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1 Professor Edley

2 A América no Século XIX

3 América Anglo-Saxônica
O desenvolvimento dos Estados Unidos A América Anglo-saxônica – que reúne os Estados Unidos e o Canadá – te essa designação baseada num aspecto lingüístico: Predominância do idioma inglês, língua derivada do Anglo-saxão. Contrapõe-se, desse modo, à América Latina, região em que predominam os idiomas espanhol e português, línguas derivadas do Latim. Entretanto, não é apenas o predomínio lingüístico que se quer destacar com esta classificação, mas também os aspectos históricos, sociais e econômicos que têm caracterizados estes dois blocos de países até a atualidade, dos quais a língua é parte constitutiva. Embora o processo de formação da América Latina e da América Anglo-saxônica tenha raízes nos primórdios da colonização, foi a partir do Século XIX com a independência de quase todos os países do continente, que essas “Duas Américas” começaram a se configurar nitidamente, seja pela formação geral de seus territórios, seja pela definição de suas políticas de desenvolvimento e soberania.

4 América Anglo-Saxônica

5 América Anglo-Saxônica
Expansão dos Estados Unidos Após a promulgação de sua Constituição, em 1787, os Estados Unidos elegeram George Washington para a Presidência da Federação. Durante seus dois mandatos ( ), o Governo de Washington promoveu um Programa Econômico para desenvolver a indústria, o comércio e as finanças do país. Conquista do Oeste Com as políticas adotadas, a economia estadunidense começou a crescer rapidamente, e as elites capitalistas passaram a sonhar com novos mercados para os seus produtos. Naquele momento – início do Século XIX – a população de aproximadamente 5 milhões de habitantes, ocupava apenas a região da Costa Atlântica o leste da América do Norte.

6 América Anglo-Saxônica
Aproveitando o contínuo aumento da população, as autoridades governamentais passaram a incentivar a expansão territorial em direção ao Oceano Pacífico. Esta etapa da história estadunidense, conhecida como Conquista do Oeste, tinha como objetivo fazer dos Estados Unidos um Grande País, da Costa Leste – Atlântico – à Costa Oeste – Pacífico. a chegada de grupos de imigrantes europeus, quase sempre interessados em se apossar de novas terras onde pudessem morar, trabalhar e prosperar, contribuiu para acelerar esta expansão. Em 1810, o país já contava com cerca de 7,2 milhões de habitantes. Para cumprir seus planos expansionistas e satisfazer os anseios e as necessidades desta população, os Governo passou a oferecer terras a preços mínimos aos colonos que se estabelecessem em novas áreas – até então habitadas por povos indígenas. Assim, movidos pela ambição e pela perspectiva de uma vida melhor, inúmeros desbravadores seguiram em caravanas rumo ao Oeste.

7 América Anglo-Saxônica
Nessa época, os Governantes dos Estados Unidos empenharam-se também em divulgar a idéia de “Destino Manifesto”, segundo a qual o País e aquelas Pessoas tinham sido escolhidos por Deus para ocupar o território que ia do Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico e conduzir seus habitantes a uma Próspera Civilização. Tal ideologia – baseada na noção de superioridade dos brancos anglo-saxões e protestantes em relação aos Indígenas Pagãos, primeiro e aos Ibéricos Católicos, depois – mostrou-se conveniente para os objetivos políticos e econômicos do Governo e dos Grupos Dominantes dos EUA, naquele contexto histórico.

8 Destino Manifesto

9 América Anglo-Saxônica
Expropriação de Terras Indígenas A expansão dos conquistadores brancos em direção ao Oeste do Continente deu origem a conflitos sangrentos com os povos indígenas que habitavam a região: Apaches, Iroqueses, Cheroquis, Cheyennes, entre outros. Na medida de suas possibilidades, os indígenas lutaram pela defesa de seu território, sua cultura e sua liberdade, mas foram derrotados, sobretudo, devidos à superioridade das armas dos conquistadores e às doenças epidêmicas transmitida por eles. Assim, a maior parte dos povos indígenas foi exterminada. Calcula-se que, antes da chegada dos conquistadores, havia mais de 1 milhão de indígenas no território que hoje compreende os Estados Unidos. Em 1860, restavam menos de 300 mil. Aqueles que sobreviveram ao massacre foram sendo confinados em reservas federais, delimitados pelos sucessivos Governo Estadunidenses. Muitas vezes, as terras das reservas era áridas, não apropriadas à atividade agrícola e, também, com pouca caça.

