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Descobrir o que sabemos Verdade/mentira

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Apresentação em tema: "Descobrir o que sabemos Verdade/mentira"— Transcrição da apresentação:

1 Descobrir o que sabemos Verdade/mentira
Prof. Rosana Filosofia Primavera de 2014

2  Em nossa trajetória de vida, passamos por diversas situações: experimentamos coisas, sentimos diversos tipos de sensações e emoções, aprendemos com os outros, estudamos e pensamos sobre muitos assuntos e descobrimos ''coisas'' sobre as ''coisas'', as pessoas, a vida... Por tudo isso que vivemos, podemos dizer que sabemos e conhecemos um pouco da vida. Ralph Hockens. 

3 Nossas experiências são a base de algumas de nossas crenças
 Nossas experiências são a base de algumas de nossas crenças. Mas será que todas as nossas crenças podem ser consideradas completamente verdadeiras? É possível termos certeza da verdade daquilo que sabemos?

4 Se considerarmos que é possível ter certeza sobre o conhecimento, existem mais verdades além das que já sabemos? Se não temos certeza de que se trata de verdades, como saber se elas são ou não verdadeiras? Será que viver nos ensina sobre a verdade?

5 A verdade é algo que podemos ou queremos ter conosco? Que nos acompanha? Que procuramos? Com quem a verdade convive? Se dissermos que não temos a verdade é porque estamos com a mentira? Quais são as características de ambas?

6 Se todas as pessoas respondessem a esta questão, ''O que é a verdade
 Se todas as pessoas respondessem a esta questão, ''O que é a verdade?'', o que poderíamos descobrir? Cada pessoa opinaria sob o seu ponto de vista, ou seja, da forma como reconhece, identifica, observa, imagina e pensa o significado dessa palavra. De forma geral, esses pensamentos demonstrariam semelhanças e diferenças, convergências e divergências, surpresas e coincidências? E se todos possuíssem um mesmo ponto de vista, teriam a mesma opinião?

7 Se temos dúvidas sobre essas perguntas e pensamos que as opiniões seriam diferentes, como saber o que é a verdade, já que ela não é igual para todos? Será que uma opinião pode ser mais verdadeira que outra? Será que é possível provar quando uma ideia está certa, quando é verdadeira?

8 Muitas pessoas gostam de contar seus pensamentos e opiniões aos outros
Muitas pessoas gostam de contar seus pensamentos e opiniões aos outros. Compartilham seus pontos de vista, suas histórias, suas vivências e sentimentos. Enquanto fazem isso, nem sempre se preocupam em provar o que dizem, porque preferem utilizar a imaginação, ou porque ainda estão em busca da verdade. Você já conheceu alguém que gosta de contar histórias?

9 Logo que aprendemos a caminhar, procuramos nos aproximar e tocar naquilo que desperta a nossa atenção. Quando aprendemos a falar, começamos a fazer perguntas. Mas nada disso parece diminuir o nosso desejo de saber e, principalmente, de saber a verdade. Ao contrário, seguimos pela vida fazendo perguntas, experiências e pesquisas, investigando o que existe, como as coisas são, de que modo elas funcionam, como poderiam e como deveriam ser. Isso mostra a importância do saber para as pessoas.

10  As sereias fazem parte do imaginário há milênios, em geral, é um ser que seduz navegantes com seu canto irresistível, levando-os à morte. No livro Odisseia, de Homero, conta-se como Ulisses sobreviveu ao poder desses seres: fechou com cera os ouvidos dos tripulantes, pedindo que eles o amarrassem ao mastro. Assim, quando atravessou o território das sereias, pôde ouvir o seu canto hipnótico sem atirar-se nas águas e morrer, como acontecia a todos os que se aventuravam por aqueles mares.

11 A expressão popular ''ouvir o canto das sereias'' nasceu de antigas histórias, como essa que você acaba de conhecer. Ela significa iludir-se, enganar-se, afastar-se da verdade. Muitas vezes, é utilizada para se referir à situação de uma pessoa que se deixa levar por sentimentos e desejos que a impedem de ouvir qualquer tipo de alerta sobre o risco de estar enganada.

12  As pessoas procuram manter algumas certezas, a fim de se sentirem seguras quanto ao sentido de suas vidas, seus atos e suas escolhas. Por isso, a verdade é considerada um valor essencial, pelos mais diversos povos e culturas. O desejo de conhecer a verdade faz parte da vida dos seres humanos de todas as idades, em qualquer época e em qualquer lugar. Foi esse desejo que moveu as pessoas a elaborarem perguntas sobre o mundo, o tempo, o espaço, a liberdade, o bem, a justiça e assim por diante.

