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UM CONCÍLIO PREVALENTEMENTE PASTORAL

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Apresentação em tema: "UM CONCÍLIO PREVALENTEMENTE PASTORAL"— Transcrição da apresentação:

1 UM CONCÍLIO PREVALENTEMENTE PASTORAL
CONCÍLIO VATICANO II UM CONCÍLIO PREVALENTEMENTE PASTORAL

2 JOÃO XXIII – PRIMEIRA SESSÃO
“Uma é a substância da antiga doutrina do depositum fidei e outra é a formulação que a reveste, e é disto que se deve ter em conta... Sempre a Igreja se opôs aos erros, muitas vezes até condenou com maior severidade..Nos nossos dias porém prefere mais o remédio da misericórdia...deseja mostrar-se mãe amorosa de todos.”

3 PAULO VI – SEGUNDA SESSÃO
“... a doutrina católica não deve ser somente verdade a ser explorada pela razão sob a luz da fé, mas sim palavra geradora de vida e de ação... que torne fecunda a fé: ‘As palavras que eu vos disse são espírito e vida’ (Jo 6,63)”

4 Quatro condições necessárias para que um Concílio seja pastoral (Emilio Guerry – pe. Conciliar)
a) na origem: a doutrina seja revificada nas fontes da fé: Bíblia, Tradição e Vida da Igreja; b) na expressão e formulação:a doutrina seja apresentada em linguagem clara, simples, suscetível de ser compreendida pelos homens do nosso tempo, adaptada à mentalidade moderna;

5 c) na extensão: deve a doutrina estender-se aos problemas reais, e que são preocupação constante, não raro angustiante, dos homens de hoje; d) na finalidade: que a apresentação doutrinária seja de fato missionária, dominada pelo cuidado apostólico da evangelização do mundo

6 I. CONSTITUIÇÃO PASTORAL “GAUDIUM ET SPES”
1. Diálogo entre a Igreja, o mundo e os homens de hoje: privilegiar o que é comum e não o que se separa (ex. ateísmo, marxismo) - “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e daqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e angústias dos discípulos de Cristo... a Igreja sente-se real e intimamente ligado ao gênero humano e a sua história” (GS n. 1)

7 2. “Sinais dos tempos” como autêntico lugar teológico
- “O povo de Deus, levado pela fé, com que acredita ser conduzido pelo Espírito do Senhor, o qual enche o universo, esforça-se por discernir nos acontecimentos, nas exigências e aspirações, em que participa juntamente com os homens de hoje, quais são os verdadeiros sinais da presença ou da vontade de Deus...

8 Porque a fé ilumina todas as coisas com uma luz nova e faz conhecer o desígnio divino acerca a vocação integral do homem e, dessa forma, orienta o espírito para soluções plenamente humanas”. (GS n. 11); - “Para levar a cabo esta missão, é dever da Igreja investigar a todo momento os sinais dos tempos, e interpretá-los à luz do Evangelho, para que possa responder de modo adaptado a cada geração (GS n.4)

9 3.Aggiornamento num mundo de rápidas e profundas mudanças estruturais
- “A humanidade vive hoje uma nova fase da sua história, na qual profundas e rápidas transformações se estendem progressivamente a toda a terra. Provocadas pela inteligência e atividade criadora do homem, elas reincidem sobre o mesmo homem... sobre seus modos de agir e de pensar” (GS n. 4)

10 4. Cristo o ponto de chegada da GS
- Na realidade, o mistério do homem, só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente...já que, nele, a natureza humana foi assumida, e não destruída...trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com a vontade humana, amou com um coração humano.” (GS n. 22)

11 5. A Igreja servidora da família humana
- “A Igreja tem a missão de manifestar o mistério de Deus, fim último do homem, ela descobre ao mesmo tempo ao homem o sentido de sua existência, a verdade profunda acerca dele mesmo. A Igreja sabe que só Deus pode responder às aspirações mais profundas do coração do homem. Sabe também que o homem sempre desejará saber qual o significado da sua vida, da sua atividade e de sua morte. O Evangelho é quem pode salvaguardar a dignidade e a liberdade pessoal do homem”. (GS n. 41)

12 II. O Planejamento Pastoral na Igreja do Brasil
A Igreja no Brasil foi fortemente enriquecida por Movimentos renovadores nas décadas que precederam o Concílio: Movimento Litúrgico e Bíblico, Ação Católica e os Movimentos Familiares, a abertura para as questões sociais e as iniciativas de renovação a Vida Religiosa e do Ministério Presbiteral.

