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O DESPORTO COMO ATIVIDADE ECONÓMICA António Saraiva Presidente da CIP.

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Apresentação em tema: "O DESPORTO COMO ATIVIDADE ECONÓMICA António Saraiva Presidente da CIP."— Transcrição da apresentação:

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2 O DESPORTO COMO ATIVIDADE ECONÓMICA António Saraiva Presidente da CIP

3 D UPLA PERSPETIVA DO D ESPORTO COMO ATIVIDADE DE SERVIÇOS Proporcionar a prática de uma atividade desportiva - mais relacionado com o desporto amador Proporcionar ao público em geral um espetáculo desportivo - mais relacionado com o desporto profissional

4 I MPORTÂNCIA DO D ESPORTO COMO ATIVIDADE DE SERVIÇOS O desporto é uma atividade muito importante tanto do ponto de vista social como do ponto de vista económico, o que justifica o seu estímulo por parte dos poderes públicos, mas sempre com base numa avaliação séria de custos/benefícios (económicos e sociais). Lamentavelmente, a base de informação para que isso possa ser feito é fraca. Só agora é que se vai construir em Portugal uma base estatística que permitirá avaliar o contributo do desporto para a economia do País.

5 A D IMENSÃO E CONÓMICA DO D ESPORTO (excertos do Livro Branco do Desporto, da Comissão Europeia) O desporto é um sector dinâmico e de rápido crescimento cujo impacto macroeconómico está a ser subestimado, e que pode contribuir para os objetivos de crescimento e de criação de emprego. Pode também contribuir para o desenvolvimento local e regional, a regeneração urbana e o desenvolvimento rural. O desporto tem ainda importantes sinergias com o turismo. Um estudo apresentado durante a Presidência austríaca, em 2006, indicou que o desporto, na aceção mais lata, gerou um valor acrescentado de 407 mil milhões de euros em 2004, representando 3,7% do PIB da UE, e criou emprego para 15 milhões de pessoas, ou seja, 5,4% da mão de obra. Há que dar visibilidade a esta contribuição do desporto e acentuá-la nas políticas da UE.

6 A D IMENSÃO E CONÓMICA DO D ESPORTO (excertos do Livro Branco do Desporto, da Comissão Europeia) Apesar da importância económica global do desporto, a grande maioria das atividades desportivas tem lugar no quadro de estruturas sem fins lucrativos, muitas das quais dependem do apoio público para poderem oferecer a todos os cidadãos o acesso a atividades desportivas. Aproximadamente 60% dos cidadãos europeus participam regularmente em atividades desportivas, integrados ou não nos cerca de 700 000 clubes existentes, os quais são, por sua vez, membros de um grande número de associações e federações.

7 Em Portugal, de acordo com dados do INE – Instituto Nacional de Estatística, há 525 000 inscritos em federações desportivas (dados de 2012). No passado dia 4 de Abril, o IPDJ - Instituto Português do Desporto e Juventude e o INE assinaram um protocolo de cooperação para a elaboração da Conta Satélite do Desporto que irá permitir avaliar o contributo do desporto para a economia do País, partindo do reconhecimento da sua importância, enquanto pilar de desenvolvimento social.

8 Presentemente, os dados estatísticos sobre a dimensão económica do desporto em Portugal são escassos. De acordo com os dados do INE, o volume de negócios gerado pelas “atividades desportivas, de diversão e recreativas” em 2012 foi de 724 milhões de euros (apenas 0,23% do total das atividades económicas). Este valor subestima claramente todos os impactos económicos indiretos do desporto na economia. Segundo o Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM), só o impacto económico do futebol português equivale a 1% do Produto Interno Bruto nacional. O impacto económico da final da Liga dos Campeões 2013/14, entre o Real Madrid e o Atlético de Madrid, apenas para a cidade de Lisboa, terá sido de 46,3 milhões de euros.

