A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Saúde Pública e Diabetes

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Saúde Pública e Diabetes"— Transcrição da apresentação:

1 Saúde Pública e Diabetes
Profa. Dra. Ângela Cristina Puzzi Fernandes

2 Em 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Diabetes.
A data foi definida pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), e introduzida no calendário em 1991, como resposta ao alarmante crescimento do diabetes em todo o mundo. 

3 Em 2007, a Assembléia-Geral da ONU aprovou a Resolução nº 61/225, considerando o diabetes um problema de saúde pública e conclamando os países a divulgarem esse dia como forma de alerta e os governos a definirem políticas e suporte adequados para os portadores da doença. 

4 Por coincidência, também em 2007, entrou em vigor, no Brasil, a Lei nº /2006 de autoria do ex-senador José Eduardo Dutra, que dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos, e materiais necessários à sua aplicação, para o tratamento de portadores de diabetes, reforçando, assim, a garantia constitucional do Sistema Único de Saúde (SUS) de atendimento universal e equânime. 

5 “Diabetes nas Crianças e Adolescentes”.
Foi o foco da campanha mundial de 2008. Por dois anos consecutivos, a IDF destacou, como foco da campanha, as crianças e os adolescentes, com o objetivo de aumentar a conscientização de pais, cuidadores, professores, profissionais de saúde, governos, políticos e sociedade em geral para um fenômeno mundial preocupante: o diabetes é uma das doenças crônicas mais comuns na infância.

6 O diabetes tipo 1 cresce cerca de 3% ao ano em crianças na fase pré-escolar.
O diabetes tipo 2, antes tido como uma doença de adulto, vem crescendo em taxas alarmantes em crianças e adolescentes, como conseqüência da epidemia mundial de sedentarismo, da obesidade e de maus hábitos de consumo alimentar. Soma-se a esses fatores, os diagnósticos inadequados e tardios com graves conseqüências para a criança. 

7 DADOS ESTATÍSTICOS NO MUNDO O diabetes está se tornando a epidemia do século e já afeta cerca de 246 milhões de pessoas em todo o mundo. Até 2025, a previsão é de que esse número chegue a 380 milhões. Estima-se que boa parte das pessoas que têm diabetes, doença que pode atingir crianças de qualquer idade, desconhece a sua própria condição. 

8 DADOS ESTATÍSTICOS BRASIL
No Brasil, de acordo com o Vigitel 2007 (Sistema de Monitoramento de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis), a ocorrência média de diabetes na população adulta (acima de 18 anos) é de 5,2%, o que representa de pessoas que confirmaram ser portadoras da doença. 

9 A prevalência aumenta com a idade: o diabetes atinge 18, 6% da população com idade superior a 65 anos. Veja gráficos abaixo: 

10

11

12 POLÍTICA DE ATENÇÃO AO DIABETES NO SUS
O diabetes representa um alto índice de morte e incidência da doença, além de ter alto custo social e financeiro para a sociedade e os sistemas de saúde. O reconhecimento desse impacto crescente vem determinando a necessidade dos serviços públicos de saúde se estruturarem adequada e criativamente para conseguir enfrentar o problema com eficácia e eficiência. 

13 POLÍTICA DE ATENÇÃO AO DIABETES NO SUS
O Ministério da Saúde vêm implementando diversas estratégias de saúde pública, economicamente eficazes, para prevenir o diabetes e suas complicações, por meio do cuidado integral a esse agravo de forma resolutiva e com qualidade.

14 POLÍTICA DE ATENÇÃO AO DIABETES NO SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) possui um conjunto de ações de promoção de saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento, capacitação de profissionais, vigilância e assistência farmacêutica, além de pesquisas voltadas para o cuidado ao diabetes. São ações pactuadas, financiadas e executadas pelos gestores dos três níveis de governo: federal, estadual e municipal. As ações de assistência são, na maioria, executadas nos municípios, sobretudo por meio da rede básica de Saúde. 

15 POLÍTICA DE ATENÇÃO AO DIABETES NO SUS
A ênfase na rede básica se dá através de protocolos clínicos, capacitação de profissionais de saúde, assistência farmacêutica com fornecimento gratuito dos medicamentos essenciais, incluindo as insulinas NPH e Regular e também pelo fornecimento de insumos para auto-monitoramento da glicemia capilar (lancetas e seringas para aplicação de insulina). É importante destacar a ampliação do acesso aos serviços de saúde dos portadores de diabetes por meio das equipes da Estratégia Saúde da Família.

