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Aspectos epidemiológicos da população idosa

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Apresentação em tema: "Aspectos epidemiológicos da população idosa"— Transcrição da apresentação:

1 Aspectos epidemiológicos da população idosa
E. Maranhão Material apresentado e discutido nos Cursos de especialização em saúde do idoso e envelhecimento nos anos de 2004,2005,2006-Dpto de Administração e Planejamento de Saúde-Ensp/Fiocruz

2 Aspectos epidemiológicos da população idosa[1]
Introdução: O envelhecimento populacional foi um fenômeno inicialmente observado em países desenvolvidos, mas recentemente é nos países em desenvolvimento que a população idosa tem aumentado de forma mais rápida Projeções recém- publicadas pela OMS estimam que entre 1990 e 2025, a população idosa aumentará cerca de 7 a 8 vezes em países como a Colômbia,Malásia, Quênia, Tailândia e Gana.Elas indicam que entre os 10 países em desenvolvimento com maior população idosa em 2025 , 5 serão países em desenvolvimento, incluindo o Brasil com um número estimado de 27 milhões de pessoas com 60+ anos de idade. A proporção de pessoas com 60 + anos de idade no Brasil aumentou de 6,1 % em 1980[ hab.], para 7,9 % em 1996[ hab.], O que corresponde em números absolutos a um aumento de 5,2 milhões de habitantes idosos

3 Aspectos epidemiológicos da população idosa[2]
A razão : população com 65 + anos / população < 15 anos de idade(índice de idosos no Brasil), passou de 6,2 % em 1960, para 13,9 % em 1991 e estimativas apontam que este índice alcançará 106,8 % em 2050. Neste período , a composição da razão de dependência demográfica (população com 65 + e <15 anos /população com anos de idade) passa do predomínio da parcela jovem da população, observada atualmente, para a dependência idosa no final do período. essa transição demográfica tem forte impacto sobre as demandas sociais, incorporando progressivamente às demandas por educação e emprego [dos jovens] aquelas associadas a saúde e previdência. Os idosos particularmente os + velhos, constituem o segmento que mais cresce da população brasileira. Entre 1991 e 2000 o número de habitantes de 60 ou + anos aumentou 2 vezes e meia mais(35 %) do que o resto da pop. do país. As condições de saúde da pop.idosa podem ser determinadas através dos seus perfis de morbidade e mortalidade, da presença de deficits físicos e cognitivos e da utilização de serviços de saúde, entre outros indicadores + específicos

4 Aspectos epidemiológicos da população idosa[3]
A transição demográfica e dos perfis de saúde[transição epidemiológica]- no Brasil ,a passagem de uma situação de alta fecundidade e alta mortalidade para uma de baixa fecundidade e progressiva baixa da mortalidade, tem propiciado mudanças significativas na sua pirâmide populacional, caracterizada por um aumento progressivo e acentuado da população adulta e idosa.Estas mudanças significativas da pirâmide populacional começam a acarretar uma série de previsíveis conseqüências epidemiológicas, sociais, e culturais, para as quais ainda não estamos preparados para enfrentar adequadamente. Dentro deste contexto tem-se desenvolvido , uma rápida transição nos perfis de saúde que se caracteriza:1- pelo predomínio das enfermidades crônicas não transmissíveis;2-importância crescente de fatores de risco para a saúde e que requerem , completamente, ações preventivas em diversos níveis. As doenças infecto- contagiosas em 1950 representavam 40 % das mortes ocorridas no país e hoje são responsáveis por menos de 10 %, enquanto as cardiovasculares passaram de 12 % para 40%.

5 [4] O Brasil vem atravessando 2 grandes processos que se encontram intimamente relacionados: um ligado à estrutura populacional outro a prevalência de doenças Como muitos outros países, o Brasil vem apresentando , nas últimas décadas, acelerado crescimento em números absolutos e relativos de sua população com + de 60 anos de idade. A transição demográfica no Brasil inicia-se na década de 1940, com a redução da mortalidade por doenças infecto-contagiosas(Monteiro,1997). Progressiva e consequentemente, vem ocorrendo um aumento no número de óbitos por doenças cardiovasculares, neoplasias e causas externas.

