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FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES:

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Apresentação em tema: "FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES:"— Transcrição da apresentação:

1 FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES CURSO DE BIBLIOTECONOMIA FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES I FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES: Funções, Políticas e Estudo de Comunidade/Usuário Prof. Edivanio Duarte de Souza Maceió, Alagoas 2011.1

2 Funções da FDC Superar o sonho (a ilusão) da auto-suficiência de uma coleção; Definir critérios coerentes para a FDC; Estabelecer instrumentos auxiliares no processo de FDC; Equacionar os recursos (financeiros, materiais e humanos); Subsidiar o Bibliotecário na intermediação acervo-usuário; Enfatizar o acesso aos materiais em detrimento de seu acúmulo; Promover o compartilhamento de informações; Planejar, formar e desenvolver a coleção de forma integrada à sua comunidade usuária (VERGUEIRO, 1989).

3 O Processo de FDC A FDC exige planejamento, que implica em metodologias; A FDC afeta e, ao mesmo tempo, é afetada por diversos fatores externos: indústria da informação (livrarias, editoras, empresas fonográficas etc); divulgação e marketing os produtos informacionais; coleções de outras bibliotecas – compartilhamento. recursos disponíveis. A FDC é ininterrupta; A FDC é diversa (especificidades das unidades de informação - bibliotecas); As atividades de FDC devem ser consideradas de forma integrada – visão sistêmica (G. Edward Evans); A FDC compreende atividades rotineiras, da mesma forma que a catalogação e a classificação (VERGUEIRO, 1989).

4 As Políticas de FDC As políticas de FDC devem fazer parte de um plano detalhado, escrito e preestabelecido denominado de Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções (documento); Existem a política geral da FDC e as políticas específicas de atividades da FDC (Política de Seleção, Política de Aquisição e Política de Descarte); Razões para a existência de políticas: econômicas; espaço; pessoal (VERGUEIRO, 1989).

5 Objetivo das Políticas de FDC
Expor de forma clara a filosofia que fundamenta o trabalho bibliotecário referente à coleção; Tornar pública a relação entre a FDC e os objetivos da instituição; Promover no profissional Bibliotecário uma reflexão e auto- avaliação sobre os processos de FDC (função pedagógica); Documentar a negociação entre o Bibliotecário responsável pela coleção e a comunidade de usuários; Orientar as tomadas de decisões bibliotecárias quanto à coleção (VERGUEIRO, 1989).

6 Elaboração das Políticas de FDC
A elaboração de uma política de FDC requer uma grande diversidade de dados: a situação atual da coleção; a comunidade a ser atendida; outros recursos disponíveis, local e externamente. A política de FDC deve informar sobre: a comunidade a que busca atender e as necessidades específicas; as fontes de informação (conteúdo, formato); os critérios de inserção das fontes no acervo (política de seleção, aquisição, etc.); o método de avaliação das fontes; os critérios de retirada de fontes do acervo (políticas de desbastamento e descarte) (VERGUEIRO, 1989).

7 Estrutura das Políticas de FDC
A Política de FDC definirá quem será o responsável pela tomada de decisão, o Bibliotecário ou uma Comissão de FDC (Comissões de Seleção); A Política de FDC não precisa ser um documento necessariamente extenso, porém, um documento completo; O documento da Política de FDC deverá ser flexível, possibilitando acréscimos, quando necessários; O documento da Política de FDC deverá ser dinâmico, permitindo modificações e correções (VERGUEIRO, 1989).

8 Estrutura de uma Política de FDC
Apresentação da unidade de informação/biblioteca: descrição da instituição mantenedora (escola, faculdade, universidade, empresa, prefeitura, Estado, etc.); caracterização da Unidade de Informação; objetivos da PFDC; estrutura. Caracterização da comunidade de usuários; Comissão de formação e desenvolvimento de coleções; Seleção: comissão de seleção; critérios de seleção; instrumentos auxiliares ao processo de seleção; fontes de informação. Aquisição: responsável pela aquisição; tipos de aquisição: compra (modalidades de compra: procedimentos e aspectos legais); doação; permuta; intercâmbio (acesso).

9 Estrutura das Políticas de FDC
Avaliação: comissão de avaliação; período de avaliação; métodos de avaliação (qualitativos e quantitativos); critérios de avaliação. Desbastamento e Descarte (expurgo): Comissão de re-seleção; Critérios de desbastamento e descarte. Conservação e Preservação: controle ambiental; re-seleção; restauração. Reavaliação da PFDC: interação avaliação da coleção (estado da coleção) e a PFDC (VERGUEIRO, 1989).

10 Estudo de Comunidade/usuários
A comunidade: conjunto de pessoas que se apresentam como usuários potenciais e/ou reais da unidade de informação/biblioteca; “Os estudos de usuário são investigações que se fazem para saber o que os indivíduos precisam em matéria de informação, ou então, para saber se as necessidades de informação por parte dos usuários de uma biblioteca [unidade de informação] ou de um centro de informação estão sendo satisfeita de maneira adequada.” (FIGUEIREDO, 1994, p. 7). Os estudos de usuários procuram saber: Por quê? Como?  os usuários usam informação. Para que? E ainda, quais fatores que afetam o uso? (FIGUEIREDO, 1994).

