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Variáveis relativas ao tempo Investigação de Surtos

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Apresentação em tema: "Variáveis relativas ao tempo Investigação de Surtos"— Transcrição da apresentação:

1 Variáveis relativas ao tempo Investigação de Surtos
Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia Variáveis relativas ao tempo Investigação de Surtos Ana Paula sayuri sato 2016

2 Epidemiologia: Métodos
Vigilância e observação - Epidemiologia descritiva (Espaço, Tempo, Pessoa) Elaboração de hipóteses Teste de hipóteses: - Estudos observacionais e experimentais

3 Epidemiologia Descritiva
Descrição detalhada da ocorrência de eventos relacionados com a saúde nas populações. Conhecer padrões gerais no comportamento de doenças e identificar subgrupos populacionais mais vulneráveis Distribuição temporal, espacial e segundo atributos pessoais

4 Epidemiologia: Premissas básicas
Os agravos à saúde não ocorrem, ao acaso, na população A distribuição desigual é produto da ação de determinantes, ou seja, fatores causais, prognósticos e preventivos Aplicação de medidas preventivas e curativas

5 Epidemiologia descritiva
QUEM FOI AFETADO? PESSOA ONDE? LUGAR QUANDO? TEMPO

6 Tempo A ocorrência das doenças varia no tempo: Distribuição:
Horária: surtos/epidemias com foco comum (infecções alimentares) Diária: doenças infecciosas agudas de alta transmissibilidade Mensal: sazonalidade (temperatura e pluviosidade) Anual: noção de tendências de curvas

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9 Tempo - Aplicações Avaliação da qualidade de vida
Avaliação de programas de controle Avaliação de impacto diante da implantação de uma intervenção Estudo de eventos epidêmicos

10 Tempo Variações Regulares: - Tendência secular - Variação sazonal
- Variação cíclica Variações Irregulares: - Epidemias, surtos (fonte comum, progressiva)

11 Tendência secular Taxa de mortalidade por diarreias. Brasil e macrorregiões Sul e Nordeste – 2010. Mortalidade por diarreias: Declínio de 98% Morbidade por diarreias: forte declínio com mudança da sazonalidade Fonte: SIM/SVS/MS

12 Variação sazonal

13 Variação cíclica

14 Conceitos Endemia: É a ocorrência de determinada doença que acomete sistematicamente populações em espaços característicos e determinados, no decorrer de um longo período, (temporalmente ilimitada), e que mantém uma de incidência relativamente constante, permitindo variações cíclicas e sazonais.

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16 Taxa p/ hab/ano

17 Conceitos Epidemia: Ocorrência de um claro excesso de casos de uma doença ou síndrome clínica em relação ao esperado para uma determinada área ou grupo específico de pessoas, num particular período de tempo. De acordo com sua evolução no tempo e no espaço, podem ser classificadas em: Pandemias: quando evoluem disseminando-se por amplas áreas geográficas. Ex.: Cólera e Gripe. Surtos: Ocorrência de dois ou mais casos relacionados entre si no tempo e/ou no espaço, atingindo um grupo específico de pessoas, configurando um claro excesso de casos se comparado com a sua frequência normal

18 Influenza, Nov 2009

19 Epidemia As epidemias podem ser consequência de exposição a agentes infecciosos, substâncias tóxicas e, em situações especiais, à carência de determinado(s) nutriente(s).

20 Epidemia As formas de apresentação de uma epidemia numa comunidade variam de acordo com: Tipo do agente Características e tamanho da população exposta Presença ou ausência de prévia exposição da população a determinado agente

21 Epidemia De acordo com sua evolução no tempo e no espaço, podem ser classificadas em (cont.):   Surtos: Ocorrência de dois ou mais casos relacionados entre si no tempo e/ou no espaço, atingindo um grupo específico de pessoas, configurando um claro excesso de casos se comparado com a sua frequência normal

22 Tipos de epidemias Fonte comum:
Ocorre em situações nas quais a exposição da população suscetível se dá em relação a uma fonte comum de determinado patógeno, permitindo que os casos apareçam em rápida sucessão e num curto período de tempo.