6 [5] Muitas pessoas vivem além dos 65 anos se mantém, saudáveis e ativas, pois o período de doença e dependência, em especial nos países desenvolvidos, geralmente compreende os 3 -4 anos que antecedem á morte, independentemente da idade em que esta ocorra. Nesta faixa etária , as doenças mais comuns são: as cardiovasculares diabetes neoplasias Alzheimer Obs: embora ainda incuráveis, são passíveis de cuidados que podem diminuir a rapidez da evolução, o número e a gravidade das complicações, diminuindo o sofrimento tanto dos pacientes quanto daqueles que deles cuidam.

7 [6] O grande problema é que no Brasil as condições sócio-econômicas determinam um número maior de idosos doentes e/ou inválidos, em conseqüência da má nutrição, más condições assistenciais e de trabalho, fazendo com que a invalidez na velhice tenha como substrato os efeitos cumulativos dos acidentes, doenças crônico-degenerativas, doenças agudas e carênciais. As características regionais influenciam diretamente a sobrevida . Obviamente, quanto melhores as condições de vida, maior o número e/ou percentual de idosos sadios. As diferenças regionais são marcantes no processo de envelhecimento da população brasileira, interferindo na mortalidade por grupo etário e por causa do óbito, no comportamento reprodutivo, na qualidade e quantidade dos serviços de saúde

8 Estudos e Informações epidemiológicas [7]
As informações epidemiológicas sobre as condições de saúde da população idosa e suas demandas por serviços médicos e sociais são fundamentais para o planejamento da atenção e promoção da saúde As condições de saúde da população idosa são praticamente desconhecidas no Brasil. Estudos epidemiológicos com base populacional[estudam idosos residentes na comunidade] fonecem este tipo de informação , mas ainda são raros no país Estudos epidemiológicos com base populacional[tanto seccionais/transversais e estudos prospectivos, são caros,exigem tempo, e equipes especializadas para o seu desenvolvimento. Mas são essenciais para o conhecimento das condições de saúde da população idosa e/ou dos seus determinantes. A sua condução rotineira ou mesmo o seu desenvolvimento em grandes áreas geográficas é difícil

9 Bancos de dados e sistemas de Informação[8]
O país, possui importantes bancos de dados secundários: Sistema de informações sobre Mortalidade(SIM); Sistema de Informações sobre Autorização de Internações Hospitalares(SIH); obs: que são produzidos pelo MS e podem e devem ser utilizados, desde que conhecidas as suas limitações , para realizar diagnósticos da situação de saúde da população idosa. É necessário responder as seguintes perguntas: 1-Onde?[macrorregiões]; Quem?[faixa etária e gênero]; De que? [causa básica] morrem os idosos brasileiros 2-Por que?[causa] são internados 3-Quanto custam as internações hospitalares desta população nas diferentes regiões e qual seu impacto no sistema público de saúde?

10 Diagnóstico da situação de saúde da população idosa Brasileira:um estudo da Mortalidade e das Internações Hospitalares Públicas [IESUS] Autores: Maria Fernanda F. Lima e Costa- Fiocruz/ Universidade Federal de Minas Gerais Henrique L. Guerra- Fiocruz Sandhi M. Barreto- Fiocruz/Universidade Federal de Minas Gerais Renato Maia Guimarães- Universidade de Brasília

11 Figura 1 e tabela 1[taxas de mortalidade nos anos 1980,1991 e 1996]
1- A sobremortalidade masculina foi observada em todas as regiões do País, em todas as faixas etárias e em todos os anos considerados, com 2 únicas exceções[na região sul em 1980 e na região norte em 1991] as taxas de mortalidade foram semelhantes entre homens e mulheres com 80+ anos de idade; 2- as taxas de mortalidade foram menores nas regiões norte e nordeste do país [em conseqüência, as taxas de mortalidade para o Brasil aumentaram quando as regiões norte e nordeste foram excluídas do seu calculo]; 3- as taxas de mortalidade em ambos os sexos aumentaram com a idade em todas as regiões e períodos estudados[em 1996 a taxa de mortalidade aumentou cerca de 2 vezes a 3 vezes a cada década de vida- entre homens, de 25,7 % aos anos para 53,4 % aos e 118,7 % aos 80+ anos de idade e entre mulheres de 15,8 % para 37,8 % e 106,6 %, respectivamente]; 4- as taxas de mortalidade entre homens e mulheres diminuíram em 1991 e 1996 quando comparadas às observadas em 1980[esta tendência foi mais acentuada nas faixas etárias de e 80+ anos].

