A COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA

Apresentação em tema: "A COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA"— Transcrição da apresentação:

1 A COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
ANTES DE SE DEDICAR A FOTOGRAFAR TEMAS MUITO COMPLEXOS, SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ILUMINAÇÃO E AMBIENTAÇÃO, O FOTÓGRAFO DEVE COMEÇAR A ADQUIRIR CONFIANÇA TRABALHANDO COM OBJETOS SIMPLES. NESTE CASO, HÁ TRÊS ELEMENTOS PRINCIPAIS EM JOGO: O OBJETO EM SI, O FORMATO (RETANGULAR OU QUADRADO), E O ESPAÇO QUE CIRCUNDA O OBJETO. OLHANDO PARA OBJETOS, PRESTE ATENÇÃO NA IMPORTÂNCIA DE CERTOS ASPECTOS NA FORMAÇÃO DA IMPRESSÃO VISUAL: AS FORMAS DAS COISAS, SUA COR E TEXTURA, AS SOMBRAS QUE PROJETAM. VOCÊ VAI DESCOBRIR QUE A INTENSIDADE, A POSIÇÃO E A FORMA DAS SOMBRAS SÃO OS FATORES QUE MAIS AJUDAM A CONFERIR APARÊNCIA TRIDIMENSIONAL AOS OBJETOS.

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6 ONDE COLOCAR O HORIZONTE
TAL COMO NA PINTURA, NA FOTOGRAFIA A ESCOLHA DA POSIÇÃO DO HORIZONTE É UM DOS RECURSOS MAIS IMPORTANTES PARA DAR ÊNFASE AO ASSUNTO, CRIAR EFEITOS ESPECIAIS, OU EQUILIBRAR OS ELEMENTOS DA FOTO. COM A SIMPLES MUDANÇA DA POSIÇÃO DO HORIZONTE, PODE-SE ALTERAR RADICALMENTE O IMPACTO VISUAL OU O TIPO DE EQUILÍBRIO ENTRE OS ELEMENTOS DA COMPOSIÇÃO. E, ALÉM DE CONSTITUIR UM RECURSO TÉCNICO DE GRANDE IMPORTÂNCIA NA HORA DE FOTOGRAFAR, A POSIÇÃO DO HORIZONTE FUNCIONA AINDA COMO ESCALA DE REFERÊNCIA, ALTERANDO A MANEIRA COMO AS PROPORÇÕES ENTRE OS ELEMENTOS DA FOTO SÃO VISTAS.

7 HORIZONTAL OU VERTICAL
A MAIORIA DAS CÂMERAS PRODUZ FOTOS RETANGULARES, O QUE PERMITE ESCOLHER ENTRE UMA COMPOSIÇÃO VERTICAL OU HORIZONTAL, AMBAS COM SUAS VANTAGENS. CABE AO FOTÓGRAFO ESCOLHER A MELHOR ALTERNATIVA. NAS FOTOS HORIZONTAIS, A LINHA DO HORIZONTE REALÇA A DISTRIBUIÇÃO LATERAL DO ESPAÇO. O OLHAR DO OBSERVADOR PERCORRE A IMAGEM NO SENTIDO HORIZONTAL, DE LADO A LADO, E A FOTO TRANSMITE UMA SENSAÇÃO GERAL DE “ESPAÇO ABERTO”.

8 ÀS VEZES CONVÉM INCLUIR ALGUNS OBJETOS EM PRIMEIRO PLANO, QUE FUNCIONAM COMO ESCALA DE REFERÊNCIA E SERVEM TAMBÉM PARA DAR ILUSÃO DE PERSPECTIVA. AS FOTOS VERTICAIS, AO CONTRÁRIO DAS HORIZONTAIS, DÃO UMA SENSAÇÃO MUITO INTENSA DE PROFUNDIDADE - DESDE QUE O HORIZONTE SEJA BEM MANEJADOPELO FOTÓGRAFO. NESSE CASO, O OLHAR TENDE A “LER” A CENA NUM MOVIMENTO QUE VAI DO PRIMEIRO PLANO AO FUNDO, E DaÍ PARA O CÉU. SE O ÂNGULO DE TOMADA FOR ALTO, PODE-SE INCLUIR UMA GRANDE QUANTIDADE DE DETALHES NO PRIMEIRO PLANO E NOS PLANOS INTERMEDIÁRIOS, UMA VEZ QUE A PAISAGEM PARECE ESTENDER-SE DESDE O PÉ DE QUEM VÊ A FOTO ATÉ O HORIZONTE.

9 1 - NUMA FOTO SEM HORIZONTE NO QUADRO, O OBJETO FICA ISOLADO E GANHA PROEMINÊNCIA.
2 - VEJA COMO A INCLUSÃO DO HORIZONTE TRAZ O OBJETO PARA O INTERIOR DE UMA CENA MAIOR E O DEIXA MELHOR SITUADO.

10 3 - O HORIZONTE, NESSE CASO, CORTOU A FOTO EM DUAS PARTES E FEZ COM QUE ELA PERDESSE O EQUILÍBRIO.
4 - NUMA FOTO VERTICAL, O HORIZONTE BAIXO E ÂNGULO BAIXO DE TOMADA RESSALTAM O POTENCIAL DRAMÁTICO DA CENA.

