Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouEduarda Affonso Estrada Alterado mais de 7 anos atrás
1
23ª Jornada Acadêmica Integrada UFSM De 03 a 06 de novembro de 2008 INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS – INPE/MCT CENTRO REGIONAL SUL DE PESQUISAS ESPACIAIS – CRS/INPE - MCT OBSERVATÓRIO ESPACIAL DO SUL – OES/CRS/INPE - MCT UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – UFSM CENTRO DE TECNOLOGIA – CT/UFSM LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS ESPACIAIS DE SANTA MARIA – LACESM/CT/UFSM ESTUDO DE CARACTERÍSTICAS DE EXPLOSÕES SOLARES E DE SEUS EFEITOS NA TERRA – SICINPE 2008 Autor:Tardelli Ronan Coelho Stekel Orientador: Dr. Ezequiel Echer Co-Orientador: Dr. Nelson Jorge Schuch
2
23ª Jornada Acadêmica Integrada UFSM De 03 a 06 de novembro de 2008 Motivação Efeitos das Explosões Solares: Expansão e ionização direta da atmosfera superior terrestre; Blecaute na propagação de ondas, principalmente até os 30MHz; Arraste e queima de sistemas eletrônicos em satélites; Partículas energéticas proveniente dos flares são ejetadas ao sistema interplanetário; Interferência nas componentes do campo geomagnético através das correntes elétricas perturbadas. Fig. 1 – Ilustração dos efeitos das explosões solares na terra. Fonte: Lanzerotti et. al., 1996
3
23ª Jornada Acadêmica Integrada UFSM De 03 a 06 de novembro de 2008 INTRODUÇÃO Explosões Solares são perturbações transientes na atmosfera solar que liberam grandes quantidades de energia (10 25 J), emitidas na forma de radiação eletromagnética e partículas energéticas, sendo ocasionadas pela complexidade magnética das regiões ativas. (Hargreaves, J. K., 1992) Fig. 2 – Imagem do sol em 195 Å no instante da explosão solar do dia 04/11/2003. Fonte: EIT/SOHO As explosões solares são classificadas em A, B, C, M e X. Sendo que as da classe X são as mais intensas e que podem causar black-out em telecomunicações. As classes A e B normalmente causam poucos efeitos sobre a terra. Fig. 3 – Fluxo de raios-x e classificação das explosões solares para os dias 12, 13 e 14 de Julho de 2000. Fonte: http://www.spaceweather.com/
4
23ª Jornada Acadêmica Integrada UFSM De 03 a 06 de novembro de 2008 METODOLOGIAS E FERRAMENTAS Satélites GOES (Geostationary Operational Environmental Satellites); Operados pela NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration); Órbita geoestacionária à aproximadamente 35800Km; Possui abordo do seus satélites o equipamento X-ray Sensor (XRS), utilizado para monitorar o fluxo de raios-X provindos de todas as direções do Sol nos comprimento de onda de 0.5 a 4Å e 1 a 8Å. Neste trabalho foram utilizado os dados de raios-x para identificar e analisar as explosões solares. Fig. 4 – Imagem representativa do Satélite da série GOES. Fonte: http://www.goes.noaa.gov/ Fig. 5 – Gráfico do fluxo de raios-x monitorado pelos satélites GOES. Fonte: SWPC/NOAA
5
23ª Jornada Acadêmica Integrada UFSM De 03 a 06 de novembro de 2008 A fim de verificar os efeitos das explosões solares na Ionosfera terrestre, utilizamos os dados do Riômetro e Magnetômetros dedicados ao estudo da relação Terra-Sol instalados no Observatório Espacial do Sul - OES/CRS/INPE - MCT, em São Martinho da Serra. Magnetômetros Medir as componentes H, D, Z do campo geomagnético; Neste trabalho os magnetômetros foram utilizados para identificar a variação da condutividade elétrica da Ionosfera durante a ocorrência das explosões solares. Riômetros Forma uma matriz 4x4 (16 antenas) operando em 38,2MHz. Este equipamento oferece um meio passivo de se obter informações a respeito do estado de ionização da baixa Ionosfera através da análise da variação da absorção do ruído cósmico. Os dados do riômetro também apresentam efeitos de ondas de rádio emitida pela explosão solar na mesma freqüência do registro do ruído cósmico do Riômetro (38,2 MHz).
6
23ª Jornada Acadêmica Integrada UFSM De 03 a 06 de novembro de 2008 Efeitos sobre a magnetosfera terrestre O incremento da ionização da Ionosfera, na ocorrência de Explosões Solares, muda algumas propriedades, especialmente a condutividade, das regiões D e E Ionosférica, favorecendo o aumento de correntes elétricas nestas camadas. É o efeito magnético induzido das correntes elétricas na Ionosfera que produzem um salto na variação das componentes do campo geomagnético, fenômeno conhecido como Magnet crochet. DataHorárioClasseHDZ 06/04/200119:21X5.6110 15/04/200113:50X14.4101 19/10/200116:30X1.6110 25/10/200114:58X1.310* 04/11/200116:20X1.0111 25/11/200109:51X1.1100 20/05/200215:27X2.1111 30/08/200213:29X1.5100 31/10/200216:52X1.2110 02/11/200317:25X8.311* 04/11/200319:50X28.0110 15/07/200418:24X1.8111 16/07/200413:55X3.6100 18/08/200417:40X1.8111 30/10/200411:46X1.2100 07/11/200416:06X2.0110 08/09/200521:06X5.4111 1 – Acréscimo 0 – Decréscimo Fig. 6 – Gráfico do fluxo de raios-x e das três componentes do campo geomagnético para o dia 15/04/2001. Fig. 7 – Gráfico do fluxo de raios-x e das três componentes do campo geomagnético para o dia 04/11/2003. Tabela 1- Dados do comportamento das componentes do campo geomagnético durante a ocorrência da explosão solar.