12 Figura 2 e tabela 2, [estão apresentadas as mortalidades proporcionais por sintomas,sinais e afecções mal definidas para os anos 1980 e 1991(CID-9) e aquelas p/sintomas, sinais e achados anormais ao exame clínico e laboratorial p/ o ano 1996(CID-10) 1- as proporções de óbitos por essas condições foram razoavelmente semelhante entre homens e mulheres; 2- essas proporções foram mais altas nas regiões norte e nordeste quando comparadas às demais regiões do país; 3- para o conjunto do Brasil, o indicador apresentou tendência declinante durante o período considerado[1980,1991 e 1996]; 4- para o conjunto do país e em todos os anos considerados, a mortalidade proporcional por causas mal definidas em ambos os sexos foi maior na faixa etária de 80+ e menor naquela com anos;

13 Causas de morte entre idosos brasileiros
As doenças do Ap.circulatório foram a primeira causa morte entre os idosos brasileiros[ 44,7 ; 40,0 ; 38,1 % dos óbitos entre pessoas com 60+anos de idade em 1980,1991 e 1996, respectivamente]. As Neoplasias foram o segundo grupo de causas de morte desta população[11,5 ; 12,9 ; e 13,3 % dos óbitos em 1989,1991 e 1996, respectivamente] Seguidas por doenças: do Ap.respiratório Endócrinas, nutricionais e metabólicas do Ap.digestivo causas externas Infecciosas e parasitárias Obs: a ordem de importância destas doenças não se alterou quando se fez a análise global para o Brasil excluindo-se as regiões norte e nordeste.

14 Figura 3, estão apresentadas as taxas de mortalidade por doenças do Ap
Figura 3, estão apresentadas as taxas de mortalidade por doenças do Ap.circulatório entre idosos As taxas de mortalidade por doenças do Ap.circulatório aumentaram com a idade em ambos os sexos e em todos os anos considerados. Essas taxas apresentaram tendência declinante entre 1980 e 1996 em homens e mulheres Esta tendência tem sido mais marcante nas faixas etárias mais velhas[70-79 e 80+ anos] O risco de morte por doenças do Ap.circulatório entre homens na faixa etária de anos do que entre as mulheres[1.106 vs 744, em 1980; 970 vs 600, em 1991; 942 vs 550 % ,em 1996] Nos + velhos[ 80 + anos], entretanto as taxas de mortalidade por doenças foram razoavelmente semelhantes entre homens e mulheres[6.049 vs6.233 em 1980; vs 4518 em 1991; e 4779 vs %0 0 0 em 1996] quando as regiões norte e nordeste foram excluídas da análise, os valores das taxas de mortalidade por doenças do Ap.circulatório aumentaram, mas as tendências ao longo do tempo e os diferenciais entre os sexos forma os mesmos já mencionados.

15 Figura 4-estão apresentadas as taxas de mortalidade por neoplasias entre idosos
As taxas de mortalidade por neoplasias entre homens de todas as idades aumentaram em 1996, quando comparadas a 1980 e 1981 Entre as mulheres as taxas permaneceram razoavelmente estáveis durante o período estudado O risco de morte por neoplasias aumentou com a idade e foi maior entre os homens do que entre as mulheres nas faixas etárias de anos[411 vs 274 em 1980; 437 vs 276 em 1991; e 454 vs 289 % , em 1996] , anos[729 vs 551, em 1980; 710 vs 477, em 1991; e 1375 vs 778 % , em 1996] A exclusão das regiões norte e nordeste não modificou essas tendências, embora tenha aumentado a magnitude das taxas de mortalidade por neoplasias