13 Todavia, passado algum tempo, surgiram pessoas descontentes com essas respostas, pois desejavam argumentos mais lógicos e racionais. Decididas a se aproximarem mais da verdade, essas pessoas buscaram um novo caminho: a Filosofia. Desse modo, as perguntas, os diálogos e os raciocínios rigorosos dos primeiros filósofos promoveram descobertas surpreendentes sobre a realidade que nos cerca.

14 O desenvolvimento das investigações e da tecnologia, no decorrer dos séculos, ampliou as esperanças de se alcançar a verdade, abrindo o caminho para a pesquisa científica. Houve quem desejasse obter provas mais objetivas da veracidade dos seus conhecimentos. Porém, o tempo revelou que as ciências modernas não são infalíveis, visto que, em determinados momentos da história, teorias, consideradas verdadeiras por longos períodos, são desmentidas por novas descobertas.

15 Os diversos caminhos trilhados na busca do saber e da verdade resultaram em conhecimentos que a humanidade transmite de geração a geração. Contudo, talvez estejamos num ponto em que precisemos nos perguntar: ter sabedoria significa apenas saber muitas coisas? A sabedoria pode ser encontrada nas pessoas? Em todas, ou em algumas? Como seriam essas pessoas? Poderiam ser identificadas por algum aspecto em especial?

16 Assim como a verdade, a sabedoria também vem sendo motivo de reflexão no decorrer dos séculos. Identificar sábios, portanto, não é tarefa recente. Por isso, vamos lhe apresentar um filósofo que foi marcante nessa busca. Pitágoras viveu na Grécia Antiga, aproximadamente no século VI a.C., e teve muitos seguidores. Foi matemático e filósofo, além de ser considerado o autor dos termos filosofia (amor à sabedoria) e filósofo (amigo da sabedoria).

17 Segundo Pitágoras, a sabedoria não era acessível aos mortais
Segundo Pitágoras, a sabedoria não era acessível aos mortais. Se o chamavam de sábio, respondia que era um filósofo, não havia alcançado a sabedoria, mas a amava e desejava aproximar-se dela cada vez mais. Diferentes filósofos refletiram sobre o verdadeiro significado da palavra sábio, concluíram que um sábio não seria dotado apenas de grandes conhecimentos, mas, também, de: simplicidade, autocontrole, independência, coragem para o inevitável e disposição para agir sempre de acordo com o bem.

18 Na Grécia Antiga, muitos jovens se tornavam alunos e seguidores daqueles que fossem considerados sábios em suas cidades. Geralmente, esses sábios eram pessoas de mais idade, que se dedicavam à Filosofia e ao estudo das ciências da época. Eram valorizados e admirados pelos mais jovens, os quais procuravam imitar o seu modo de ser, pensar, agir e conviver com os outros. E atualmente? Quem são as pessoas valorizadas, admiradas e até imitadas pelos mais jovens?

19  A verdade, o saber e a sabedoria estão entre os assuntos que mais interessam os filósofos. Há muito tempo, eles investigam o que somos capazes de saber e como evitar enganos, a fim de termos a certeza de que nossos conhecimentos são verdadeiros. Eles se perguntam, ainda, se é possível provar que determinado ponto de vista sobre a realidade está correto.

20  No século XVII, muitos acreditavam que era preciso encontrar um método seguro para a busca e a verificação dos conhecimentos. Um método que, sendo seguido, mantivesse as pessoas longe dos enganos e das incertezas. Alguns deles concluíram que esse método deveria se basear na razão, ou seja, nos pensamentos e raciocínios. Esses pensadores eram chamados de racionalistas. O francês René Descartes é um representante desses filósofos.

21 Outros concluíram que o método seguro para busca e verificação dos conhecimentos, que poderia manter as pessoas longe dos enganos e incertezas deveria se basear na experiência, ou seja, nas informações que obtemos com o uso dos cinco sentidos. Esses pensadores eram chamados de empiristas, que confiavam, principalmente, na experiência. O inglês John Locke é um importante representante desses filósofos.

22  Um diálogo filosófico deve favorecer um pensar cooperativo e autocorretivo. Isto é, ele deve estimular cada participante a verificar, com a ajuda dos demais, se os seus pensamentos têm de ser modificados, complementados, corrigidos ou melhorados. Afinal, ouvir e compreender diversos pontos de vista, além do nosso, pode revelar problemas em nosso modo de encarar as coisas, os seres, as nossas próprias ideias e as dos outros.

23 É preciso lembrar, também, que o pensar expresso pelas palavras, em um diálogo, não nos leva necessariamente a um ponto final, pois a chegada, muitas vezes, confunde-se com um novo ponto de partida... Sendo assim, guarde esta dica: a Filosofia nos provoca a considerar novos pontos de vista, modificando, complementando e corrigindo nosso modo de pensar, sempre que necessário. Agir assim não significa desprezar nossas opiniões, e, sim, aceitar a possibilidade de fazer novas descobertas!


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