13 Dois grandes organismos eclesiais nasceram antes do Concílio e contribuíram muito para a sua aplicação: a CNBB (1952) e a CRB (1954). A CNBB encontrou no planejamento pastoral o instrumento para animar e articular a ação pastoral em nível nacional e regional a partir das Igrejas locais, garantindo presença da Igreja na sociedade em transformação.

14 A experiência do planejamento pastoral no Brasil teve início com o “Plano de Emergência” (1962), simples, porém com quatro metas ambiciosas: renovação da paróquia, do ministério presbiteral, da escola católica,e a promoção da Igreja no campo sócio-econômico.

15 1966/ 1970 – Plano da Pastoral de Conjunto (PPC): seu objeto era “criar meios e condições para que a Igreja do Brasil se ajuste à imagem de Igreja do Vaticano II”. Criou-se seis linhas de trabalho: uma sempre maior unidade visível no seio da Igreja Católica (Lumen Gentium); a ação missionária (Ad Gentes); a ação catequética, o aprofundamento doutrinal e a reflexão teológica (Dei Verbum). a ação litúrgica (Sacrosanctum Concilium) a ação ecumênica ( Unitatis Redintegratio e Nostra Aetate). a melhor inserção do Povo de Deus como fermento na construção de um mundo segundo os desígnio de Deus (Gaudium et Spes).

16 O sínodo dos Bispos (1974) e os documentos pontifícios “Evangelii Nuntiandi”(1975) e “Redemptoris Missio”(1990) e as Conferências Latino-americano vão levando a missão da Igreja a ser entendida mais claramente como serviço do Evangelho, tendo como centro Jesus Cristo e seu Reino.

17 O PPC iluminou, por quinze anos, o projeto de renovação da Igreja
O PPC iluminou, por quinze anos, o projeto de renovação da Igreja. Em 1975 buscou-se a unidade em nível nacional através das “Diretrizes Gerais da Ação Pastoral da Igreja no Brasil”, deixando os planos para as Regionais e as Dioceses. As diretrizes do período 1979/82 expressam bem o momento histórico, conservados em 1983/82 e 1987/90, durante mais de um decênio iluminaram o trabalho pastoral da Igreja do Brasil organizando ao redor de amplo projeto de “evangelização libertadora”.

18 As diretrizes de 1991/94 abordam a questão da modernidade (individualismo- valorização da pessoa; pluralismo, vivência comunitária e contradições sociais presença na sociedade). As diretrizes 1995 a 1998 estavam no horizonte do Jubileu e os 500 anos, olhando para o passado sinalizando a necessidade do perdão e da penitência e da conversão. Foi aprovado o projeto de evangelização Rumo ao Novo Milênio a partir do apelo do Papa em sua carta Apostólica Tertio Millennio Adveniente, e o COMLA5.

19 As “Diretrizes 1999/2002, na vígilia do grande jubileu, foram atualizadas pelas conclusões do Sínodo para a América, levando em conta as mudanças sócio-culturais; Enfatizam as exigências de uma evangelização inculturada no serviço e solidariedade, no diálogo e cooperação ecumênica, no anúncio e testemunho.

20 Na renovada consciência de missão recebida de Jesus Cristo na celebração do Jubileu do ano 2000, as “diretrizes ”, em continuidade com as diretrizes anteriores renovam o objetivo de evangelizar (a Igreja existe para evangelizar); Desta vezes seguindo o método dos âmbitos da evangelização: pessoa, comunidade e sociedade.

