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Doenças decorrentes da exposição ao amianto: Asbestose e Mesoteliomas

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Apresentação em tema: "Doenças decorrentes da exposição ao amianto: Asbestose e Mesoteliomas"— Transcrição da apresentação:

1 Doenças decorrentes da exposição ao amianto: Asbestose e Mesoteliomas

2 Objetivos da Aula – Saber Reconhecer:
Evidências de antecedentes laborais do trabdor necessários ao diagnóstico de Asbestose / mesoteliomas História ocupacional e avaliações ambientais A clínica da Asbestose: quadro típico, forma de evolução, complicações mais freqüentes Achados de exames complementares e suas diferentes utilidades em casos de Asbestose Radiologia - diagnóstico Prova de função pulmonar – prognóstico Outros Diagnóstico diferencial, condutas, prevenção ...

3 Asbestose Arai & Weil, 1978 Pneumoconiose causada pela inalação de quantidade suficiente de fibras de asbesto para causar fibrose (scarring) afetando pulmão e pleura visceral, mas não a pleura parietal Sartorelli et al, 1998 Fibrose pulmonar difusa e progressiva causada pela inalação de poeiras contendo fibras de asbesto (crisotila, crocidolita, amosita tremolita etc)

4 Asbesto ou amianto - Tipos de fibras
Grupo Serpentina - 90% produção e consumo mundial Crisotila (asbesto azul) Fibra curva, aerodinâmica ruim, menos tóxica Grupo Anfibólios Crocidolita Amosita Antrofilita Tremolita Actinolita Fibras retas, ácido resistentes, mais tóxicas

5 Efeitos do asbesto - Tempo de latência
Asbestose - Maior que 10 anos Doença pleural comum - maior que 15 anos Placas pleurais Fibrose pleural difusa Derrame pleural Câncer de Pulmão (adenocarcinoma broncogênico mais asbestose)- cerca de 25 anos Câncer de pleura / peritônio - cerca de 30 anos Outros efeitos citados Câncer de laringe Câncer gástrico

6 Asbestos: fontes de exposição
Minas e ou moinhos de amianto Isolamento térmico: sistemas elétricos, sistemas de transporte de vapor quente, etc. Fábricas de lonas e pastilhas de freios, de roupas incombustíveis, de navios (estaleiros) Fábrica de cimento amianto e ou manipulação de produtos especialmente corte e outras com poeiras Juntas e galhetas para máquinas onde há calor Revestimento refratário de fornos, canaletas etc especialmente na quebra (pedreiro refratário) Demolições, uso de talcos industriais

7 Fatores sugestivos de grande exposição
Início exposição antes de 1950 (EUA e Europa) Longo tempo de exposição Exposição constante a concentrações elevadas de poeira Poeira facilmente visível quando o asbesto é usado Ausência de medidas de controle e de EPI Aparecimento precoce de placas pleurais (nl pós 20a) Algumas ocupações: Trabalhadores em moinhos, fábrica de tecidos, uso de sprays, isoladores, abertura de sacos de asbesto, demolições. Baseado em Arai & Weil 1978

8 Diagnóstico de Asbestose Como Drama em 5 atos
1º Ato: Exposição ocupacional excessiva ou de risco para doenças provocadas por asbestos 2º Ato: Quadro clínico compatível (queixas, exame físico, evolução) 3º Ato: Fibrose intersticial: Radiografia de Tórax com técnica padronizada OIT Mínimo de duas leituras 4º Ato: Diagnóstico diferencial

9 Prognóstico em Casos de Asbestose
Quadro clínico: Sintomatologia Velocidade da evolução Associação com tabagismo e outras patologias Prova função pulmonar

10 1º Ato: Exposição ocupacional excessiva ou de risco para doenças provocadas por asbestos

11 Comprovação de exposição a amianto
Exposição concentração ambiental maior que LT(A) ou índice máximo permissível. Corpos asbestóticos em escarro ou lavado brônquico Exposição estimada: Identifica tipo e características de poeira Duração, intensidade, frequência, medidas de prevenção coletivas e individuais, fatores de aumento ou diminuição da exposição ... Distância entre fonte e zona respiratória Ambiente fechado ou aberto [...] Epidemiologia: atividades, ocupações mais expostas

12 Evidências de exposição a asbesto: Corpos asbestóticos (CA)
Arai & Weil, 1978 Corpos ferruginosos (asbestóticos?) em escarro, lavado brônquico ou tecido pulmonar. Estruturas amarelo amarronzadas com µ (compr) por 2-6 µ (largura), final em baqueta, revestido com grânulos de ferritina Fibra central de asbesto Presença sem exposição identificada exige nova história com busca cuidadosa Quantificação de CA indicativa de exposição elevada: 1000 ou mais CA por 6,75 mm3 (A & W 1978) Concentração de CA > 1 por ml (Sartorelli 1998)

13 Corpos Asbestóticos e Fibras de Asbesto em Lavado Brônquico
Sartorelli 1998 Concentração média de corpos asbestóticos e fibras de asbesto por ml pós afastamento da exposição 35 CA/ml - afastamento há menos de 10 anos 30 CA/ml - afastamento de 11 a 20 anos 25 CA/ ml - afastamento há mais de 20 anos

14 O Significado das Placas Pleurais
Arai & Weil, 1978 Evidência de exposição a asbesto Exceto se busca exaustiva excluir exposição passada ou outra causa de placa for evidenciada Navratil & Trippe - Tchecoslováquia: Exposto a asbesto: 16 vezes mais chances de ter placas pleurais calcificadas que população em geral Evidências de aumento do risco de Ca de pulmão e mesotelioma

