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BANCOS DE LEITE HUMANO: importância, implantação e funcionamento

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Apresentação em tema: "BANCOS DE LEITE HUMANO: importância, implantação e funcionamento"— Transcrição da apresentação:

1 BANCOS DE LEITE HUMANO: importância, implantação e funcionamento
Profa. Léo - Nutrição nos Ciclos da Vida I

2 Histórico (1) Império: legislação outorgada por D. Pedro II disciplinando os “serviços de amas-de-leite” 1943: criado o 1o Banco de Leite Humano (BLH) no Brasil, no Instituto Nacional de Puericultura (INP), hoje IFF / FIOCRUZ 1981: implantação do Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno (PNIAM) 1984: preocupação do PNIAM com proliferação desordenada dos BLHs, sem objetivos e procedimentos uniformes 1985: criação da Rede Nacional de Bancos de Leite Humano, coordenada pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF)/FIOCRUZ- ~10 BLHs

3 Histórico (2) 1986: implantação no IFF / FIOCRUZ do Centro de Referência Nacional para BLHs 1988: Portaria MS no 322/88 de 26/05/1988- Normas gerais para BLHs (Brasil 1o país) 1992 e 1995: I e II Encontros Nacionais de Bancos de Leite, respectivamente; ~100 BLHs 1998: I Congresso Brasileiro de BLHs, em Brasília 2001: Organização Mundial de Saúde - Prêmio Sasakawa (Rede BLH) avanço na saúde infantil- ~136 BLHs

4 Histórico (3) Outubro/2001: inauguração do BLH “José Eduardo Ungari”- Maternidade Dona Francisca Cintra da Silva / Santa Casa de Misericórdia de São Carlos (funcionamento em set/2002) 2002: fundação da Associação Brasileira de profissionais de Bancos de Leite Humano e Aleitamento Materno (ABPBLH)- 46 BLHs (SP) 2002: III Congresso Brasileiro de BLHs, em Petrópolis / RJ participantes 2003: II Congresso Paulista de BLH / Marília “Aleitamento Materno e BLH:promovendo a saúde, prevenindo a violência e combatendo a fome” 2004: 173 BLHs existentes no Brasil (+ Sudeste)

5 Definições “Banco de Leite Humano é um centro especializado obrigatoriamente vinculado a um hospital materno e/ou infantil, responsável pela promoção do incentivo ao aleitamento materno e execução das atividades de coleta, processamento e controle de qualidade de colostro, leite de transição e leite humano maduro, para posterior distribuição, sob prescrição do médico ou de nutricionista.” (Portaria MS no 322/88)

6 Definições (Portaria MS no 322/88)
Colostro humano: 1o produto da secreção lática da nutriz, obtido até sete dias após o parto, em média. Leite humano de transição: produto intermediário da secreção lática da nutriz, entre colostro e leite maduro, produzido entre o 7o e o 15o dia pós-parto, em média. Leite humano maduro: produto da secreção lática da nutriz, livre de colostro, obtido à partir do 15o dia pós-parto, em média. Produtos crus: quando não recebem qualquer tratamento.

7 Definições (Portaria MS no 322/88)
Produtos processados: submetidos a tratamento térmico, seguidos ou não de liofilização. Doadoras: nutrizes sadias que apresentam secreção lática superior às necessidades de seu filho e que se dispõem a doar o excesso, clinicamente comprovado, por livre e espontânea vontade. Consumidores (ou receptores): lactentes que necessitam dos produtos do BLH. Coleta: extração do excesso de secreção lática das nutrizes.

8 Definições (Portaria MS no 322/88)
Embalagem: é o recipiente no qual o produto é assepticamente acondicionado e que garante a manutenção de seu valor biológico. Pasteurização: tratamento aplicado ao leite, que visa à inativação térmica de 100% das bactérias patogênicas e 90% de sua flora saprófita, através de um binômio temperatura-tempo de 62,5o C por 30 minutos. Liofilização: processo e conservação aplicáveis aos produtos, através da redução do seu teor de água, por sublimação, até uma unidade final de 4 a 5%.