10 Carta do Cacique Seattle
Em 1854, o Cacique Seattle enviou uma resposta ao Presidente dos Estados Unidos, Franklin Pierce, diante da proposta do Governo de comprar uma imensa faixa de terra de sua tribo. As versões desta proposta tornaram-se famosas pelo seu conteúdo de amor e respeito pela natureza. Leia abaixo, trechos de uma delas. A Terra é Sagrada Como podeis vós comprar ou vender o céu, o calor, a terra? A idéia nos parece estranha. Se nós possuímos a frescura do ar e os espelhamentos da água, de que maneira poderá V. Exa comprá-los. Cada pedaço dessa terra é sagrado para meu povo. Cada espinho luminoso do pinheiro, cada rio areento, cada bruma nos bosques, cada clareira, cada zoeira de insetos é sagrado na lembrança e na vivência de me povo. A seiva que corre nas árvores lembra meu povo. Assim, o Grande Chefe de Washington, mandando dizer que quer comprar nossa terra, está pedindo demais para nós. Ele será nosso pai e, nós, seus filhos. Pensaremos, portanto, na vossa oferta de comprar nossa terra. Mas não será fácil. Pois esta terra, para nós é sagrada.

11 Carta do Cacique Seattle
O Ambiente como Inimigo Sabemos que o homem branco não entende de nossos costumes. Um pedaço de terra parece, a ele, o pedaço da terra vizinha, pois é um estranho que chega, às escuras, e se apossa da terra de quem tem necessidade. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e uma vez conquistada, o homem branco vai mais longe. Ele abandona o jazigo de seus avós, e isso não o aborrece. Ele tira a terra de seus filhos, e isso não o aborrece. O túmulo de seus avós e o patrimônio de seus filhos caem no esquecimento. Ele trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como mercadorias de compra, a pilhar, a vender como carneiros ou pérolas brilhantes. Seu apetite arrasará a terra e não deixará nela mais que um deserto.

12 Cacique Seattle

13 América Anglo-Saxônica
– Anexação de Territórios de Outros Países Além da ocupação de terras indígenas, o Governo dos Estados Unidos anexou diversos territórios no continente americano sob o domínio de países europeus por meio de três recursos: A Compra; A Cessão Diplomática; A Guerra. Por meio da Compra foram anexados a Louisiana (1803), que pertencia à França; parte da Flórida (1819), que era da Espanha; o Alasca (1867), que pertencia à Rússia. Pela Diplomacia, foi incorporado o Oregon (1846), cedido pela Inglaterra. Mas foi sobretudo depois da Guerra contra o México ( ) que o território dos Estados Unidos se expandiu.

14 América Anglo-Saxônica
Dela, resultou a anexação das terras dos atuais Estados do Texas, da Califórnia, de Nevada, do Arizona, de Utah, do Novo México e de parte do Colorado, num total de aproximadamente 2 milhões de quilômetros quadrados – metade do Território Mexicano na época. Por causa desta derrota e dos constantes problemas econômicos que envolveram o México e os Estados Unidos, há uma frase popular mexicana que diz: “Pobre México, tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos” No mesmo ano em que terminou a Guerra contra o México (1848) e a Califórnia foi integrada ao território dos Estados Unidos, foi descoberto ouro nessa região. A notícia provocou uma corrida para os territórios recém-incorporados, acelerando ainda mais a ocupação populacional do oeste norte-americano. Constituíram-se, então, as primeiras estradas de ferro ligando o Leste ao Oeste.

