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"Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam.

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1 "Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado." 

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3 AS CLASSES SOCIAIS Sociedade capitalista – as classes sociais – expressam as desigualdades sociais. A complexidade da sociedade capitalista define relações que aparecem para os indivíduos de forma nebulosa. Só são visíveis e palpáveis as desigualdades gritantes.

4 AS CLASSES SOCIAIS As relações que produzem as desigualdades permanecem obscuras – isto é, os fundamentos de sua existência e as formas como elas se reproduzem. Aparentemente, as desigualdades são concebidas como naturais, ou seja, como algo sem relação com a produção da vida social.

5 AS CLASSES SOCIAIS As diferenças sociais, os privilégios, enfim as desigualdades são produzidas socialmente. A forma como o indivíduo se insere no conjunto de relações que ele estabelece no plano econômico e sócio-político é que pode explicar a divisão da sociedade em classes sociais.

6 AS CLASSES SOCIAIS No processo de produção capitalista, a apropriação e a expropriação são elementos básicos que, juntamente com outros, vão delinear o traçado de uma estruturação social desigual. O expropriado (operário) é aquele que produz, que cria as mercadorias num processo de produção que é social. Mas o capitalista apropria-se do resultado dessa produção de forma privada.

7 AS CLASSES SOCIAIS O operário é expropriado, uma vez que produz riqueza para o capitalista e a única coisa que produz para si é o salário. A expropriação, todavia, não é apenas econômica, mas também intelectual. O operário é expropriado dia a dia da possibilidade de desenvolver sua capacidade de criar, de pensar etc...

8 AS CLASSES SOCIAIS Na sociedade burguesa, o processo de reprodução social leva progressivamente à produção de interesses opostos, antagônicos, como parte do próprio movimento interno da estrutura social capitalista.

9 A PRODUÇÃO DAS CLASSES As classes sociais se constituíram de maneira oposta, fato que elimina qualquer ideia de que elas se tornaram antagônicas num segundo momento. Burguesia e operariado se definem como classes antagônicas desde os primórdios da sociedade capitalista.

10 A PRODUÇÃO DAS CLASSES Classes antagônicas, tanto no plano econômico – no nível da apropriação / expropriação, como no plano político – no nível da dominação que a classe burguesa estabelece sobre as demais.

11 A PRODUÇÃO DAS CLASSES A divisão da sociedade em classes sociais não é um dado acidental, casual, mas produzido pelas relações entre os homens; da mesma maneira que não se trata de escolha individual situar-se em uma ou em outra classe, ou seja, os indivíduos não participam de uma determinada classe por opção.

12 A PRODUÇÃO DAS CLASSES A sociedade capitalista é estruturada em classes sociais, sendo a burguesia (personificação do capital) e o operariado (personificação do trabalho assalariado) as duas classes fundamentais.

13 A PRODUÇÃO DAS CLASSES Na atualidade, existem diferenças e especificidades próprias para cada organização social capitalista, mas o seu fundamento é mantido. A organização social burguesa corresponde a uma determinada forma de produção social, que é a capitalista.

14 A PRODUÇÃO DAS CLASSES Esse modo de produção capitalista organiza o processo de trabalho de maneira própria, com um tipo de divisão do trabalho particular - livre ou assalariado, e com uma forma de propriedade – a propriedade privada.

15 A PRODUÇÃO DAS CLASSES A definição das classes sociais ocorre conforme o modo como os indivíduos se inserem nas relações de produção e reprodução social. O lugar que as pessoas ocupam na divisão do trabalho vai defini-las como pertencentes a uma dada classe social.

16 AS CLASSES SOCIAIS: UMA RELAÇÃO ANTAGÔNICA
As classes sociais se constituem em relação umas com as outras. A classe operária se constitui em relação com a classe burguesa e vice-versa. Não é em si mesmas que elas se definem, mas no reconhecimento do seu oposto.

17 AS CLASSES SOCIAIS: UMA RELAÇÃO ANTAGÔNICA
A classe burguesa e a classe operária estão ligadas por uma relação de antagonismo, de contradição, que se baseia no processo de apropriação econômica e de dominação política.

