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VIOLÊNCIA. O Brasil não possui estatísticas sobre o assunto. Os casos começaram vir à tona com a Criação da Delegacia da Mulher a partir de 1985. O conceito.

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1 VIOLÊNCIA

2 O Brasil não possui estatísticas sobre o assunto. Os casos começaram vir à tona com a Criação da Delegacia da Mulher a partir de 1985. O conceito de exploração implica o conceito de dominação. A afetividade gera dependência emocional que constitui um campo propício ao desenvolvimento do domínio de um sobre o outro.

3 O homem é a figura nuclear nas sociedades ocidentais de dominador e explorador. A sociedade ocidental é androcêntrica e adultocêntrica. O adulto não apresenta argumentos de ordem racional, apenas argumentos de autoridade. Embora as mães usem e abusem do poder que detêm, ela é sempre menor que do homem ou usam o pai para impor o medo e a autoridade.

4 Hierarquia de dominação: Homem Mulher Crianças A mulher vive uma relação de poder com seu companheiro e aciona mecanismos compensatórios de dominar os filhos.

5 A mulher é a responsável pela perpetuação do machismo. Muitas mulheres têm mais poder junto aos filhos do que o necessário para educá-los. Aliás, é discutível que se precise de poder para educar alguém. É preciso amor, experiência de vida, conhecimentos adquiridos e bom senso. Quando o poder permeia as relações humanas compromete a afetividade.

6 O amor é aprendido. O pequeno poder exercido pela mãe já pode ser caracterizado violência. Chantagem emocional Coerção psicológica Imposição da vontade adulta

7 Certa medida essa imposição adulta é necessária a fim de ensinar os padrões de conduta positivamente sancionados pela sociedade. Trata-se do processo de socialização onde a criança aprende as normas sociais, aprende a se comportar como adulto e é necessária uma dose de repressão. Reprimem-se os desejos cuja realização contraria o bem estar social. Embora algumas palmadas no momento certo possam alimentar o amor entre mãe e filho, pois a criança precisa sentir o interesse que nela tem sua genitora, o exagero constituiu uma violação dos seus direitos.

8 A docilidade feminina alimenta a dominação masculina. O álcool não leva a violência por machismo, porque o indivíduo age mais segundo seus desejos do que de acordo com as normas sociais. Não é o álcool responsável pela violência.

9 PROSTITUIÇÃO Contexto –exploração –dominação. Cada ser humano reage diferentemente a ocorrência semelhante, ou seja, cada um faz a mediação psicológica que lhe é própria. Existem prostitutas de todos os tipos, no entanto, parece haver um tipo de ocorrência presente: a violência sexual incluindo o incesto.O sentimento de rejeição estão presentes nas mulheres que sofreram violência sexual.

10 Os adultos ensinam para a criança que ela só é importante por causa da sua sexualidade e quando pede para não contar, ensina que é mau e imoral. A vida sexual de uma prostituta é sempre como estupro. Paradigma do estupro: mulher de malandro gosta de apanhar.

11 As profundas desigualdades sócio-econômicas constituem caldo de cultura propício à exploração de um pelos outros. Portanto a desigualdades entre as classes, entre os sexos e etnias é que leva a prostituição e a miséria exacerba o fenômeno País capitalista instiga o lenocínio.

12 INTERVENÇÃO. O HOMEM PRECISA DEIXAR DE SER EDUCADO PARA O EXERCÍCIO DO PODER, PARA A MANIFESTAÇÃO INCONTIDA DA SUA AGRESSIVIDADE E PARA O EMBOTAMENTO DO LADO FEMININO DE SUA PERSONALIDADE. SE O HOMEM PRECISA DEIXAR DE SER EDUCADO PARA SE CONDUZIR SEMPRE COMO UM CAÇADOR A MULHER PRECISA APRENDER A DEIXAR DE SE COMPORTAR COMO CAÇA.

13 Não basta proteger menores das garras dos adultos, se preservando os padrões de comportamento atuais. Uma infância feliz garante possibilidades infinitamente maiores de os adultos nutrirem respeito uns pelos outros.