15 Expansão Territorial Americana

16 América Anglo-Saxônica
– Crescimento Populacional Com essa expansão, os Estados Unidos passaram a ter um enorme território, que se estendia do Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico. Entre 1820 e 1860, o número de Estados do país, subiu de 23 para 33. Sua população aumentou mais de Três vezes, passando de 9,6 milhões para 31,3 milhões de habitantes. Esse crescimento populacional foi provocado, em grande parte, pela imigração de aproximadamente 4,5 milhões de europeus, principalmente Irlandeses, Alemães e Ingleses.

17 América Anglo-Saxônica
Guerra de Secessão Em meados do Século XIX, os Estados Unidos já haviam promovido a expansão para o Oeste e o acesso ao Oceano Pacífico, o que favoreceu seu comércio interno e externo. Além disso, houve uma significativa expansão do mercado interno, motivada pelo aumento populacional, pelo desenvolvimento dos meios de transporte e pela entrada de mão-de-obra qualificada e de capitais estrangeiros, a partir da imigração européia. As perspectivas econômicas do país eram, portanto, promissoras. Apesar desse desenvolvimento,não havia sintonia econômica e de projetos entre as duas regiões do país: A Antiga Região Norte, onde se formara uma rica burguesia industrial e uma classe operária forte e bem organizada e a Antiga Região Sul, cuja Elite Rural havia ampliado seu poder e expandido a exploração de mão-de-obra escrava.

18 América Anglo-Saxônica
Essa divisão de projetos vinha desde o período colonial. E, como, pela constituição Estadunidense, cada Estado tem autonomia para decidir diversos assuntos internos, as diferenças entre as regiões do Norte e do Sul se evidenciaram. Os Industriais da Região Norte, conscientes do grande potencial econômico dos Estados Unidos, sabiam que precisavam superar essa falta de sintonia e integração com os Estados do Sul para poder crescer. Começaram, então, a pressionar em favor de uma nova política alfandegária, e da abolição dos escravos. Foi neste contexto que estourou a Guerra de Secessão ( ).

19 Guerra de Secessão

20 América Anglo-Saxônica
– Início do Conflito Sete Estados do Sul dos Estados Unidos,sentindo-se ameaçados em seus interesses, decidiram separar-se da União e, em fevereiro de 1861, fundaram os Estados Confederados da América, presidido por Jefferson Davis. O Presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln, representante da Federação,não reconheceu o Novo País e declarou Guerra aos Confederados para reincorporar os Estados do Sul à União. Lincoln era favorável a uma política de protecionismo cambial. No princípio da Guerra de Secessão, os Exércitos dos Estados do Sul obtiveram vitórias, mas ao longo do conflito as forças do Norte foram impondo sua superioridade militar. Os Estados do Norte contavam com cerca de 20 milhões de habitantes e indústrias capazes de produzir armas necessárias ao exército. Já os Estados do Sul tinham uma população de aproximadamente 10 milhões de habitantes, destes 3,5 milhões eram escravos e poucas fábricas de armamentos militares pesados.

21 Jefferson Davis

22 Abraham Lincoln

23 América Anglo-Saxônica

24 América Anglo-Saxônica
– Fim da Escravidão e da Guerra Em 1863, o Presidente Abraham Lincoln proclamou a Abolição da Escravidão. Com essa medida, estimulou os ex-escravos do Norte a lutar contra os exércitos do Sul e os escravos do Sul a se aliar às forças do Norte. Nesse ano, as tropas confederadas foram derrotadas na decisiva Batalha de Gettysburg. Mas a Guerra terminou em 1865, com a rendição completa do Exército Sulista. No mesmo ano, Lincoln foi assassinado pelo sulista John Booth quando estava em um teatro em Washington. Os ressentimentos entre os habitantes do Norte e do Sul permaneceram por longo tempo. Sulistas recusavam-se a aceitar o direito de liberdade dos Negros e também sua integração na sociedade. Os mais radicais fundaram Associações de Terrorismo Racista, como a Ku Klux Klan, que torturou e matou inúmeros negros e, ainda nos nossos dias, promove algumas manifestações públicas.

