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PEDIATRIA – Profª Carla Gomes

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Apresentação em tema: "PEDIATRIA – Profª Carla Gomes"— Transcrição da apresentação:

1 PEDIATRIA – Profª Carla Gomes
O HOSPITAL PEDIÁTRICO Aula 10

2 Profª Carla Gomes 1 - Definição É o local destinado à internação de crianças, cuja idade pode variar de 0 a 15 anos, equipado para atender as necessidades globais do indivíduo nas diferentes faixas etárias de crescimento, do nascimento até a adolescência.

3 2 - Objetivos do Hospital Pediátrico
Profª Carla Gomes 2 - Objetivos do Hospital Pediátrico Assistir a criança doente, para diagnóstico e tratamento; Controlar situações já diagnosticadas; Fazer acompanhamento pós – alta; Servir de centro de pesquisa científica na área de saúde; Servir de centro de orientação sanitária; Servir de campo de ensino para diversos profissionais na área de pediatria.

4 3 - Características do Hospital Pediátrico
Profª Carla Gomes 3 - Características do Hospital Pediátrico 3.1-Unidade de Berçário: Definição: Unidade destinada à internação de recém nascido de 0 a 28 dias de vida, durante sua permanência no hospital. Objetivo: Possibilitar a função respiratória, evitar infecções, ministrar alimentação adequada e manter temperatura. Organização: Deve ser subdividido em : sala de normais , sala de prematuros, sala de infectados e sala de observação ( RN suspeitos de infecção).

5 Profª Carla Gomes Estrutura física Arquitetura: todos os cantos e rodapés arredondados para facilitar a limpeza; Vidros: para facilitar a supervisão do pessoal e observação do RN; Pintura: deve ser a óleo e de cor suave; Teto: principalmente da sala de prematuros deve ser de material que isole ruídos; Piso: material lavável e as janelas providas de telas; Ventilação e Umidade: ventilação adequada, temperatura e umidade controladas, desde que as correntes de ar não alcancem os recém-nascidos.A temperatura deve ser regulada por meio de instalação termostática, os outros meios ao alcance da instituição; .

6 Estrutura física - continuação
Profª Carla Gomes Estrutura física continuação Iluminação: fluorescente para ser aumentada ou diminuída de acordo com a necessidade do recém – nascido. Equipamentos: berços, incubadoras, armários para roupa limpa, medicamentos e materiais, fita métrica, balança, pias com torneiras manobradas por fotocélula, cotovelo ou pé, oxigênio, ar comprimido e aspirador canalizados, estetoscópio para RN, termômetro, otoscópio, etc.

7 Profª Carla Gomes Normas: Antes de entrar no recinto do berçário, é necessário retirar jóias, proceder à escovação das mãos e vestir o avental de uso exclusivo no berçário. Na sala de isolamento deverá ser usado um avental para cada recém-nascido.Essas normas dependem da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) de cada instituição

8 Profª Carla Gomes 3.2 – Unidade Pediátrica Definição: Local destinado à internação, diagnóstico e tratamento de crianças, com idade que pode variar de 0 a 15 anos. Estrutura Física: Sala de admissão; enfermarias conforme as patologias e idades; refeitório e sala de recreação; banheiros com banheira, chuveiro, sanitários para crianças; posto de enfermagem; isolamento; expurgo e ambiente para mães. OBS: Em comparação com outras unidades, a unidade pediátrica possui setores especiais, indispensáveis e deve ser equipada adequadamente para atender as diversas faixas etárias.

9 Profª Carla Gomes 3.3 – Lactário Definição: Unidade do hospital destinada ao preparo e distribuição do leite ou qualquer substituto do recém – nascido e/ou paciente da pediatria.

10 Profª Carla Gomes Localização: Varia em função do tipo e tamanho do hospital; evitar proximidade de áreas infectocontagiosas e de circulação de pessoal, pacientes e visitantes; ter maior proteção contra a contaminação do ar; ser o mais próximo possível do serviço de nutrição e dietética, para facilitar a supervisão e abastecimento

11 Estrutura Física - LACTÁRIO
Profª Carla Gomes Estrutura Física - LACTÁRIO Ventilação: evitar que o ar contaminado de outras áreas seja levado para dentro do lactário; Iluminação: deve ser essencialmente sem sombras e de intensidade adequada, para facilitar a eficiência do trabalho; Equipamentos: devem ser de material durável, não corrosivos, inquebráveis e construídos de maneira a facilitar a limpeza de todas as peças. Piso: cerâmica dura ou ladrilho, ou qualquer outro material impermeável e de fácil limpeza; Paredes: superfície dura, de cerâmica ou azulejos, de fácil limpeza.