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12 1 - OBJETO CENTRALIZADO, HORIZONTE ALTO; UMA TOMADA MAIS BAIXA MUDARIA A ÊNFASE DA FOTO.
2 - ESTA PAISAGEM URBANA GANHA EQUILÍBRIO PELA COMBINAÇÃO DA POSIÇÃO CENTRAL DO HORIZONTE E AS LINHAS VERTICAIS E HORIZONTAIS DO OBJETO. 3 - NESTA FOTO, O OBJETO É A SUPERFÍCIE HORIZONTAL. O HORIZONTE FUNCIONA COMO O FIM DA FOTO. 4 - A POSIÇÃO BAIXA DO HORIZONTE NESTA PAISAGEM DESLOCA A ÊNFASE PARA O CÉU. A MASSA DE NUVENS E QUILIBRA A CASA.

13 A IMPORTÂNCIA DO FUNDO MUITOS FOTÓGRAFOS PRINCIPIANTES TENDEM A SE CONCENTRAR APENAS NO QUE A CENA OFERECE EM PRIMEIRO PLANO, SEM DAR ATENÇÃO AOS ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FUNDO. MAS ESTE, PODE TANTO VALORIZAR O PRIMEIRO PLANO COMO ENTRAR EM CHOQUE COM ELE E ARRUINAR A FOTO. A INTERFERÊNCIA PREJUDICIAL DO FUNDO OCORRE PRINCIPALMENTE QUANDO: - CRIA COMPOSIÇÕES BIZARRAS COM O PRIMEIRO PLANO; - SUAS FORMAS ENTRAM EM CONFLITO COM O PRIMEIRO PLANO; - APRESENTA LUZES OU CORES INADEQUADAS.

14 COMPOSIÇÕES BIZARRAS ÀS VEZES, A JUSTAPOSIÇÃO ENTRE O PRIMEIRO PLANO E O FUNDO CRIA ACIDENTALMENTE ALGUMAS COMPOSIÇÕES ESTRANHAS. POR CAUSA DO ÂNGULO E DA POSIÇÃO ESCOLHIDOS AO FAZER A FOTO, A ILUSÃO QUE SE TEM É QUE O POSTE OU A CHAMINÉ DO FUNDO ESTÃO IMPLANTADOS SOBRE A CABEÇA DA PESSOA EM PRIMEIRO PLANO, OU QUE OS GALHOS DA ÁRVORE NASCEM DE DENTRO DE SUAS ORELHAS. É FÁCIL DEIXAR ESCAPAR DETALHES COMO ESSES QUANDO SE OLHA PELO VISOR. POR ISSO, CONVÉM VERIFICAR ANTES COMO OS PLANOS SE COMPÕEM E MOVER A CÂMERA PARA ELIMINAR EVENTUAIS “MONTAGENS”.

15 FUNDO CONFLITANTE CORTINAS, ESPELHOS, OBJETOS, FORMAS ESTRANHAS PODEM APARECER POR ACASO EM FOTOS E ENTRAR EM CHOQUE COM OS ELEMENTOS DO PRIMEIRO PLANO, “DILUINDO” A NITIDEZ DE SEUS CONTORNOS OU CHAMANDO DEMAIS A ATENÇÃO SOBRE SI MESMOS. TAIS PROBLEMAS PODEM SER RESOLVIDOS REARRANJANDO-SE O FUNDO OU MODIFICANDO A POSIÇÃO DO OBJETO OU DA PESSOA FOTOGRAFADOS. NO ENTANTO, HÁ CASOS EM QUE NADA DISSO PODE SER FEITO - POR EXEMPLO, EM INSTANTÂNEOS, OU QUANDO SE ESTÁ FOTOGRAFANDO ESTÁTUAS OU EDIFÍCIOS. NESSES CASOS, TENTE MUDAR O ÂNGULO DE TOMADA - ISSO PODE TAMBÉM PROMOVER UMA MELHOR DISTRIBUIÇÃO DE TONALIDADE, COMO, POR EXEMPLO, QUANDO UMA ESTÁTUA PODE FUNDIR-SE COM A VEGETAÇÃO DO FUNDO, AO INVÉS DE SER RESSALTADA.

16 LUZES E CORES ESTRANHAS
A PRESENÇA DE ÁREAS FORTEMENTE COLORIDAS OU MUITO ILUMINADAS NO FUNDO DESVIA A ATENÇÃO DO ASSUNTO PRINCIPAL, NOTADAMENTE QUANDO ESTE SE COMPÕE DE CORES SUAVES OU MEIOS-TONS. NESSE CASO, A SOLUÇÃO TAMBÉM CONSISTE EM MODIFICAR A POSIÇÃO DO OBJETO OU DA CÂMERA. OUTRA MANEIRA DE MINIMIZAR O PROBLEMA É REDUZIR A PROFUNDIDADE DE CAMPO, USANDO UMA ABERTURA MAIOR PARA QUE O FUNDO FIQUE DESFOCADO. TENTE IDENTIFICAR ESSES PROBLEMAS ANTES DE FOTOGRAFAR. TENHA SEMPRE PRESENTE A IMPORTÂNCIA DO FUNDO, ENCARANDO-O COMO PARTE INTEGRANTE DA FOTO.

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