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Emoção Angélica Carol Daiane Emerson Isabela Alunos: Jamile Laura

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Apresentação em tema: "Emoção Angélica Carol Daiane Emerson Isabela Alunos: Jamile Laura"— Transcrição da apresentação:

1 Emoção Angélica Carol Daiane Emerson Isabela Alunos: Jamile Laura
Marciele Natalia Patrícia Vidalvina

2 Conceito de emoção: A palavra emoção deriva do latim emovere, onde e significa “para fora” e movere significa “passar”. É um modo de comunicar os nossos mais importantes estados e necessidades internos. Segundo Dalgalarrondo as emoções são estados mentais e fisiológicos, podendo ser definidas como reações afetivas agudas, momentâneas, desencadeadas por estímulos significativos, sendo assim, a emoção é um estado afetivo intenso, de curta duração, originado geralmente como uma reação do indivíduo a certas excitações internas ou externas, conscientes ou inconscientes. Provoca muitas reações motoras e glandulares, além de alterar o estado afetivo.

3 As emoções podem ser classificadas em:
Emoções primárias: Ligadas ao instinto e sobrevivência. São elas a Emoção de Choque, Emoção Colérica e Emoção Afetuosa. A alegria, tristeza, medo e raiva são considerados como emoções fundamentais. Emoções secundárias: Estados afetivos mais complexos que as emoções primárias. Dividem-se em duas formas: Estados Afetivos Sensoriais e Estados Afetivos Vitais. Emoções mistas: Envolvem misturas de estados afetivos contrastantes, caracterizando um conceito emocional.

4 Teorias sobre a emoção:
James e Lange: No final do século XIX, dizia que o homem percebe o estímulo (um animal ameaçador), reage com manifestações físicas (neurovegetativas) e, como consequência dessas reações físicas desprazerosas, ele desenvolve medo. Walter Cannon: Propôs uma teoria em 1929 que posteriormente foi modificada por Phillip Bard, que dizia que o estímulo ameaçador conduz primeiro ao sentimento de medo (o homem passa pela experiência emocional do medo), e só então este causa a reação física. Teorias sobre a emoção:

5 Teorias sobre a emoção:
Cannon – Bard: Quando o indivíduo se encontra diante de um acontecimento que o afeta de alguma forma, o impulso nervoso chega primeiramente ao tálamo e, a partir daí, a mensagem se divide. Uma parte vai para o córtex cerebral, originando experiências subjetivas de medo, raiva, tristeza, alegria, etc. Outra parte vai para o hipotálamo, determinando alterações neurovegetativas periféricas (sintomas). De acordo com essa teoria, a experiência emocional e as reações fisiológicas são simultâneas. O erro essencial da teoria Cannon-Bard foi considerar a existência de um centro inicial (o tálamo) para a emoção.

6 Teorias sobre a emoção:
Stanley Schater e Jerome Singer : Na década de 60, deslocaram o debate para o nível seguinte. Eles sugeriram que o cérebro, ao receber a informação que o corpo esta fisiologicamente excitado, olha para o mundo à sua volta para avaliar e decidir que emoção pode sentir.

7 Teorias sobre a emoção:
O circuito de Papez: James Papez em 1937 demonstrou que a emoção não é função de centros cerebrais específicos, mas sim de um circuito formado por quatro estruturas básicas, interligadas por feixes nervosos: o hipotálamo e seus corpos mamilares, o núcleo anterior do tálamo, o giro cingulado e o hipocampo. Este circuito (o circuito de Papez) é o responsável pelo mecanismo de elaboração das funções centrais das emoções (afetos), assim como suas expressões periféricas (sintomas). Teorias sobre a emoção:

8 Teorias sobre a emoção:
Papez propunha que a experiência da emoção era inicialmente determinada pelo córtex cingulado, e depois por outras áreas corticais. James Papez Paul MacLean criou a denominação do sistema límbico, aceitando na sua essência a proposta de Papez, e adicionou novas estruturas ao sistema: os córtices órbitofrontal e médiofrontal (área pré-frontal), o giro parahipocampal, a amígdala, o núcleo mediano do tálamo, a área septal, os núcleos basais do prosencéfalo e formações do tronco cerebral. Paul MacLean

9 Emoção X Cognição A cognição envolve os seguintes aspectos:
• Atenção • Percepção • Memória • Juízo • Raciocínio • Imaginação • Pensamento • Discurso

10 Essa questão permeia a historia desde os antigos filósofos e pensadores. Platão e Descartes supunham uma separação entre razão e emoção, atribuindo maior importância a razão. Sendo que por influencia destes e de outros pensamentos a psicologia estudou por muito tempo os processos cognitivos e afetivos de maneira separada.