25 Ku Klux Klan

26 Ku Klux Klan

27 Ku Klux Klan

28 Ku Klux Klan

29 Ku Klux Klan

30 América Anglo-Saxônica
– Reconstrução Pós-Guerra A Guerra de Secessão provocou a morte de cerca de 600 mil pessoas e prejuízos de aproximadamente, 8 bilhões de dólares. Mas os dirigentes dos Estados Unidos empenharam-se em reconstruir o País logo após o conflito. Enquanto a economia agrária dos Estados do Sul foi prejudicada pela concorrência internacional no mercado de algodão – cujo alicerce era a exportação desse produto – acelerou-se ritmo de desenvolvimento industrial nos Estados do Norte, que puderam contar com Leis Protecionistas em benefício da indústria. Diversas estradas de ferro fora construídas para interligar o país e permitir a integração dos mercados internos, produtor e consumidor. Em 1880, a malha ferroviária já atingia 150 mil quilômetros. As cidades industriais cresceram rapidamente, abrigando uma grande massa de operários. Assim, apesar das grandes perdas humanas e prejuízos financeiros, a Guerra de Secessão acabou sendo importante para o desenvolvimento capitalista dos Estados Unidos, que já no final do Século XIX era uma das principais Potências Industriais do Mundo.

31 América Latina

32 América Latina Diferenças e Elementos Históricos Comuns
Diferentemente da América Anglo-Saxônica, a América Latina seguiu uma trajetória marcada pelo menor desenvolvimento socioeconômico e pela fragilidade de sua autonomia. Atualmente é constituída por mais de 30 Países Heterogêneos – tanto no sentido econômico, social e político quanto no demográfico e territorial – o que impossibilita uma visão única e generalizada da região. Ainda assim, uma análise histórica nos permite identificar alguns fatores e processos comuns à maioria dos países latino-americanos em seu período de formação: Foram submetidos, por mais de Três Séculos, à exploração colonial européia; Tornaram-se em sua maioria, politicamente independentes no início do Século XIX; Estiveram, no período pós-independência, sob influência da Inglaterra no Século XIX e, posteriormente, dos Estados Unidos. Vamos entrar um pouco mais a fundo sobre esta última etapa.

33 América Latina – Fragmentação Territorial
No Século XIX, apenas a ex-colônia Portuguesa – Brasil – preservou sua extensão territorial após a independência e ainda conseguiu expandir seu território. Já na América Espanhola, houve uma grande fragmentação territorial, ao contrário do que ocorreu na América Anglo-Saxônica. Isso ocorreu apesar dos esforços políticos de alguns líderes Criollos em criar um Estado grande e forte na América Espanhola. O General Simón Bolívar, por exemplo, pretendia formar a Grande Colômbia, unindo os atuais territórios da Colômbia, do Panamá, da Venezuela, do Equador e do Peru. Mas fracassou.

34 América Latina Opositores da Unidade Política
A oposição à Unidade Política da América Espanhola foi grande. Prevaleceram os interesses da Elites Locais, que desejavam romper com a Espanha, mas igualmente preservar os poderes políticos e econômicos alcançados em diversas cidades, como México, Lima, Caracas, Santiago e Buenos Aires. Além disso, para os grupos econômicos da Inglaterra, exportador de produtos industriais, não era interessante estimular a unidade política latino-americana. Afinal, a formação de outro Estado Americano forte, com um mercado unificado, que pudesse se desenvolver industrialmente – como ocorreu com os Estados Unidos – criaria dificuldades para os produtos ingleses.

35 América Latina

36 América Latina – Autoritarismo e Caudilhismo
Podemos dizer que outra característica da história política da América Latina, desde o Século XIX, é o autoritarismo, apesar de grande parte dos líderes do processo de independência das Colônias Hispânicas na América Latina ter adotado um discurso político inspirado nos ideais do liberalismo. Tais líderes pregavam a formação de países com governos representativos do povo, liberdade política, igualdade jurídica, tolerância filosófica, etc. Esses ideais liberais, entretanto, não se concretizaram quando da formação dos Novos Estados. Chegando ao Poder, os líderes políticos e as elites sociais não governaram em sintonia com a maioria do povo. A construção dos Estados Nacionais da América Latina se faz de forma autoritária, com as elites colocando contínuos obstáculos à participação política popular. Os conflitos sociais foram, em geral, resolvidos com o apelo a regimes fortes que deveriam manter a ordem.

