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NEFROLOGIA UMA REFERÊNCIA PARA AUDITORIA.

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1 NEFROLOGIA UMA REFERÊNCIA PARA AUDITORIA

2 APRESENTAÇÃO PESSOAL Dra. Albertina de Lourdes Coelho Cunha Médica formada pela Faculdade de Medicina de Barbacena(MG), com Residência em Nefrologia pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (BH). Pós Graduada em Auditoria e Mecanismos de Regulação em Saúde pela Fundação Unimed/Universidade Gama Filho. Pós Graduada em Direito Sanitário pela Escola de Saúde Pública de Minas Gerais e Universidade de São Paulo- USP/SP. Nefrologista com experiência em Clínica, Terapia Renal Substitutiva e Centrais de Transplante de Órgãos do Paraná e Minas Gerais. Ex Coordenadora da Regulação e Auditoria e da Comissão de Nefrologia da Secretaria Municipal de Saúde de São João Del Rei. Ex Médica Perita na Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional do Estado de Minas Gerais. Atuante no Sistema Unimed desde 1998, com participações nos Estados do Paraná e Minas Gerais Participante do Colégio Nacional de Auditores Médicos e Comitê Consultivo da Unimed do Brasil. Diretora Fundadora da Associação Mineira de Auditoria Médica. Docente convidada e Consultora da Fundação Unimed. Sócia Diretora da Cunha & Zardo – Consultoria e Capacitação em Saúde Atual Gerente de Regulação e Auditoria na Federação das Unimeds do Estado do Ceará. Cunha, Albertina L. C.

3 INTRODUÇÃO Nefrologia é a especialidade médica que se ocupa do diagnóstico e tratamento clínico das doenças do sistema urinário, em especial os rins. Mas na maior parte dos casos, as doenças que afetam os rins são doenças gerais, como a Diabetes Mellitus, a Hipertensão Arterial, doenças cardíacas, algumas doenças imunológicas, complicações de vários procedimentos cirúrgicos, podendo provocar lesões em vários órgãos e também nos rins. Neste momento abordaremos os procedimentos relacionados à Insuficiência Renal, aguda ou crônica, para os quais é importante que o Auditor possa ter uma visão crítica dos procedimentos solicitados e até mesmo avaliar a qualidade dos serviços prestados aos beneficiários do Sistema Unimed. Cunha, Albertina L. C.

4 LEGISLAÇÃO DE TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA
RDC 154 – ANVISA - Diálise15 de junho de 2004: estabelece o Regulamento Técnico para Funcionamento do Serviço de Diálise, define: Controles: água potável, exames periódicos dos pacientes, programas dialíticos, registro de produtos, normas de funcionamento. Serviços, Materiais e Equipamentos: Dialisato: solução de diálise após a passagem pelo dialisador DPA: Diálise Peritoneal Automatizada: modalidade de diálise peritoneal realizada no domicílio do paciente com trocas controladas por uma máquina cicladora automática. DPAC: Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua: modalidade de diálise peritoneal realizada no domicílio do paciente com trocas realizadas pelo próprio paciente ou cuidador. DPI: Diálise Peritoneal Intermitente: modalidade de diálise peritoneal realizada em serviços de saúde com trocas controladas manualmente ou por máquina cicladora automática Reuso em diálise: utilização, para o mesmo paciente, do dialisador e linhas arteriais e venosas, por mais de uma vez, após os respectivos reprocessamentos: para reprocessadores manuais, 12 vezes, para os automáticos, 20 vezes. Reprocessamento em diálise: conjunto de procedimentos de limpeza, desinfecção, verificação da integridade e medição do volume interno das fibras, e do armazenamento dos dialisadores e das linhas arteriais e venosas. Serviço de diálise: serviço destinado a oferecer modalidades de diálise para tratamento de pacientes com insuficiência renal crônica. Serviço de diálise autônomo: serviço de diálise com autonomia administrativa e funcional, podendo funcionar intra ou extra hospitalar. Serviço de diálise hospitalar: serviço de diálise que funciona dentro da área hospitalar vinculado administrativa e funcionalmente a este hospital. Serviço de diálise portátil: serviço de diálise para execução de procedimentos dialíticos em ambiente hospitalar fora dos serviços de diálise (UTI, Semintensiva) Cunha, Albertina L. C.

