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A Trindade em Missão Integral. O texto de Samuel Escobar faz uma afirmação interessante: – “A reflexão missiológica evangélica foi forte em sua cristologia.

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1 A Trindade em Missão Integral

2 O texto de Samuel Escobar faz uma afirmação interessante: – “A reflexão missiológica evangélica foi forte em sua cristologia porque os evangélicos em missão normalmente doram cristocêntricos na sua vida espiritual e em seu conceito de missão” (p. 161) Tri-unidade de Deus

3 O problema não é exatamente ser “cristocêntrico”, mas sê-lo em detrimento das outras pessoas da Trindade Necessitamos de um equilíbrio trinitário em nossa missiologia – o Deus da missão é um Deus tri-uno: não é apenas Cristo quem participa da missão, mas toda a Trindade Tri-unidade de Deus (2)

4 Devemos tomar dois cuidados ao falar sobre esse tema: Primeiro, não podemos isolar as pessoas da Trindade e trabalhar como se cada uma tivesse a sua “função” Segundo, não podemos falar da Trindade de maneira monolítica – afinal de contas, existem diferenças e particularidades entre Deus Pai, Filho e Espírito Santo Vamos usar três obras para falar de Trindade As “pessoas” da Trindade e a Missão Integral

5 Ao longo de toda a revelação bíblica, vemos um Deus Pai que se relaciona com os seres humanos em amor – toda missão deve ser realizada a partir de um relacionamento de amor O Deus Pai é um Deus santo que exige santidade de seus missionários. Na teologia bíblica, ser santo é estar separado para a missão do Deus Pai, é ser diferente (no sentido de humildade, mansidão e serviço), é estar disponível para Deus e é ser humano (querer ser mais do que isso é a raiz do pecado) É o Deus da história (minha, da salvação e universal) É o Deus que se faz solidário, “Deus consoco” A missão de Deus e a nossa Pedro Arana Quiroz

6 “O paradigma cristológico da missão encontrado nos Evangelhos é encarnacional e é marcado por um espírito de serviço” A missão inclui: “a chamada para a conversão em Jesus Cristo como o caminho, a verdade e a vida”, “a ‘compaixão’ como resultado da imersão entre as multidões” e “a ‘confrontação’ dos poderes da morte com o poder do Servo Sofredor, e tal ‘sofrimento’ se torna uma marca da missão messiânica de Jesus e um resultado dessa luta contra o poder e a injustiça humana” O centro e modelo cristológico Samuel Escobar

7 “Missio Dei nada mais é que o envio do Espírito Santo do Pai por intermédio do Filho a este mundo, para que este mundo não se arruíne, mas viva [...] pois o Espírito Santo é a ‘Fonte da vida’, trazendo vida para dentro do mundo: vida total, vida plena, irrestrita, indestrutível, vida eterna.” “Neste sentido divino, missão, portanto, nada mais é que movimento de vida e movimento de restauração, que espalham consolo e coragem de viver, soerguendo o que está prestes a morrer. Jesus não trouxe ao mundo uma nova religião, mas nova vida” A missão atual do Espírito Santo Jürgen Moltmann

8 No NT, Deus continua sendo o ator principal, reforçando esta idéia na encarnação de Jesus Cristo e no envio do Espírito – a missão continua sendo missio Dei Com relação à missão da Igreja, Cristo é: Sua nova origem: é a partir dele que ela deve ser desempenhada pelos seus discípulos Seu novo fim: toda obra missionária deve apontar para Cristo (e nunca para a igrejas, ou para as pessoas que a dirigem) Seu novo modelo: toda prática missionária deve ser concebida a partir da prática do Cristo vivo Sua nova mensagem central: o conteúdo da ação/pregação missionária é a vida, morte e ressurreição do Cristo a experiência do/com o Cristo vivo é o motor da missão dos apóstolos – sem ela, nem existe missão 1. A origem da missão: missio Dei

9 o ministério terreno de Jesus evidencia que a missão é de fato restauradora – todas as suas ações propunham restauração Jesus restaura quatro tipos de relacionamento; dos seres humanos com Deus: através de Jesus, temos “paz com Deus” Outros seres humanos: Jesus é o caminho para a koinonia, para a comunhão (essa palavra NÃO PODE ser aplicada apenas ao “interior” da igreja – pelo contrário, a koinonia ou comunhão é uma das dimensões da ação missionária do povo de Deus – teremos uma aula para discutir essa idéia) 2. O propósito da missão: missio restaurare

10 (CONTINUAÇÃO) Jesus restaura quatro tipos de relacionamento; dos seres humanos: Consigo mesmos: existe uma própria dimensão existencial na obra restauradora de Jesus. O ser humano só tem a sua dignidade humana restaurada quando atingido pela graça de Deus em Cristo Com a Criação: essa é a dimensão cósmica da restauração. Trataremos disso com mais detalhes no próximo slide a restauração dos seres humanos nunca pode deixar de abarcar a restauração da sua integridade física ao lado de sua integridade espiritual – é o conceito de “Missão Integral”, que vai ser discutido profundamente mais adiante “a missão cristã deve se orientar para a restauração de toda a pessoa e de todas as pessoas “ (Rene Padilla) 2. O propósito da missão: missio restaurare (continuação)

