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Brazil and Latin America Economic Outlook

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Apresentação em tema: "Brazil and Latin America Economic Outlook"— Transcrição da apresentação:

1 Brazil and Latin America Economic Outlook
Minister Paulo Bernardo Washington, 13 de maio de 2009

2 Apresentação Impactos da Crise Econômica Situação Econômica Brasileira
Ações Contra-Cíclicas Previsões para 2009 Ao longo dos últimos 6 anos, o Brasil logrou avanços que fizeram mudar de patamar nossa situação social e introduziram o país no rol das economias modernas e espelho de experiência para outras partes do mundo. Foi este avanço, que coordenou o fortalecimento de nossa macro-economia com a superação de parte das desigualdades históricas do Brasil que permite a nós hoje termos uma inserção cada vez mais pró-ativa na conjuntura mundial. A política econômica brasileira rapidamente tornou-se um modelo para boa parte da América Latina e, apesar de também estarmos sofrendo fortes impactos da atual crise econômica, temos boas possibilidades de sairmos, enquanto país e continente, mais fortalecidos dela. 2

3 Crescimento Real do PIB
De 2003 a 2008, a economia brasileira cresceu 27,4%, uma média de 4,1% por ano. Crescimento Real do PIB (% p.a.) Com esta estratégia de fortalecimento do consumo, associada ao incentivo às exportações e ao investimento público e privado, o Brasil logrou, ao longo dos último cinco anos, a maior taxa média de crescimento em quase 3 décadas. PIB em 2008: Agropecuária – 5,8 Indústria – 4,3 Serviços – 4,8 Consumo das famílias – 5,4 Consumo do Governo – 5,6. FBKF – 13,8 Exportação – (0,5) Importação – 18,5 Fonte: IBGE.

4 Crescimento do PIB mundial
(taxa anual) O crescimento econômico brasileiro veio associado à mudança estrutural que estamos percebendo no mundo. O surgimento dos BRICs como nações importantes e de relevância mundial hoje é uma realidade. Nossa luta pelo reconhecimento desta realidade nos fóruns mundiais permitirá a todo o Globo traçar uma estratégia coordenada e eficiente de sairmos da crise que enfrentamos. Fonte: FMI (WEO). 4

5 BRASIL: Retração no 4º trim. de 2008 e Recuperação no 1º trim. de 2009
Como forma de explicitar como o Brasil vem enfrentando a crise, é importante mostrar que as medidas de fortalecimento da consumo interno ao longo dos anos anteriores, bem como as principais reações à crise internacional, garantiram o Brasil sofrer menos os impactos. Enquanto nossa produção industrial caiu fortemente, conseguimos manter as vendas no comércio em patamares razoàveis, o que, em poucos meses, já começa a reativar o emprego e a indústria. Fonte: IBGE.

6 Crescimento Real do PIB
Podemos dizer os impactos da crise no Brasil surge não com a desestruturação financeira nos EUA e Inglaterra, mas sim a partir da redução da demanda mundial. Uma pequena comparação do Brasil com as principais potências internacionais mostra a diferença qualitativa do nosso crescimento e da menor exposição brasileira ao fator originário da crise. Isto permitiu que nossas políticas contra-cíclicas causassem efeitos mais imediatos. Fonte: JP Morgan.

7 Condições Macroeconomicas Favoráveis
Baixa inflação Sustentabilidade fiscal Baixa vulnerabilidade externa Robustez do setor bancário Grande mercado doméstico A gestão macroeconômica responsável, também foi fortalecida por diversas iniciativas do governo em ampliar a eficiência da máquina pública e da gestão de negócios no Brasil. Assim, após 6 anos, podemos falar que o Brasil logrou: Solidez nas contas externas Equilíbrio Fiscal e Redução da Dívida Pública Controle da inflação Crescimento sustentado pela demanda doméstica IDE crescente Elevado nível de reservas internacionais Melhora nos indicadores de endividamento externo Responsabilidade fiscal, metas de inflação e câmbio flutuante 7

8 10 Anos de Metas de Inflação
Mas, de fato, a principal iniciativa que nos permitiu mostrar a responsabilidade fiscal e econômica brasileira foi a solidez de nosso regime de metas de inflação e a atuação do Banco Central brasileiro com rigor para atingir a meta anual. Fontes: IBGE and Banco Central.