21 As “diretrizes ”, trazem as alegrias de discípulos missionários da Conferência de Aparecida na atualização da leitura da realidade, da Igreja em estado permanente de missão (nas exigências,nos âmbitos e no tríplice munus), valorizando a espiritualidade e a formação.

22 III. DOCUMENTO DE APARECIDA
“Discípulos e Missionários de Jesus Cristo, para que nossos povos tenham vida n’Ele”

23 Iluminações Teológico-Pastorais a partir do Documento de Aparecida

24 Introdução Partir de Cristo: Somos chamados a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia nossa missão nesta época de constantes mudanças, confirmando, renovando e revitalizando a novidade do Evangelho, arraigada em nossa história, a partir de um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, que desperte discípulos missionários. Isso não depende tanto de programas e estruturas, mas de homens e mulheres novos (11).

25 Na convivência com Jesus descobrimos que, foi Cristo quem nos escolheu, para estar com Ele: “para que estivessem com Ele e para enviá-los a pregar” (Mc 3,14) ( ).

26 Ser Igreja: “povo reunido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, vivida em Cristo, “como sacramento ou sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo gênero humano”. A comunhão dos fiéis e das Igrejas locais do Povo de Deus se sustenta na comunhão da Trindade. (155).

27 Diante da tentação de ser cristãos sem Igreja e das novas buscas espirituais individualistas, afirmamos que a fé em Jesus Cristo nos chegou através da comunidade eclesial, e ela nos dá uma família, a família universal de Deus na Igreja Católica. É constitutivo do cristão pertencer a uma comunidade concreta. (156). Todos os batizados somos chamados a viver e a transmitir a comunhão com a Trindade (157)

28 A comunhão da Igreja se nutre com o Pão da Palavra de Deus e com o Pão do Corpo de Cristo. A Eucaristia, participação de todos no mesmo Pão da Vida e do mesmo Cálice da Salvação, nos faz membros do mesmo Corpo (cf. 1Cor 10,17). Ela é a fonte e o ponto mais alto da vida cristã (LG 11).

29 A Igreja cresce, não por proselitismo, mas por atração, “testemunhar o amor para irradiar Cristo, arrebanhar ovelhas será conseqüência disto”. Como Cristo que atrai tudo para si com a força do seu amor. A Igreja atrai quando vive a comunhão.

30 Constatamos que em nossa Igreja existem numerosos católicos que expressam sua fé e sua pertença de forma esporádica. Convidamos esses a aprofundarem sua fé e participarem de forma mais plenamente na vida da Igreja. A comunhão é missionária e a missão é para comunhão. ( )

31 Comunhão e Missão na Diocese
o amadurecimento no seguimento de Jesus e a paixão para anunciá-lo requerem que a diocese se renove constantemente seu ardor missionário (167). A Diocese, presidida pelo bispo, é o primeiro espaço da comunhão e da missão. Ela deve estimular e conduzir uma ação pastoral orgânica, renovada e vigorosa, de maneira que a variedade de ministérios, carismas, serviços e organizações se orientem no mesmo projeto missionário para comunicar vida no próprio território... cada comunidade é chamada a participar de modo harmônico e integrado do projeto pastoral da Diocese. (169)

32 A Renovação da Paróquia
As paróquias são células vivas da Igreja e o lugar privilegiado no qual a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e da comunhão eclesial. São chamadas a ser casa e escola de comunhão

33 “espaços de iniciação cristã, de educação e celebração da fé, aberta à diversidade de carismas, serviços, e ministérios, organizados de modo comunitário e responsável, integradoras de movimentos de apostolados já existentes, atenta à diversidade cultural de seus habitantes, abertas aos projetos pastorais e supra-paroquiais e às realidades circundantes” (EAm 41) (170)

34 Uma paróquia, comunidade de discípulos missionários, requer organismos que superem qualquer tipo de burocracia. Os Conselhos Pastorais Paróquias terão de estar formados por discípulos missionários constantemente preocupados em chegar a todos. O Conselho de Assuntos Econômicos junto a toda comunidade paroquial, trabalhara para obter recursos necessários, de maneira que a missão avance e se faça realidade em todos os ambientes. (203)

35 Bispo “como pastores e guias espirituais das comunidades a nós encomendadas, somos chamados a fazer da Igreja uma casa e escola da comunhão. Como animadores da comunhão, temos a missão de acolher, discernir e animar carismas, ministérios e serviços da Igreja...

