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P a r t e 2 I s e t t a
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Romi-Isetta o Isetta brasileiro
avanço automático 2
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Todos os automóveis eram importados
No Brasil, no início da década de 50, ainda não existiam montadoras de veículos Devido aos elevados impostos e taxas, tornava-se muito difícil ao cidadão adquirir um veículo Além disso essas importações causavam ao país um déficit de milhões de dólares em suas contas externas Todos os automóveis eram importados
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O país vivia tempos de otimismo e necessidade por modernidade e industrialização
Então dois empresários, Américo Emílio Romi e Carlos Chiti, entenderam que seria o momento para produzir um veículo nacional
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Então dois empresários, Américo Emílio Romi e Carlos Chiti, entenderam que seria o momento para produzir um veículo nacional
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Comendador Américo Emílio Romi, descendente de imigrantes italianos
Proprietários da Indústrias Romi S/A, de Santa Bárbara do Oeste São Paulo Carlos Chiti, italiano de Florença e radicado no Brasil
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Histórico da Indústrias Romi
Fundação da empresa Histórico da Indústrias Romi Inauguração de uma fundição e início da produção de implementos agrícolas Início da produção de máquinas operatrizes Com o lançamento do “Toro” foi pioneira na produção de tratores no Brasil
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Fundação da Romi Inauguração de uma fundição e início da produção de implementos agrícolas Início da produção de máquinas operatrizes Com o lançamento do “Toro” foi pioneira na produção de tratores no Brasil
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No ano de 1955, em uma viagem à Itália, Romi e Chiti fazem um contato com o industrial Renzo Rivolta, da Automoveicoli Iso SpA A Iso, como era chamada a fábrica, havia lançado na Itália em 1953 o Isetta, um micro-carro para duas pessoas Porém o veículo não aprovou naquele país, e já estava sendo retirado de linha no ano de 1955 A Iso procurava então parceiros que tivessem interesse em fabricar o Isetta em outros países
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No Brasil o carro seria denominado de Romi-Isetta
A Romi firmou então com a Iso uma parceria para a produção, sob licença, do veículo No Brasil o carro seria denominado de Romi-Isetta A empresa brasileira pagaria para a indústria italiana, proprietária do projeto, 3% por cada unidade vendida
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Um pavilhão de 25 mil m² é construído para abrigar a linha de montagem e a produção é iniciada no interior do estado de São Paulo
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Linha de Produção
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Finalização da montagem do carro
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O lançamento em São Paulo foi em junho de 1956
O Cardeal D Carlos Carmelo Motta abençoa o Romi-Isetta
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No lançamento foi organizada uma caravana de Romi-Isettas pelas ruas de São Paulo
A caravana foi até a sede do governo do estado, onde foram recebidos pelo então governador Jânio Quadros
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O Presidente Juscelino Kubitschek em uma caravana com uma Romi-Isetta
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Os carros vendidos pelas empresas estrangeiras aqui instaladas eram importados ou senão montados no sistema CKD No CKD “complete knock-down” todas as peças eram produzidas fora do país e importadas para os veículos então serem montados pelas multinacionais Tínhamos então na década de 50 um carro produzido por uma empresa brasileira, algo que nos dias de hoje não existe Na Romi-Isetta por sua vez a grande maioria das peças já eram produzidas no Brasil
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Foi organizada um campanha publicitária direcionada para os diferentes tipos de consumidor
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Um carro com alma feminista
No mundo dos anos 50, as mulheres não haviam ainda conquistado muitos dos espaços que fazem parte do seu dia-a-dia atual Um carro com alma feminista Dirigir era para homens ! ! ! Carros eram masculinos demais, grandes, pesados: quem os projetava entendia que o lugar das mulheres deveria ser ao lado, como passageira A Romi, percebendo as crescentes demandas femininas por maior autonomia, endereçou grande parte da publicidade ao público feminino
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Curiosa propaganda direcionada para o sexo feminino
Mostra uma mulher aprisionada em uma gaiola, dando a entender que com uma Romi-Isetta ela estaria se libertando Curiosa propaganda direcionada para o sexo feminino
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Propaganda para a dona de casa
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Grande parte do marketing sempre visava atingir o público feminino
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Comercial com a atriz Eva Vilma
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Jovens casais
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“Agora sim ! Com o Romi-Isetta fiquei mais importante”
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A Família
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Natal e Ano Novo
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Romi-Isetta Romi Isetta
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A primeira unidade do veículo produzida foi vendida para Porto Alegre RS
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Os profissionais da comunicação logo descobriram que qualquer evento que tivesse o Romi-Isetta no meio era êxito garantido Então o simpático carrinho também foi motivo de filmes, pois o cinema nacional se encontrava no auge naqueles anos
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O filme estrelava Anselmo Duarte, Odete Lara e Dercy Gonçalves