37 América Latina Esses Regimes Autoritários foram, muitas vezes, comandados por Caudilhos, cujos governos marcaram grande parte da história política da América Latina. Diversos Caudilhos foram líderes populares que assumiram o Governo pelo voto ou pela força, mas Governaram de Forma Autoritária. Em certos casos, tais regimes mantinha uma Aparência Democrática – os cidadãos votavam e elegiam seus representantes – mas o poder político era controlado, efetivamente, pelos representantes das elites. Por tudo isso, as independências latino-americanas não resultaram em mudanças sociais profundas, mantendo maioria da população em difícies condições de sobrevivência. Caudilhos Expressão de ordem Latina – caput, capitellum = cabeça – designava o líder político dos governos latino-americanos, principalmente no período pós-independência.

38 América Latina – Economias Exportadoras de Produtos Primários
O comércio-exterior – baseado predominantemente na exportação de produtos primários, minerais, agrícolas e pastoris – permaneceu, durante o Século XIX, como o setor mais dinâmico da economia dos países latino-americanos. Nessas sociedades, a propriedade rural era símbolo de riqueza e prestígio social. Segundo o Economista Celso Furtado, a partir de 1840 a participação dos Países Latino-Americanos no comércio internacional configurou três tipos de economias exportadoras de produtos primários: Exportadoras de produtos agrícolas e pecuários de clima temperado – carne, lã e cereais, como trigo e milho – dos quais faziam parte, essencialmente a Argentina e o Uruguai; Exportadoras de produtos agrícolas tropicais – açúcar, fumo, café, cacau, banana – das quais faziam parte Brasil, Colômbia, Equador, países da América Central e do Caribe, e certas regiões do México e da Venezuela;

39 América Latina – Novas Formas de Dominação
Exportadora de produtos minerais – cobre, prata, ouro, estanho – das quais faziam parte basicamente, México, Chile, Peru, Bolívia e, a partir de 1920, Venezuela, como exportadora de Petróleo. – Novas Formas de Dominação Na segunda metade do Século XIX, consolidaram-se certas relações de comércio entre países latino-americanos e outros centros industriais europeus, que alguns historiadores, como Tulio Halperin Donghi, chamaram de “Novo Pacto Colonial”. A expressão refere-se a formas de dominação que, no plano econômico, por exemplo, transformaram a América Latina em produtora de matérias-primas e alimentos para os principais países da economia industrial e em consumidora de produção industrial desses centros. A Inglaterra, que prevaleceu na disputa por esses mercados consumidores latino-americanos durante o Século XIX, foi perdendo lugar para os Estados Unidos, que predominaram no Século XX.

40 América Latina – Periferia do Capitalismo
Alguns países latino-americanos, como Argentina e Brasil, conseguiram alcançar certo grau de desenvolvimento nesse período, que se traduziu em crescimento urbano, incentivo à imigração, modernização dos meios de comunicação e de transporte e inicio da industrialização. Entretanto, na interpretação de alguns historiadores econômicos, essa modernização processou-se dentro do quadro de dependência econômica dos países da América Latina – periferia do capitalismo – em relação a países como Inglaterra e Estados Unidos – países centrais do capitalismo.

41 Imperialismo Americano

42 Imperialismo Americano
A Dominação da América Latina pelos EUA No final do Século XIX, os Estados Unidos já eram uma das maiores potências industriais do Mundo, e seus governantes começaram a intervir em outros países. Procurando isolar-se das questões européias, ou seja, da expansão imperialista realizada pelos Países da Europa na África, na Ásia e na Oceania, centraram seus interesses predominantemente na América Latina. – Doutrina Monroe O Imperialismo exercido pelos Estados Unidos nesse período tinha sua justificativa na doutrina “A América para os Americanos”, lançada em 1823 pelo Presidente dos EUA James Monroe. Era uma advertência direta aos governantes europeus para que não interferissem nos assuntos do continente americano. Mas essa doutrina também expressava o desejo – do governo e das elites dos Estados Unidos – de estender seus domínios na América Latina.