36 Como pais e centro de unidade, nos esforçamos para apresentar ao mundo o rosto de uma Igreja na qual todos se sintam acolhidos, como em sua própria casa. Por todo o Povo de Deus, em especial aos presbíteros, procuramos ser pais, amigos e irmãos, sempre abertos ao diálogo”.(188)

37 Padre deve ser um dom para a comunidade, pela unção do Espírito e por sua especial união com Cristo. O presbítero é chamado a conhecê-la para semear nela a semente do Evangelho.

38 Tenha uma vida espiritual intensa fundada na caridade pastoral, que se nutre na experiência pessoal com Deus e na comunhão com os irmãos; cultive de relações fraternas com o bispo, com os demais presbíteros da diocese e com os leigos.

39 O presbítero, à imagem do Bom Pastor, é chamado a ser homem de misericórdia e compaixão, próximo a seu povo e servidor de todos, particularmente dos que sofrem grandes necessidades. ( )

40 Leigos numa Igreja em estado permanente de missão
“O espaço próprio de sua atividade evangelizadora é o mundo vasto e complexo da política, da realidade social e da economia... e outras realidades abertas à Evangelização, como o amor a família, a educação das crianças e adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento”. (211).

41 A vida consagrada é elemento decisivo na missão da Igreja. Expressa-se na vida monástica, contemplativa e ativa, como caminho especial no seguimento de Cristo (216). O DA também faz referência aos que deixaram a Igreja e ao diálogo ecumênico e interreligioso.

42 O caminho de formação dos discípulos missionários:
“Não se começa a ser cristão por uma decisão ética, ou uma grande idéia, mas através do encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva” (243).

43 Encontramos Jesus na Sagrada Escritura, lida na Igreja
Encontramos Jesus na Sagrada Escritura, lida na Igreja. A Sagrada Escritura é, com a Tradição, fonte de vida para a Igreja e alma para sua ação evangelizadora. Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo (247).

44 Encontramos Jesus Cristo, de modo admirável, na Sagrada Liturgia
Encontramos Jesus Cristo, de modo admirável, na Sagrada Liturgia. Ao vivê-la, celebrando o mistério pascal, os discípulos de Cristo penetram mais nos mistérios do Reino. (250)

45 O sacramento da reconciliação é o lugar onde o pecador experimenta de maneira singular o encontro com Jesus Cristo, que se compadece de nós e nos dá o seu perdão misericordioso. (254)

46 A oração pessoal e comunitária é o lugar onde o discípulo, alimentado pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, cultiva uma relação de profunda amizade com Jesus Cristo. (255). Também o encontramos de modo especial nos pobres, aflitos e enfermos... como dimensão constitutiva da fé.(257). Também é constitutivo da formação: a piedade popular e a devoção mariana; a catequese de iniciação cristã e a catequese permanente.

47 Família Para que a família seja “escola da fé” e possa ajudar os pais a serem os primeiros catequistas de seus filhos, a pastoral familiar deve oferecer espaços de formação, materiais catequéticos, momentos celebrativos, que lhes permitam cumprir a missão educativa. (302)

48 “Visto que a família é o valor mais querido por nossos povos, cremos que se deve assumir a preocupação por ela como um dos eixos transversais de toda ação evangelizadora da Igreja. Em toda diocese se requer uma pastoral familiar intensa e vigorosa” (DI 5).

49 Jovens Privilegiar na Pastoral da Juventude (no setor Juventude) processos de educação e amadurecimento na fé como resposta de sentido e orientação da vida, e garantia de compromisso missionário. (446).