9 F UNÇÃO S OCIAL DO DESPORTO Impacto positivo na saúde pública, graças à atividade física Favorece a inclusão social, a integração e a igualdade de oportunidades Promove o voluntariado e a cidadania ativa Importante papel na educação formal e não formal, reforçando o capital humano

10 E VENTOS DESPORTIVOS E AVALIAÇÃO CUSTOS / BENEFÍCIOS (excerto de artigo de José Pinto Correia, no site do Fórum Olímpico de Portugal) O desporto de alta competição vive da realização de eventos desportivos associados às diferentes modalidades. Em Portugal tem-se apostado muitas vezes nos anos recentes na promoção da realização de eventos desportivos, alguns mesmo de grandes dimensões como foi o EURO 2004, alegando-se, além do mais, que eles são uma boa oportunidade para dar dimensão e visibilidade internacional ao nosso desporto. Na realização de eventos desportivos aparecem regularmente entidades públicas e governamentais a atribuir apoios financeiros à realização dos mesmos sem que, depois, e consequentemente, se analisem os respetivos benefícios e impactos económicos que deles resultam. Portanto, não têm existido em Portugal análises sistemáticas da rentabilidade de utilização dos financiamentos públicos canalizados para a realização destes eventos desportivos.

11 E VENTOS DESPORTIVOS E AVALIAÇÃO CUSTOS / BENEFÍCIOS (excerto de artigo de José Pinto Correia, no site do Fórum Olímpico de Portugal) A realização desse tipo de análises é um imperativo que urge para tornar possível escrutinar da valia para a sociedade dos investimentos que a mesma faz, através das autoridades públicas e governamentais, nesses eventos desportivos, bem como para servirem de critérios de decisão de afetação dos recursos a novos eventos desportivos previstos. A permanente escassez dos recursos públicos disponíveis impõe esses critérios, pois a escolha e as prioridades a definir na sua adequada utilização têm de basear-se na correspondente boa e rendível aplicação, única forma de os cidadãos contribuintes se certificarem do valor gerado com o uso desses meios de financiamento nos respetivos eventos desportivos.

12 E VENTOS DESPORTIVOS E AVALIAÇÃO CUSTOS / BENEFÍCIOS (excerto de artigo de José Pinto Correia, no site do Fórum Olímpico de Portugal) O negócio dos eventos desportivos tem vindo a ser considerado no Reino Unido como uma “indústria” significativa e que o país se considera cada vez mais como detentor de uma “vantagem competitiva” sobre muitas outras nações, quer na competência e experiência em hospedar e realizar esses eventos internacionais quer no estudo profundo das respetivas incidências económicas deles resultantes. Exemplo do Reino Unido

13 E VENTOS DESPORTIVOS E AVALIAÇÃO CUSTOS / BENEFÍCIOS (excerto de artigo de José Pinto Correia, no site do Fórum Olímpico de Portugal) Estas ideias mereceram o consequente acolhimento na definição para a estratégia de desenvolvimento do desporto nos próximos 20 anos, inscrita no “Game Plan de 2002”, e que permitiu o consenso nacional e a enorme capacidade de marketing desenvolvida em torno da candidatura de Londres aos Jogos Olímpicos de 2012, a qual foi, como se sabe, vitoriosa, contrariando as expectativas existentes à partida para a votação final de Singapura em 2005. Exemplo do Reino Unido

14 E VENTOS DESPORTIVOS E AVALIAÇÃO CUSTOS / BENEFÍCIOS (excerto de artigo de José Pinto Correia, no site do Fórum Olímpico de Portugal) Mas a todos estes elementos trabalhados pelo UKSport que vimos analisando é agora importante adicionar as principais considerações e elementos constantes do próprio “Game Plan de 2002” no que concerne aos denominados “mega-eventos desportivos”, dado tratar-se do documento fundamentador da estratégia de desenvolvimento desportivo do Reino Unido até 2020. Desde logo, e embora o país tenha considerado na sua política desportiva a realização de eventos dessa dimensão, o documento refere explicitamente que: Exemplo do Reino Unido

15 E VENTOS DESPORTIVOS E AVALIAÇÃO CUSTOS / BENEFÍCIOS (excerto de artigo de José Pinto Correia, no site do Fórum Olímpico de Portugal) “Nós concluímos que as evidências quantificáveis que suportam cada um dos benefícios percebidos para os mega-eventos é fraca. Os custos explícitos de hospedar um mega-evento deveriam ser cuidadosamente pesados contra os benefícios percebidos quando uma candidatura está a ser considerada, especialmente dados os riscos associados. A mensagem não é: ´não invistam em mega-eventos´; ela é antes: ´tenham a certeza que eles não sejam celebração mais do que retornos económicos.” Exemplo do Reino Unido

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