5 LEGISLAÇÃO DE TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA
NOTA TÉCNICA 006/2009 GGTES/ANVISA: estabelece parâmetros para execução de procedimentos dialíticos em ambiente hospitalar fora dos serviços de diálise abrangidos pela RDC/Anvisa n. 154, de 15 de junho de 2004. Caso o sistema de Osmose Reversa seja Portátil, o equipamento deve ter registro na Anvisa: O procedimento hemodialítico deve ser supervisionado integralmente por um médico e um enfermeiro e acompanhado por um técnico de enfermagem exclusivo para a execução do mesmo; Métodos alternativos à hemodiálise convencional, como os métodos híbridos e contínuos, devem ser realizados em Unidades de Terapia Intensiva ou semintensiva, sob supervisão de um Nefrologista, tendo, como habilitação mínima, registro do título de especialista no CFM; Não se admite reuso de agulhas, dialisadores, linhas, isoladores de pressão e demais materiais descartáveis bem como sobras de medicamentos, concentrado polieletrolítico (CPHD) e dialisato; As medidas de prevenção e controle de infecção relacionadas ao procedimento hemodialítico devem estar previamente aprovadas pela CCIH do hospital; O registro de todo o procedimento desde a indicação até a alta do mesmo deve abranger tanto o prontuário de internação quanto as anotações específicas do serviço de hemodiálise incluindo equipamentos e produtos; O transporte e manutenção das máquinas e equipamentos devem atender às exigências e recomendações dos respectivos fabricantes; Cunha, Albertina L. C.

6 CONCEITOS DE INSUFICIÊNCIA RENAL
A Insuficiência Renal é definida como perda da função renal, podendo ser aguda ou crônica, conforme definições a seguir: Insuficiência Renal Aguda (IRA): é a redução aguda da função renal, em horas ou dias. Refere-se principalmente à diminuição do ritmo de filtração glomerular e/ou do volume urinário, porém, ocorrem também distúrbios no controle do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido básico. Cunha, Albertina L. C.

7 CONCEITOS DE INSUFICIÊNCIA RENAL
Insuficiência renal crônica (IRC): consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins (glomerular, tubular e endócrina). Em sua fase mais avançada, (chamada de fase terminal de insuficiência renal crônica - IRC), os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente, havendo a necessidade de TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA (*TRS) para manutenção da vida. ) *TRS Hemodiálise (HD) Diálise Peritoneal (DP) Transplante Renal (TXR) Cunha, Albertina L. C.

8 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA INSIFICIÊNCIA RENAL
Digestivas inapetência, náuseas, vômitos incoercíveis, sangramento digestivo Cardiorrespiratórias dispnéia, edema, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, edema agudo de pulmão, arritmias, pericardite, pleurite Neurológicas sonolência, tremores, agitação, torpor, convulsão, coma Hematológicas sangramentos, anemia, distúrbios plaquetários Imunológicas depressão imunológica, tendência a infecções Nutricionais catabolismo aumentado, perda de massa muscular, perda de peso, desnutrição Cutâneas prurido, palidez, pele amarelo palha Cunha, Albertina L. C. Fonte: Diretrizes de IRA- SBN – Dr. Luis Yu e Dr. Emmanuel Burdmann

9 CLASSIFICAÇÃO DA IRA QUANTO À DIURESE
ANÚRICA TOTAL 0-20 ml/dia ANÚRICA 20 a 100 ml /dia OLIGÚRICA 101 a 400 ml /dia NÃO-OLIGÚRICA 401 a 1200 ml/dia POLIÚRICA 1201 a 4000 ml/dia HIPERPOLIÚRICA > 4000 ml Fonte: A Autora Cunha, Albertina L. C.

10 ESTADIAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (IRC)
Estágio Filtração Glomerular(ml/min) Grau de Insuficiência Renal < 90 Grupos de risco para DRC 1 Lesão renal com, função renal Normal 2 60 – 89 IR Leve ou Funcional 3 30 – 59 Moderada ou Laboratorial 4 15-29 IR Severa ou Clínica 5 < 15 IR Terminal ou Dialítica A indicação de Terapia Renal Substitutiva é a partir do estágio 4 Fonte: Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica. Jornal Brasileiro de Nefrologia Cunha, Albertina L. C.