43 Imperialismo Americano
Cuba e Porto Rico Isso ficou claro em 1898, quando o Governo dos Estados Unidos declarou Guerra à Espanha, sob o pretexto de libertar Cuba e Porto Rico do domínio colonial. Os Espanhóis foram derrotados, e essas colônias foram declaradas independentes. Na mesma época, as Filipinas – território que restava ao Império Colonial Espanhol na Ásia – também formam incorporadas aos Estados Unidos. Pouco tempo depois, Porto Rico foi transformado em um protetorado dos Estados Unidos. Os Cubanos, por sua vez, foram obrigados a incluir uma emenda em sua Constituição – a Emenda Platt – aceitando a intervenção militar estadunidense em seu país sempre que o Governo dos Estados Unidos julgasse necessário. Ainda em 1898, o Governo dos EUA anexou o Havaí, arquipélago localizado no Pacífico.

44 Imperialismo Americano

45 Imperialismo Americano
A Política do Big Stick A política estadunidense de intervenção externa tornou-se mais explícita no governo de Theodore Roosevelt ( ). Ele lançou uma doutrina que estabelecia o direito de o Governo dos Estados Unidos intervir militarmente nos países da América Latina sempre que os interesses estadunidenses estivessem em jogo. Seus críticos afirmavam que, em política externa, a frase preferida de Theodore Roosevelt era “Fale suave, mas tenha nas mãos um grande porrete”. Por isso, essa política externa estadunidense foi apelidada por seus opositores de Big Stick – “Grande Porrete”. Já a expressão “Fale suave” refere-se às formas de corromper os dirigentes latino-americanos.

46 Imperialismo Americano

47 Imperialismo Americano
– Canal do Panamá Foi o caso, por exemplo, da Construção do Canal do Panamá. O País que hoje chamamos de Panamá era parte do território Colombiano. O Governo dos Estados Unidos, interessados em construir e controlar um canal nesta região, que ligaria o Atlântico ao Pacífico, assinou um Tratado com o Governo da Colômbia nesse sentido. O Congresso Colombiano, entretanto, não ratificou o Acordo. Para conseguir seus objetivos, Roosevelt financiou e apoiou rebeldes separatistas da região. Assim, o Panamá conseguiu sua independência da Colômbia em 1903 e, poucos dias depois, assinou o Tratado que cedia controle da Zona do Canal aos Estados Unidos, por 10 milhões de dólares.

48 Imperialismo Americano
Grande Obra de Engenharia, o Canal do Panamá foi inaugurado em 1914 e representou um grande negócio para a economia estadunidense, reduzindo a distância do percurso marítimo entre as costas leste e oeste dos Estados Unidos. Antes, as mercadorias tinham que ser transportadas em longas viagens de navio, contornando toda a América do Sul, ou de Trem, cruzando o território dos Estados Unidos de uma costa a outra. A Administração do Canal do Panamá ficou nas mãos estadunidenses até 31 de dezembro de 1999, quando voltou para o controle do Estado Panamenho.

49 Canal do Panamá

50 Canal do Panamá

51 Canal do Panamá

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53 Canal do Panamá

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55 Canal do Panamá

56 Canal do Panamá

57 Imperialismo Americano
Dominação Econômica A partir da primeira década do Século XX, em vez da Força Militar, os Governos Estadunidenses passaram a utilizar a Força Econômica para impor sua dominação na América Latina. “Comprando” favores dos políticos latino-americanos, as Elites Financeiras e industriais dos Estados Unidos obtiveram muitos dos benefícios econômicos que desejavam dos Governos da América Latina, em prejuízo da maioria da população dessa área.

58 Referência Bibliográfica
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral: Volume 2 – 1ª edição – São Paulo, Saraiva, 2010. DONGHI, Tulio Halperin. História da América Latina – São Paulo, Paz e Terra, 1976. HOBSBAWM, Eric. Nações e Nacionalismos desde 1780, São Paulo, Paz e Terra, 1990. Wikipedia.org

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