14 VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

15 DIFERENÇA ENTRE DANO MORAL E PSIQUÍCO DANO MORAL - ARBITRADO POR AGENTES JURÍDICOS. CONCEITO MAIS SUBJETIVO, IMPLICA NUMA PERCEPÇÃO MAIS PESSOAL DO PREJUÍZO DE BENS IMATERIAIS DA HONRA OU DA LIBERDADE. NÃO IMPLICA CONFORMAÇÃO PATOLÓGICA DANO PSÍQUICO- PRESENÇA DE UM AGENTE QUE CAUSE O DANO E UM SUJEITO QUE SOFRA O DANO, UM NEXO CAUSAL ENTRE AMBOS E A DEMANDA JUDICIAL PARA RESSARCIMENTO. PARTE MAIS DIFÍCIL É ESTABELECIMENTO DO NEXO CAUSAL TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO. CAMPO DOS TÉCNICOS DA SAÚDE MENTAL. É A CONSEQUENCIA PSICOLÓGICA DE UM EVENTO NEGATIVO QUE ULTRAPASSA A CAPACIDADE DE ENFRENTAMENTO E ADAPTAÇÃO DA VÍTIMA A UMA NOVA SITUAÇÃO. VINCULADO A ÁREA DE SAÚDE, IMPLICANDO CONFORMAÇÃO PATOLÓGICA. TRANSTORNO MENTAL CLASSIFICADO PELO DSM E CID

16 O QUE GERA O DANO PSIQUÍCO? AMEAÇA A PRÓPRIA VIDA. AMEAÇA A INTEGRIDADE PSICOLÓGICA. UMA LESÃO FÍSICA GRAVE. A PERCEPÇÃO DO DANO COMO INTENCIONAL. A PERDA VIOLENTA DE UM SER QUERIDO. A EXPOSIÇÃO AO SOFRIMENTO DE OUTROS, MESMO QUE NÃO SEJAM PRÓXIMOS.

17 DANO PSIQUICO EXISTENCIA DE UMA SINDROME OU PADRAO PSICOLÓGICO, ASSOCIADO AO SOFRIMENTO, LEVANDO A DETERIORIZAÇÃODE UMA OU VÁRIAS ÁREAS IMPORTANTES DE FUNCIONAMENTO PSÍQUICO, LIMITANDO SUA CAPACIDADE DE TRABALHO, VIDA PESSOAL, SOCIAL, SEXUAL E FAMILIAR, OU AINDA ELEVADO RISCO DE MORTE, DOR, INCAPACITAÇÃO OU IMPORTANTE PERDA DA LIBERDADE.

18 TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO. CARACTERISTICA TÍPICA DE RESPOSTA PSICÓLOGICA A UM DESASTRE OU EVENTOS SIMILARES.A DIFICULDADE EM ESTABELECER O NEXO CAUSAL, ACABOU POR VALORIZAR O TEPT. TEM RELAÇÃO DIRETA COM O INCIDENTE. É USADO NA ÁREA CIVIL PARA RESSARCIMENTO DA PREJUIZOS PESSOAIS, QUANTO NA ÁREA CRIMINALPARA DEFESA DE PRÁTICAS DE ATOS ILICITOS, COMO NO CASO DE MULHERES QUE MATAM SEUS MARIDOS. DIFICULDADE: AS MULHERES ESTUPRADAS PODEM NEGAR SEUS SINTOMAS POR MEDO OU VERGONHAE A SIMULAÇÃO DA VÍTIMA ATRAVÉS DA MANIPULAÇÃO INTENCIONAL DOS SINTOMAS. PERITO DEVE FAZER O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL. NO BRASIL A PERICIA O S SINTOMAS E TRANSTORNOS SAO VISTOS COM DESCONFIANÇA FICANDO RESTRITA A EVIDÊNCIAS FÍSICAS, AINDA DESVALORIZANDO OUTROS ASPECTOS.

