A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

A Gestão Escolar no âmbito das Reformas Educacionais

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "A Gestão Escolar no âmbito das Reformas Educacionais"— Transcrição da apresentação:

1 A Gestão Escolar no âmbito das Reformas Educacionais

2 Na década de 1990, as reformas
educacionais estão pautadas pela agenda neoliberal, com caráter mundial, extrapolando as fronteiras nacionais. As políticas de estabilização econômica, propagadas no Brasil após a década de 1990, estão calcadas, fundamentalmente, no ideário neoliberal.

3 1. uma corrente de pensamento e uma ideologia, isto é, uma forma de ver e julgar o mundo social;
2. um movimento intelectual organizado, que realiza reuniões, conferências e congressos, edita publicações, isto é, centros de geração de ideias e programas, de difusão e promoção de eventos; 3. um conjunto de políticas adotadas pelos governos neoconservadores, sobretudo a partir da segunda metade dos anos 70, e propagadas pelo mundo a partir das organizações multilaterais criadas pelo acordo de Brett on Woods (1945), isto é, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (MORAES, p. 10).

4 O neoliberalismo consiste em um ideário que prega
uma menor regulação por parte do Estado, por meio da concepção de um Estado mínimo. A operacionalização desta concepção se sustenta na proposta de reforma do Estado, que consiste na saída do Estado dos setores públicos de financiamento e de produção, no intuito de promover uma maior abertura comercial do mercado brasileiro (PERONI, 2003). O objetivo é tornar à sociedade mais racional, eficiente e produtiva. Entre as medidas tomadas após a adoção das políticas neoliberais no Brasil, estão: o controle na emissão de moeda, aumento na taxa de juros, queda na aplicação de altos impostos, extensão do controle sob fluxo financeiro, privatização de empresas e cortes nos gastos sociais (ANDERSON, 2000).

5 Criado no ano de 1944, n o intuito de
apoiar nações saídas da guerra e que encontravam-se em situações econômicas desfavoráveis (OLIVEIRA, 2006), o Banco Mundial apresenta-se na década de 1990, como uma agência de grande influência nas políticas públicas brasileiras, principalmente após assumir a característica de órgão de reestruturação do sistema produtivo e econômico. No campo educacional, o BM embora não atue especificamente na reestruturação do sistema educacional dos países onde atua, a educação é diretamente influenciada por suas ações, já que faz parte das principais áreas em que atua sua política de desenvolvimento econômico. Entre os objetivos empregados pelas diretrizes dessa organização, está a racionalização da eficiência da educação, na qual a avaliação, diversificação, autonomia universitária, flexibilização, descentralização e privatização.

6 “Em grandes eixos, o que mais claramente podemos apontar
como consequências do neoliberalismo na educação: 1- Menos recursos, por dois motivos principais: Diminuição da arrecadação (através de isenções, incentivos, sonegação...); não aplicação dos recursos e descumprimento de leis; 2- Prioridade no Ensino Fundamental, como responsabilidade dos Estados e Municípios (a Educação Infantil é delegada aos municípios);

7 3 - O rápido e barato é apresentado
como critério de eficiência; 4 - Formação menos abrangente e mais profissionalizante; 5 – A maior marca da subordinação profissionalizante é a reforma do ensino médio e profissionalizante; 6- Privatização do ensino; 7- Municipalização e “escolarização” do ensino, com o Estado repassando adiante sua responsabilidade (os custos são repassados às prefeituras e às próprias escolas); 8- Aceleração da aprovação para desocupar vagas, tendo o agravante da menor qualidade;

8 9- Aumento de matrículas, como jogo de marketing (são feitas apenas mais inscrições, pois não há estrutura efetiva para novas vagas); 10- A sociedade civil deve adotar os “órfãos” do Estado (por exemplo, o programa “Amigos da Escola”). Se as pessoas não tiverem acesso à escola a culpa é colocada na sociedade que “não se organizou”, isentando, assim, o governo de sua responsabilidade com a educação;

9 11- O Ensino Médio dividido entre educação regular e profissionalizante, com a tendência de priorizar este último: “mais ‘mão-de-obra’ e menos consciência crítica”; 12- A autonomia é apenas administrativa. As avaliações, livros didáticos, currículos, programas, conteúdos, cursos de formação, critérios de “controle” e fiscalização, continuam dirigidos e centralizados. Mas, no que se refere à parte financeira (como infraestrutura, merenda, transporte), passa a ser descentralizada; 13- Produtividade e eficiência empresarial (máximo resultado com o menor custo): não interessa o conhecimento crítico;

10 14- Nova linguagem, com a utilização de termos neoliberais na
educação; 15 - Modismo da qualidade total (no estilo das empresas privadas) na escola pública, a partir de 1980; 16- Os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) são ambíguos (possuem 2 visões contraditórias), pois se, por um lado, aparece uma preocupação com as questões sociais, com a presença dos temas transversais como proposta pedagógica e a participação de intelectuais progressistas, por outro, há todo um caráter de adequação ao sistema de qualidade total e a retirada do Estado. É importante recordar que os PCNs surgiram já no início do 1º. mandato de FHC, quando foi reunido um grupo de intelectuais da Espanha, Chile, Argentina, Bolívia e outros países que já tinham realizado suas reformas neoliberais, para iniciar esse processo no Brasil. A parte considerada progressista não funciona, já que a proposta não vem acompanhada de políticas que assegurem sua efetiva implantação, ficando na dependência das instâncias da sociedade civil e dos próprios professores.

11 17- Mudança do termo “igualdade social” para “equidade social”, ou seja, não há mais a preocupação com a igualdade como direito de todos, mas somente a “amenização” da desigualdade; 18 - Privatização das Universidades; 19 – Nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) determinando as competências da federação, transferindo responsabilidades aos Estados e Municípios; 20 - Parcerias com a sociedade civil (empresas privadas e organizações sociais).

12 A família e sua participação, bem como a comunidade, é vista como fundamental nas instituições de ensino, para agir como incentivo para a melhoria da qualidade “não se deveria proibir as escolas públicas de obter recursos das comunidades locais, quando o financiamento público é insuficiente e quando esses recursos adicionais constituem o único meio de obter uma educação de qualidade” (BANCO MUNDIAL, 1995, p.78). O modelo de universidade, nas indicações do Banco, está longe do sentido de grande universidade que une ensino, pesquisa e extensão, pois considera esse modelo muito custoso, sendo assim, refutado para países em desenvolvimento. Tais países devem optar por instituições voltadas apenas para o ensino, e mais sensíveis as necessidades do mercado de trabalho, recomendam-se para isso, as universitárias privadas.

13 Enfatiza também os benefícios de institutos profissionais e técnicos e o ensino a distância como forma de acesso de um maior número de alunos, já que seus custos são mais baixos.”


Carregar ppt "A Gestão Escolar no âmbito das Reformas Educacionais"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google