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A MORTE DE D. SEBASTIÃO E A SUCESSÃO AO TRONO

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Apresentação em tema: "A MORTE DE D. SEBASTIÃO E A SUCESSÃO AO TRONO"— Transcrição da apresentação:

1 A MORTE DE D. SEBASTIÃO E A SUCESSÃO AO TRONO
D. Sebastião, neto de D. João III, subiu ao trono com apenas 14 anos, em Rodeado de um grupo de nobres, jovens e impulsivos, planeou fazer conquistas no Norte de África, aproveitando as lutas que aí se davam entre os Muçulmanos. Em 1578, partiu para Marrocos chefiando uma expedição militar de homens. Esta expedição teve resultados desastrosos: os portugueses são vencidos na Batalha de Alcácer Quibir e D. Sebastião morre juntamente com soldados. Os restantes são feitos prisioneiros.   A MORTE DE D. SEBASTIÃO E A SUCESSÃO AO TRONO   Batalha de Alcácer Quibir

2 O mito do sebastianismo
O Sebastianismo foi um movimento que ocorreu em Portugal na segunda metade do século XVI como consequência da morte do rei D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir, em Por falta de herdeiros, o trono português terminou nas mãos do rei Filipe II de Espanha. Basicamente é a esperança na vinda de um messias salvador e traduz uma inconformidade com a situação política vigente e uma expectativa de salvação, ainda que miraculosa, através da ressurreição de um morto ilustre. Apesar do corpo do rei ter sido removido para Belém, o povo nunca aceitou o facto, divulgando a lenda de que o rei se encontrava ainda vivo, apenas esperando o momento certo para voltar ao trono e afastar o domínio estrangeiro. O seu mais popular divulgador foi o poeta Bandarra, que produziu incansáveis versos clamando pelo retorno do Desejado, como era chamado D. Sebastião, vindo a ser o seu cognome. Explorando a crendice popular, vários oportunistas tentaram  fazer-se passar pelo rei desejado, na tentativa de obter benefícios pessoais. Quando descobertos, foram condenados à morte. Finalmente, em 1640, através do golpe da Restauração, Portugal voltou a ser independente e o movimento começou a desvanecer-se. O Sebastianismo porém continuou vivo por muito tempo na mentalidade dos Portugueses.

3 OS PRETENDENTES AO TRONO
A D. Sebastião sucede o seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, que por sua vez morre em 1580, sem sucessores. Surgem então como pretendentes ao trono: Filipe II, rei de Espanha; D. António, prior do Crato; D. Catarina de Bragança. OS PRETENDENTES AO TRONO

4 OS PRETENDENTES AO TRONO

5 Tal como em 1383-85, os portugueses dividem-se:
O povo, para não perder a independência, apoia D. António, prior do Crato; a nobreza, o clero e a burguesia apoiam Filipe II, rei de Espanha, esperando assim obter privilégios e riqueza. Filipe II invade Portugal e D. António organiza a resistência aos invasores mas é derrotado em Alcântara, em 25 de Agosto de 1580.

6 O DOMÍNIO FILIPINO E OS LEVANTAMENTOS POPULARES
Filipe II é aclamado rei de Portugal nas cortes de Tomar de Inicia-se então o período em que Portugal esteve unido politicamente a Espanha, durante 60 anos, e que ficou conhecido como "domínio filipino" (reinados de Filipe II, III e IV). Nessas cortes, Filipe II fez várias promessas: Respeitar as liberdades, privilégios, usos e costumes da monarquia portuguesa; Reunir sempre Cortes em Portugal e manter todas as leis portuguesas e a moeda; Os cargos de governo deveriam ser mantidos por portugueses; O comércio da Índia e da Guiné apenas poderia ser feito por portugueses; A língua nos documentos e actos oficiais continuaria a ser o português. Assim, ficariam acautelados os interesses das classes altas e Portugal e Espanha passariam a ser governadas na forma de União Pessoal, isto é, dois reinos com um só rei. No entanto aquelas promessas não foram cumpridas por Filipe III e IV. Para além disso, Espanha estava em guerra com a Inglaterra, França e Holanda e Portugal sofreu com isso. As terras portuguesas em África, no Oriente e no Brasil foram atacadas e os portugueses obrigados a combater por Espanha e a pagar mais impostos. Por todo o reino surgem então revoltas populares.

7 O motim de Évora - revolta do Manuelinho
A mais conhecida foi a Revolta do Manuelinho, movimento iniciado em Évora a 21 de Agosto de 1637, contra os aumentos dos impostos decretados pelo Governo, e que rapidamente alastrou a outras partes do reino. A intenção desta revolta era a de depor a Dinastia Filipina. O motim de Évora - revolta do Manuelinho

8 A REVOLTA DO 1º DE DEZEMBRO E A GUERRA DA RESTAURAÇÃO
O descontentamento do povo alastra à nobreza e à burguesia. A nobreza conspira e prepara uma revolta. No dia 1º de Dezembro de 1640 um grupo de nobres assaltam o Palácio do Governador em Lisboa e tomam o governo do reino. Portugal recupera assim a independência e D. João, duque de Bragança, é aclamado rei - D. João IV - iniciando-se a quarta dinastia ou dinastia de Bragança. Segue-se um longo período de 28 anos de guerra: a Guerra da Restauração. Aclamação de D. João IV

9 soldados do tempo da Restauração
Guerra da Restauração. Preparando-se para a guerra, os portugueses organizaram um exército permanente, construíram fortalezas, estabeleceram alianças com outros países e desenvolveram a indústria de armas.  Só em 1668 terminaram as guerras da restauração com a assinatura de um tratado de paz entre Portugal e Espanha. Esse tratado estabelecia a independência de Portugal e os limites fronteiriços. Fortaleza de Almeida soldados do tempo da Restauração


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