19 DO PONTO DE VISTA DA SAÚDE PÚBLICA JURÍDICO EPIDEMIOLÓGICO SOCIAL PSICOLÓGICO

20 PESQUISA OBJETIVO:COMPREENDER O SIGNIFICADO QUE DENUNCIAR O COMPANHEIRO AGRESSOR E DEPOIS DESISTEM. MÉTODO:ABORDAGEM FENÔMENOLOGICA- PESQUISA QUALITATIVA, OUVINDO O RELATO DAS PARTICIPANTES. SUGEITOS:12 MULHERES DE BOTUCATU QUE PRESTARAM QUEIXA NA DELEGACIA, ENTRE 2003 E 2004.

21 QUESTÕES ÉTICAS APROVADO PELO CÔMITE DE ÉTICA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNESP. AUTORIZADO PELA DELEGACIA DA MULHER ASSINATUTA DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO-SIGILO E ANONIMATO.

22 ANÁLISE REDUÇÃO,ANÁLISE E A INTERPRETAÇÃO FENOMENOLÓGICA. ANÁLISE IDEOGRÁFICA- ANÁLISE INDIVIDUAL DE CADA DISCURSO. ANÁLISE NOMOTÉTICA-ANÁLISE DAS CONVERGÊNCIAS DO SIGNIFICADO DE TODOS OS DISCURSOS. ANÁLISE NOMOTÉTICA- 3 TEMAS – O TEMPO VIVIDO DA AGRESSÃO À DENUNCIA E DESISTÊNCIA. O COMPANHEIRO, A FAMÍLIA A DELEGACIA DA MULHER. REFLETINDO SOBRE A EXPERIÊNCIA VIVIDA.

23 SUB-NOTIFICAÇAO AS MULHERES RECUSAM EM DENUNCIAR. AS MULHERES CONSIDERAM NORMAL A AGRESSÃO NO CONTEXTO FAMILIAR.

24 ENFERMAGEM PROFISSIONAIS PRIVILEGIADOS EM ATENDIMENTO A MULHER AGREDIDA E CAPAZ DE ACONSELHAR EM EXERCER SUA CIDADANIA.

25 MOTIVOS DA DESISTÊNCIA AFETIVIDADE DESEJO DE MANTER A FAMILIA DEPENDÊNCIA ECONÔMICA

26 RESULTADOS DA PESQUISA DESISTEM DA DENÚNCIA PORQUE NÃO SE SENTEM CAPAZES DE ASSUMIR SUA AUTONOMIA. PARA ELA DENUNCIAR SERIA APENAS DAR UM SUSTO- SERIA UM ELEMENTO DE NEGOCIAÇÃO PRA BARGANHAR COM O ACUSADO NO SENTIDO DE PARAR COM A S AGRESSÕES E CUMPRIR SEU PAPEL NA FAMÍLIA. ACREDITAM QUE A DDM POSSA FAZER UM PAPEL EDUCATIVO. AS MULHERES NÃO TEM NOÇÕES DE JUSTIÇA E IGUALDADE, MANTEM O LAR PORQUE É SUA OBRIGAÇÃO ENTENDER A FRAQUEZA MASCULINA E MANTER A FAMILIA.

27 CONSIDERA OS FILHOS VÍTIMAS AO DENUNCIAR, APARECE O SENTIMENTO DE CULPA E SENTIMENTO DE RESPONSABILIDADE EM PRIVAR DE UM LAR ESTÁVEL.

28 A VIOLENCIA FREQUENTE QUE PERMEIA OS RELACIONAMENTOS NO ÂMBITO SÓCIO- ECONÔMICO E POLÍTICO E REPRODUZ-SE NO ÂMBITO FAMILIAR, DE FORMA MENOS VISÍVEL PORISSO AS MULHERES CONSIDERAM NORMAL AS AGRESSÕES.

