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RIO DE JANEIRO INÍCIO DO SÉCULO XX - BELLE ÉPOQUE TROPICAL -

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Apresentação em tema: "RIO DE JANEIRO INÍCIO DO SÉCULO XX - BELLE ÉPOQUE TROPICAL -"— Transcrição da apresentação:

1 RIO DE JANEIRO INÍCIO DO SÉCULO XX - BELLE ÉPOQUE TROPICAL -
REFORMA URBANA RIO DE JANEIRO INÍCIO DO SÉCULO XX - BELLE ÉPOQUE TROPICAL -

2 LARGO do Depósito. Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, 1904
LARGO do Depósito. Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, In: História dos Bairros: Saúde, Gamboa e Santo Cristo. Zona Portuária. Rio de Janeiro: Editora Index, João Fortes Engenharia, 1987.

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5 c. 1910. Coleção Gilberto Ferrez. Foto: Marc Ferrez
c Coleção Gilberto Ferrez. Foto: Marc Ferrez. In: PARENTE, José Inácio e MONTE-MÓR, Patrícia (Orgs.). Rio de Janeiro: Retratos de Cidade. Rio de Janeiro: Interior Produções, c p.

6 JARDIM Botânico. Museu Histórico Nacional, c. 1890. Foto: J. Gutierrez
JARDIM Botânico. Museu Histórico Nacional, c Foto: J. Gutierrez. In: PARENTE, José Inácio e MONTE-MÓR, Patrícia (Orgs.). Rio de Janeiro: Retratos de Cidade. Rio de Janeiro: Interior Produções, c p.

7 REFORMA SANITÁRIA E REVOLTA DA VACINA

8 RODRIGUES ALVES (1902-1906) – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
OSWALDO CRUZ – DIRETOR DO SERVIÇO DE SAÚDE PÚBLICA

9 MORTALIDADE PELAS PRINCIPAIS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Damazio, Sylvia. Retrato Social do Rio de Janeiro na Virada do Século, RJ, UERJ, 1996.

10 FEBRE AMARELA PESTE BUBÔNICA
combater o mosquito transmissor brigadas de mata-mosquitos (um chefe, cinco guardas mata-mosquitos e operários de limpeza) saíam pela cidade, invadindo residências, cortiços, limpavam, desinfectavam, exigiam reformas e interditavam esses ambientes PESTE BUBÔNICA extermínio dos ratos e das pulgas governo, acreditando poder tornar mais eficaz o trabalho, decidiu comprar ratos limpeza e desinfecção de ruas e casas

11 VARÍOLA

12 IMPLANTAÇÃO DA VACINA OBRIGATÓRIA CONTRA A VARÍOLA
junho de 1904: governo propôs uma lei que tornou obrigatória a vacinação lei aprovada em 31.out.1904 9.nov.1904: Oswaldo Cruz propôs uma drástica regulamentação, exigindo comprovantes de vacinação para: matrículas em escolas empregos viagens hospedagens casamentos proposta vazou para a imprensa indignado, o povo do Rio de Janeiro disse “NÃO”, na maior revolta urbana já vista na capital

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14 REVOLTA DA VACINA 10.nov.1904: motim no largo de São Francisco - confrontos entre manifestantes e cavalaria “Morra a polícia!” “Abaixo a vacina!” 12.nov.1904: 4 mil pessoas, “de todas as classes sociais”: concentraram-se no Centro das Classes Operárias para fundar uma Liga contra a Vacina Obrigatória signatários das petições contra a vacinação obrigatória

15 13.nov.1904: Praça Tiradentes virou campo de batalha – luta se estendeu por toda a região entre o largo São Francisco e a Praça da República: descargas de revólver e carabina bondes começaram a ser queimados colunas dos lampiões foram derrubadas barricadas foram erguidas na Av. Passos na Rua São Jorge, as prostitutas aderiram à luta população assaltou delegacias, quartéis, casas de armas

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18 14.nov.1904: 15.nov.1904: controle da rebelião:
SACRAMENTO (entre largo São Francisco e Praça da República): combate nas ruas a revólver e a porrete, enquanto dos sobrados os moradores jogavam latas, garrafas, pedaços de madeira, etc. SAÚDE (zona portuária localizada entre a Praça da Harmonia e o Morro da Gamboa): revoltosos assumiram o controle da delegacia de polícia e 2 mil pessoas construíram barricadas 15.nov.1904: novo foco de rebelião surgiu no JARDIM BOTÂNICO – 600 operários atacaram a delegacia de polícia na Saúde foi hasteada uma bandeira vermelha: comando – PRATA PRETA e MANDUCA PIVETE controle da rebelião: reduto da Harmonia foi atacado por terra e por mar polícia iniciou a varredura das áreas atingidas pela revolta – nas ruas 30 mortos, 110 feridos e 461 deportados para o Acre

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20 Complexidade: várias revoltas dentro da revolta:
mobilização começou no Centro das Classes Operárias – signatários das petições contra a vacinação obrigatória – informações: ocupação: 78 militares; os outros operários Vítimas: operários: 71% do total de feridos; 86% do total dos mortos a dos populares do Sacramento e da Saúde, reunindo capoeiras, prostitutas da Rua São Jorge, portuários e gente com passagem pela polícia militares e políticos de oposição queriam derrubar o governo entender os valores e os costumes do início do século XX – a força da justificação moral: “era uma ofensa à honra do chefe de família ter seu lar, em sua ausência, invadido por um desconhecido diante do qual sua mulher e filhas seriam obrigadas a desvendar seus corpos” (Vicente de Souza, socialista, líder de operários) - embora não se interessasse por política, embora não votasse, povo tinha noção dos limites de ação do Estado. Seu lar e sua honra não eram negociáveis a revolta fora feita para “não andarem dizendo que o povo é carneiro” REVOLTA DA VACINA DEIXOU ENTRE OS PARTICIPANTES UM FORTE SENTIMENTO DE AUTO-ESTIMA, INDISPENSÁVEL PARA FORMAR UM CIDADÃO.


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