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Raízes do Brasil: Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda

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Apresentação em tema: "Raízes do Brasil: Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda"— Transcrição da apresentação:

1 Raízes do Brasil: Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda
A década de 1930 e a construção das ciências sociais no Brasil capítulo 3

2 introdução Se pensarmos em autores influenciados pelas obras de Max weber na sociologia brasileira, esses nomes seriam os do historiador Sérgio Buarque de Holanda e do antropólogo Gilberto Freire. Já na década de 1930, época que produziram suas maiores obra, os dois intelectuais brasileiros não somente apresentam teses criativas e polêmicas a respeito de nossa genealogia cultural e social, como analisam nosso futuro como nação, a ponto de influenciarem gerações inteiras de sociólogos e historiadores das décadas subsequentes.

3 Sérgio Buarque de Holanda vida e autuação política
Sérgio Buarque de Holanda ( ), como historiador, trouxe grandes contribuições para a compreensão do Brasil contemporâneo, pois se dedicou a participar ativamente da vida política do Brasil, no início da redemocratização dos anos 1980. Sérgio Buarque de Holanda morreu em São Paulo a 24 de abril de entre suas obras mais famosas estão: Raízes do Brasil (1936), Cobra de vidro (1944) Caminhos e fronteiras (1957) e Visão do paraíso (1959)

4 Raízes do Brasil e o homem cordial
Para Sérgio Buarque de Holanda, o elemento central para a compreensão de nossa realidade social, política e econômica reside na formação oligárquica e autoritária das elites culturais e políticas brasileiras. Em 1936, publica sua obra clássica, Raízes do Brasil, desenvolvendo uma das noções mais importantes de toda sua produção intelectual: a interpretação do homem cordial. o brasileiro é chamado de homem cordial por ter um caráter hospitaleiro tão admirado por visitantes. Sua generosidade e sua prestatividade são heranças de nossa sociedade rural, ela é um dos traços culturais característicos de nossa sociedade, herança de nosso passado colonial.

5 Raízes do Brasil e o homem cordial
O brasileiro é descrito como afeito a intimidade, à proximidade. Tende a preferir acreditar nas qualidades pessoais de uma pessoa íntima a acreditar em uma competência. Essa preferência tende a ocorrer por inclinações emotivas, expressas no tratamento pessoal, na religião ou mesmo na vida financeira. Assim, a dificuldade que o brasileiro tem de diferenciar a esfera pública da esfera privada deve-se inicialmente à mentalidade patrimonial das nossas instituições governamentais. Os laços familiares e consanguíneos eram, dessa forma, bastante expressivos, e a sociedade brasileira, como expõe Sérgio Buarque, é exemplo presente dessa realidade.

6 Gilberto Freyre Outro destaque entre os intelectuais que marcaram a década de 1930 é Gilberto Freyre ( ). Tornou-se bastante conhecido a partir da publicação, em 1933, de sua obra clássica, Casa-grande e senzala. Esse livro é um estudo profundo acerca das relações sociais do período colonial e da identidade cultural brasileira, no qual evidencia a contribuição do negro e do mestiço, bem como a fusão de raças e culturas para a formação da sociedade brasileira. No Brasil, houve muito mais um encontro de raças do que um choque de civilizações no qual a sociedade brasileira tenha sido profundamente dilacerada. Freyre considera a cultura de miscigenação racial no país, advinda até da experiência do colonizador português, o elemento ativo na constituição da chamada democracia racial no Brasil.

7 Gilberto Freyre Pela visão freyreana, se a violência representou, no primeiro momento da colonização, a imposição dos parâmetros culturais dos portugueses, no momento posterior foi apagada grande parte das marcas de pura agressão, graças ao processo de miscigenação e sincretismo entre os povos e culturas. Para Gilberto Freyre, é clara a ideia de que a sociedade brasileira foi constituída a partir de uma intensa troca de valores entre os povos que aqui se encontraram. Prova disso, afirmou Freyre, encontra-se na própria formação da família brasileira, amplamente miscigenada, graças a inclinação da índia nativa à poligamia, que se adaptou à voracidade do colonizador português.

8 Críticas ao pensamento de Freyre
Evidentemente, nas décadas posteriores ao lançamento da obra de Freyre, não faltaram críticas de intelectuais brasileiros à sua obra, especialmente daqueles alinhados às teses do marxismo. Florestan Fernandes, bem como outros intelectuais paulistas, constituem num dos mais num dos mais contumazes críticos de Freyre, propondo-se a realizar uma revisão dos cânones da tese da democracia racial no Brasil. Fernandes chegou até mesmo, a intitular a democracia racial defendida por Freyre como mito, ou seja, uma ideia fantasiosa que guarda pouca ou nenhuma relação com o que, de fato, ocorrera a partir do contrato entre os colonizadores e nações indígenas: destruição, submissão, exploração econômica e imposição cultural.


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