11 Henry Wallon, afirma que a evolução da afetividade depende das construções realizadas no plano da inteligência ou seja a evolução dependem das construções afetivas. Vygotsky também estudou as relações entre afeto e cognição, afirmando que as emoções fazem parte ativa no funcionamento mental geral. Jean Piaget foi o primeiro a contrariar essa ideia. Afirmando que emoção e cognição são diferentes em natureza, porem inseparáveis em todas as ações humanas. De forma geral, a afetividade seria, para Piaget, funcional para a inteligência: ela é a fonte de energia pela qual cognição funciona.

12 Damasio afirma que as emoções e a razão não são elementos completamente dissociados como propôs Descartes. Mostra, em seus trabalhos, que pessoas que possuem alguma deficiência na região do cérebro responsável pelas emoções apresentam dificuldades de aprendizado.

13 Apesar das emoções não serem atos racionais, e não serem as causadoras diretas da cognição, Damasio afirma que emoções geram sentimentos, que influenciam nos atos racionais, e estes são utilizados para a aprendizagem.

14 Estruturas Corticais envolvidas no processo emocional:
Amigdala: Localizada na profundidade de cada lobo temporal anterior. São duas. É o centro identificador de perigo, gerando medo e ansiedade e colocando o animal em situação de alerta, apontando-se para fugir ou lutar. Hipocampo: Está envolvido com a memória de longa duração. Interpreta um sinal neuronal e auxilia na tomada de decisões.

15 Estruturas Corticais envolvidas no processo emocional:
Tálamo: Regulação do comportamento emocional, decorrente das conexões com outras estruturas do sistema límbico. Hipotálamo: É parte mais importante do sistema límbico, pois mantém vias de comunicação com todos níveis deste sistema. Giro Cingulado: Situado na face medial do cérebro entre o sulco cingulado e o corpo caloso, que é um feixe nervoso que liga os 2 hemisférios cerebrais. Em relação às emoções é a sua porção frontal que coordena as visões com memórias agradáveis de emoções anteriores. Esta região participa ainda, da reação emocional à dor e da regulação do comportamento agressivo. Estruturas Corticais envolvidas no processo emocional:

16 Estruturas Corticais envolvidas no processo emocional:
Tronco cerebral: Região responsável pelas reações emocionais. Conta também com mecanismos de alerta, vitais para a sobrevivência e manutenção do ciclo vigília-sono. Área tegmental ventral: Grupo de neurônios localizados em uma parte do tronco cerebral. Influenciam diretamente na produção das sensações de prazer. Estruturas Corticais envolvidas no processo emocional:

17 Estruturas Corticais envolvidas no processo emocional
Septo: Situado à frente do tálamo, por cima do hipotálamo. A estimulação de diferentes partes desse septo pode causar muitos efeitos comportamentais distintos. Relaciona-se à raiva, ao prazer e ao controle neurovegetativo. Área pré-frontal: vem sendo considerada a “sede” da personalidade. nota-se que essa estrutura participa na tomada de decisões e na adoção de estratégias comportamentais mais adequadas à situação física e social; ademais, parece estar relacionada à capacidade de seguir seqüências ordenadas de pensamentos e a modalidades de controle do comportamento emocional. Cerebelo: sendo responsáveis pelos mecanismos primitivos de preservação, como manifestações de luta, emoção, sexualidade e, possivelmente, de memória emocional. Estruturas Corticais envolvidas no processo emocional

18 Caminho percorrido pela emoção
As informações sensoriais são transmitidas para a amígdala látero-basal por meio do tálamo e do córtex cerebral e, a partir dos registros já existentes, o estímulo originalmente neutro adquire uma conotação afetiva, um significado biológico. A amígdala envia instruções aos nossos sistemas motores (córtex pré-frontal), para que estes possam atuar. Do ponto de vista geográfico, os sistemas motor e emocional estão situados lada a lado e entrelaçados, sendo o giro cingulado anterior, o qual constitui a principal porta de acesso ao córtex frontal. Sendo assim, a amígdala ativa o giro cingulado anterior e o hipotálamo, os quais são ligados para fazerem funcionar o aparelho nervoso autônomo, o sistema motor e o sistema endócrino, o que leva os órgãos do corpo a se ajustarem às demandas da situação.