11 3. O alcance da missão: missio creatione a missão deve alcançar toda a raça humana (“toda tribo, língua, povo e nação”, cf. Apocalipse 5.9 Romanos 8.19-23 – toda a Criação também aguarda ansiosamente pela restauração “segundo o NT, todo o mundo foi colocado sob o senhorio de Jesus Cristo (...) os propósitos de Deus para a Igreja, portanto, não podem ser separados dos seus propósitos para o mundo” (Rene Padilla)

12 3. O alcance da missão: missio creatione “Assim como o Espírito da criação gera comunhão de vida entre pessoas e todos os demais seres vivos, assim faz também o Espírito da nova criação. A nova criação não suspende a carnalidade, mas renova-a para uma vitalidade eterna [...] Não existe vida eterna sem o reino de Deus e não existe reino de Deus sem a nova terra” (Moltmann) a restauração da Criação deve tanto ser conseqüência da restauração humana quanto também uma área de ação do povo de Deus em missão. Ou seja, a igreja precisa agir conscientemente pela preservação da Criação.

13 4. O instrumento da missão: missio ecclesiae no NT, Deus celebra em Cristo uma Nova Aliança com pessoas de todas as raças, tribos, povos e nações a esta relação podemos chamar eleição. Vamos relembrar que eleição não é: separação social escapismo convite ao comodismo ou passivismo A igreja não é, portanto, a “proprietária” da missão. Mas podemos falar do termo “missão da igreja” se a concebemos como instrumento dessa missão

14 5. O local da missão: missio mundo et historiae Um dos debates mais interessantes da teologia é o da relação entre Igreja, Reino de Deus, mundo e história – tivemos uma aula específica para conversar somente sobre isso O que nos interessa nesse primeiro momento é que o “local” da missão de Deus e da igreja, ou seja, onde essa missão acontece e se realiza, é esse mundo e essa história. Pode parecer uma afirmação banal, mas durante todos esses dois mil anos de história do cristianismo, sempre houve tentativas de “escapar” desse mundo Jesus orou assim ao Pai em João 17, com relação aos seus discípulos e, por extensão, à sua igreja: “não rogo que os tire do mundo... assim como tu os enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo” (v. 15 e 18)

15 5. O local da missão: missio mundo et historiae (cont.) Vamos elaborar um pouco mais essa idéia com a ajuda de um teólogo muito polêmico, mas que traz uma contribuição fundamental para esse tópico: Paul Tillich Segundo sua articulação de pensamentos, o Reino de Deus é o sentido da História; não é apenas um estágio; não é uma u-topia (ou seja, um não-lugar, ou um lugar que não existe); é uma realidade, uma direção final; é para o RdD que toda a História aponta. o evento-Cristo, narrado no NT, marca o centro desta História no mundo e na História existem forças que tentam evitar que a História atinja o seu cumprimento

16 5. O local da missão: missio mundo et historiae (cont.) a representação histórica do RdD é a Igreja. Ela mesma não é o Reino, mas é o seu agente, a sua antecipação, a sua realização fragmentária assim, na História existe uma contínua confusão entre bem e mal – cada agente histórico, por estar plenamente inserido nesta História, traz em si marcas do “Reino” e do “anti-Reino” conseqüência: na Igreja existem traços do anti- Reino e fora da Igreja podemos encontrar sinais do Reino assim, devemos buscar na História os sinais do Reino de Deus e apoiá-los, sem, contudo, identificar o Reino de Deus com qualquer um destes projetos históricos – nem mesmo com a Igreja

17 o Espírito Santo é o responsável pela dinâmica da realização da missão – ou seja, mais uma vez a missão continua sendo missio Dei o ES foi a força motriz do ministério de Jesus: “É a força do ES que molda Jesus, o profeta, e proporciona força e direção para o seu ministério de libertação” (cf. Lc 4.18) conseqüentemente, o ES foi o requisito básico para a missão apostólica descrita no livro de Atos também é o ES quem fornece o conteúdo para a ação missionária (cf. Jo 14.26) 6. A dinâmica da missão: missio Dei et ecclesiae

18 é o ES quem concede os dons necessários para toda e qualquer ação missionária  nenhuma ação verdadeiramente missionária é possível sem a capacitação especial do ES essa é uma percepção fundamental para nós da FTSA: um dos quatro conceitos fundamentais da nossa filosofia de ensino é “misnistérios no poder do Espírito Santo” Como uma conclusão, podemos dizer que é na dinâmica Espírito de Deus + povo de Deus é que se dá o cumprimento da missio Dei 6. A dinâmica da missão: missio Dei et ecclesiae (cont.)


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