11 TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA RENAL - TRS
CLÍNICO: controle do volume intravascular, dos metabólitos, infecções, nutrição, anemia e outras complicações clínicas adjacentes. DIALÍTICO: na falha ou insuficiência do tratamento clínico, indicação precoce de diálise antes do surgimento do quadro de uremia franca e/ou de complicações clínicas, metabólicas e eletrolíticas, com riscos de morte para o paciente. O tratamento dialítico ou diálise consiste na depuração sanguínea através de membranas semipermeáveis naturais (peritôneo) ou extracorpóreas (filtros de hemodiálise/hemofiltração ) aplicada em substituição à função renal. O TRANSPLANTE RENAL: também é uma forma de tratamento, lembrando que a insuficiência renal crônica não tem cura. Cunha, Albertina L. C.

12 INDICAÇÕES DE DIALÍSE HIPERPOTASSEMIA – K >6,5 mEq/L com alterações ao ECG, refratária ao tratamento clinico conforme protocolos específicos; HIPERVOLEMIA: edema agudo de pulmão,ritmo de galope,presença de b3,refratários à diureticoterapia ou tratamentos conforme protocolos específicos, edema periférico, derrames pleural e pericárdico, ascite, hipertensão arterial de difícil controle e insuficiência cardíaca refratária. UREMIA SINTOMÁTICA: a uréia é altamente tóxica nos vários tecidos e se manifesta: sistema nervoso central (sonolência, tremores, coma e convulsões) sistema cardiovascular (pericardite e tamponamento pericárdico) pulmões (congestão pulmonar e pleurite) aparelho digestivo (náuseas, vômitos e hemorragias digestivas) ACIDOSE METABÓLICA GRAVE: Ph < 7,1, refratária ao tratamento clínico, conforme protocolos específicos OUTRAS: intoxicação exógena Cunha, Albertina L. C.

13 MODALIDADES DIALÍTICAS
Fonte: A Autora Cunha, Albertina L. C.

14 MODALIDADES DIALÍTICAS
MÉTODOS INTERMITENTES MÉTODOS CONTÍNUOS Diálise peritoneal intermitente DP ambulatorial contínua Hemodiálise intermitente Ultrafiltração contínua lenta Hemofiltração intermitente Hemofiltração V-V contínua Hemodiálise prolongada Hemodiálise V-V contínua Hemodiafiltração V-V contínua V-V= venovenosa Na realização de métodos hemodialíticos, a anticoagulação é obrigatória, interferindo diretamente na eficiência e durabilidade da terapêutica dialítica. Vários métodos de anticoagulação encontram-se disponíveis para uso em sistemas hemodialíticos A heparina continua sendo o agente anticoagulante mais utilizado. Cunha, Albertina L. C. Fonte: A Autora

15 HEMODIÁLISE Cunha, Albertina L. C.

16 HEMODIÁLISE Fonte: Gambro Cunha, Albertina L. C.

17 HEMOFILTRAÇÃO Cunha, Albertina L. C.

18 ULTRAFILTRAÇÃO Cunha, Albertina L. C.

19 DIÁLISE PERITONEAL (PD)
DIFUSÃO DRENAGEM INFUSÃO Cunha, Albertina L. C.

20 INDICAÇÕES DE TERAPIAS PARA IR
Fonte: Diretrizes de IRA- SBN – Dr. Luis Yu e Dr. Emmanuel Burdmann Cunha, Albertina L. C.

21 ESCOLHA DA MODALIDADE DIALÍTICA
Experiência com a modalidade Acesso: vascular ou membrana peritoneal Estabilidade hemodinâmica do paciente Objetivo da diálise : a- remoção de solutos (HD) b- remoção de fluidos (todos) Cunha, Albertina L. C.

22 MÉTODOS E MATERIAIS NECESSÁRIOS
HEMODIÁLISE : ACESSO VASCULAR: o acesso vascular pode ser temporário ou permanente, natural ou cateteres e próteses. A- Acesso temporário: mais usados para pacientes com IRA ou que precisem iniciar HD crônica com urgência: cateter venoso duplo lúmen, de curta duração, que pode ser implantado nas veias: subclávia, femural ou jugular, sendo a última preferencial. Tamanho do Cateter para HD: é conforme o peso do paciente: 3-6kg : 7Fr 2L ou 7Fr 3L 6-30kg : 8Fr 2L >25kg : 9Fr 2L Cunha, Albertina L. C.