7
23ª Jornada Acadêmica Integrada UFSM De 03 a 06 de novembro de 2008 O Riômetro oferece um meio de se obter informações a respeito do estado de ionização da baixa Ionosfera através da variação da absorção do ruído cósmico. Durante uma explosão solar, o incremento do número de íons na ionosfera causa uma queda brusca no sinal do riômetro (atenuação da ondas, inclusive 38,2MHz). Durante a explosão solar, o Sol emite ondas de rádio na mesma freqüência do registro do ruído cósmico do riômetro (38,2MHz), portanto, temos a mistura do sinal e da atenuação. O efeito das explosões solares também são facilmente perceptíveis nos dados da rede SavNet que monitora passivamente a banda de VLF. Fig. 8 – Gráfico do fluxo de raios-x e dados do riômetro para o dia 06/12/06. Fig. 9 – Gráfico do fluxo de raios-x e dados do riômetro para o dia 05/12/06. Fig. 10 – Gráfico dos dados do da SavNet para o dia 06/06/2007.
8
23ª Jornada Acadêmica Integrada UFSM De 03 a 06 de novembro de 2008 CONCLUSÕES Foram identificados 17 eventos em que houve súbita variação das componentes do campo geomagnético, constatando assim, o aumento de correntes elétricas na Ionosfera no momento da explosão solar. Próximo ao meio dia local (15:00 UT) estes efeitos se tornaram mais intensos e nos casos estudados houve sempre um aumento da componente-H no momento do explosão solar. A queda brusca nos dados do riômetro refletem nitidamente a assinatura de ionização por radiação neste ponto e por conseqüência um aumento brusco de íons/elétrons na Ionosfera. O ruído gerado pelo solar radio burst na maioria dos casos escondeu o efeito da absorção dos Raios-X nos dados do Riômetro, dificultando a identificação e análise da absorção Ionosférica. Pretende-se relacionar os dados de raios-X dos satélites GOES com os de Extremo Ultra-violeta (EUV) disponibilizado pelo SOHO, que também seriam causas do magnetic crochet, calcular a variação do campo magnético no horário do súbito, além de identificar efeito nos dados dos equipamentos de GPS.
9
23ª Jornada Acadêmica Integrada UFSM De 03 a 06 de novembro de 2008 Agradecimentos Ao programa PIBIC/INPE – CNPq, pela aprovação do projeto de pesquisa; A organização da 23ª Jornada Acadêmica Integrada (JAI/UFSM); A equipe técnica da NOAA no projeto Space Weather Prediction Center (SWPC/NOAA) por disponibilizar os dados. E-mail: tardelli@lacesm.ufsm.br Obrigado a todos pela atenção.
10
23ª Jornada Acadêmica Integrada UFSM De 03 a 06 de novembro de 2008 ANÁLISE E RESULTADOS Efeitos sobre a ionosfera Na ocorrência de uma explosão solar, a densidade da Ionosfera na região iluminada da terra é aumentada significativamente. Este súbito aumento acarreta em problemas na transmissão de ondas por rádio, principalmente abaixo dos 30MHz. O fenômeno da variação rápida da quantidade dos constituintes da ionosfera ocasiona no chamado Distúrbio Ionosférico Súbito(DIS). Fig. 6 – Gráfico do fluxo de raios-x para o dia 28/10/2003. Fig. 7 – Mapa com a variação das freqüências afetadas durante a explosão solar do dia 28/10/2003
11
23ª Jornada Acadêmica Integrada UFSM De 03 a 06 de novembro de 2008 ANÁLISE E RESULTADOS Efeitos sobre a ionosfera Na ocorrência de uma explosão solar, a densidade da Ionosfera na região iluminada da terra é aumentada significativamente. Este súbito aumento acarreta em problemas na transmissão de ondas por rádio, principalmente abaixo dos 30MHz. O fenômeno da variação rápida da quantidade dos constituintes da ionosfera ocasiona no chamado Distúrbio Ionosférico Súbito(DIS). Fig. 6 – Gráfico do fluxo de raios-x para o dia 28/10/2003. Fig. 7 – Mapa com a variação das freqüências afetadas durante a explosão solar do dia 28/10/2003
12
23ª Jornada Acadêmica Integrada UFSM De 03 a 06 de novembro de 2008 ANÁLISE E RESULTADOS Efeitos sobre a ionosfera Na ocorrência de uma explosão solar, a densidade da Ionosfera na região iluminada da terra é aumentada significativamente. Este súbito aumento acarreta em problemas na transmissão de ondas por rádio, principalmente abaixo dos 30MHz. O fenômeno da variação rápida da quantidade dos constituintes da ionosfera ocasiona no chamado Distúrbio Ionosférico Súbito(DIS). Fig. 6 – Gráfico do fluxo de raios-x para o dia 28/10/2003. Fig. 7 – Mapa com a variação das freqüências afetadas durante a explosão solar do dia 28/10/2003
13
23ª Jornada Acadêmica Integrada UFSM De 03 a 06 de novembro de 2008 ANÁLISE E RESULTADOS Efeitos sobre a ionosfera Na ocorrência de uma explosão solar, a densidade da Ionosfera na região iluminada da terra é aumentada significativamente. Este súbito aumento acarreta em problemas na transmissão de ondas por rádio, principalmente abaixo dos 30MHz. O fenômeno da variação rápida da quantidade dos constituintes da ionosfera ocasiona no chamado Distúrbio Ionosférico Súbito(DIS). Fig. 6 – Gráfico do fluxo de raios-x para o dia 28/10/2003. Fig. 7 – Mapa com a variação das freqüências afetadas durante a explosão solar do dia 28/10/2003
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.