9 Fiscal Policy Consistency
Primary Surplus % of GDP Nominal Deficit A política de superávits primários crescentes é um pilar da economia brasileira desde o acordo com o FMI em janeiro de Após o final deste acordo, esta política em 2005, tornou-se um consenso entre economistas e líderes políticos de todas as matizes ideológicas e podemos afirmar que ela terá continuidade, enquanto política de estado, independente de quem seja o próximo governante. Vale notar que o crescimento do esforço de superávit ocorre mesmo com o crescimento do próprio PIB, mostrando ser um crescimento robusto de economias para honrar o pagamento de juros. Superávit Primário¨% do PIB): 1999 – 2,92% – 3,24% – 3,35% – 3,55% – 3,89% – 4,18% – 4,35% – 3,86% – 3,98% – 4,08% Para 2009, a redução do superávit primário é mais uma das medidas anticíclicas do Governo para superar a crise, mas que em nada impedirão a manutenção dos parâmetros de responsabilidade fiscal, uma vez que firmamos o compromisso de retomar aos parâmetros do fim do ano passado já em 2010. Primary Surplus 2,91 4,09 4,34 Nominal Deficit 4,23 3,50 2,01 Fonte: Banco Central.

10 Dívida Líquida do Setor Públic (% of PIB)
Compromisso com a Sustentabilidade Fiscal produziu Resultados Positivos Dívida Líquida do Setor Públic (% of PIB) Ao longo de todo o Governo Lula, a política de resultados primários robustos permitiu o controle do endividamento do setor público, processo que se consolida com o crescimento robusto e contínuo do produto nacional. A Dívida Líquida não só se reduz, mas muda qualitativamente seu perfil, como podemos observar no próximo slide. Fonte: Banco Central.

11 O Perfil da Dívida mudou
Outros Pré-Fixada % Índice de Preços Câmbio Selic Meses A gestão da dívida Pública Brasileira contribuiu ao eliminar a indexação cambial, que havia chegado em 50% em 2002. Ao reduzir o percentual da indexação cambial, o Governo Brasileiro fica livre dos riscos da volatidade cambial que, em 1999 e 2002, fizeram explodir a taxa de juros. Assim, sem a volatilidade diária do mercado na DLSP é possível traçar uma estratégia de alongamento do perfil. Hoje, praticamente metade da dívida é indexada a preço ou pré-fixada, enquanto a outra parte é indexada a juros. Assim, com inflação controlada e juros em queda (principalmente neste momento de crise), podemos garantir a sustentabilidade de nossa dívida pública mesmo num ano de redução do superávit. A duração dos títulos média está acima dos 3 anos, sendo que há 4 anos atrás estava em 27 meses. Normalmente os títulos indexados a juros possuem uma duração maior que os pré-fixados ou indexados a índice de preço. Assim, o fato da DLSP ter expandido sua duração média, bem como o percentual de prefixação mostra uma mudança bastante qualitativa no perfil pois, em momentos de crise, o BC e a STN poderão controlar melhor o processo de emissão de novos títulos. Duração Fonte: Banco Central.

12 Melhor Performance Fiscal
12 Melhor Performance Fiscal (Deficit como % PIB) Como resultado de toda política fiscal e econômica, temos uma importante margem para políticas contra-cíclicas. Fonte: The Economist. 12

13 Reservas Internacionais (US$ bilhões)
No front externo, entre 2003 e 2008, acumulamos reservas que nos permitem enfrentar qualquer risco de turbulência financeira. Dois foram os motivos de nossos superávits de Balança de Pagamentos. O primeiro foi o crescimento do fluxo de Investimento Direto Externo. De US$ 10 bilhões em 2003 para mais de US$ 45 bilhões em Este ano, ainda esperamos algo em torno de US$ 25 bilhões. Fonte: Banco Central.

14 Trade Balance (US$ billion)
O segundo foi nossa política de promoção das exportações, que fez crescer nosso saldo comercial anualmente e que estão razoavelmente sodificadas neste momento de reversão do comércio global. Fonte: Banco Central.

15 BIS Capital Ratio (as of December 2007, %)
Do ponto de vista do mercado financeiro, o Brasil é um dos mais países com a maior solidez no setor, o que impede com que este canal de propagação da crise cause grandes estragos no país. Fonte: The Bankers Magazine. 15

16 O Brasil é hoje um país de classe média
Evolução das Classes Econômicas (porcentagem da população entre 15 e 60 anos) De 2002 a 2008, houve significativa mobilidade social em razão do programa bolsa família em conjunção com uma política de valorização do salário mínimo. A classe E representa as famílias com renda até R$ 800, a classe D entre R$ 800 e R$ 1.100, a classe C entre R$ e R$ 4.800 e a classe AB representa as famílias com renda acima de R$ 4.800 Hoje 67,5% da população pertencem ás classes A, B e C, ante a 55,% em 2002. Fonte: CPS/FGV (IBGE).