Em 1957 foi lançado o filme Absolutamente Certo
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O filme foi rodado em São Paulo no estúdios da Cia Cinematográfica Vera Cruz
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Cenas do filme
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O Romi-Isetta era muito utilizado para promoções e sorteios
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Competições esportivas
Nas corridas foi criada uma Categoria 250 cc especialmente para o Romi-Isetta
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Durante os anos em que foi produzido, apesar de manter a estrutura original do veículo, o fabricante periodicamente implantava inovações tecnológicas O primeiro modelo lançado possuía faróis em posição baixa, frontalmente integrados aos pára-lamas
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À partir de 1957 o veículo foi produzido com faróis nas laterais, acima dos pára-lamas e abaixo do quebra-vento O primeiro modelo lançado possuía faróis em posição baixa, frontalmente integrados aos pára-lamas
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As mudanças mais significativas foram implementadas em 1959, com uma nova motorização
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Era um motor mais moderno, que passou a proporcionar maior potência e melhor desempenho ao Romi-Isetta Devido ao sucesso que o Isetta vinha fazendo na Alemanha, a Romi fechou uma parceria com a BMW e, à partir de 1959, passou a fabricar o veículo com um motor idêntico ao modelo alemão
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PRINCIPAIS DIFRERENÇAS
Motor antigo ISO Motor novo BMW Dois tempos 9,5 CV 236 cm³ 02 Cilindros Quatro tempos 13 CV 298 cm³ 01 Clilindro
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No ano de 1956, mesmo ano do lançamento do Romi-Isetta, assume como presidente do Brasil Juscelino Kubitschek
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JK, como era conhecido, implanta um projeto desenvolvimentista à curto prazo
Entre suas prioridades estão a instalação no país de indústrias automobilísticas
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JK negocia então a vinda para o país de diversas multinacionais fabricantes de veículos
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Essas montadoras construíram fábricas e nos anos seguintes começaram a produzir veículos no Brasil
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Então de um momento para outro o consumidor passou a ter à sua disposição uma grande variedade de veículos de produção nacional
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O Romi-Isetta alcançou sucesso no início, quando estava sózinho no mercado, porém o surgimento de toda uma variedade de concorrentes acabou sendo um entrave para um aumento nas vendas
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O fato de possuir espaço para somente duas pessoas deixava o Romi-Isetta em desvantagem
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Estavam sendo produzidos veículos para todos os gostos e tipo de consumidor, carros com maior praticidade, conforto e melhor desempenho do que o Romi-Isetta
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Porém o destino ainda seria cruel com o pequeno veículo
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Logo após a sua posse em 1956, visando incentivar a produção nacional, o presidente JK criou o GEIA – Grupo Executivo da Indústria Automobilística Em 1957 o GEIA emitiu um decreto concedendo incentivos fiscais, cambiais, financeiros e outros às empresas que produzissem automóveis no Brasil
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Com isso todas as montadoras estrangeiras que aqui se instalaram receberam os incentivos do GEIA, porém menos a brasileira Romi O governo alegou que para se enquadrar, o veículo deveria possuir capacidade para quatro ou mais passageiros e pelo menos duas portas
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Isso praticamente decretou o fim do Romi-Isetta, pois sem os incentivos do GEIA o seu preço foi duplicado, inviabilizando a sua comercialização
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Fica a pergunta:
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Fica a pergunta: Por que não foi revisto pelo governo e políticos da época o ítem do decreto que impedia conceder ao fabricante do Romi-Isetta os mesmos incentivos do GEIA que eram concedidos às multinacionais?
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Vejamos um comparativo daquela época
Preço de um Volkswagen Cr$ Preço de uma Romi-Isetta Cr$
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Preço de um Volkswagen Cr$ Preço de uma Romi-Isetta Cr$
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Essa proximidade nos preços fez com que se tornasse desinteressante para o consumidor optar pela Romi-Isetta Preço de um Volkswagen Cr$ Inclusive havia especulações de que o não enquadramento do Romi-Isetta para receber os incentivos da GEIA se devia à uma conspiração do cartel das montadoras estrangeiras Preço de uma Romi-Isetta Cr$
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PREÇO DOS AUTOMÓVEIS NACIONAIS EM 1960
Fonte: Revista Quatro Rodas CURIOSIDADE
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PREÇO DOS AUTOMÓVEIS NACIONAIS EM 1960
Fonte: Revista Quatro Rodas CURIOSIDADE MODELO Cr$ Nº SALÁRIOS MÍNIMOS Romi-Isetta Dauphine Volkswagen DKW Candango Kombi Land Rower Rural DKW Belcar Aero Willys FNM JK Simca
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Com isso chega ao fim a fase brasileira do pequeno Isetta
A última unidade deixou a fábrica em dezembro de 1961
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O Romi-Isetta entrou para a história automobilística do Brasil como pioneiro
Já naquela época chegou a ser um veículo produzido por um fabricante nacional a À partir daí todas as tentativas de produzir um automóvel brasileiro fracassaram Atualmente todas montadoras que atuam no país são estrangeiras
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F I M
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