16 POLÍTICA DE ATENÇÃO AO DIABETES NO SUS
O SIS-Hiperdia, programa informatizado de cadastro e acompanhamento de portadores de Diabetes e Hipertensão na rede básica de saúde, aponta cerca de portadores cadastrados e acompanhados na rede básica do SUS. 

17 POLÍTICA DE ATENÇÃO AO DIABETES NO SUS
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA O SUS fornece gratuitamente, para a rede básica de saúde, os medicamentos essenciais para o controle do diabetes. O elenco de referência tem financiamento pactuado das três esferas de governo. O Ministério da Saúde repassa recursos para estados e municípios que adquirem e distribuem os medicamentos e insumos necessários, como. 

18 POLÍTICA DE ATENÇÃO AO DIABETES NO SUS
glicosímetros, fitas reagentes para medida da glicemia capilar, seringas e agulhas para aplicação de insulina O ministério também é responsável pela aquisição e distribuição, para todo o país, das insulinas NPH e Regular, sendo o maior comprador mundial de insulina, de acordo com os dados de aquisição/consumo abaixo:

19 POLÍTICA DE ATENÇÃO AO DIABETES NO SUS
Aquisição/consumo de insulina NPH  • 2003: fr/amp;  • 2004: fr/amp;  • 2005: fr/amp;  • 2006: fr/amp;  • 2007: fr/amp;  • 2008: frascos (estoque estratégico). 

20 POLÍTICA DE ATENÇÃO AO DIABETES NO SUS
Consumo Médio Mensal estimado de frascos para a programação 2008/2009; projeção de aumento no consumo para a próxima temporada em torno de 7,6%  Regular: /ano (2008) 

21 No contexto da assistência farmacêutica, também não podemos deixar de destacar o Farmácia Popular, programa do governo Federal que funciona como mecanismo de ampliação de acesso a medicamentos. São farmácias e drogarias privadas e cadastradas ao programa que oferecem preços até 90% mais baixos do que os cobrados nos estabelecimentos privados não-cadastrados.

22 Quantitativo de Medicamentos Vendidos por comprimidos-FP
DIABETES PRINCIPIO ATIVO 2006 2007 2008 CLORIDRATO DE METFORMINA GLIBENCLAMIDA INSULINA HUMANA (ml) TOTAL FONTE: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos - Departamento de Assistência Farmacêutica - Expansão do Programa Farmácia Popular do Brasil

23 PREOCUPAÇÃO COM A PREVENÇÃO
Como outra medida de controle do diabetes, vale destacar a política de Promoção da Saúde que tem como uma das prioridades o estímulo à atividade física e o Programa Saúde na Escola (PSE), que tem o objetivo de prevenir e promover a saúde dos escolares, por meio de avaliações do estado nutricional, incidência precoce de hipertensão e diabetes, controle de cárie, acuidade visual e auditiva e também psicológica. 

24 PREOCUPAÇÃO COM A PREVENÇÃO
O PSE, iniciado há cerca de dois meses, vai avaliar as condições de saúde dos escolares e realizar ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e educação permanente, além de capacitar profissionais para realizar o monitoramento e a avaliação da saúde dos estudantes. 

25 PREOCUPAÇÃO COM A PREVENÇÃO
Um dos principais objetivos é orientar sobre a segurança alimentar e a promoção da alimentação saudável, bem como estimular as práticas corporais e a atividade física, fatores essenciais para uma prevenção primária do diabetes. 

26 PREOCUPAÇÃO COM A PREVENÇÃO
Promover a formação e o aperfeiçoamento de profissionais que atuam na rede de atenção básica, de modo a estimular e aprimorar o desenvolvimento de ações e atividades de apoio à realização do auto cuidado pelo portador de diabetes, também ações trabalhadas pelo Ministério da Saúde. 

27 ESTÍMULO AO AUTO-CUIDADO E AUTONOMIA
O Ministério da Saúde está desenvolvendo uma Estratégia de Educação em Saúde para o Auto-Cuidado voltado para o portador de diabetes e sua família, com a construção de uma rede de tutores e multiplicadores em âmbitos regional, estadual e local

28 ESTÍMULO AO AUTO-CUIDADO E AUTONOMIA
O objetivo é desencadear metodologia ativa que tenha impacto na prática de cada profissional e capacitá-lo a executar ações com a finalidade de desenvolver autonomia para o auto-cuidado, construção de habilidades e desenvolvimento de atitudes que conduzam o portador de diabetes à contínua melhoria do controle sobre a doença, alcançando o progressivo aumento da qualidade de vida e a redução das complicações do diabetes mellitus. 