19 Caminho percorrido pela emoção
As emoções expressam-se fisicamente no corpo por meio de dois tipos de atividade motora: Interna: manifestações somáticas (expressão facial, tremor), autonômicas (taquicardia, sudorese etc.) e endócrinas (liberação de hormônios) das emoções; Externa: comportamentos voluntários.

20 Caminho percorrido pela emoção
Emoções básicas como felicidade e tristeza são funções separadas e representam padrões opostos de atividade nos hemisférios do cérebro. A atividade no lado direito do cérebro assinala, com frequência, depressão, ao passo que a atividade do lado esquerdo indica, na grande maioria das vezes, felicidade, euforia e até mania. “Outros estudos mostram que o hemisfério direito tem mais tarefas a realizar do que o esquerdo no processamento final das emoções. Sendo assim, pode-se afirmar que o hemisfério direito tem papel preponderante na compreensão e na produção de emoções.

21 Diagnóstico dos transtornos de emoção:
Não existe um exame fácil (como de sangue ou raio X) que diagnostique a depressão, alteração humor e afetividade. O diagnostico psicológico inicia com: uma entrevista de anamnese que envolve a queixa, do ponto de vista do paciente; doença atual, ou a evolução dos sintomas; sinais neurovegetativos, como libido, apetite e sono; distúrbios anteriores, com a natureza e extensão de seu tratamento; histórico da família importante para os aspectos genéticos e influências familiares; história pessoal desenvolvimento na infância, ajustamento na adolescência, nível de educação e padrões do trato ao adulto; funcionamento na vida atual, com atenção às áreas vocacional, social, educacional e de lazer; e uso de álcool e outras drogas no passado.

22 O exame formal do estado mental deve ser especialmente detalhado quando existem evidências ou alto risco de disfunção cognitiva. O exame do estado mental inclui o seguinte: (1) Aparência (2) Atividade e comportamento (3) Afeto (4) Humor (5) Fala (6) Conteúdo do pensamento (7) Cognição (8) Julgamento em relação a problemas ligados ao bom senso, como o que fazer quando acaba um remédio (9) Percepção da natureza e extensão da dificuldade atual e suas ramificações na sua vida cotidiana.

23 Há algumas características determinadas pelo DSM-IV que podem levar ao diagnostico apropriado da depressão (um dos transtornos mais comuns da afetividade), sendo que esses critérios exigem a presença de pelo menos cinco sintomas que durem no mínimo duas semanas, são eles: Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo; Os pacientes costumam aludir ao sentimento de que tudo lhes parece fútil, ou sem real importância. Acreditam que perderam, de forma irreversível, a capacidade de sentir alegria ou prazer na vida. . Em crianças e adolescentes, sobretudo, o humor pode ser irritável, ao invés de triste. Certos pacientes mostram-se antes "apáticos" do que tristes, referindo-se muitas vezes ao "sentimento da falta de sentimentos; Anedonia: interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as atividades de rotina; Sensação de inutilidade ou culpa excessiva;

24 Dificuldade de concentração: habilidade frequentemente diminuída para pensar e concentrar-se;
Fadiga ou perda de energia; A pessoa pode relatar fadiga persistente, mesmo sem esforço físico, e as tarefas mais leves parecem exigir esforço substancial Distúrbios do sono: insônia ou hipersonia praticamente diárias Problemas psicomotores: agitação ou retardo psicomotor; Perda ou ganho significativo de peso, na ausência de regime alimentar; (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite). Redução do interesse sexual; Retraimento social; Crises de choro; Ideias recorrentes de morte ou suicídio. O deprimido, com frequência, julga-se um peso para os familiares e amigos, muitas vezes invocando a morte para aliviar os que o assistem na doença.