29 LEI MARIA DA PENHA AS AGRESSÕES PASSAM A SER CONSIDERADAS EPIDÊMICAS. A LEI ALTERA O CÓDIGO PENAL E PERMITE QUE SEJAM PRESOS EM FLAGRANTE OU TENHAM A PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA. PREVE A SAÍDA DO AGRESSOR DA MORADIA O DIREITO DE REAVER SEUS BENS E CANCELAR PROCURAÇÕES PEITAS PELO AGRESSOR. A VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA PASSA A SER CONSIDERADA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. NECESSIDADE DE DESENVOLVER PROGRAMAS EDUCATIVOS.

30 OMS PARA CUIDADO E PREVENÇÃO PROMOVER IGUALDADE ENTRE OS GÊNEROS E OS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES. ATUAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE PREPARANDO PARA AJUDÁ-LAS, CONECTADOS COM INSTITUIÇÕES LEGAIS E COMUNITÁRIAS.

31 VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Atinge todas classes sociais Religiões Culturas Etnias

32 TIPOS HUMILHAÇÃO QUESTIONAMENTOS QTO A SUA COMPETÊNCIA ISOLAMENTO PROIBIR DE TRABALHAR ESTUDAR..... CIÚMES PATOLÓGICO ASSÉDIO INTIMIDAÇÕES E AMEAÇAS

33 MÉTODO PARA CONTROLAR A MULHER DESCOBRIR O PONTO FRACO DA PESSOA, COMO OS FILHOS, TRABALHO, SEXO A SUA FAMILIA, CAPACIDADE COMO DONA DE CASA, ETC... DOMINAÇÃO

34 CONSEQUÊNCIAS SEM AUTO-CONFIANÇA SEM AUTO-RESPEITO SEM IDENTIDADE IMPOTENTE VIOLENCIA FÍSICA APARECE QUANDO A MULHER RESISTE A VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA

35 CICLO DA VIOLÊNCIA Elas vivenciam o início deste ciclo a partir de comportamento levemente agressivo, porém socialmente aceitos e compreendidos por elas, a partir de justificativas, tais como problemas no trabalho ou cansaço de dia-a-dia. Estas agressões vão aumentando gradativamente, tanto na qualidade quanto na freqüência, a fase da tensão se instala e posteriormente vem a agressão física propriamente dita. Pedidos de desculpa Após isto, o casal entra na fase denominada “lua de mel”, onde ele faz promessas de melhora... que nunca ocorrem. Estas fases estão muito bem exemplificadas nas falas das vítimas.

36 CICLO PRIMEIRA FASE-tensão- violência verbal, silêncio,olhares agressivos, ciúmes, ameaças, destruições de objetos, etc Mulher atenciosa, inconscientemente se auto-acusa. Segunda fase- a tenção aumenta-agressão. A mulher nao reage. Se reagir as agressões aumentam. Terceira fase- pedido de desculpas onde justifica seus atos e muitas vezes culpa a mulher. Quarta fase- lua de mel-amavéis ajudam nas tarefas domésticas e a mulher sente mais culpa.Neste momento retiram as queixas.O homem mantém o controle da vítima e inicia o ciclo,acelerando o tempo e a intensidade. A mulher fica cada vez mais tolerante, principalmente se a familia de origem mantinha esse padrão de conduta.

37 PSICÓLOGO entrevista de acolhimento, ouvindo toda a queixa da vítima, sem num primeiro momento intervir. Acalmá-la e orientá-la quanto aos procedimentos a serem realizados na DDM e posteriormente encaminhá-la a um acompanhamento psicológico. Neste, a intervenção deve ser pontual, no sentido de fortalecê-la emocionalmente para que ela possa rever este relacionamento e possivelmente encerrá-lo. Depois, melhorar sua auto-estima e procurar compreender as reais motivações que a mantiveram, até o presente momento nesta relação. Encaminhamento e acompanhamento psicológico deve ser feito por um psicólogo clínico, em local apropriado para tal.

38 Consequências Baixo auto-estima Uso de alcool e drogas Uso de ansiolíticos Depressão Suicídio

39 Trabalho dos profissionais. As mulheres devem conhecer os conceitos de violência e saber distingui-los. Encontrar meios para sair da situação de vulnerabilidade. Políticas efetivas de prevenção. Devem ser incentivadas a denunciar.


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