50 Conversão pastoral Esta firme decisão missionária deve impregnar todas as estruturas eclesiais e todos os planos pastorais de dioceses, paróquias, comunidades religiosas, movimentos e de qualquer instituição da Igreja. (365)

51 A conversão dos pastores leva-nos também a viver e promover uma espiritualidade de comunhão e participação.... Hoje, mais do que nunca, o testemunho da comunhão eclesial e de santidade de vida são uma urgência pastoral. A programação pastoral há de se inspirar no mandamento novo do amor (cf. Jo 13,35).

52 A conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária... com novo ardor missionário, fazendo com que a Igreja se manifeste como mãe que vai ao encontro, uma casa acolhedora, uma escola permanente de comunhão missionária. (370)

53 Planejamento Pastoral Diocesano
caminho de pastoral orgânica, deve ser resposta consciente e eficaz para atender as exigências do mundo de hoje com “indicações programáticas concretas, objetivos e métodos de trabalho, formação e valorização dos agentes e a procura de meios necessários que permitam que o anúncio de Cristo chegue às pessoas, modele as comunidades e incida frontalmente na sociedade e na cultura mediante testemunho dos valores evangélicos”. (371)

54 Levando em consideração as dimensões de nossas paróquias, é aconselhável a setorização em unidades territoriais menores, com equipes próprias de animação e coordenação que permitam maior proximidade com as pessoas e grupos que vivem na região. (372)

55 As Igrejas Locais têm a missão de promover renovados esforços para fortalecer uma Pastoral Social estruturada, orgânica e integral, que com a assistência e a promoção humana, se faça presente nas novas realidades de exclusão e marginalização. (401)

56 IV. DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL 2011-2015
documento 94 da cnbb

57 PERSPECTIVAS DE AÇÃO Capítulo IV

58 Eclesiologia de Comunhão e Participação, despertando criatividade e fornecendo subsídios às diversas iniciativas de ação; Promover nas Igrejas Particulares e entre elas, uma pastoral orgânica e de conjunto mais eficaz, pois a Igreja é “Igreja de Igrejas”; Trata-se de linhas e formas de ação, de critérios, que cada Igreja Particular precisará concretizar em processos de ação pastoral, em seu contexto;

59 4.1. Igreja em estado permanente de missão
A própria comunidade cristã precisa ser ela mesma anúncio, pois o mensageiro é também mensagem, sendo anúncio nos ambientes aonde são enviados; O testemunho não isenta do anúncio explícito do Evangelho; Cada comunidade deve saber discernir quais grupos merecem atenção especial;

60 As missões populares: visitas sistemáticas nos locais de trabalho, nas moradias de estudantes, nas favelas e nos cortiços, nos alojamentos de trabalhadores, nas instituições de saúde, nos assentamentos, nas prisões, nos albergues e junto aos moradores de rua, entre outros são testemunho de uma Igreja Samaritana (pastoral da visitação); O anúncio deve ser feito também aos indígenas e afro-brasileiros.

61 Contradiz a dinâmica do Reino comunidades cristãs fechadas em si mesmas;
Atenção especial merecem os jovens, com iniciativas pastorais nas diversas instâncias da ação evangelizadora; O Documento 85 da CNBB motiva e norteia projetos em vista disso; Um dos primeiros desafios é o Ecumenismo, com gestos concretos da Igreja Particular impulsionando a conversão de todos;

62 Outro desafio é o diálogo inter-religioso, o encontro fraterno e respeitoso com os seguidores das religiões não-cristãs e com todas as pessoas empenhas na justiça e na fraternidade universal; Realizar a missão “ad gentes”, dando de nossa pobreza; A maturidade eclesial é consequência e não apenas condição de abertura missionária;

63 4.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristã
Catequese de inspiração catecumenal: processo de iniciação cristã; permanente; com melhor formação dos responsáveis; assumido pela Igreja Particular; com formação integral à vida cristã; com inspiração bíblica, catequética e litúrgica; Um processo que conduza ao Encontro pessoal com Jesus Cristo, mesmo a partir das manifestações de piedade popular.

