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Cálculo dental Tipos de cálculo 1 – Normal
Cálculo é um depósito de sais de fosfato de cálcio que se depositam sobre a placa dental aderida à superfície dental. As vezes é chamado de tártaro. Tipos de cálculo 1 – Normal 2 – depósitos sobre o grupo heme, da hemoglobina (orígem sangüínea)
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Cálculo dental Cálculo dental, tanto supra quanto sub-gengival ocorre na maioria dos adultos no mundo todo. Trata-se de um biofilme (placa dental) que está calcificado, sendo constituido principalmente de sais minerais de fosfato de cálcio depositados entre e dentro de restos de microrganismos. Geralmente são recobertos com uma camada de placa dental. Os níveis de cálculo e os principais locais afetados dependem da população e são afetados por hábitos de higiene, acesso ao tratamento profissional, dieta, idade, orígem étnica, tempo desde a última limpeza bucal, a presença de doenças sistêmicas e o uso de medicamentos. Em populações que praticam a higiene oral regularmente, a formação de cálculo supragengival é restrita às superfícies dentais adjacentes aos dutos salivares.
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Composição do cálculo Depende de fatores locais
1. Concentração de cálcio e de fosfato 2. Das quantidades relativas de cada íon presente localmente. 3. pH local. 4. Presença de outras espécies iônicas como magnésio 5. Presença de outras espécies minerais de fosfato
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Formação Cálculo se forma em qualquer solução em que cálcio e fosfato se tornem instáveis. Pode acontecer em qualquer parte do organismo, formando pedras dos rins, vesícula biliar, bexiga e glândulas salivares. Quando acontece na boca é chamado de cálculo ou também de tártaro.
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Formação do cálculo Forma-se mais rapidamente dentro da placa dental, chamada de placa mineralizada. A superfície do cálculo é rugosa – local apropriado para mais uma camada de placa dental, que será novamente mineralizada. O cálculo portanto, geralmente tem uma estrutura em camadas.
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Exemplos Plaque Seeding
O termo refere-se à biomineralização – ou precipitação mineral sobre conteúdos orgânicos da placa, que podem servir como sítios para a precipitação mineral. Lembrar de sítios com carga negativa – onde podem precipitar íons cálcio.
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Condições Solução saturada com íons cálcio e fosfato pH elevado
Presença de uréia (pacientes com insuficiência renal – hipertensão) Amônia – devido à atividade proteolítica Tamponamento – junto às glândulas salivares. Explica porque a maior parte do cálculo é encontrada nos dentes próximos à abertura dos ductos das glândulas parótida e submandibular.
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Conseqüências Pode causar inflamação da gengiva.
A inflamação pode progredir para doença periodontal.
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Progressão
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Resposta imunológica
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Problemas associados à diabetes
A diabetes melitus (DM) é uma doença comum que também trás consequências para o meio oral. Existem 3 tipos de tipos de diabetes: Tipo 1: deficiência de insulina Tipo 2: diminui a sensibilidade à insulina Tipo 3: associada à gravidez
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Há uma tendência a aumentar o número de casos no mundo todo
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Manifestações orais da diabetes
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consequências
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Xerostomia associada à diabetes
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Diabetes tipo I: candidiase
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Diabetes x doença periodontal
A doença periodontal pode ter progressão silenciosa. O diabético precisa saber sobre os sintomas Sangramento da gengiva pode ser primeiro sinal de infecção sub-gengival. Neste estágio, o médico que toma conta do diabético deveria indicar uma consulta com o dentista.
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Placa, Cárie dental e flúor
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Aspectos bioquímicos da placa dentária
Material da Faculdade de odontologia de Piracicaba UNICAMP - FOP
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1,7 x 1011 microorganismos/mg de peso seco (Socransky et al., 1963)
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Gradientes existentes na placa dentária
MARSH, P.; MARTIN, M. Oral microbiology, 3.ed., 1992.