16 Figura 5-Taxas de mortalidade por doenças do Ap. respiratório
As taxas de mortalidade do Ap.respiratório aumentaram com a idade em homens e em mulheres nos períodos1980 ,1981 ,1996 Essas taxas apresentaram tendências ascendentes entre homens do que entre mulheres nas faixas etárias de anos[ 178 vs 95, em 1980 ; 205 vs 103, em 1991; e 265 vs 146 % , em 1996] , [ 469 vs 291, em 1980; 567 vs 321, em 1991; e 711 vs 411 % , em 1996] e 80 +anos de idade[ 1265 vs 974, em 1980 ;1541 vs 1128 em 1991, e 2136 vs 1493 % , em 1996] Quando se excluiu as regiões norte e nordeste não se modificou essas tendências,embora tenha aumentado a magnitude das taxas de mortalidade por doenças do Ap. respiratório

17 Tabela 4 -estão listadas as principais causas básicas de morte entre homens idosos no ano de 1996, agrupadas segundo a CID-10 As doenças que predominaram foram as doenças cérebro vasculares seguidas pelas doenças doenças isquêmicas do coração. As neoplasias malignas mais freqüentes foram as da traquéia, brônquios e pulmões,seguidas pela da próstata Entre as doenças do Ap. respiratório, a principal foi as doenças pulmonares obstrutivas crônicas e em seguida as pneumonias A cirrose hepática e a úlcera péptica forma as mais freqüentes entre as doenças do Ap.digestivo Diabetes mellitus e desnutrição foram as causas + freqüentes de morte por doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas Atropelamentos e exposição a outros fatores e aos não especificados foram as principais causas de morte por causas externas Entre as D. infecciosas e parasitários , as mais comuns foram as septicemias e a doença de Chagas

18 a exclusão da região norte e nordeste aumentou as taxas de mortalidade no Brasil por todas as doenças,mas não alterou a ordem de importância delas,exceto para D. cérebro-vasculares.

19 Tabela 5, estão listadas as principais causas básicas de morte entre mulheres no ano de 1996[CID-10]
As causas de morte + freqüentes entre as mulheres foram as mesmas observadas para os homens , exceto em relação as neoplasias, doenças do Ap. digestivo e causas externas. No grupo das neoplasias , predominaram as neoplasias malignas de mama, seguidas pelas do estômago Entre as doenças do Ap. digestivo , a primeira causa continuou sendo a cirrose hepática, mas a segunda passou a ser transtornos vasculares do intestino Entre as causas externas , a exposição a outros fatores e aos não especificados ocupou o primeiro lugar e as quedas o segundo como o observado para os homens , a exclusão das regiões norte e nordeste aumentou as taxas de mortalidade no Brasil por todas as doenças, mas não alterou a ordem de importância

20 Em 1995, 1996 e 1997 ocorreram respectivamente , 10,7 ; 10,2 ; e 12,0 milhões de internações hospitalares do tipo 1 pelo SUS no Brasil Destas 1,7 (16,3 %); 1,5 (15,8 % ) e 2,2 milhões ( 18,3 % ) ocorreram em pessoas com 60 ou + anos de idade.

21 Tabela 7- proporções(%) de internações hospitalares de idosos, segundo os capítulos da CID-9, Brasil, 1995,1996, 1997 Quando analisadas por capítulos da CID, as doenças do Ap. circulatório foram as causas + freqüentes de internações hospitalares entre idosos em (32,5 %) ;1996 (31,6 5) e 1997( 31,5 %) As doenças do Ap. respiratório foram a segunda causa de internações ( 19,6 ; 21,0 e 20,1 % em 1995, 1996 e 1997 ) seguidas pelas doenças do Ap.digestivo ( 8,9 ; 9,0 e 9,0 % respectivamente), pelas doenças infecciosas e parasitárias ( 6,3 ; 6,1 ; 5,8 % respectivamente)

22 Tabela 8, estão listadas as 20 principais causas de internações hospitalares entre homens e mulheres idosos no ano de 1996 [CID-9: 3 dígitos] As principais causas de internações hospitalares entre homens foram: Insuficiência cardíaca[13,3 %] obstrução das vias respiratórias não classificadas em outra parte [5,7 %] oclusão das artérias cerebrais[5,1 %] infecções intestinais mal definidas[2,9 %] bronco pneumonias por microorganismos não especificados Ao somar as bronco pneumonias e as pneumonias [CID 485 , 486 e 452] verifica-se que este conjunto foi responsável pela segunda causa de internações hospitalares entre idosos[ contribuindo com 6,8 % das internações- n = ]