25 Estão disponíveis muitos testes e procedimentos de avaliação, que podem ser usados para apoiar e esclarecer as impressões iniciais do diagnóstico. O teste psicológico pode medir a inteligência e funcionamento cognitivo; fornecer dados sobre personalidade, sentimentos, psicodinâmicos e psicopatologia; e diferenciar os problemas psíquicos dos orgânicos. São eles: Instrumento de categorização: Inventario de Depressão de Beck (BDI); Inventário de Ansiedade de Beck (BAI); Escala de Desesperança (BHS);  Escala de Ideação Suicida (BSI). HTP; TAT; Zulliger, Rorschach.

26 Diagnóstico Diferencial:
Para excluir outras doenças que possam causar sintomas semelhantes aos da depressão, o médico pode solicitar os seguintes exames laboratoriais: -Hemograma completo; -Exames de tireóide, como TSH e T4-livre; -Ureia e creatinina, usados para verificar a existência de problemas renais; -Dosagem de sódio e de potássio; -Análise toxicológica do soro para detectar drogas no sangue.

27 Diagnóstico diferencial
Outros exames diagnósticos excludentes e que podem ser útil no diagnostico diferencial são os exames de imagem, como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética, o eletrocardiograma - ECG (para analisar a atividade elétrica do coração a fim de eliminar a possibilidade de doenças cardíacas) e eletroencefalograma - EEG(para avaliar o nível de atividade elétrica do cérebro e excluir doenças como epilepsia)

28 A relação entre emoção e tomada de decisão:
Atualmente, a visão mais discutida sobre a relação entre as emoções e a cognição é a de Antonio Damasio, um médico neurocientista. A inter relação entre as emoções e a razão remontam à historia evolutiva dos seres vivos. Durante a evolução natural o estabelecimento de respostas comportamentais adaptativas são moldadas por processos emocionais e a escolha de respostas em determinadas situações reflete o uso da razão. Ou seja, o estabelecimento de repertórios adaptativos seriam moldados pelas emoções e a seleção de comportamentos no futuro determinados pela razão.

29 O autor introduz a hipótese do “marcador somático”, segundo a qual, existem emoções primárias e secundárias e sentimentos associados às emoções. As emoções primárias envolveriam disposições inatas para responder a certas classes de estímulo, controladas pelo sistema límbico. As emoções secundárias seriam aprendidas e envolveriam categorizações de representações de estímulos, associadas a respostas passadas, avaliadas como boas ou ruins. As estruturas do córtex cerebral seriam o substrato neural das emoções secundárias, mas a expressão dessas emoções também envolveria as estruturas do sistema límbico. Os sentimentos seriam a experiência de tais mudanças associadas às imagens mentais da situação.

30 Damásio defende que, por mais simples que a escolha seja, a tomada de decisão está sempre associada a uma emoção, já que a tomada de decisão é suportada por duas vias complementares: o raciocínio, que permite a representação das consequências, a avaliação, a comparação e a análise da situação (razão); e a ativação de experiências emocionais passadas, através da percepção da situação e consequente comparação com acontecimentos anteriores (emoção). Assim, a tomada de decisões seria suportada pelo marcador somático.

31 FIM Referências: REF: MIOTTO, E. C.; LUCIA, M. C. S.de; SCAFF, M. Neuropsicologia e as interfaces com as neurociências. – São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. Duran, Kelly Marion; Venancio, Lauro Ramos; Ribeiro, Lucas dos Santos. Influência das Emoções na Cognição. Disponível em <  Vanderson Esperidião-Antonio, Marilia Majeski-Colombo, Diana Toledo-Monteverde, Glaciele Moraes-Martins, Juliana José Fernandes, Marjorie Bauchiglioni de Assis, Rodrigo Siqueira-Batista. Neurobiologia das emoções. Disponível em <  CID – 10. Classificação Internacional dasDoenças. Disponível:  Depressão. Disponível:  Diagnóstico Depressivo. Disponível: TOMAZ, Carlos; GIUGLIANO, LilianG. A razão das emoções: um ensaio sobre "O erro de Descartes". Estud. psicol. (Natal), Natal, v.2, n. 2, Dez Disponível em:< Processos emocionais. Disponível em:  CID – 10. Classificação Internacional das Doenças. Disponível: 


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