17 Recuperação do Poder de Compra da População (porcentagem do salário mínimo necessário para adquirir uma cesta básica) Dando continuidade a política de fortalecimento de um mercado de consumo de massa, o salário mínimo aumentou constantemente no Governo Lula, cumprindo a promessa de dobrá-lo ao longo do primeiro governo. Além de aumentar a renda dos trabalhadores que tem seu rendimento vinculado ao salário, estes trabalhadores costumam consumir boa parte do seu aumento de renda o que, pelo efeito multiplicador, aumenta toda a renda da economia nacional e local. Durante o governo Lula, o aumento real foi do salário mínimo de 37,2% enquanto que o nominal foi de 107,5%. Em 2008, o governo forneceu aumento nominal de 9,12%. Projeta-se crescimento da renda em R$ 20,3 bilhões e da arrecadação tributária em R$ 5 bilhões com o aumento da renda nacional.Em 2009 o salário mínimo subiu para R$ 465 45,3 milhões de pessoas no Brasil tem rendimento vinculado ao salário mínimo. Sendo que destes 28,1 milhões recebem até 1 salário mínimo. No Nordeste, 62% dos ocupados recebem ate 1 salário mínimo e 85,4% (16,2 milhões de pessoas) até 2 salários mínimos. Em Salário Mínimo comprava 1 cesta básica. Em 2001, 1 Salário Mínimo comprava 1,37 cestas básicas. Em 2007, 1 salário mínimo comprou 1,93 e, agora em março de 2009, atingimos o melhor valor de nossa série histórica com 1 salário comprando 2,09 cestas básicas!. O Salário Mínimo nominal é de R$ 465 desde 1°. de fevereiro de 2009, seguindo a regra de var.% INPC + var.% real do PIB(t-2) Entre 2004 e 2008: As vendas no varejo aumentaram 47,3%, com destaque para equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+275,9%) e móveis e eletrodomésticos (+120,8%). Crescimento de 84,7% nas vendas de automóveis nacionais. Expansão de 52,3% das vendas do setor supermercadista. Construção civil: 10,3% de crescimento anual nos dois últimos anos pré-crise Fonte: Dieese and MTE.

18 Ações Contra-cíclicas
Política Monetária e de Crédito: Redução da taxa de juros, aumento da oferta de crédito proveniente de bancos estatais, Redução do depósito compulsório. Política Fiscal: Redução do IPI, programas sociais, investimento público e redução temporária do superávit primário. Suporte financeiro à integração regional: Ampliação do limite do CCR, de US$ 120 million para US$ 1.5 billion. Nas crises anteriores, a fragilidade da economia forçava a adoção de medidas pró´ciclicas, o que agravavam a situação geral. Como, por exemplo: Aumento da traca de juros (para prevenir saída de capital) levava ao crescimento do endividamento público. Devido a isto, o governo era forçado a aumentar o superávit primário, o que fazia despencar o investimento e gasto corrente. Como consequencia, o PIB despencava. Hoje, podemos agir por outra lógica, e, assim como os demais países do globo, estamos adotando medidas firmes de combate à crise e reativação da demanda. 18

19 Taxa de Juros Real Ex-ante
(% p.a.) Uma importante medida contra-cíclica que vem sendo levada com muita seriedade é a redução da taxa de juros real da economia. Ao diminuir o custo do investimento privado e permitir maior acesso a linhas de crédito interna a redução dos juros brasileiros também garante alívio na dívida pública e dá sustentação à redução do superávit. Isto tudo pode ser feito sem corrermos riscos inflacionários, que continua sendo o principal objetivo de nosso Banco Central. Fonte: Banco Central e BM&F.

20 Investmento Público (% do PIB)
Investimento em Infra-Estrutura O PAC vai aplicar em quatro anos, um total de investimentos em infra-estrutura da ordem de R$ 646 bilhões, nas áreas de transporte, energia, saneamento, habitação e recursos hídricos. O conjunto de investimentos está organizado da seguinte forma: logística (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias); energia (geração e transmissão de energia elétrica, petróleo e gás natural e combustíveis renováveis); e infra-estrutura social e urbana (saneamento, habitação, transporte urbano, Luz para Todos e recursos hídricos). O PAC é o maior programa estratégico de investimentos do Brasil nas últimas quatro décadas. Fonte: MF e MP.

21 Redução Temporária de Tributos para:
Automóveis e caminhões (IPI) Materiais de construção (IPI) Motocicleta (COFINS) Eletrodomésticos (IPI) Apesar de realizar a transferência direta de renda para pessoas mais pobres (que possuem alta propensão a consumir), para as camadas mais ricas da população, o Governo optou por fazer esta transferência de maneira indireta, reduzindo o imposto na produção e, portanto, afetando o preço final ao consumidor. Desta maneira evita que a transferêcnia de recurso seja destinada a outra área que não o consumo.