23 MATERIAIS DISPONÍVEIS PARA HD
CATETER (acesso venoso) 3-6kg : 7Fr 2L ou 7Fr 3L 6-30kg : 8Fr 2L >25kg : 9Fr 2L >40kg : 12,5Fr 3L Cunha, Albertina L. C.

24 MATERIAIS DISPONÍVEIS PARA HD
B- Acesso permanente: para pacientes com IRC: Fístula arteriovenosa (FAV) – cirurgia na qual é feita anastomose de uma veia e uma artéria, para suportar alto volume de sangue e alta pressão. É necessário tempo de maturação de 3 a 6 semanas para utilização. A sobrevida da FAV a longo prazo é alta para vasos com boas condições e com cuidados específicos. Enxertos naturais (carótida bovina, veia umbilical, safena) Cateter de longa duração: Perm Catch, em vários vasos de localizações diversas. Cunha, Albertina L. C.

25 MATERIAIS DISPONÍVEIS PARA HD
Cunha, Albertina L. C.

26 MATERIAIS DISPONÍVEIS PARA HD
2. Máquina de diálise: atualmente são utilizadas máquinas automatizadas, de vários fabricantes. 3. Dialisador ou Hemofiltro (membrana semipermeável) é escolhido em função da superfície corporal do paciente (m2) e da quantidade de líquido que se pretende ultrafiltrar: Peso em Kg < área em m2 - 0,7 Peso em Kg > 40 < área em m2 - 0,9 Peso em Kg > 60 < área em m2 - 1,2 Peso em Kg > área em m2 - 1,4 Cunha, Albertina L. C.

27 MATERIAIS DISPONÍVEIS PARA HD
4. Linhas arterial e venosa 5. Agulhas de punção da fístula 6. Solução diálise 7. Anticoagulante 8. Equipos 9. Isoladores de pressão Obs: Demais materiais e medicamentos podem ser vistos em quadro do modelo 2 de remuneração colocado posteriormente. Cunha, Albertina L. C.

28 ANTICOAGULOAÇÃO PARA HD
3 Maneiras: Nenhuma anticoagulação: diminui o tempo de uso do circuito. Indicada em Coagulação Intravascular Disseminada. Heparina : usada pré-filtro, ataque de 50U/kg e manutenção de 10 a 30U/kg/h com controle com o TTPa pós filtro, mantendo em 1,2 a 1,5x o normal. Citrato : usado pós paciente e pré filtro, se liga ao cálcio plasmático, e o paciente fica parcialmente anticoagulado. Cunha, Albertina L. C.

29 MATERIAIS DISPONÍVEIS PARA MÉTODOS ALTERNATIVOS - UTI
Prisma ® TSRC é um tipo de sistema de diálise renal utilizados nas unidades de cuidados intensivos e outras instalações para pacientes criticamente enfermos. Genius ® (Fresenius) complementa o suporte renal convencional e o suporte renal contínuo para pacientes graves ou aqueles que precisam retirar volumes maiores de líquidos e que apresentam instabilidade hemodinâmica. Cunha, Albertina L. C.

30 MATERIAIS DISPONÍVEIS PARA MÉTODOS ALTERNATIVOS - UTI
Cunha, Albertina L. C.

31 Cunha, Albertina L. C.

32 CÓDIGOS RELACIONADOS À HD
Cunha, Albertina L. C. Fonte: A Autora

33 MATERIAIS DISPONÍVEIS PARA DP
Cunha, Albertina L. C.

34 MATERIAIS DISPONÍVEIS PARA DP
Cunha, Albertina L. C.

35 MATERIAIS DISPONÍVEIS PARA DP
Soluções(Dialisato) e Equipo Concentrações de dextrose – 1.5 , 2.5 e 4.25% Geralmente inicia-se com 1.5% Concentrações mais altas : hiperglicemia e hiperNa Composição eletrolítica : Na 132 mEq/L; Cl 102 mEq/L; lactato 35 mEq/L; Mg 1.5 mEq/L; Ca 3.5 mEq/L. Cunha, Albertina L. C.

