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Segurança alimentar: Fatos, Mitos e

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Apresentação em tema: "Segurança alimentar: Fatos, Mitos e"— Transcrição da apresentação:

1 Segurança alimentar: Fatos, Mitos e
Estudos de Caso Guilherme L. Guimarães Gerente Técnico e de Regulamentação Federal - ANDEF Curitiba, 19 de Junho de 2012

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3 Nós temos tudo isso. Então qual é o problema?
Em resumo... Não é possível continuar ou manter esse ritmo sem: Água Terras Agricultáveis Tecnologia Nós temos tudo isso. Então qual é o problema?

4 Em resumo... Os problemas são: Água Terras Agricultáveis Tecnologia
Utilizar a água de forma racional Converter áreas degradadas em lavouras Compreender qual é a contribuição das novas tecnologias e separar ciência de ideologia

5 Desmistificando a Tecnologia – Os Defensivos Agrícolas
Alguns números sobre os D.A. e o caminho que é percorrido do desenvolvimento até a utilização: Pesquisa e Desenvolvimento 10 a 15 anos; US$ 250 milhões; moléculas; Registro Atualmente, aprox. 3 anos;

6 Ingestão Diária Aceitável (IDA)
Ingestão Diária Aceitável (IDA) é definida como a quantidade de uma substância, expressa em mg/kg de peso corpóreo, que pode ser ingerida diariamente na alimentação, mesmo por toda a vida, sem dano à saúde humana, com base em informações toxicológicas disponíveis na época da avaliação. Todos os produtos registrados no Brasil tem uma IDA determinada pela ANVISA.

7 Ingestão Diaria Aceitável
Avaliação Toxicológica Avaliação da Exposição Alimentar Conteúdo de residuos Consumo de alimentos Ingestão Real NOAEL (Nivel Sem Efeito Adverso Observável) Exposição Quanto como Fatores de segurança NOAEL / 100 = IDA Avaliação de Risco Ingestão Diaria Aceitável Exposição < IDA Quanto posso comer Exposição ≥ IDA Decisão

8 Mitos X Fatos

9 Fogo de Santo Antonio Doença do século XVI causada pela micotoxina Ergotamina produzida pelo fungo Claviceps purpurea que ocorre na cultura do centeio; O pão feito com centeio, contaminado com ergotamina, durante o cozimento produz um sub-produto do LSD (Dietilamida do Ácido Lisérgico).

10 Fogo de Santo Antonio Obra do pintor Hieronymus Bosch, que consumia o pão, ficava “doidão” e pintava como os surrealistas do século XX.

11 Bruxas de Salem

12 Bruxas de Salem O julgamento das Bruxas correu em 1692, na cidade de Salem, Massachussetts. Três bruxas foram condenadas, 2 enforcadas e 1 morreu na prisão; Exame de uma acusada de bruxaria Enforcamento de Bridget Bishop

13 Bruxas de Salem Diversos outros julgamentos ocorreram nos EUA e na Europa, na época, em função de jovens que apresentavam convulsões e delírios e por isso eram consideradas enfeitiçadas; Nos anos e regiões que ocorreram estes julgamentos, as condições foram favoráveis ao aparecimento do claviceps e a alimentação básica era o centeio; Nenhum historiador chegou à conclusão de que realmente foi a bruxaria que causou as doenças nas meninas e existem várias explicações para as supostas possessões. Talvez a mais interessante seja a afirmação da historiadora Linda Caporael de que foi o envenenamento por esporão do centeio ou ergot que originalmente criou a histeria.

14 O Grande Susto da Maçã: ALAR

15 O Grande Susto da Maçã: ALAR
ALAR foi um hormônio (Daminozide) produzido em 1960 utilizado na cultura da maçã. Promover cor Aumentar o tempo de armazenagem Evitar queda de frutas na pré-colheita

16 O Grande Susto da Maçã: ALAR
Em Fevereiro de 1989 um Conselho de Defesa dos Recursos Naturais, uma organização sem fins lucrativos, manipulou o programa da CBS, 60 Minutes, disseminando, para 40 milhões de pessoas, uma notícia sobre os perigos do ALAR. Afirmou-se que o produto era carcinogênico. Neste mesmo ano o fabricante do ALAR foi forçado a retirar o produto do mercado. E TODOS ESTAVAM ERRADOS EM RELAÇÃO AO ALAR. Meryl Streep testemunhou perante o congresso e em talk shows As escolas retiram as maçãs de seus restaurantes Os produtores de maçãs perderam milhões Os supermercados retiram as maçãs de suas prateleiras

17 O Grande Susto da Maçã: ALAR
O caso do ALAR se tornou um símbolo dos falsos alarmes; Repórteres e especialistas se referem a este caso como: “Chicken little environmentalism” (Ambientalismo covarde e pequeno); Em 1990 um grupo de produtores de maçã apresentou um processo contra a CBS no valor de US$ 250 milhões;

18 Maré Vermelha

19 Maré Vermelha As algas planctônicas dinoflageladas produzem a maré vermelha, venenosa, que mata milhares de seres marinhos, vegetais e animais. Essa ação das algas é uma das mais devastadoras que existem contra o meio ambiente. Muitas vezes a mortalidade de seres marinhos, vegetais e animais é atribuída as atividades dos seres humanos. Na maioria das vezes os incautos "ambientalistas" deveriam pensar se não estão equivocados ao condenar os seres humanos.