9 Definições (Portaria MS no 322/88)
Reconstituição: reincorporação de água dos produtos liofilizados, de modo a atingir o nível original do produto in natura. Pré-estocagem: condição temporária na qual o produto é mantido sob congelamento, antes de chegar ao BL. Estocagem: condições sob as quais o produto, devidamente acondicionado, é mantido até o momento do consumo. Período de Estocagem: limite de tempo em que o produto será armazenado, sob condições preestabelecidas.

10 Definições (Portaria MS no 322/88)
Normas higiênico-sanitárias: regras para orientar e padronizar procedimentos, tendo por finalidade assegurar a qualidade do processo sob o ponto de vista da saúde pública. Aditivo: toda e qualquer substância adicionada ao produto, de modo intencional ou adicional. Flora microbiana: primária- contaminação do interior das mamas e secundária- a que se origina de agentes externos. Adulteração: quando produtos contiverem substâncias tóxicas ou deletérias, acima dos níveis de tolerância estabelecidos

11 Definições (Portaria MS no 322/88)
Sanitização: aplicação de um método efetivo de limpeza, visando à destruição de elementos patogênicos e de outros microorganismos. Pool: produto resultante da mistura de doações. Rótulo: identificação impressa ou litografada, com dizeres pintados ou gravados, por pressão ou decalcação, aplicados sobre a embalagem.

12 Definições (Portaria MS no 322/88)
BL de Referência: unidade para treinar, orientar e capacitar RH, desenvolver pesquisas operacionais, prestar consultoria técnica e dispor de laboratório credenciado pelo MS. BL de Empresa: para atender à filho (a) da nutriz funcionária Posto de Coleta: unidade fixa ou móvel, vinculada a um BLH, destinada a divulgar o AM e a coletar seus produtos

13 Importância dos BLH O LH é reconhecidamente o melhor alimento para o bebê durante o 1º ano de vida, passando para ele substâncias que o alimentarão e protegerão de infecções, além de fornecer através da aproximação mãe e filho, o fortalecimento da afetividade, dando segurança e carinho ao bebê. O BLH é um local de trabalho que visa a coleta do leite de mães doadoras, a pasteurização e distribuição deste leite para bebês gravemente adoentados (em U.T.I.s, Enfermarias e Berçários).

14 Doação do Leite Estão aptas como doadoras voluntárias de leite humano as mães que: tenham uma produção excessiva de leite cujos filhos apresentem um bom ganho de peso para a idade não se encontrem em risco nutricional não sejam portadoras de moléstias infecto-contagiosas, tendo exames de laboratório negativos para AIDS, SÍFILIS e HEPATITE

15 Coleta do leite Ambiente: - local e material que facilite a limpeza e sanitização - evitar cruzamento de fluxos Ordenha: em domicílios ou enfermarias com tranqüilidade Quando a coleta do leite a ser doado é feita pela própria doadora em sua casa, deve respeitar as condições de higiene e técnicas orientadas pela equipe do Banco de Leite.

16 Transporte do leite Em algumas cidades por exemplo:
A retirada do leite é feita em dias agendados, pelo Corpo de Bombeiros ou por um funcionário da Secretaria Municipal de Saúde. O transporte é feito em caixa térmica com gelo reciclável (3/litro), à temperatura máxima de 5o C.

17 - Processamento do leite - Controle de qualidade - Controle sanitário do LHO - Controle físico-químico - Lavagem, preparo e esterilização dos materiais utilizados

18 AMAMENTAÇÃO e BLH RNBLH - objetivos:
“Híbrido natureza-cultura” (ALMEIDA,1999) RNBLH - objetivos: - Promover a ampliação quali/quantitativa das atividades relativas ao funcionamento dos BLHs; - Expandir a cobertura e consolidar a Rede Nacional de BLHs, com ênfase em municípios de risco, visando redução da Mortalidade Infantil; - Implementar Sistema Nacional de Informações e Vigilância em BLHs; - Implantar Programa de Certificação de Qualidade - PNQBLH.  Projeto Rede latino-americana de BLH

19 BLH: informações / atualidades
LACVIDA - Sistema de Gerenciamento de BLH - MS / DATASUS REDEBLH - on line Programa de Educação Permanente em BLH e Aleitamento Materno Convênios p/ exportação de tecnologia - BLH IV Congresso Brasileiro BLH e Amamentação/ Congresso Internacional - maio/2005 Sites:


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