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24 Tipos de epidemias Progressivas ou propagadas:
Progressão mais lenta Transmissão do agente etiológico ocorre de pessoa a pessoa ou por vetor

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27 Investigação de Surtos Classificar a Epidemia
Fonte comum -O surto foi causado por um ponto único de exposição -O surto foi causado por uma exposição única mas contínua ou intermitente Fonte propagada -O surto foi causado por fontes/exposições múltiplas -É espalhado de pessoa a pessoa -Existe um vetor envolvido na transmissão

28 Fonte comum persistente
Fonte comum pontual Fonte comum persistente Fonte comum intermitente Fonte propagada

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30 INVESTIGAÇÃO DE SURTOS
Objetivo : Investigar agravos de saúde que necessitam de ações de controle urgentes, geralmente em casos de epidemia

31 Características Necessidade de resposta rápida Simples
Alguns dos procedimentos utilizados não apresentam o rigor científico necessário para estabelecer uma relação causal. Frequentemente tem início sem uma hipótese clara. Estudos descritivos  formulação de hipóteses  métodos analíticos (caso-controle)

32 Identificar surtos é um dos objetivos da vigilância em saúde pública
Investigação de Surtos Por que investigar surtos ? Identificar surtos é um dos objetivos da vigilância em saúde pública Identificar -etiologia -fontes e modo de transmissão -grupos expostos a maior risco Controle e prevenção Severidade da doença e Risco Pesquisa e Treinamento Interesse legal, político, público

33 Etapas da Investigação
de Surtos 1) Preparar para o trabalho de Campo 2) Estabelecer a existência de um surto 3) Verificar o diagnóstico 4) Identificar e contar os casos 5) Organizar os dados em Tempo, Lugar e Pessoa 6) Determinar quem está sob risco 7) Formular e testar hipótese 8) Implementar medidas de controle 9) Comunicar os resultados

34 QUEM FOI AFETADO? PESSOA ONDE FORAM AFETADOS? LUGAR
Investigação de Surtos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa QUEM FOI AFETADO? PESSOA ONDE FORAM AFETADOS? LUGAR COMO ? PORQUE ? QUANDO FORAM AFETADOS? TEMPO

35 Investigação de Surtos Organizar dados por Tempo
Curva epidêmica (gráfico) - Número de casos por início de sintomas - Magnitude do surto e tendência temporal - Intervalos de tempo: menor que períodos de incubação conhecidos/suspeitos (geralmente ¼) - Configuração da curva epidêmica * Classificar a epidemia

36 Curva Epidêmica Figura 1.Casos notificados de campylobacteriose (n=45) em Svolvær, Norway, segundo a data de início Janeiro e Fevereiro 1997. 10 = 1 caso primário = 1 caso secundário no domicílio 5 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Janeiro Fevereiro

37 Salmonela em passageiros de um Vôo de Londres aos
Investigação de Surtos Organizar dados por Tempo Salmonela em passageiros de um Vôo de Londres aos Estados Unidos, Março/1984 30 12 25 10 20 8 Número de Casos 15 6 10 4 5 2 0:00 9:00 18:00 3:00 12:00 00: : : : : : :00 13/Março 14/Março 13/Março 14/Março Início dos sintomas (horas)

38 Investigação de Surtos Classificar a Epidemia
Casos de Gastroenterite por consumo de Ostra, Maryland, Novembro 13-19, 1993

39 Investigação de Surtos Classificar a Epidemia
Casos de Diarréia provavelmente por Criptosporídeo 1/Março a 28/Abril, 1993

40 Investigação de Surtos Classificar a Epidemia
Casos de Diarreia entre Residentes de um Asilo, Nova Iorque, Janeiro/Fevereiro, 1992

41 Estimativa do Período de Exposição Provável em um Surto de Diarréia
Investigação de Surtos Organizar dados por Tempo Estimativa do Período de Exposição Provável em um Surto de Diarréia

42 Investigação de Surtos Organizar dados por Tempo
Casos de Hepatite A em indivíduos que Beberam Ponche de Frutas em um Luau, Orange County, CA, 1971

43 Investigação de Surtos
Formular Hipóteses Objetivo: Explicar o problema Deve abordar a origem do surto e o modo de transmissão Hipótese deve ser consistente com fatos, conhecimento científico e análises

44 -Remover a fonte de contaminação -Retirar pessoas da exposição
Investigação de Surtos Implementar medidas de controle Elementos de Controle Controlar a fonte do organismo patogênico -Remover a fonte de contaminação -Retirar pessoas da exposição -Inativar ou neutralizar o organismo patogênico -Isolar e/ou tratar a(s) pessoa (s) infectada (s) Interromper a transmissão -Esterilizar ou interromper fontes no meio ambiente de se espalhar -Controlar mosquito ou inseto -Melhorar higiene pessoal Controlar ou modificar a resposta de hospedeiro à exposição -Vacinação -Uso de terapia profilática

45 Limitações das Investigações Epidemiológicas de Campo
Geralmente não pode utilizar protocolos de pesquisa bem planejados. Utilização de diferentes fontes de informação que variam dramaticamente em integralidade e precisão, assim como pelo propósito com que os dados foram originalmente registrados. O pequeno número de casos estudados frequentemente dificultam, sob diversos aspectos, as análises.

46 The art of epidemiological thinking
is to draw conclusions from imperfect data George W. Comstock


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