15 Sinais precoces de efeitos do asbesto
Crepitações em 2 ou mais locais em base de pulmões Raio X: opacidades pequenas e irregulares em bases Aumentam com tabagismo e idade Função pulmonar: Capacidade de difusão de CO - pode estar anormal sem alterações clínicas ou em radiografias. PFP (espirometria) - alterações de fluxo aéreo (VEF1, FEF25-75) Arai & Weil, 1978

16 Asbestose - Critério Diagnóstico
Arai & Weil, 1978 História de exposição definida Quadro de dispnéia aos esforços e crepitações de base Imagem radiológica compatível com fibrose intersticial e placas pleurais calcificadas (Função pulmonar mostrando comprometimento de tipo restritivo)

17 Asbestose - Quadro Clínico
Arai & Weil, 1978 Patologia avançada: Dispnéia: iniciada aos esforços e posteriormente no repouso Tosse: com ou sem escarro Bronquite crônica: principalmente em fumantes Dor torácica é rara Edema de MMII e sinais de Cor pulmonale Crepitações de base, dedos em baqueta de tambor

18 Asbestose - Exames Complementares
Arai & Weil, 1978 Citologia de escarro - corpos ferruginosos em 1/3 dos casos Pesquisa de corpos asbestóticos em lavado brônquico Imagem: Raio X simples de tórax em PA - Técnica OIT Tomografia coputadorizada - cortes finos de alta resolução com janela para mediastino Imunológicos: FAN, fatores reumatóides, PCR

19 Profusão das lesões: evolução da doença
Radiologia de Pneumo-conioses Profusão das lesões: evolução da doença Forma e tamanho de pequenas lesões

20 Asbestose - Prova de Função Pulmonar

21 MSO; 50a, masc., Trabalhou em Fábrica de Caixas D´água de Fibrocimento
Encontrado % Previsto Previsto CVF 2,50 64 3,90 VEF1 1,97 66 2,97 VEF1 / CVF 79 103 76 Distúrbio ventilatório restritivo, leve. Por que? (Dez/97)

22 M.S.O., PFP (04/2004) – Parâmetros Numéricos
Encontrado % Previsto Previsto CVF 2,62 66 3,99 VEF1 1,90 59 3,22 VEF1 / CVF 0,72 92 0,78 Distúrbio ventilatório misto, moderado. Por que?

23 MSO, PFP, Parâmetros Numéricos
(02/2011)

24 MSO: Curva Fluxo Volume - Questões Para Análise
Formato das curvas pré e pós BD Desempenho de pico de fluxo e volume em relação ao previsto 3) Resposta dos diversos parâmetros ao BD Conclusão: ??

25 Exposto a asbesto - Outros exames complementares
Câncer de trato gastro intestinal Pesquisa de sangue oculto em fezes Osteoartropatia hipertrófica pulmonar - associação: 1) Dedo em baqueta de tambor 2) formação de osso novo em periósteo e sinovite em extremidades 3) edema duro em tecidos moles de final de ossos longos Rx simples de mãos e de ossos longos

26 Asbestose - indicação de biópsia
História de exposição ausente ou mínima Clínica sugestiva de outra patologia Paciente em bom estado clínico (permite exame) Tipo de biópsia: Aberta Evitar técnicas de agulha pequena (transbrônquica)

27 Asbestose - Diagnóstico Diferencial
Arai & Weil, 1978 Doenças do colágeno (com fibrose intersticial) Sarcoidose Linfadenopatia hilar ou generalizada, granuloma hepático, esplenomegalia, hipercalcemia ou hiper calciúria, acometimento de SNC, eritema nodoso Beriliose Fibrose intersticial difusa idiopática

28 Asbestose - Patologias Associadas
Arai & Weil, 1978 Maior frequência: Tuberculose pulmonar Artrite reumatóide = Síndrome de Caplan Esclerodermia Dermatomiosite Menor frequência Lupus eritematoso sistêmico

29 Mesotelioma maligno de pleura Quadro clínico
Arai & Weil, 1978 Dor torácica ou no ombro (70 a 90% dos casos) que: Não piora com respiração ou movimento da parede de toráx, Torna-se constante e de forte intensidade Dispnéia Tosse seca Podem aparecer sintomas constitucionais: perda de peso, fraqueza e febre

30 Mesotelioma - critério diagnóstico
Arai & Weil, 1978 Ausência de tumor primário capaz de levar a metástases em tecidos de revestimento Tumor cresce para fora com invasão apenas superficial Metástases ocorrem apenas para linfonodos regionais Histologicamente é de tipo células epiteliais (tubulares, papilares, tubulopapilares ...) ou mesenquimais (fibrosarcomatosas) ou mistas, anaplasia. Maior freqüência em homens.

31 Asbesto e placas pleurais: prognóstico
Chiappino $ Pierucci 1992 Bom ou favorável: Exposição iniciada há mais de anos Indefinido Exposição com menos de 20 anos Expostos resistentes a asbesto (Concentrações alveolares elevadas de asbesto por 25 anos ou mais sem asbestose) não desenvolvem placa pleural ou espessamentos (Chiappino et al 1990)

32 Relações entre Asbestose, Placas pleurais e dose interna de asbesto
Rivolta et al 1992 Não observou relação dose resposta para desenvolvimento de placas pleurais Observada relação dose resposta para desenvolvimento de asbestose Placas apareceram 7 anos antes da asbestose


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