23 Entre as mulheres, as principais causas de internações foram:
insuficiência cardíaca[13,9 %] oclusão das artérias cerebrais[4,8 %] obstrução crônica das vias respiratórias[ 4,6 %] hipertensão essencial [4,0 5%] infecções intestinais mal definidas[3,9 %] obs: como o verificado para os homens , somando-se as broncopneumonias e as pneumonias ( CID 485 , 485 e 482) estas se tornam a segunda causa de internações entre idosas

24 Discussão Este trabalho é uma esforço para realizar de forma sistemática o diagnóstico de saúde da população idosa brasileira utilizando-se informações existentes nos grande bancos de dados nacionais sobre mortalidade e internações hospitalares as vantagens deste tipo de estudo é: o baixo custo; a possibilidade de inferência para o país e comparações ao longo do tempo. Obs; estudos deste tipo são limitados aos dados e informações disponíveis e a qualidade destes dados e informações

25 Limitações 1- subnumeração de óbitos diferencial entre as regiões do país 2-ausência de um denominador adequado para cálculo das taxas de internações hospitalares públicas, uma vez que a cobertura do SUS não é completa 3-grande proporção de óbitos por causas mal definidas, sobretudo nas regiões norte e nordeste do Brasil Obs: apesar dessas limitações, os resultados do trabalho mostram consistência interna e coerência com os conhecimentos existentes sobre a população idosa, reforçando a necessidade de maior utilização das informações existentes no Brasil sobre esta população

26 As condições de Saúde no Brasil- Retrospecto de 1979 a 1995 autores: Maria Helena P. de Mello Jorge e Sabina Léa Davidson Gotlieb- Ministério da Saúde Ao se analisar a representatividade dos óbitos dos idosos no perfil de mortalidade por algumas causas no Brasil, alguns aspectos chamam atenção: de todos os óbitos por tuberculose em 1990 e 1995, cerca de 28% ocorreram em indivíduos com, no mínimo 60 anos 61 % dos óbitos por hanseníase referem-se a idosos em relação as mortes por tripanossomíase[ doença de Chagas], em torno de 50 % são óbitos de 60 anos e + a participação dos óbitos de idosos nas mortes por câncer de pulmão cresceu de 66 % para 99 %; em relação`a localização do tumor na próstata , a proporção de óbitos de 60 anos e + é de 92 % o infarto do miocárdio como causa de morte nesse grupo etário correspondeu a cerca de 68 % de todos os óbitos por infarto; comparativamente, as causas cerebrovasculares representaram 72 % quanto as causa externas, os óbitos de idosos perfizeram, respectivamente , % , 41 % e 15 % das mortes por acidente de transito, quedas e suicídios

27 Evolução da mortalidade dos idosos[no município do RJ]
Autor Maria Isabel C. A. Parahyba- pesquisadora do DEPIS/IBGE XI Encontro Nacional de estudos Populacionais da ABEP

28 Evolução da mortalidade dos idosos[no município do RJ]
A redução da mortalidade por doenças infecciosas em todos os grupos de idade e o aumento das doenças crônicas e degenerativas, por causa do envelhecimento da população , mudaram o perfil de mortalidade da população, deslocando os óbitos para a faixa de idade de 60 anos ou + .Em 1990, cerca de 60 % dos óbitos registrados no Município do Rio de Janeiro referiam-se a população idosa. Assim, devido a tendência de crescimento deste grupo e de sua representatividade no total de óbitos, é importante conhecer as principais causas de morte desta população e sua evolução no tempo.