64 A marca cultural do pluralismo e do subjetivismo requer grande atenção as pessoas, com atendimento personalizado; As pessoas querem se convencer pessoalmente, para isso será preciso persuasão do interlocutor pelo testemunho de vida e por uma argumentação sincera e rigorosa, que estimula a busca da verdade;

65 No anúncio da Boa-Nova, antes do missionário, sempre chega o Espírito Santo, protagonista da evangelização; O lugar da iniciação cristã é a comunidade eclesial; A comunidade eclesial é o lugar da educação na fé; Num processo de encontro com Jesus Cristo, conversão, discipulado, comunhão e missão; A Igreja particular deve realizar a formação dos leigos e leigas com um ‘projeto orgânico’.

66 4.3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral
Todos os serviços eclesiais precisam estar fundamentados na Palavra de Deus e serem por ela iluminados: Trata-se de incrementar a animação bíblica de toda a pastoral, para que a Igreja seja, ainda mais, “uma escola de interpretação e conhecimento da Palavra, escola de comunhão e oração com a Palavra e escola de evangelização e proclamação da Palavra” (DAp 248)

67 Sejam criadas equipes de animação bíblica da pastoral, com retiros, cursos, encontros, subsídios para leitura individual, familiar e pequenos grupos da Palavra de Deus; Dever reunir grupos de famílias, círculos bíblicos e pequenas comunidades em torno da meditação e vivência da Palavra; Lectio Divina: leitura, meditação, oração, contemplação e ação. Formação continuada dos ministros da Palavra, cuidar dos leitores e da homilia.

68 4.4. Igreja: comunidade de comunidades
No interior da comunidade eclesial, o diálogo é o caminho permanente para a boa convivência e o aprofundamento da comunhão, na variedade de vocações, de carismas, espiritualidades e movimentos; As paróquias têm um importante papel na vivência da fé, para a maioria do povo elas são o único espaço de inserção na Igreja.

69 Investir na descentralização: passar de uma paróquia centralizada num único prédio, onde acontecem todas as atividades, para uma paróquia em unidades menores com equipes próprias de animação e coordenação; As CEBs são “células iniciais de estruturação eclesial e foco de fé e evangelização” (Medellín); Existem também outras formas válidas de pequenas comunidades.

70 Para que uma Igreja seja comunidade de comunidades será necessário promover:
a diversidade ministerial – abrir espaços para a participação dos leigos e leigas; o carisma da vida consagrada, em suas dimensões apostólicas e contemplativas; a formação e o funcionamento de comissões, assembleias pastorais e conselhos; pastoral orgânica e de conjunto, para articular as ações evangelizadoras.

71 4.5. Igreja a serviço da vida plena para todos
“A Igreja, em todos os seus grupos, movimentos e associações, animados por uma Pastoral Social estruturada, orgânica e integral, tem a importante missão de defender, cuidar e promover a vida, em todas as suas expressões” (DAp 401,402). O serviço a vida começa pelo respeito à dignidade da pessoa humana, através:

72 defender a vida desde a fecundação até a morte natural;
tratar o ser humano como fim e não como meio, respeitando-o em tudo o que lhe é próprio: corpo, espírito e liberdade; tratar o ser humano sem preconceito, nem discriminação, tendo presente as condições materiais e o contexto histórico e social.

73 Pastoral Familiar: um olhar especial merece a família, lugar e escola de comunhão;
“um dos eixos transversais de toda ação evangelizadora” (DAp 435); Pastoral da Juventude e Pastoral infanto-juvenil; Pastorais e movimentos ligados ao trabalho; (economia solidária, agricultura familiar, agroecologia) Migrantes

74 Defesa dos direitos humanos (promover uma sociedade que respeite as diferenças), combatendo o preconceito e a discriminação, efetivando a convivência pacífica; Apoio as iniciativas em prol da inclusão social (populações indígenas e africanas); Educação para a preservação da natureza e cuidado com a ecologia, preservação da água;

75 Incentivo a participação social e política dos cristãos leigos e leigas;
Empenho em políticas públicas que ofereçam condições necessárias ao bem-estar das pessoas, famílias e povos, segundo a Doutrina Social da Igreja; Formar pensadores e pessoas que estejam em níveis de decisão, com atenção o mundo universitário e aos meios de comunicação e empresários;


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