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II ENCONTRO MARISTA DE MISSÃO E GESTÃO Curitiba – 13 de agosto de 2014 Agenda de Desenvolvimento Pós-2015: gestão e educação na pós- modernidade Célio.

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1 II ENCONTRO MARISTA DE MISSÃO E GESTÃO Curitiba – 13 de agosto de 2014 Agenda de Desenvolvimento Pós-2015: gestão e educação na pós- modernidade Célio da Cunha: Professor do Programa de Pós- graduação Stricto Sensu em Educação da Universidade Católica de Brasilia. Consultor da Unesco e da Capes

2 Promessas e ilusões do Iluminismo.  O paradigma da razão. Vinculação do desenvolvimento humano à razão. “Os sistemas de produção, o mercado, o consumo, a série infindável de determinações tecnológicas, mostram pouco ou nada propensas a negociar com o risco, o desacordo, ou mesmo a liberdade. As propostas pedagógicas evitaram enfrentar o predomínio da racionalidade técnica”(Portella).

3 Desqualificação das energias morais  nas quais o saber das Luzes depositou tantas esperanças. A essa altura, o saber e o poder já estavam comprometidos. Alguma vez deixaram de estar?(Portella). O conhecimento é poder já havia sido proclamado por Bacon.

4 A predominância da racionalidade instrumental  bloqueou a possibilidade de alternativas. A proscrição das subjetividades(Portella).

5 A revolução de educação para todos  do tempo da Rainha Maria Tereza, da Áustria e Frederico II da Prússia(Século das Luzes)  ou ainda do Plano de Condorcet durante a Revolução Francesa não alcançou a vasta zona de excluídos. A contribuição das ideias socialistas.

6 O desenvolvimento humano no marco das guerras mundiais  de 1914-1918 e de 1939-1945. Tempos de reflexões sobre os destinos humanos. Da Liga das Nações à criação da Unesco, em 1945. A ideia de paz pela educação. A Declaração Universal dos Direitos Humanos.

7 Unesco: a crise mundial da educação (Philip Coombs).  Relatório Aprender a Ser, da Unesco(Edgar Faure): vastas zonas de sombras que marcam no planeta uma geografia da ignorância.

8 J.Maritain e a essência da educação :  “A educação tem essência e finalidade próprias. Esta essência e estas finalidades que se relacionam com a formação do homem e a libertação interior da pessoa humana, devem ser mantidas, quaisquer que sejam as tarefas impostas”(Maritain).

9 Sociedade industrial e pensamento unidimensional :  A razão tecnológica substituiu a razão política. A razão submeteu-se aos imperativos do lucro e do mercado. A vida com um fim passou a diferir qualitativamente da vida como um meio(Marcuse). Neoliberalismo, mercados, competitividade.

10 O impulso da Globalização e a reação da Unesco.  A década de Federico Mayor. Debates e compromissos em escala mundial. Educação para todos e respeito à diversidade. Os relatórios mundiais da educação e da diversidade criadora. A luta contra a discriminação. Estratégia de atenuação dos efeitos do estado liberal.

11 O principio esperança:  Historiador Arnold Toynbee: esta é a primeira geração desde o inicio da história, na qual a humanidade ousa acreditar na possibilidade de fazer com que todos os benefícios da civilização possam estar ao alcance de todas as pessoas.

12 Unesco: nova ética do desenvolvimento.  Qual o propósito de nossa existência, pergunta o Relatório da Unesco. Não se pode mais esquecer as reivindicações urgentes dos pobres de hoje na nossa ansiedade de proteger as gerações futuras(Unesco).. Os princípios éticos devem orientar as ações neste milênio. Direitos e deveres humanos no marco de uma nova ética que deve se inspirar na inteligência do povo(Unesco).

13 Uma ética universal revela a unidade subjacente à diversidade  de culturas, pois define os padrões mínimos que toda comunidade deveria observar. Um exemplo do imperativo ético universal é o impulso que leva, sempre que possível, à busca do alívio do sofrimento humano, suprimindo suas causas(Unesco: Relatório da Diversidade )

14 Crescimento das policrises(Morin).  A unificação tecnoeconômica está em crise(Morin). A ilusão de um crescimento concebido como uma Lei da História dissipou- se com os diferentes desastres que estamos assistindo hoje. Ameaças de toda ordem. A hegemonia tecnoeconômica ameaçada.

15 A ideia de um novo humanismo.  Uma política da humanidade segundo Morin que tenha por princípios o respeito aos saberes, aos fazeres, às artes de viver nas diversas culturas, autonomia das sociedades. Política de envolvimento no desenvolvimento(Morin). Desenvolvimento como processo de expansão das liberdades humanas. O desenvolvimento como liberdade não pode deixar de levar em conta os direitos fundamentais da pessoa humana. Direito à educação, à saúde, a uma vida digna(Amarthya Sen).

16 Desorientação e medo:  em todos os campos, as tranformações e mudanças foram mais rápidas e profundas do que poderíamos imaginar. Surpresa e pânico. Os recursos aumentam, mas não sabemos como distribui-los; enquanto são gastos bilhões na televisão para anunciar papel higiênico ou comida para gatos, faltam os financiamentos mínimos para assegurar a milhões de jovens o direito à educação e, em muitos casos, o alimento para sobreviverem. Cada vaca leiteira na Europa recebe um subsídio anual de 913 dólares, enquanto um habitante da África subsaariana recebe apenas 8 dólares. A visibilidade das desigualdades e das injustiças alimenta movimentos sociais, conflitos e migrações em massa(D.Masi).

17 O papel da política pedagógica:  A centralidade da pedagogia: social, política e culturalmente.Pela pedagogia passam os diversos problemas da convivência social e da projeção política, como também os da continuidade e da renovação cultural: todos esses problemas implicam um empenho de formação, um itinerário de intervenção, uma obra de orientação, de acompanhamento, de interpretação ativa, que só a pedagogia pode desenvolver(Cambi)

18 O pensamento e a prática pedagógica  devem superar a fase atual do positivismo, acertar o passo com os desenvolvimentos hodiernos da ciência e desenvolver uma teoria coerente para o futuro. Nem a posição radical, nem a conservadora podem ter a última palavra, já que nem uma nem outra oferece uma solução para os problemas do nosso tempo. Porém, esses melhoramentos, não terão sentido se a educação não conservar o fim que foi o seu desde o início da sociedade, ou seja, a humanização de toda geração sucessiva(J. Bowen).

19 A gestão como ótica pedagógica  na centralidade do processo educativo. Como queria Montessori: a educação como ajuda para a vida.

20  Por último e para refletirmos, pequeno trecho do poema “Testamento” do poeta grego Kriton Athanasoulis(ver Mais):  Gritei, gritei mil e mil vezes não,  mas soprava um grande vento, e chuva e granizo  sepultaram a minha voz.  Te deixo a minha história escrita à mão,  a partir de alguma esperança. Cabe a ti terminá-la.

21 celio.cunha@brturbo.com.br  OBRIGADO.


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