36 CÓDIGOS RELACIONADOS À DP
Fonte: A Autora Cunha, Albertina L. C.

37 TRANSPLANTE RENAL - TXR
O transplante renal é um tipo de TRS e pode ser feito com doador vivo, relacionado(parente) ou não relacionado (não parente) ou doador cadáver. As indicações: paciente portador de Insuficiência Renal Crônica com clearance de creatinina igual ou menor que 20 ml/min/1,73m2 são os candidatos ao transplante. As contra indicações: podem ser absolutas ou relativas, de acordo com vários critérios clínicos e técnicos. Cunha, Albertina L. C.

38 CÓDIGOS RELACIONADOS AO TXR
PROCEDIMENTOS RELACIONADOS CÓDIGO Transplante renal receptor (Urologia- Cirurgia de TX ou Cirurgia Vascular Nefrectomia Doador vivo (Urologia) Acompanhamento clínico de transplante renal no período de internação do receptor e do doador (pós-operatório até 15 dias) Acompanhamento clínico ambulatorial pós-transplante renal - por avaliação Punção aspirativa renal para diagnóstico de rejeição de TX (ato médico) Rejeição de enxerto renal - tratamento internado - avaliação clínica diária - por visita Rejeição de enxerto renal - tratamento ambulatorial - avaliação clínica diária Pulsoterapia / terapia imunobiológica intravenosa (por sessão) Fonte: A Autora Cunha, Albertina L. C.

39 BIÓPSIA RENAL (BXR) A biópsia renal é um procedimento, no qual se obtém um pequeno fragmento cilíndrico do rim, de aproximadamente 1 a 2 cm de comprimento, sob anestesia local para adultos e sedação para crianças. A biópsia renal é feita com uma agulha própria para o procedimento, de uso único. Com este fragmento, são possíveis várias análises anátomopatológicas para detecção de comprometimento das estruturas dos rins e estabelecer diagnósticos, prognósticos, indicações para iniciar ou não tratamentos ou acompanhamento destes. Cunha, Albertina L. C.

40 CÓDIGOS RELACIONADOS À BXR
PROCEDIMENTOS RELACIONADOS CÓDIGO Punção biópsia renal percutânea Pulsoterapia / terapia imunobiológica intravenosa (por sessão) Fonte: A Autora Cunha, Albertina L. C.

41 REMUNERAÇÃO DE TRS É importante lembrar que os procedimentos de TRS devem ser prescritos e supervisionados integralmente por um Nefrologista e um Enfermeiro especialista em Nefrologia. A hemodiálise deve ser acompanhada por um técnico de enfermagem treinado e exclusivo para a execução da mesma. O dialisador (hemofiltro) e linhas arteriais e venosas, podem ser utilizados por mais de uma vez, para o mesmo paciente, após os respectivos reprocessamentos: para reprocessadores manuais, 12 vezes e para os automáticos, 20 vezes. Não há diferença de uso desses materiais para IRA ou IRC, apenas pode haver mais consumo na IRA, devido à frequência de procedimentos (ex, HD diária ou estendida). Cunha, Albertina L. C.

42 REMUNERAÇÃO DE TRS Para a troca desses materiais com menos reusos, é necessário relatório de possíveis intercorrências (danos) ocorridos durante o procedimento e a assinatura do cliente ou responsável, no ato da troca. O registro de todo o procedimento desde a indicação até a alta do mesmo deve abranger tanto o prontuário de internação quanto as anotações específicas do serviço de TRS, incluindo equipamentos e produtos. Métodos alternativos à hemodiálise convencional, como os métodos híbridos e contínuos, devem ser realizados em Unidades de Terapia Intensiva ou semi-intensiva, sob supervisão de um Nefrologista, tendo, como habilitação mínima, registro do título de especialista no CFM. Cunha, Albertina L. C.