12 REQUISITOS BÁSICOS PARA A ENFERMAGEM PEDIÁTRICA
Profª Carla Gomes REQUISITOS BÁSICOS PARA A ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Ter saúde física e mental; Ter capacidade de observação e paciência; Saber manter um humor agradável; Ter noções de higiene para poder transmitir para as crianças; Gostar de crianças; Ter responsabilidade.

13 4.0 – Características do Hospital Amigo da Criança
Profª Carla Gomes 4.0 – Características do Hospital Amigo da Criança O hospital amigo da criança é a instituição que segue os dez passos determinados pela UNICEF ( Fundo das Nações Unidas para Infância): 1) Ter uma norma escrita sobre o aleitamento, que deverá ser rotineiramente transmitida a toda a equipe se cuidados de saúde. 2) Treinar toda a equipe de cuidados de saúde, capacitando-a para implementar esta norma; 3) Informar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento; 4) Ajudar as mães a iniciar o aleitamento na primeira meia hora após o nascimento; 5) Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se forem separadas dos filhos;

14 4.0 – Características do Hospital Amigo da Criança
Profª Carla Gomes 4.0 – Características do Hospital Amigo da Criança 6) Evitar dar ao recém-nascido nenhum outro alimento o bebida além do leite materno, a não ser que tal procedimento seja indicado pelo médico. 7) Praticar o alojamento conjunto – permitir que as mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia; 8) Encorajar o aleitamento sob livre demanda; 9) Evitar dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas ao seio; 10) Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio ao aleitamento, para onde as mães deverão ser encaminhadas, por ocasião da alta do hospital ou ambulatório.

15 4.1 – Vantagens para um Hospital Amigo da Criança
Profª Carla Gomes 4.1 – Vantagens para um Hospital Amigo da Criança 1) A otimização das condutas pró – aleitamento natural resultará em: 2) Redução dos custos com internação, medicamentos, material de consumo hospitalar e pessoal, aumento do espaço físico com a eliminação dos berçários, etc. 3) Redução em até 90% das infecções clínicas do bebê e, consequentemente, dos custos dela decorrentes.

16 A HOSPITALIZAÇÃO E SEUS EFEITOS SOBRE A CRIANÇA
Profª Carla Gomes A HOSPITALIZAÇÃO E SEUS EFEITOS SOBRE A CRIANÇA Normalmente, os problemas que a criança terá de enfrentar ao adoecer e hospitalizar-se são: a) Perda relativa de autonomia e competência, percepção de fragilidade e de estar vulnerável; b) Quanto maior o tempo de hospitalização, menores as oportunidades de desenvolvimento normal para a criança. c) Se a hospitalização implica em separação total ou parcial do familiar significativo para a criança acima de 3 meses, e esta não receber assistência psico-afetiva adequada, os efeitos nocivos da hospitalização poderão ser severos, e acima de cinco meses irreversíveis

17 RECÉM NASCIDOS E LACTENTES:
Profª Carla Gomes RECÉM NASCIDOS E LACTENTES: Estes apresentam aparência geral de infelicidade, apetite indiferente e dificuldade de ganhar peso, choro freqüente, apatia, respostas fracas aos estímulos, aceleração do trânsito intestinal e sono agitado (hospitalismo).

18 Assistência de enfermagem :
Profª Carla Gomes Assistência de enfermagem : - Incluir e estimular a mãe nos cuidados com a criança; - Evitar permitir que a criança chore por períodos prolongados sem providenciar conforto e tentar satisfazer suas necessidades; - Desenvolver relacionamento com a criança e com a mãe para evitar que a mesma não tenha a sensação de abandono ou solidão; OBS: a idade em que a hospitalização provoca maior sofrimento para a criança é entre 18 meses e 5 anos.

19 CRIANÇAS DE DOIS A CINCO ANOS:
Profª Carla Gomes Para criança separadas total ou parcialmente, do familiar significativo, é comum a reação de separação constituída de três fases (vivenciadas no todo ou em parte). 1) Angústia ou protesto: O sintoma dominante desta fase é a ansiedade aberta. A criança se apresenta inquieta, recusa alimentação ou aceita com avidez e vomita, chora muito, pede pela mãe, tem dificuldade de dormir, aponta para entradas e saídas dos enfermeiros.

20 2) Resignação ou depressão:
Profª Carla Gomes 2) Resignação ou depressão: Se persistir a privação, a criança se torna mais tranqüila aparentemente adaptada à situação. Ela já não acredita que possa mudar a situação. Sente que seus esforços são inúteis. A expressão pode ser resignada, triste ou indiferente. Não expressa medo e carece de vitalidade e energia. Pode demonstrar desespero à presença da mãe ou quando é deixada por alguém com quem estabeleceu vinculação.

21 Profª Carla Gomes 3) Defesa: Não rejeita atenção; pode se apegar a alguém, mas se ocorre troca constante de pessoal que a assiste, apega-se a brinquedos ou a comida; o desapego é reação à perda. Aceita sem protesto alimentos e brinquedos. Pode sorrir e ser sociável. Aparentemente vai tudo bem. Quando a mãe visita reage indiferença ou pode estar apática, rancorosa e briguenta. Essa maneira de se desligar pode ser indicativo de psicopatias.

