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Teorias econômicas e o valor econômico da educação

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Apresentação em tema: "Teorias econômicas e o valor econômico da educação"— Transcrição da apresentação:

1 Teorias econômicas e o valor econômico da educação
Surgimento da disciplina Economia da Educação, nos Estados Unidos, em meados dos anos 1950. Theodore W. Schultz, professor do departamento de economia da Universidade de Chicago é considerado o principal formulador dessa disciplina; Surgiu da preocupação em explicar os ganhos de produtividade gerados pelo “fator humano” na produção. A conclusão de tais esforços redundou na concepção de que o trabalho humano, quando qualificado por meio da educação, era um dos mais importantes meios para a ampliação da produtividade econômica, e, portanto, das taxas de lucro do capital.

2 teoria liberal => a educação foi sempre considerada uma via para a mobilidade social e a chave de progresso individual e social. Adam Smith: por que existiam diferenças entre salários e lucros nos diferentes setores da economia? “espera-se que o trabalho que uma pessoa aprende a executar, além de garantir-lhe o salário de um trabalho comum, lhe permita recuperar toda a despesa de sua formação, no mínimo com os lucros normais de um capital do mesmo valor. (...) A diferença entre salários do trabalho qualificado e os do trabalho comum está fundada nesse princípio”.

3 John Stuart Mill: ajuda a mudar os hábitos da população e potencialmente favorável ao aumento da eficiência econômica. Estado = prover educação à população pobre. Pensamento liberal: a educação é uma forma de investimento que traz benefícios privados. O Estado intervêm para corrigir falhas de mercado e assegurar a obtenção de benefícios sociais.

4 Teoria do capital humano
Nos anos 50: estudos orientados para a avaliação da importância do trabalho na produção. Mas só no princípio dos anos 60 os economistas reconheceram a validade da economia da educação como uma área importante de pesquisa. Theodore William Schultz (1961) e Edward Denison (1962): incluíram a educação à função de produção, na tentativa de resolver os problemas de estimação das fontes de crescimento. Gary Becker (1964), defendeu a importância do investimento em capital humano sob o ponto de vista individual.

5 Teoria do capital humano
Além de procurar medir a contribuição da educação para o crescimento econômico, buscavam explicar outros fenômenos econômicos, como por exemplo, estruturas salariais e suas tendências históricas, evolução dos salários no ciclo de vida, determinantes da distribuição de renda, desemprego, importância do treinamento oferecido pelas empresas, etc.

6 Teoria do capital humano
Baseia-se na idéia de quanto mais qualificado fosse um indivíduo, em decorrência da educação ou treinamento recebido (nas escolas e nas empresas), mais produtivo ele seria, e mais côncova e distante da origem estaria sua curva de idade-rendimento. Os indivíduos – fazem cálculos racionais de custo-benefício – decidem demandar educação não obrigatória porque poderiam obter benefícios monetários futuros em decorrência desta escolha. A educação pós- compulsória deixou de ser vista com um bem de consumo, mas também como um investimento. No nível agregado, argumentava-se que uma sociedade composta por indivíduos mais bem dotados de capital humano teria mais potencial de crescimento do que outras com estoques menores de capital humano.

7 Teoria do capital humano
Procuravam calcular as taxas de retorno ao investimento em educação, levando em conta, tanto os custos diretos, quanto os custos de oportunidade, e supondo determinadas taxas de desconto intertemporal. Expectativas de retornos futuros: privados e sociais. O Capital Humano é definido como sendo todas aquelas características adquiridas pelo trabalhador que o tornam mais produtivo (educação, treinamento, saúde ).

8 O modelo de investimento capital humano - o modelo básico em tempo contínuo
Seja: Ci = custos marginais de uma unidade de educação e treinamento no período; Ri= retorno do treinamento no período; r = taxa de juros; t = período de aprendizado ou educação; T = período final. O indivíduo irá investir em capital humano até o ponto no qual os retornos marginais da educação sejam iguais aos custos marginais (benefícios marginais), isto é: t rt T ri ∫ Ci e di = ∫ Ri e di t

9 O modelo de investimento capital humano - o modelo básico em tempo contínuo - implicações
(1) quanto maior o hiato entre T e t, maiores serão os retornos da educação; (2) quanto menor for o sacrifício tem termos de custo Ci, envolvidos no investimento em capital humano, maior será o investimento; (3) quanto maiores forem os retornos da educação [Ri], maiores serão os investimentos em educação; (4) quanto maior for a taxa de juros [r], menor será a demanda por educação, (5) os investimentos em educação tendem a ocorrer à medida em que os benefícios marginais descontados excedem os custos marginais descontados. Em outras palavras, para haver investimentos em educação, os retornos devem ser positivos. Com relação aos Custos: (i) qualquer fator que reduza os custos da educação deve levar a um aumento das matriculas escolares; Assim, bolsas de estudo, desconto, crédito educativo, cursos noturnos, cursos de fim de semana [mestrado profissional], curso com prazo de jubilamento estendido, devem tornar as matriculas mais atrativas.

10 Com relação a continuidade na força de trabalho:
O modelo de investimento capital humano - o modelo básico em tempo contínuo - implicações Com relação a idade: (i) as matriculas nas escolas e universidade estão concentradas entre os jovens adultos. Isto ocorre por duas razões principais: (1) as pessoas mais velhas permanecerão menos tempo no mercado de trabalho para recuperar os custos do seu investimento; (2) a segunda razão pela qual as matriculas declinam com a idade são que os custos de oportunidade são maiores quanto mais velho fica o indivíduo. Com relação a continuidade na força de trabalho: (iii) Uma terceira predição da teoria do capital humano é que as pessoas que não esperam trabalhar de forma contínua na força de trabalho devem ter menores taxas de matriculas. A razão disto é que ela tem menos tempo para recuperar seu investimento. Esta predição é sustentada pela tendência da participação das mulheres no mercado de trabalho com carreira interrompida.

11 Implicações da teoria do capital humano – com relação aos diferenciais de rendimento
(iv) Uma quarta predição do modelo é que as pessoas com mais anos de educação devem também ter maiores rendimentos nos seus anos de pico. Isto é devido a duas razões fundamentais: (1) altos rendimentos são necessários para compensar os custos incorridos com os anos adicionais de escolaridade; (2) as pessoas com mais anos de educação tem menos anos para recuperar seus investimentos em educação;

12 Implicações da Teoria do Capital Humano – Para a redução da Pobreza - Gary Becker, 1994)
Para Becker (1994) - os investimentos em capital humano são uma das maneiras mais efetivas de aumentar os níveis de renda dos pobres bem como de sua saúde.

13 Capital Humano e Crescimento Econômico
Quando o capital humano entra na função de produção como apenas mais um fator de produção, temos que o crescimento econômico é explicado como uma função do aumento do estoque de capital humano. Assim, temos que o seu aumento implica numa elevação do nível de renda per capita. Quando o capital humano facilita a adoção de novas tecnologias ou é visto como um insumo para o processo de inovação e difusão tecnológica, temos que a relação positiva entre o estoque de capital humano e o crescimento econômico. O capital humano poderia afetar a velocidade da difusão e da convergência tecnológica entre as nações, pois a flexibilidade e a facilidade de aprendizagem dos indivíduos é afetadas pelo nível de educação, que os capacita a adaptar-se as mudanças tecnológicas.


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