29 CIÊNCIA E TECNOLOGIA (PESQUISAS):
O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia, prioriza e financia o desenvolvimento de pesquisas clínicas, análises de custos e de tecnologias em saúde, com o objetivo de qualificar o cuidado integral a diversos agravos, e o diabetes é uma prioridade. 

30 CIÊNCIA E TECNOLOGIA (PESQUISAS):
Preocupado com o avanço da doença na criança e adolescentes brasileiros e sabendo que medidas de prevenção primária são mais efetivas em idades precoces e ainda pelo fato de que não há informações quanto à prevalência dessas condições em nível nacional, o Ministério da Saúde lançou um edital, por meio de chamada pública (MCT/FINEP/MS/SCTIE/DECIT – CT-SAÚDE e FNS)

31 CIÊNCIA E TECNOLOGIA (PESQUISAS):
com o objetivo de selecionar instituições científicas e tecnológicas para desenvolvimento de um projeto, visando o desenvolvimento de inquérito nacional para determinação da prevalência e magnitude dos determinantes de diabetes e outros fatores de risco cardiovasculares em adolescentes, a chamada síndrome metabólica.

32 CIÊNCIA E TECNOLOGIA (PESQUISAS):
Projeto ERICA

33 Diabetes Mellitus A Diabetes Mellitus está entre as 5 doenças que mais matam, chegando cada vez mais ao topo da lista. É uma doença metabólica caracterizada pelo aumento anormal de glicose (açucar) no sangue. Embora ainda não haja uma cura definitiva, há vários tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida:

34 Diabetes Mellitus FATORES DE RISCO
• Urbanização crescente  • Idade maior de 45 anos (envelhecimento da população)  • Estilo de vida pouco saudável, como: sedentarismo, dieta inadequada e obesidade  • Sobrepeso (IMC - índice de massa corporal maior ou igual a 25)  • Antecedente familiar   

35 Diabetes Mellitus • Hipertensão arterial (maior que 14 por 9)  • Colesterol e/ou triglicerídios maior que o normal  • História de macrossomia ou diabetes gestacional  • Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos  • Doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida

36 Diabetes Mellitus PREVENÇÃO DE RISCOS
• Mudanças de estilo de vida  • Redução de peso (entre 5 a 10% do peso)  • Manutenção do peso perdido  • Aumento da ingestão de fibras  • Restrição de gorduras, especialmente as saturadas  • Aumento de atividade física regular

37 PRINCIPAIS SINTOMAS DO DIABETES
Aumento do volume urinário (acima de ml por dia -  observar que é volume, e não frequência)  • Sensação de sede em demasia  • Fome excessiva  • Perda involuntária de peso  • Fadiga  • Fraqueza 

38 PRINCIPAIS SINTOMAS DO DIABETES
• Letargia  • Prurido cutâneo e vulvar  • Inflamação conjunta da glande e prepúcio  • Infecções regulares Atenção: na maioria dos casos o diabetes é assintomático.

39 O Papel dos Profissionais de Saúde
 - OS PROFISSIONAIS DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DEVEM  • Informar a população   • Prevenir doenças   • Identificar grupos de risco   • Fazer diagnóstico precoce e abordagem terapêutica 

40 O Papel dos Profissionais de Saúde
 • Manter o cuidado continuado   • Educar e preparar portadores e famílias a terem autonomia no autocuidado   • Monitorar a qualidade do controle   • Prevenir complicações   • Gerenciar o cuidado nos diferentes níveis de complexidade

41 CONSEQUÊNCIAS DO DIABETES
 • A expectativa de vida é reduzida em média 15 anos para o diabetes tipo 1  • A expectativa de vida é reduzida em média 5 a 7 anos para o diabetes tipo 2  • Os adultos com diabetes têm risco 2 a 4 vezes maior de doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral 

42 CONSEQUÊNCIAS DO DIABETES
• É a causa mais comum de amputações de membros inferiores não-traumática  • Cegueira irreversível  • Doença renal crônica  • Em mulheres, partos prematuros e mortalidade materna

43 Obrigado.


Carregar ppt "Saúde Pública e Diabetes"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google