11 Estudo de Comunidade/usuários
O estudo de comunidade: coletar dados, descrever perfis e identificar as necessidades de informação dos usuários a partir desses perfis. O estudo de comunidade questiona: Qual o perfil informacional da comunidade a ser atendida? A comunidade altera conforme cada tipo de unidade de informação/biblioteca; A dificuldade em caracterizar o perfil da comunidade é diferenciada conforme o tipo de unidade de informação/biblioteca (FIGUEIREDO, 1994; VEGUEIRO, 1989).

12 Estudo de Comunidade/usuários
Características dos estudos de usuários: centrados no uso de uma unidade de informação, biblioteca ou centro de informação: restritos a uma unidade de informação; avaliam uma coleção a partir de seu uso. Ex.: Estudo de uso na Biblioteca Central da UFAL (Centrado numa UI; centrados em uma comunidade de usuários: não se restringem a uma unidade de informação; avaliam comportamentos informacionais de usuários. Ex.: Estudo das necessidades de informação de Bibliotecários Alagoanos (FIGUEIREDO, 1994).

13 Estudo de Comunidade/usuários
Conhecer as necessidades da comunidade de usuários implica em: identificar e caracterizar a comunidade usuária; perceber as necessidades informacionais daquela comunidade; identificar, nesse conjunto, as necessidades informacionais a ser atendidas pela unidade de informação/biblioteca; definir prioridades, em função da satisfação parcial das necessidades de informação (a biblioteca universitária não disponibiliza informações utilitárias e de lazer, por exemplo) (VERGUEIRO, 1989).

14 Estudo de Comunidade/Usuário
Principais características: históricas: antecedentes históricos (evolução e crescimento); demográficas: número de habitantes, idade, sexo, nacionalidade, taxas de natalidade e mortalidade, caráter urbano ou rural; geográficas: crescimento físico da comunidade e sua distância da biblioteca; educacionais: grau de escolaridade e de analfabetismo, instituições educacionais existentes, projetos educativos de outras instituições (associações de bairro, igrejas, sindicatos, etc); sócio-econômicas: nível econômico da população, atividades econômicas desenvolvidas na/pela comunidade; transportes: estrutura de transporte público (vias, preço e horário); culturais e informacionais: organizações e grupos culturais, meios de comunicação (estações de rádio e jornais); políticas e legais: localização das autoridades locais, partidos e/ou correntes políticos (VERGUEIRO, 1989).

15 Estudos de Comunidade/Usuários
Coleta de dados: domínio de técnicas de pesquisa por parte do Bibliotecário; tarefa relativamente árdua para o Bibliotecário decorrente de sua formação (apenas levantamentos de opiniões sobre satisfação do usuário); boa parte do levantamento não será realizada diretamente pelo Bibliotecário, uma vez que este recorre a fontes de informação já existentes; órgãos que disponibilizam estudos sobre a comunidade: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Fundação Getúlio Vargas (FGV); Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE) (VERGUEIRO, 1989).

16 Métodos e Técnicas de Estudo de Comunidade/Usuário
São utilizados vários métodos e técnicas: questionário; entrevista (estruturada, não-estruturada e gravada em fita); diário (estruturado, e gravado em fita); observação direta (investigador, e filmagem); registros da interação usuário-sistema automatizado; análise de tarefa (task analysis) e resolução de problemas (problem solving). dados quantitativos (estudos bibliométricos e cientométricos); técnica do incidente crítico (FIGUEIREDO, 1994).

17 Resultados e/ou Descobertas dos Estudos de Comunidade/Usuário
Preferências dos cientistas na busca da informação: “biblioteca pessoal; procurar material no edifício onde se acha; visitar uma pessoa próxima, com notório saber; telefonar para uma pessoa, com notório saber; usar uma biblioteca fora da organização; consultar um bibliotecário de referência; escrever uma carta; visitar uma pessoa distante mas de 20 km” (WOOD, 1971, p. 14 apud FIGUEIREDO, 1994, p , grifo meu).

18 Resultados e/ou Descobertas dos Estudos de Comunidade/Usuário
Causa da busca de informação pelos cientistas: “atualização periódica; solução de um problema de momento; levantamento retrospectivo; revisão de um conhecimento (brush up); informação sobre outras áreas” (FIGUEIREDO, 1994, p. 14).

19 Resultados e/ou Descobertas dos Estudos de Comunidade/Usuário
Conclusões dos estudos de usuários: “facilidade de uso é um critério mais importante do que o valor da informação em potencial; devem ser desenvolvidos meios para facilitar a comunicação informal ou contato pessoal entre os cientistas; os usuários precisam receber instrução de como usar índices, resumos e catálogos; sistemas mecanizados de recuperação de informação não suplantam, ainda, os métodos tradicionais; serviços de tradução devem ser estabelecidos, o conhecimento da existência dos mesmos deve ser levado ao usuário; artigos de revisão são muito demandados e os centros de informação devem prepará-los periodicamente; o descarte da [sic] coleções (regra de 80%/20%) deve ser aplicado para prover espaço; as biblioteca devem ‘vender’ seus produtos e serviços aos usuários” (WOOD, 1971, p apud FIGUEIREDO, 1994, p , grifo meu).

20 Referências FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Estudos de uso e usuários da informação. Brasília: IBICT, p. VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos. Desenvolvimento de coleções. São Paulo: Polis, APB, p.


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