição Modalidade intermediária Modalidade final Produção privada da tecnologia, em base multinacional MultinacionaisIED Unidades de P&D nas filiais; laboratórios filiados, criados ou integrados pelas aquisições/fusões Aquisição da tecnologia no exterior, por compra ou por relações assimétricas Empresas de todas as categorias e órgãos de pesquisa Diversas modalidades de acompanhamento tecnológico Compra de patentes, aquisição de licenças e de know-how industrial MultinacionaisIED Acordos tecnológicos com universidades ou com pequenas e médias empresas estrangeiras

15 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 15/25 Ambiente Econômico Global As múltiplas dimensões da internacionalização da tecnologia (continuação) Organização, instituição Modalidade intermediária Modalidade final Intercâmbio cruzado de conhecimentos e tecnologias com o exterior, por colaboração, parceria e intercâmbio paritário Comunidade científica, universidades, associações de engenheiros Redes internacionais de cientistas e engenheiros Intercâmbio entre laboratórios, trabalhos conjuntos, intercâmbio informal Multinacionais Reconhecimento mútuo dentro dos oligopólios mundiais Alianças estratégicas de tecnologia com outras multinacionais Proteção dos conhecimentos e das inovações no exterior Empresas de todas as categorias e órgãos de pesquisa Equipes de especialistas de direitos de patente internacionais Depósito de patentes no exterior Cientistas, individualmente ou em grupo Revistas científicas internacionais Publicações

16 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 16/25 Ambiente Econômico Global As múltiplas dimensões da internacionalização da tecnologia (continuação) Organização, instituição Modalidade intermediária Modalidade final Valorização do capital tecnológico fora do país de origem ou em base multinacional Órgãos de pesquisa Depósito de patentes, seguidos de publicações, conferências, palestras Venda de patentes e cessão de direitos Empresas de todas as categorias Idem, mais pesquisa de mercados estrangeiros Idem, mais exportações MultinacionaisIdem, mais IED Idem, mais produção e vendas das filiais estrangeiras

17 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 17/25 Ambiente Econômico Global Para as multinacionais da Suíça, Holanda e Canadá, a necessidade de deslocalizar sua produção antes das outras, a fim de se colocarem em contato direto com mercados importantes, explicava a descentralização mais precoce e mais significativa de parte da sua P&D. Às vezes, até dizia respeito a aspectos absolutamente estratégicos da P&D, levando a estabelecer no exterior o laboratório mais importante. No caso dos grupos que gozam de um mercado doméstico proveitoso, a deslocalização de P&D decorria de uma lógica diferente, a saber: As funções dos laboratórios no exterior

18 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 18/25 Ambiente Econômico Global Laboratório “de apoio” Suas funções limitavam-se à adaptação dos produtos e processos às condições locais da economia onde se implantavam, no contexto de uma internacionalização “multidoméstica”. Geralmente, era criado junto a filiais- intermediárias, mediante investimentos novos.

19 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 19/25 Ambiente Econômico Global Laboratório especializado Executava programas de P&D organizados pela direção dos grupos, sobre a base de uma divisão internacional do trabalho científico. Grande laboratório relativament e autônomo Situado junto a uma filial importante, que recebera do grupo um “mandato mundial” para a concepção, produção e venda de um produto ou uma linha de produtos.

20 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 20/25 Ambiente Econômico Global Tendências recentes da P&D deslocalizada De modo mais geral, a mundialização impulsionou um número crescente de grupos a adotar (juntamente com a forma de holding [ empresa-mãe ] financeira) um modo de organização multidivisional, com a criação de di~visões semi- autônomas, responsáveis pela gestão de diferentes produtos (ou linha de produtos) ou por diferentes áreas geográficas. Isto levou a mudanças na localização da P&D no organograma dos grupos. Muitos deles, embora mantendo um serviço central de P&D relativamente importante, descentralizaram uma parte significativa de sua pesquisa para junto das principais divisões por produto. (...) Essas mudanças organizacionais são efetuadas, muitas vezes, por ocasião de uma grande operação de aquisição/fusão.

21 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 21/25 Ambiente Econômico Global A P&D é um dos terrenos onde se exerce a rivalidade por “invasão recíproca”. Os grandes grupos americanos da indústria farmacêutica e de informática compreenderam, desde fins dos anos 1960, o interesse de se colocarem em contato com os potenciais científicos europeus em biologia molecular ou em ciências matemáticas. A vontade de grandes companhias européias do mesmo setor de se colocarem em contato direto com o potencial científico e tecnológico (ou o sistema nacional de inovação) de seus rivais americanos esteve subjacente a muitas operações de aquisição/fusão em direção à América do Norte.

22 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 22/25 Ambiente Econômico Global Localização geográfica das atividades das grandes companhias, segundo a origem do depósito de patente nos EUA (1985-1990), em % Nacionalidade (# companhias) No paísNo exterior Sendo: EUAEuropaJapãoOutros Japão (143)98,91,10,80,30 EUA (249)92,27,86,00,51,3 Itália (7)88,111,95,46,200,3 França (26)86,613,45,17,50,30,5 Alemanha (43)84,715,310,33,80,40,7 Finlândia (7)81,718,31,911,404,9 Noruega (3)68,131,912,619,300 Canadá (17)66,833,225,27,30,30,5 Suécia (13)60,739,312,525,80,20,8 Reino Unido (56)54,945,135,46,70,22,7 Suíça (10)53,047,019,726,10,60,5 Holanda (9)42,157,926,230,50,50,6 Bélgica (4)36,463,623,839,300,6

23 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 23/25 Ambiente Econômico Global

24 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 24/25 Ambiente Econômico Global

25 UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 25/25 Ambiente Econômico Global Aula 12 Tecnologia, cooperação oligopolista e barreiras de entrada CHESNAIS, François. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996 Cap. 7


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