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PROJETO EM RECURSOS NATURAIS

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Apresentação em tema: "PROJETO EM RECURSOS NATURAIS"— Transcrição da apresentação:

1 PROJETO EM RECURSOS NATURAIS
Aula 6 – Pesquisa Aplicada

2 Conteúdo Programático desta aula
Planejamento da Pesquisa Ambiental Anteprojeto (municipalização das áreas de proteção)

3 Atividades profissionais ligadas ao planejamento sustentável:
1) Elaboração de Diagnóstico •  Análise da legislação, normas e regulamentações; •  Caracterização ambiental da área; •  Dimensionamento do potencial – Capacidade de carga; •  Inventários turísticos - Levantamento da oferta hoteleira e turística e atrativos naturais e culturais; •  Estudo de viabilidade econômica - Dimensionamento da demanda turística; •  Caracterização sócio-econômica da comunidade diretamente afetada; •  Discussão do uso do espaço e dos recursos com a comunidade (planejamento participativo); •  Avaliação dos impactos econômicos, ambientais e sócio-culturais.

4 2)  Elaboração do Planejamento
•  Diretrizes gerais: A partir do diagnóstico, definição dos objetivos e metas a serem alcançados; •  Zoneamento ecológico; •  Definição da estratégia de marketing; •  Projeção da estrutura turística necessária e viável; •  Elaboração de projetos; •  Formação e desenvolvimento de produtos turísticos; •  Projeção do investimento; •  Elaboração de Plano de Ações; •  Definição de medidas de controle de impactos; •  Definição de indicadores. 3) Execução do Plano de Ações •  Execução e acompanhamento do plano • Avaliação através dos indicadores - verificação da concordância entre o planejado e o executado.

5 * Políticas e Estratégias
Embora a Constituição Federal de 1988 estabeleça a competência concorrente da União, dos Estados e dos Municípios na defesa do meio ambiente, verifica-se que estes últimos não atuam satisfatoriamente, seja por falta de legislação própria, ou por falta de estrutura adequada. Para tanto, se faz necessário dotar as Prefeituras Municipais de estrutura administrativa adequada para a defesa do meio ambiente, através de um Plano Diretor de Meio Ambiente, Conselho Municipal de Meio Ambiente e Código Municipal de Meio Ambiente.

6 * Áreas de Proteção Será necessário então: Criação de unidades municipais de preservação ambiental, destinadas à proteção de áreas com relevante significado de flora, fauna ou beleza cênicas; Proteger as encostas das áreas urbanas através de cobertura vegetal e evitar a impermeabilização desnecessária, melhorando o coeficiente de retenção de água no solo, incentivando e difundindo planos para uso de curvas de nível e escoadouros nas estradas vicinais; Elaboração de legislação necessária, inclusive atos constitutivos, planos de manejo e treinamento de fiscalização.

7 * Municipalização da Atuação
Neste sentido o município deverá: Estabelecer o Plano Municipal de Meio Ambiente, compatível com o Plano Diretor Regional, adequado às peculiaridades do município, ordenando a expansão urbana, com a infra-estrutura necessária para a população de baixa renda, visando evitar a favelização de áreas inadequadas, e também coleta e tratamento do lixo, esgoto, saneamento básico e abastecimento d’água; b) Criar o Código Municipal de Meio Ambiente, destinado a regulamentar as infrações contra o meio ambiente, e respectivas punições, visando a reparação dos danos ambientais em sua área de jurisdição. e definindo os critérios relativos às áreas a serem preservadas e às atividades que utilizem ou modifiquem o meio ambiente; c) O Conselho Municipal de Meio Ambiente, será um colegiado multidisciplinar, responsável pela apreciação de defesas de autos de infração, pela destinação dos recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente e pelas adequações da política ambiental do Município. d) Criar o Fundo Municipal de Meio Ambiente, constituído por dotação orçamentária, recursos captados de fontes externas e por um percentual das multas arrecadadas, destinado a programas de educação ambiental, projetos e atividades de recuperação de áreas degradadas.