29 Evolução da mortalidade dos idosos[no município do RJ]
Evolução do risco de mortalidade dos idosos Por doenças do aparelho circulatório[G; 4.3; 4.4; 4.5]: Este é o grupo de causas com maior participação na mortalidade da população idosa, apresentando riscos mais elevados para a população masculina que para a feminina. As principais causas de óbito são: doença hipertensiva doença isquêmica do coração[principalmente o infarto agudo do miocárdio] doença da circulação pulmonar doença cerebrovascular outras doenças do aparelho circulatório como a aterosclerose Quando observamos as taxas específicas de mortalidade da população idosa por doenças do Ap.circulatório,suas taxas de mortalidade apresentaram no período de 1983 a 1994, uma redução de 29,5 para 23,2/1000, entre homens e de 24,0 para 18,3/1000 entre mulheres, com 60 anos ou +,mantendo-se a sobremortalidade masculina.

30 Evolução da mortalidade dos idosos[no município do RJ]
Por neoplasma[G 4.6 ]: este é o segundo grupo de causas em importância para a população idosa Os tipos + freqüentes de câncer são: neoplasmas malignos da traquéia, brônquios e pulmão neoplasmas malignos do estômago, neoplasmas malignos da mama feminina [entre as mulheres] neoplasmas malignos da próstata [entre os homens] As taxas específicas de mortalidade da população idosa por neoplasmas, mantiveram-se praticamente estáveis de 1983 a 1994.

31 Evolução da mortalidade dos idosos[no município do RJ]
Por doenças do aparelho respiratório[ G 4.7; 4.8;4.9 ]: neste grupo as principais causas são a pneumonia, a bronquite, o enfisema e a asma De 1983 a 1994 houve aumento das taxas específicas de mortalidade por estas doenças do aparelho respiratório em ambos os sexos. A taxa específica de mortalidade por doenças do Ap. respiratório é de cerca de 50 % maior entre os homens do que entre as mulheres.Além disso,o aumento deste risco foi um pouco mais elevado entre a população masculina, elevando ligeiramente a sobremortalidade masculina.

32 Evolução da mortalidade dos idosos[no município do RJ]
Por doenças do aparelho digestivo[ G 4.10 ]: Neste grupo , as principais causas de morte entre idosos são: as doenças crônicas do fígado e cirrose as úlceras gástricas e duodenais A população masculina é a que suporta maiores riscos de morrer por doenças do Ap. digestivo A evolução deste grupo de causas, entre 1983 e 1994 não apresentou mudanças estatisticamente significativas, nem entre os homens e nem entre as mulheres.

33 Evolução da mortalidade dos idosos[no município do RJ]
Por doenças das glândulas endócrinas, da nutrição e do metabolismo e transtornos imunitários[ G 4.11 ]: a grande maioria de óbitos deste grupo é por diabetes mellitus deficiência nutricional Estas taxas taxas sofrem variações no período entre 1983 a 1994. Não houve mudança estatisticamente significativa neste período

34 Evolução da mortalidade dos idosos[no município do RJ]
Por causas externas[ G 4.12 ]: Acidentes Violências obs- Apesar da idade, os idosos não estão livres das mortes violentas, a maioria vítima de acidentes de transporte. a não ser entre os mais idosos, com 80 anos ou +, as principais causas externas são as quedas acidentais verifica-se também uma sobremortalidade masculina[ o dobro em relação as mulheres] não houve mudança significativa entre 1983 a 1994, no risco da população idosa morrer por causas externas

35 Evolução da mortalidade dos idosos[no município do RJ]
Por doenças infecciosas e parasitárias[ G 4.13 ;4.14 ;4.15 ]: A importância deste grupo de causas é devida a suas características de doença + facilmente preveníveis, que estão associadas fortemente as condições de vida. Incluindo condições de habitação, de nutrição e de acesso aos serviços de saúde a partir de 1990,revela-se uma situação grave, o risco de morrer por D. infecciosas e parasitárias aumentou constantemente tanto para homens como para mulheres no período todo, de 1983 a 1994,este risco dobrou. o aumento da mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias ocorre principalmente entre os mais idosos, com 80 anos ou +. Para os homens o risco aumentou mais que para as mulheres.

36 Observações A mortalidade proporcional detecta corretamente a mudança na estrutura de mortalidade, mas não o risco As taxas específicas de mortalidade, cujo denominador é a população no meio do período, são indicadores que medem risco de morte especificamente para uma idade ou causa de óbito


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