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19 AS CLASSES SOCIAIS: UMA RELAÇÃO ANTAGÔNICA
O processo de desenvolvimento capitalista trouxe no seu bojo a criação de outras classes intermediárias, como, por exemplo, os pequenos comerciantes e os pequenos proprietários rurais.

20 AS CLASSES SOCIAIS: UMA RELAÇÃO ANTAGÔNICA
A burguesia e o proletariado existem em todas as sociedades capitalistas. Há, porém, especificidades na constituição, formação e atuação dessas classes em cada sociedade. Para se compreender a divisão da sociedade em classes, é preciso refletir demoradamente sobre cada estrutura social.

21 AS CLASSES SOCIAIS: UMA RELAÇÃO ANTAGÔNICA
Deve-se fazer um exame acurado de cada sociedade para captar as suas particularidades com relação à divisão em classes. Pensar as classes sociais no Brasil é uma coisa, e outra bem diferente quando se consideram os EUA, a Argentina, a França, o Japão.

22 AS CLASSES SOCIAIS: UMA RELAÇÃO ANTAGÔNICA
A sociedade brasileira desenvolveu uma classe média, bem como uma classe burguesa e uma classe operária com características que são específicas do Brasil, e não há como generalizá-las nem mesmo para os demais países latino-americanos.

23 A LUTA DE CLASSES Se as classes se constituem numa relação antagônica, elas se definem como politicamente opostas e em luta. As greves, as reivindicações por melhores condições de existência, são formas de expressão da impossibilidade de conciliar os interesses de classes.

24 A LUTA DE CLASSES Por que os interesses são inconciliáveis ? A resposta a essa questão nos remete sempre à esfera política, uma vez que os interesses de classes são políticos e se definem pelas próprias práticas sociais.

25 A LUTA DE CLASSES As relações sociais estabelecidas na sociedade capitalista alicerçam o processo de dominação econômica, política, ideológica, cultural.

26 A LUTA DE CLASSES Fica evidenciado, dessa forma, o embate constante para a manutenção de posições de mando e de poder. Todas as esferas da vida social estão impregnadas dessa luta.

27 A LUTA DE CLASSES No âmbito cultural todas as manifestações artísticas – a literatura, o cinema, a música, a telenovela – expressam o processo de dominação ideológica, que é garantida pela construção de uma determinada concepção de mundo.

28 A LUTA DE CLASSES A luta de classes perpassa todos os momentos da vida social, não se manifestando apenas na esfera econômica através de greves, por exemplo. Há formas sutis, disfarçadas, de a luta de classes se manifestar no cotidiano dos indivíduos. Por ex:

29 A LUTA DE CLASSES TELENOVELA – uma forma de expressão da luta política e ideológica que se estabelece entre as classes, uma vez que difunde uma maneira de ver o mundo na qual tudo pode acontecer, todos podem ser ricos, há sempre um príncipe encantado que resolve todos os problemas da moça pobre e sem perspectivas, e assim por diante.

30 A LUTA DE CLASSES Tem-se aí a forma como se constrói e expressa uma concepção de mundo que vai dissimular as contradições nas quais os indivíduos estão envolvidos. Isso também é luta de classes.

31 A LUTA DE CLASSES Outro exemplo: a propaganda. A quem se dirige a propaganda de um carro completamente sofisticado ? De imediato pensamos: àquele que pode comprá-lo. É também mas não só a ele. Por quê?

32 A LUTA DE CLASSES A propaganda é capaz de criar nos indivíduos, mesmo naqueles que nunca poderão comprar o carro em questão, uma fantasia, uma perspectiva que os remeta a uma situação em que eles acreditam ser possível, algum dia, obter aquele produto.

33 A LUTA DE CLASSES Nas propagandas em geral aparecem homens que “venceram na vida”, ou que tiveram sucesso, o que faz com que os indivíduos construam uma concepção de mundo pautada em elementos que encobrem a sua condição real de existência.

34 A LUTA DE CLASSES A dominação ideológica é fundamental para a manutenção e reprodução da organização social pautada nas classes e um de seus papéis é o encobrimento do caráter extremamente contraditório do sistema capitalista, uma vez que mistifica o real caráter das relações estabelecidas pelos indivíduos na sociedade.


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