8 * Mapeamento das Áreas Levantamento de flora, fauna, recursos hídricos, geologia, clima, ações antrópicas, etc..., de áreas de preservação, já existentes ou a serem criadas, partindo da premissa de que "é preciso conhecer para proteger". Estudos e levantamentos in loco e descrição das espécies, com tratamento dos dados em sistema, cruzando informações de ocorrências (hábitos alimentares e de aninhar, cadeia complementar de sobrevivência, etc...) para recomendar reintrodução ou manejo.

9 Levantamento do Passivo Ambiental
Propõe-se uma "auditoria ambiental" em empresas, principalmente industrial, para dimensionar e quantificar os prejuízos causados no passado ao meio ambiente, bem como os que estão sendo causados pelas suas atividades. O perfeito conhecimento do passivo já existente é fundamental para sua inclusão no caso das privatizações, assim como as transgressões em andamento servirão para evitar ou, pelo menos, dimensionar corretamente eventuais multas a serem aplicadas por organismos de fiscalização. Empresas que não agridem o meio ambiente com suas atividades, que cumprem rigorosamente a legislação, também devem efetuar esta "auditoria", utilizando o resultado como elemento de publicidade "VI- Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para preservação do meio ambiente.“ É imprescindível a formação de uma sociedade consciente e preocupada com o binômio meio ambiente/qualidade de vida, visando garantir o desenvolvimento sustentável.

10 * Atividades Pesqueiras
Ordenamento das atividades pesqueiras nas regiões onde sejam condizentes com as condições ambientais. * Peixamento Utilização de organismos vivos (peixes) na eliminação de matéria orgânica em represas, lagos ou reservatórios, minimizando o processo de eutrofização e produzindo proteínas de baixo custo. A técnica proposta difere profundamente do peixamento tradicional, podendo-se prever sobrevivência de mais de 90% dos alevinos a serem introduzidos. Sob o aspecto ambiental, é o método mais eficiente de "limpeza", com a possível retirada de 500 ton/ano de matéria orgânica por Km2.

11 Na atualidade, quando o combate à fome é uma das maiores metas do povo e do governo brasileiros, a produção destas proteínas é de fundamental importância, mormente por seu custo muito baixo. Considerando-se o ideal para a implantação deste projeto será em um lençol d’água de mais de 10 Km2, a intenção desta proposta será: Promover a pesca através de programas de dinâmica de população da fauna aquática, fundamentada em pesquisas científicas com conhecimento das cadeias tróficas, dinâmica reprodutiva e capacidade de sustentação dos ecossistemas. b) Incentivar a piscicultura em reservatórios, através do uso de sistemas flutuantes (tanques-rede), pautada em pesquisas de sustentação ambiental e da viabilidade econômica das espécies de peixes que não comprometam os ecossistemas envolvidos, possibilitando o aumento de produção animal. c) Incentivar a associação de pescadores em cooperativas, visando maximizar sua capacidade de produção e minimizar seus custos finais.

12 MAPEAMENTO ECOLÓGICO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO
LEVANTAMENTO DA FLORA Serão definidas as áreas de cada sítio característico: de pouca, média e adiantada degradação vegetal. A seguir, serão identificados e catalogados os espécimes da flora existentes em cada sítio, permitindo traçar um quadro demonstrativo da vegetação do "Parque", bem assim o comportamento das espécies em função do processo de degradação. Nesta primeira fase, o levantamento não contemplará fungos e outros exemplares da microflora, pois embora sua importância no ecossistema, a exiguidade de tempo não nos permitirá tal profundidade de trabalho. Além do que, o conhecimento da flora de porte mais considerável já fornecerá um perfil aceitável da flora do Parque para efeito de Diagnóstico Ambiental. LEVANTAMENTO DA FAUNA O levantamento da fauna será executado SOMENTE ATRAVÉS DE OBSERVAÇÃO. SEM COLETA DE ESPÉCIMES, sendo aceitável apenas a colocação de iscas e armadilhas inofensivas à saúde dos espécimes para identificação e soltura imediata. Assim como no caso da flora, o levantamento da fauna não contemplará neste diagnóstico preliminar, a microfauna, principalmente os insetos. Trata-­se, esta, de uma pesquisa mais complexa, condicionada ademais pela sazonalidade, e que a exiguidade de tempo não nos permite agora. O levantamento dos mamíferos (principalmente roedores) e das aves, pela sua participação na difusão de sementes, é o maior interesse neste estágio dos estudos. Obs.: Paralelamente aos trabalhos de campo, será realizada uma pesquisa bibliográfica, no sentido de comparar espécies já observadas ou descritas anteriormente com as ocorrências atuais. Isto permitirá, sob o ponto de vista ambiental, traçar alguns paralelos importantes para o planejamento da gestão dos recursos naturais da área.