22 Assistência de enfermagem:
Profª Carla Gomes Assistência de enfermagem: - Realizar procedimentos terapêuticos em forma de brincadeira ( faz-de-conta) - Incentivar a criança a brincar e expressar sua reação às experiências; - Ordens e restrições podem precipitar raiva, rebeldia e agressão.

23 CRIANÇAS DE SEIS A DEZ ANOS:
Profª Carla Gomes CRIANÇAS DE SEIS A DEZ ANOS: Podem apresentar reações de ansiedade da separação, sem as manifestações de pânico comuns a idade pré-escolar. As fantasias de mutilação, ânsias de castração e preocupações exageradas com a privacidade, moléstia e, com a escola são frequentemente detectadas. Temor de perder habilidades já adquiridas, depressão, apatia e fobia ( medo do escuro, de pessoas e procedimentos terapêuticos)

24 Assistência de enfermagem:
Profª Carla Gomes Assistência de enfermagem: - Encorajar a criança a executar as atividades do dia-a-dia e a participar dos procedimentos necessários ao seu tratamento. - A criança deve ser adequadamente preparada para as experiências terapêuticas, de maneira clara e honesta; - De preferência, crianças do mesmo sexo devem ficar na mesma enfermaria.

25 Profª Carla Gomes ADOLESCENTES: As reações apresentadas nesta faixa etária são ansiedade, insegurança, rejeição dos procedimentos, inclusive os já aceitos, raiva, depressão, rejeição afetiva, inclusive dos pais, masturbação, etc. Assistência de enfermagem: - Proporcionar privacidade; - Tentar desviar construtivamente as manifestações de rebeldia ou agressividade. - Oferecer, se possível, alguma forma de terapia ocupacional.

26 ALGUMAS SEQUELAS DA HOSPITALIZAÇÃO (Temporárias e/ou Permanentes)
Profª Carla Gomes ALGUMAS SEQUELAS DA HOSPITALIZAÇÃO (Temporárias e/ou Permanentes) Detenção ou regressão do desenvolvimento emocional: retorno a dependência materna, incapacidade de relacionamento; Distúrbios relativos de conduta: hostilidade, agressividade, destrutibilidade, desonestidade, delinqüência, evasão da responsabilidade e passividade; Comportamentos regressivos: erros de linguagem, perda de controle esfincteriano, principalmente vesical, masturbação, terror noturno, chupar dedo e roer unha.

27 Comportamentos apresentados pela criança internada sem a mãe
Profª Carla Gomes Comportamentos apresentados pela criança internada sem a mãe 1) Pertubações no relacionamento com a mãe: Exagerado apego à mãe; Agressiva com a mãe; Rejeita os cuidados com a mãe; Não atende ordens dos pais; Apresenta-se exigente e ressentida 2) Regressão Chupa o dedo; Alimenta-se com mamadeira ( quando antes já havia deixado) Enurese ( urina na cama) Perturbação da fala e da alimentação 3) Dependência Dorme com os pais Quer colo Quer ser vestida e higienizada

28 OS PAIS DA CRIANÇA HOSPITALIZADA
Profª Carla Gomes OS PAIS DA CRIANÇA HOSPITALIZADA Medo do realístico ou irrealístico da doença e do desconhecido; Sentimentos de culpa e/ou de ambivalência para com a criança. Insegurança e ausência de controle sobre o ambiente hospitalar, pessoas, rotinas, procedimentos e equipamentos; Medo de perder o afeto do filho; Padrões comportamentais solicitados aos pais, diferentes dos habituais. Desta forma, trabalhar com crianças implica em trabalhar com seus pais, especialmente com sentimentos e atitudes.

29 EQUIPE ASSISTENCIAL HOSPITALAR
Profª Carla Gomes EQUIPE ASSISTENCIAL HOSPITALAR Trabalhar com a criança e seus pais não é uma tarefa fácil. Vários são os problemas que a equipe tende a enfrentar: Ansiedade dos pais, que os torna inseguros, agressivos, exigentes, com dificuldades de compreensão e memorização. Ansiedade da criança, que se mostra revoltada ou infeliz, tem dificuldade de cooperar com o tratamento, responde mal à terapêutica.

30 EQUIPE ASSISTENCIAL HOSPITALAR
Profª Carla Gomes EQUIPE ASSISTENCIAL HOSPITALAR Atitudes dos familiares : desconfiança, agressividade direta, ameaças veladas, cobranças, resoluções imediatas. Estes problemas e reações são previsíveis. A equipe deve estar preparada e estruturada para tratar com os pais e crianças, realizando um trabalho educativo, de apoio e curativo.


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