43 MODELOS DEREMUNERAÇÃO DE TRS
Código do Prestador: Nome da Clínica ou Hospital Vigência: DESCRIÇÃO CÓDIGO VALOR Hemodiálise crônica (por sessão) Hemodialise continua (12h) Hemodepuração de casos agudos (sessão hemodiálise, hemofiltração, hemodiafiltração isolada, plasmaferese ou hemoperfusão) - até 4 horas ou fração Hemodepuração de casos agudos (sessão hemodiálise, hemofiltração, hemodiafiltração isolada, plasmaferese ou hemoperfusão) - até 12 horas Diálise peritoneal intermitente - agudo ou crônico (por sessão) Diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC) por mês/paciente Diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) 9 dias – treinamento Diálise peritoneal automática (APD) - tratamento (agudo ou crônico) Diálise peritoneal automática (DPA )por mês (agudo ou crônico) Inclui: Honorários Médicos, taxa de utilização de medicamentos, todos os materiais e medicamentos necessários è execução do procedimento. Fonte: A Autora Cunha, Albertina L. C.

44 MODELOS DEREMUNERAÇÃO DE TRS
Cunha, Albertina L. C. Fonte: Unimed

45 Cunha, Albertina L. C. Nome da Clínica ou Hospital
Código do Prestador: Nome do Beneficiário: Carteira: Faturamento referente ao período de 21/03 a 20/04: 14 sessões de HD Procedimento: Descrição Datas Quantidade Código TNUMM Valor Fita crepe 21, 23, 26, 28, 30/03, 02, 04, 06, 09, 11, 13, 16, 18, 20/04/12 2 rolos Gaze IV 280 Un Compressa estéril 28 Un Esparadrapo Luvas procedimento 84 pares Equipo Agulha fístula Seringa s/ agulha 20 ml 14 Un Agulha 25 x 7 Seringa s/ agulha 03 ml Isolador de pressão Linha de sangue arterial p/ máquina proporção 1 Un Linha de sangue venosa p/ máquina proporção Capilar Hemoflow F8 (Fresenius) Soro fisiológico 1.000ml 28 frascos Soro fisiológico 500ml Proxitane 300ml 14 medidas Solução concentrada ácida – banho 14 galões Bibag 700 g (básica) Heparina 5ml 14 frascos Taxa de sala 14 taxas TOTAL DA FATURA R$ OBS: A cada mês é usado 01 (um) conjunto de capilar e linha de sangue. Para calcular a média de custo por sessão de HD, dividimos o total de 01 (um) conjunto pelo número de sessões realizadas. Cunha, Albertina L. C.

46 SITUAÇÃO SISTEMA UNIMED
KIT PRISMA (Método Alternativo) Unimed Valor Pacote Informações Adicionais Hospitais de São Paulo Solicitam Unimeds de MG Não Remuneram Unimed Cerrado Não recebeu Cobrança nem Solicitação de Autorização Unimed Sorocaba R$ 3.980,00 Conforme Simpro Unimed Noroeste Capixaba Unimed Sudoeste R$ 3.983,60 Unimed Catanduva Não Utiliza Unimed Sete Lagoas Unimed Maringá Não Remunera Unimed Planalto Medio Unimed Volta Redonda entre R$710,00 e R$1050,00 Unimed Fortaleza Unimed Itumbiara Unimed Porto Alegre entre R$ 1.600,00 e R$ 1.900,00. Dois kits para hemolenta: KIT DIAPACT e KIT FAD 100 (sendo que o segundo é pouco utilizado). Unimed Curitiba Unimed Sul do Pará Fonte: Pesquisa Intercâmbio Unimed Cunha, Albertina L. C.

47 ESTUDOS DA CADHT SOBRE TRS EM UTI CANADÁ
RESUMO DE TERAPIAS DE SUBSTITUIÇÃO RENAL EM AMBIENTES DE CUIDADOS CRÍTICOS CARACTERÍSTICA HDI TSRC Duração Algumas horas, em intervalos variáveis Pode ser feita diariamente e de forma estendida Forma contínua (24h/ dia) Vantagens Baixo risco de sangramento sistêmico Curta duração maior mobilidade dos ptes Disponibilidade para outros procedimentos Benefícios teóricos incluem: Aumento depuração total de soluto durante 24 horas Melhor tolerância hemodinâmica devido a uma taxa mais lenta de remoção do fluido Remoção maior de toxinas, incluindo solutos de peso molecular grande (por exemplo, as citocinas) Desvantagens Rápida, a remoção de fluido de alto volume pode levar à hipotensão Requer anticoagulação contínua (predispor ao sangramento) Envolve a exposição contínua a um circuito de extracorpóreaconsequências adversas, incluindo a ativação do complemento ou infecção Custo Médio hospitalização $ 2.103 $ 5.757 Cunha, Albertina L. C.