22 Menor Impacto da Crise no Mercado Doméstico de Automóveis
Mercado de Autoveículos – Jan e Fev (1.000 un.) Um dos primeiros setores alvo da redução de tarifas foi o setor automobilístico. Associado este fator com a demanda crescente da população, tivemos uma pequena queda na venda de veículos, principalemnte se associado a outros países do globo.

23 Assistência Financeira
Capital de giro para o agronegócio Atencipação de transferência de recursos aos municípios Linha especial de crédito para investimentos de long-prazo dos Estados Outras medidas anticíclicas envolveram a criação de linhas de crédito especiais bem como dotar estados e municípios de maior capacidade investimento, a partir da antecipação das transferências obrigatórias que a União deve fazer.

24 Minha Casa, Minha Vida O Programa Minha Casa, Minha Vida, lançado em março deste ano tem como objetivo financiar a construção de 1 milhão de casas, a um custo de cerca de R$ 60 bilhões, para famílias com renda de até dez salários mínimos, em parceria com estados, municípios e iniciativa privada. Condições de habilitação para o programa • Não ser detentor de financiamento ativo em Habitação. • Não ser proprietário, cessionário ou promitente comprador de outro imóvel residencial urbano ou rural, situado no atual local de domicílio, nem onde pretende fixá-lo. • Juros nominais: – Renda de 3 a 5 salários mínimos – 5% a.a. + TR. – Renda de 5 a 6 salários mínimos – 6% a.a. + TR. – Renda de 6 a 10 salários mínimos – 8,16% a.a + TR. • Prazo para pagamento: até 30 anos. • Financiamento: até 100%. • Entrada opcional. • Pagamento mínimo durante a obra, em função da renda. • Cobrança de seguro com valor reduzido. • Fundo Garantidor – cobertura em caso de perda de capacidade de pagamento, proporcional à renda familiar. • Subsídio para famílias com renda de até 6 salários mínimos.

25 Brasil - Perspectivas para 2009
Baixo crescimento econômico - Desaceleração no 1º semestre - Aceleração no 2º semestre Finanças externas - Redução do déficit em conta corrente - Baixo mas positivo fluxo de capital - Reservas internacionais estáveis Mercado doméstico e demanda doméstica - Criação de postos de trabalho - Continuação da expansão do crédito Finalmente, Para este ano, acreditamos que poderemos reverter os principais sinais da crise já no segundo semestre.

26 Melhoras recentes Estabilidade dos preços de commotidies;
Aumento do crédito (embora insuficiente) e redução da taxa de juros (embora ainda alta); Aumento da atividade econômica em comparação com o quatro trimestre de 2008.

27 Fonte: ONS

28 A Crise Internacional afetou a América Latina por vários canais; entretanto de modo não-uniforme
Impactos: Retração das exportações; Queda nos preços de bens primários; Redução de remessas; Diminuição do turismo; Redução do IDE; Aumento do custo do crédito externo; Queda na disponibilidade de empréstimos internacionais.

29 América Latina: Medidas contra a crise
Política Monetária e Financiamento: Redução do depósito compulsório Aumento da liquidez em moeda local Política Fiscal: - Redução do IPI/COFINS - Aumento e/ou antecipação dos gastos com infra-estrutura Taxa de Câmbio e Política de Comércio Exterior: - Aumento da liquidez em moeda estrangeira - Financiamento às exportações Aumento do crédito com instituições financeiras Ações focadas: - Habitação - Agricultura and Pecuaria - Indústria - Turismo - Pequena e Microempresa Mas não somente o Brasil vem adotando medidas de combate a crise em nossa região. Em linhas gerais, todos os países da América Latina buscam, de uma forma ou outra, minimizar os principais efeitos da crise em sua região. Não é a toa que, ao final de 2008, mesmo no auge da crise, a CEPAL previa crescimento de 1,9% para toda a região. Previsão CEPAL: Argentina – 2,6 Bolivia - 3,0 Brasil – 2,1 Chile – 2,0 México – 0,5 Venezuela – 3,9 Peru 5,0

30 Pacotes de Estímulos Fiscais
Source: IMF 30

31 Expectativas para a América Latina:
A América Latina será menos afetada do que outras regiões do mundo Recuperação dos preços de commodities; Situação macroeconômica mais sólida do que em momentos anteriores. Para uma rápida recuperação, necessita-se: Cooperação com organizações financeiras internacionais; Ações contra-cíclicas efetivas; Atração de IDE. Posição de destaque no mundo: Principal fonte de recursos energéticos do planeta; Estabilidade macroeconômica; Democracia consolidada.

32 Obrigado! . 32


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