20 5,2 litros de Agrotóxicos por Habitante
A informação recentemente vinculada nos meios de comunicação é que o Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos, e que a população brasileira consome 5,2 litros de agrotóxicos por ano. Como as Bruxas de Salem, as maçãs e a Maré Vermelha, está ocorrendo um grande erro de comunicação e de informação. Dividir o número de habitantes do país pela quantidade de agrotóxicos comercializada é um absurdo, como demonstrado a seguir.

21 5,2 litros de Agrotóxicos por Habitante
Frango produzidos em 2010 (12,23 milhões de toneladas, segundo dados da União Brasileira da Avicultura – UBABEF) e a população Brasileira ( pessoas em 1º de agosto de 2009, segundo IBGE) = 175 g de frango por dia/ 63 kg por ano *Não comemos frango todos os dias!

22 5,2 litros de Agrotóxicos por Habitante
Soja. Em 2010 foram produzidas (68,8 milhões de toneladas, segundo dados da CONAB) e a população Brasileira ( pessoas em 1º de agosto de 2009, segundo IBGE)= 1 kg de soja por dia/ 365 kg por ano *É impossível comer 1kg de soja por dia!

23 5,2 litros de Agrotóxicos por Habitante
Cigarros. Em 2009 (foi de 98,51 bilhões de unidades, segundo o Ministério da Fazenda) e a população brasileira Brasileira ( pessoas em 1º de agosto de 2009, segundo IBGE)= 2 cigarros por dia/ 36 maços por ano *Existem pessoas que não fumam!

24 Exemplos de Substâncias Químicas Naturais
Suco de maçã, que contém 137 produtos químicos naturais, dos quais 5 foram testados em relação a carcinogenicidade e 3 deles foram considerados carcinogênicos. O café contém mais de 1000 substâncias químicas, 28 foram testadas e 19 foram consideradas carcinogênicas para roedores.

25 Exemplos de Substâncias Químicas Naturais
A substância chamada furfural é encontrada em pães, sendo um potente carcinógeno para roedores, porém, quando este dado é extrapolado para os seres humanos, significa que uma pessoa teria que consumir fatias de pão por dia, durante muitos anos, para ingerir uma quantidade de furfural igual à quantidade que gerou a ocorrência de câncer em roedores

26 Exemplos de Substâncias Químicas Naturais
Batatas expostas a luz podem se tornar tóxicas devido ao aumento dos níveis de solanina e chaconina; Desfolhação da batata, causada por besouros, causa um aumento de 50% dessas toxinas que são potentes inseticidas e fungicidas naturais, teratogênicos e fetotóxicos em galinhas (provavelmente em humanos).

27 Exemplos de Substâncias Químicas Naturais
A toxina botulínica é talvez o exemplo de substância química natural mais tóxica que conhecemos. Em doses baixas, é utilizada como medicamento. Outro exemplo é o Botox

28 Leite Materno – Lucas do Rio Verde/MT
Documento sobre o leite materno – Material recebido contém inúmeros erros de português e nenhum cromatograma; Como ter certeza dos resultados sem os cromatogramas? Deveria haver validação dos picos encontrados nos cromatogramas, obtidos pelo método multi-resíduo; Não há determinações para dieldrin e sulfato de endossulfan que são os mais importantes metabólitos de aldrin e endossulfan. Quando se aplica aldrin o mesmo se degrada rapidamente para dieldrin.

29 Leite Materno – Lucas do Rio Verde/MT
Onde estão os cromatogramas???

30 A Armadilha da Afluência Mental Hans Mohr, Univ. Frieburg, 1990
“Quanto mais saudáveis e ricas, as pessoas tendem a se opor as tecnologias que as colocaram lá” “Os jovens, prósperos e saudáveis querem diminuir o uso de agrotóxicos e consumir mais alimentos orgânicos para preservar sua saúde e prosperidade” “Reciprocamente, pessoas de países em desenvolvimento vão utilizar mais agrotóxicos para melhorar seu padrão de vida”

31 Perspectiva sobre a Análise de Risco na Segurança dos Alimentos – Curso de Sensibilização
ANVISA/OPAS, 2008 (Rangel, 2007) A falta de comunicação quando um risco à saúde se torna publico e/ou durante a análise de risco pode provocar: Inquietudes e temores na população; Definição incorreta de prioridades; Alocações indevidas de recursos; Falta de confiança nos órgãos científicos e reguladores.

32 Perspectiva sobre a Análise de Risco na Segurança dos Alimentos – Curso de Sensibilização
ANVISA/OPAS, 2008 Rangel, 2007 destaca três desafios para a efetiva comunicação sobre riscos: Por interesses mercadológicos, os meios de comunicação podem promover ou potencializar comportamentos de risco, como o consumo abusivo de bebidas alcoólicas e o uso de medicamentos sem indicação médica; Abordagens inadequadas da mídia sobre perigos e riscos, utilizando, por exemplo, o sensacionalismo, podem causar dúvidas no público ou mesmo alarme; A crise de confiança e de credibilidade nos órgãos governamentais e nas empresas privadas pode ser uma barreira para o diálogo com a população.

33 Obrigado pela Atenção!


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