48 Artigo de publicado em “IRA em UCI", Permanyer Editor Pedro Ponce, 1999 - PORTUGAL
Autor Ano Tipo de doentes N.º doentes Taxa Mortalidade Tipo de Tratamento Gibney 88 Médicos 12 67 CAVDH Wendon 89 28 46 CVVH List 90 Cirúrgicos 63 37 IVVH Reynolds 91 82 CAVH + HD Schaefer 134 57 HD Storck 48 CAVH 68 71 PDHF Sandroni 92 Nefrológicos 110 HD/CVVH Bellomo 50 56 CAVHD/CVVHDF Alarabi 93 43 40 CAVHDF Barton 250 47 CHF Chertow 95 Cirurg/Med 132 70 D/CAVH/CVVHDF Schwilk 97 157 58 CVVHDF Segundo Schwilk et all, é demonstrado claramente que não há relação entre a mortalidade e o tipo de técnica utilizado. Cunha, Albertina L. C.

49 ATA DA 59ª REUNIÃO DO CNA - 10 / ABRIL /2013
Item de Pauta Nº 05 Tema: Kit Prisma Unimed: CTMBE - Federação Rio de Janeiro Apresentação: Dr. Moacyr Nobre Resenha: Apresentada revisão sistemática e meta-análise feita para a CTMBE da Federação RJ, que será disponibilizada para os membros do CNA. A conclusão não mostrou diferença entre TRS contínua ou intermitente para IRA em pacientes internados em terapia intensiva. Este trabalho ratifica a decisão anterior do CNA a respeito do não pagamento do kit Prisma. Proposta (s): NA Votação: NA Deliberação: Mantido o não pagamento do kit Prisma Observações: NA Vigência Específica: NA Cunha, Albertina L. C.

50 BIBLIOGRAFIA SELECIONADA E PESQUISAS
1. Levey AS et al. A more accurate method to estimate glomerular filtration rate from serum creatinine: a new prediction equation: Modification of diet in renal disease study group. Ann Intern Med 1999; 130: 2. Bagshaw SM, Langenberg C, Bellomo R. Urinary biochemistry and microscopy in septic acute renal failure: a systematic review. Am J Kidney Dis 2006;48: Berbece AN and Richardson RM. Sustained low-efficiency dialysis in the ICU: cost,anticoagulation, and solute removal. Kidney Int. 2006;70(5):963-8. 4. Burdmann EA, Oliveira MB, Ferraboli R et al: Epidemiologia. In Schor N, Boim MA, dos Santos OFP (eds.): Insuficiência Renal Aguda – Fisiopatologia, Clínica e Tratamento, p 1. São Paulo, Sarvier, 1997. 5. Chertow GM et al. Acute Kidney injury, mortality, length of stay, and costs in hospitalized patients. J Am Soc Nephrol 2005; 16: 6. Cockroft DW and Gault MH. Predicition of creatinine clearance from serum creatinine. Nephron 1976; 16:31-41. 7. Ponce Pedro et al."Insuficiência renal aguda em UCI", Permanyer Portugal, Editor, 1999 8. Sociedade Brasileira de Nefrologia - Diretrizes Brasileiras de Insuficiência Renal Aguda 9. Sociedade Brasileira de Nefrologia - Diretrizes Brasileiras de Insuficiência Renal Crônica 10. Pesquisas de negociações de procedimentos em algumas Clínicas de Nefrologia Cunha, Albertina L. C.

51 AGRADECIMENTOS Dr. Alexandre Nunes Pessoa
Dra. Márcia Maria Bastos Campos Dr. Pedro Paulo Trindade Resende Dr. Geraldo Barcelos Camargo Enfa. Cristiane Azevedo – Federação Unimeds RS RENALCLIN - Clínica de Doenças Renais - São João Del Rei – MG Unimed BH Unimed Centro-Oeste Unimed Itaúna Unimed Rio Cunha, Albertina L. C.

52 Grata!!! Dra. Albertina de Lourdes Coelho Cunha
Gestão de Regulação e Auditoria em Saúde Federação das Unimeds do Estado do Ceará Tel.: (85) (85) Cunha, Albertina L. C.


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