13 FOCOS E VETORES É possível que o Parque, encravado numa área densamente povoada. e provavelmente com visinhos sem consciência ecológica muito acurada, apresente em seu entorno (talvez até dentro do perímetro), vazadouros de lixo, entulho, águas estagnadas ou, outros focos propícios à propagação de vetores. Será procedida uma busca minuciosa para localização e identificação de possíveis focos e vetores. POLUIÇÃO: do Solo, da Água, da Ar e Sonora Considerando a influência da poluição sobre o comporta­mento da flora e da fauna de um ecossistema, efetuaremos um levantamento do grau de poluição, e dos seus agentes quando possível, para a proposição futura de medidas mitigatórias. Trata-se, também neste caso, de um estudo superficial sem profundidade científica, destinado a instruir o diagnóstico ambiental do Parque. É importante frisar que todas estas etapas descritas acima não pretendem solucionar os problemas a que se referem. São fases de um trabalho para identificar e dimensionar as medidas necessárias para melhorar o Parque Municipal. Cumpre ressaltar ainda, que os modernos conceitos de Unidades de Conservação condenam a prática da preservação pela preservação. É necessário que se conheça o que, e por que, se está preservando. E este diagnóstico, embora não se pretenda uma pesquisa científica que encerre o assunto, permitirá conhecer o que se está preservando, contra o que, e, principalmente, como se deve evitar FOCOS E VETORES. É possível que o Parque, encravado numa área densamente povoada e, provavelmente com vizinhos sem consciência ecológica muito acurada, apresente em seu entorno (talvez até dentro do perímetro), vazadouros de lixo, entulho, águas estagnadas ou, outros focos propícios à propagação de vetores.

14 Assim, é urgente que se procedam a levantamentos da diversidade, com prioridade para:
1. Áreas sujeitas a impacto. Para estudos nestas áreas pressupõem-se a existência de um tempo hábil para a coleta do material e consecução de estudos taxonômicos. Os grandes empreendimentos que geram impacto no ambiente demandam em projetos que levam muitos anos para: a)avaliação econômica e financeira; b) definição de aplicação da técnica mais adequada e posterior detalhamento. Mas, infelizmente, para o estudo do ambiente (principalmente fauna e flora) o tempo disponível é ínfimo. Se já houvessem no nosso País estudos faunísticos adiantados, a exemplo do que ocorre nos países desenvolvidos, compreender-se-ia tal procedimento. Como não existem estes estudos, toda e qualquer conclusão obtida com base em levantamento feito às pressas é, pelo menos, imprudente e condenável. 2. Ecossistemas ameaçados. Todos os grandes ecossistemas brasileiros encontram-se ameaçados, mas é na Mata Atlântica que estão localizadas as menores extensões de áreas ainda preservadas. É recomendável que, nestes ecossistemas, os levantamentos sejam realizados em Unidades de Conservação, sob os cuidados de organismos públicos (federal, estadual, municipal). Para estes estudos será importante que haja a cooperação das Unidades de Conservação e de suas mantenedoras, sendo aconselhável a existência de convênios com instituições de pesquisa.

15 Sobre a metodologia do levantamento.
Os métodos de coleta de animais são inúmeros. Um mesmo grupo zoológico pode ter seus indivíduos capturados das mais diferentes formas, seja no ambiente aquático ou terrestre. Como conseqüência nem sempre os dados quantitativos e até mesmo qualitativos obtidos podem ser comparáveis, quer seja no espaço, quer seja no tempo. Assim, a proposição é de que se dê ênfase à busca de metodologias de levantamento que propiciem estudos comparados entre ambientes (no espaço) e dentro do mesmo ambiente (no tempo). Somente desta forma será possível detectar os diferentes graus de sensibilidade que os diferentes grupos taxonômicos possam apresentar a alterações ambientais.


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