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Células bacterianas: 70% do volume
Matriz extracelular: Polissacarídeos extracelulares produzidos pelas bactérias Macromoléculas e outros elementos derivados da saliva e fluido gengival
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Composição química da placa
Água 82% (50% nas bact. e 32% na matriz) Proteína 40-50% peso seco Carboidratos 13-17% peso seco Lipídeos 10-14% peso seco Componentes inorgânicos 5 a 10% peso seco Cálcio 8 µg/mg peso seco Fósforo total 16 µg/mg peso seco Flúor µg/g peso seco JENKINS, G.N. The physiology and biochemistry of the mouth, 4.ed. 1978
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Dente Película Adquirida Sacarose Rölla et al., 1983 Gtf S. mutans
GIA (13) Dente S. mutans GIA (13) S. mutans S. mutans Rölla et al., 1983
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Placa de 24 horas corada para carboidratos
Após bochecho de 10 min com sacarose a 10% 2 horas após alimentação JENKINS, G.N. The physiology and biochemistry of the mouth, 4.ed. 1978
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Relação entre ingestão de açúcar, composição bacteriológica da placa e atividade de cárie
Diminuição Ingestão açúcar Aumento Diminuição Acidez da placa e síntese de polissacarídeo extracelular Aumento Diminuição Proporção de bactérias acidogênicas e acidúricas na placa Aumento Diminuição Potencial de queda do pH Aumento Diminuição Atividade de cárie Aumento VAN HOUTE, 1980
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Fermentação: baixa concentração de substrato
4 ADP ATP 2 Glicose 2 F 1,6 bi P 4 Piruvato 4 NAD NADH2 4 acetil CoA 4 ADP ATP 2 Etanol 2 Acetato 4 Formato
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Fermentação: alta concentração de substrato
4 ADP ATP 2 Glicose 2 F 1,6 bi P 4 Piruvato 4 NAD NADH2 4 Lactato
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Curva de Stephan JENKINS, G.N. The physiology and biochemistry of the mouth, 4.ed. 1978
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Brasdshaw, D.J.; Marsh, P.D. Analysis of pH-driven disruption of oral microbial communities in vitro. Caries Res., v.32, 1998
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Hipótese da placa ecológica
Excesso de açúcar S. sanguis, S. oralis pH neutro Remineralização Mudança ambiental Favorecimento ecológico Produção de ácidos pH ácido estreptococos mutans, lactobacilos Desmineralização Marsh, 1995
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Sacarose: efeito na placa dentária
Análise Água Sacarose 13,2 ± 2,1 b 4,5 ± 2,2 a Peso úmido, mg 3,7 ± 1,9 b 46,1 ± 8,4 a Flúor, µg/g 0,3 ± 0,1 b 11,5 ± 2,1 a Fósforo, mg/g 0,6 ± 0,1 b 17,0 ± 2,8 a Cálcio, mg/g 35,0 ± 7,8 b 6,5 ± 1,0 a Polissacarídeos insolúveis 1,4 ± 0,2 b 2,3 ± 0,1 a Proteínas, mg% Cury et al., Caries Research, 2000.
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Bioquímica da sacarose
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Produção de polissacarídeos
Glucosiltransferase/frutosiltransferase Alta afinidade pela sacarose Presentes na superfície da bactéria, saliva, película
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Polissacarídeos extracelulares
Polímero de frutose (frutano) Levano: Ligações β (26) Solúvel Metabolizado pela levanase Polissacarídeo de reserva
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Polissacarídeos extracelulares
Polímeros de glicose (glucano) Dextrano: Ligações ( 16) Solúvel Metabolizado pela dextranase Polissacarídeo de reserva Mutano: Ligações ( 13) Insolúvel Aderência bacteriana
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1. Sacarose facilita a formação da placa dental (Rölla et al., 1987)
2. Sacarose torna a placa mais porosa (Dibdin & Shellis, 1988; van Houte, 1994; Zero, 1995) 3. Em acréscimo, a placa apresenta menor concentração inorgânica de F, Ca e P (Cury et al., 1997, 2000)
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Importância da fluoretação
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Experiência de cárie e concentração de minerais na placa
Elemento CPOD baixo CPOD alto Flúor, ppm 36,0 12,4 Cálcio, % 2,158 0,416 Magnésio, % 0,185 0,156 Fósforo, % 2,11 1,58 Schamschula et al., 1982
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Concentração de flúor na placa em função das condições de fluoretação da água de Piracicaba, SP
Fluoretada (0,8 ppm) Paralisada (0,06 ppm) Refluoretada (0,7 ppm) Flúor na placa (ppm)* 21,7 1,7 17,3 * µg F/g de peso seco de placa Cury, 2001
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Experiência de cárie e composição da placa
Análise Livre de cárie Cárie de fissura Cárie de mamadeira Flúor, µg/g 9,8 ± 2,2 a 8,6 ± 2,0 a 39,2 ± 7,4 a 6,0 ± 2,9 a 10,6 ± 5,4 a 30,2 ± 13,7 a 12,0 ± 1,9 b 11,3 ± 1,4 b 47,4 ± 8,9 b 4,0 ± 1,9 b 7,9 ± 4,3 a 16,6 ± 7,5 b 12,6 ± 1,7 b 14,3 ± 0,6 c 55,6 ± 17,6 b 2,6 ± 1,3 b 3,3 ± 2,6 b 4,0 ± 1,9 c Cálcio, µg/mg Pi, µg/mg Polissac. Ins., µg/mg Estreptococcos mutans, ln (UFC/mg) Dentes anteriores Dentes posteriores Nobre dos Santos et al., Caries Res., 2002
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