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Bioética na comunicação e informação em Saúde

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Apresentação em tema: "Bioética na comunicação e informação em Saúde"— Transcrição da apresentação:

1 Bioética na comunicação e informação em Saúde
Paulo Antonio Fortes Hospital Alemão Oswaldo Cruz

2 Informação e comunicação devem ser eixos orientadores dos processos de humanização e qualidade da gestão e atenção à saúde.

3 O porquê da informação Tem serventia tanto para o usuário/cliente, a instituição e os profissionais de saúde, como para a sociedade como um todo. É utilizada para planejamento, análise e avaliação e como meio de comunicação entre os profissionais de saúde.

4 O porquê da informação Serve também como instrumento para fins científicos de estudo e pesquisa em algumas instituições. Serve para o conhecimento da saúde de grupos humanos e da coletividade, assim como para estudos e planejamento de políticas e ações de saúde pública.

5 A informação é a base para a tomada de decisões do paciente/cliente/usuário

6 Informação O Comunicar e o Informar são processos contínuos.
Não é necessário que as informações sejam fornecidas de forma exclusivamente técnica. Informar alguém apenas tecnicamente não é esclarecer, muitas vezes é desinformar.

7 Há diferenças entre ser informado e ser esclarecido (compreensão da informação)
Esclarecer é monitorar e avaliar a compreensão das informações fornecidas

8 Informação Deve ser simples aproximativa inteligível leal respeitosa

9 A informação deve ser fornecida dentro de padrões acessíveis à compreensão intelectual e cultural do paciente, levando em conta seu estado emocional.

10 Do ponto de vista clínico
Diagnóstico Procedimentos a serem realizados Benefícios, inconvenientes e riscos de danos Probabilidade de sucesso Duração do tratamento Finalidade do material e coletado e exames realizados Alternativas aos procedimentos propostos Prognóstico. Liberdade de revogação da decisão a qualquer momento

11 O atendimento ao princípio ético do dever informar requer que se incentive o paciente (família e/ou responsáveis) a fazer perguntas.

12 Pesquisa OLIVEIRA AC e FORTES PAC. Direito à informação e autonomia de idosos hospitalizados. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 1999; 33 (1):

13 Pesquisa Hospital público - Região Metropolitana
Pacientes idosos - autônomos 13 (32,5%) pacientes, até o momento da entrevista, não possuíam nenhuma informação quanto ao motivo de sua internação.

14 Pesquisa 31 (77,5%) não possuíam nenhuma informação sobre a medicação
“Já vem os comprimidinhos e eles não dão o vidro nem a receita. Põe na boca, eu engulo e pronto. Tomo bastante. Eu não sei nada de remédios, vem um monte, tô devorando.”

15 Pesquisa 07 (17,5%) tinham informações somente em relação ao diagnóstico 05 (12,5%) sobre diagnóstico, exames e procedimentos “ Não sei os exames que eles fizeram, só sei que fizeram muitos exames. Eles não falam nada. Médicos não falam. Eles ficam trabalhando entre eles”.

16 Pesquisa 22 (57,5%) não haviam questionado os profissionais:
“Para o médico não se pergunta nada. Eles não gostam de responder. Eu acho que se ficar perguntando eles pegam suspeita da gente.”

17 Pesquisa 19 (47,5%) entrevistados não sabiam referir o nome do(s) médico(s) responsáveis. Eu não sei o nome do meu médico porque eles trabalham em equipe e eu não sei.- Tem tantos médicos!”

18 Subjetivo ou orientado ao paciente
Padrões de Informação Da Prática Profissional Da pessoa razoável Subjetivo ou orientado ao paciente

19 Padrão da Prática Profissional
Revela-se aquilo que um colega consciencioso e razoável teria informado em iguais ou similares circunstâncias. Neste padrão, a revelação das informações é determinada pelas regras habituais e práticas tradicionais de cada profissão.

20 Padrão da Prática Profissional
Não atende o princípio do respeito à autonomia do paciente, podendo ser de natureza paternalista.

21 Pesquisa “A doutora explicava as coisas, mas sabe o que é, a gente não entende as palavras dos médicos, são umas palavras tão diferentes, só eles que entendem ou alguém que é estudado.”

22 Padrão da Pessoa Razoável
Se fundamenta nas informações que uma hipotética pessoa razoável, mediana, necessitaria saber sobre as condições de saúde e propostas terapêuticas ou preventivas. “Pessoa razoável”: uma pessoa tida como representação da “média” de uma determinada comunidade e cultura.

23 Padrão Subjetivo ou orientado ao paciente
Abordagem informativa apropriada a cada pessoa, personalizada, passando as informações a contemplarem as expectativas psicológicas e sociais, assim como os interesses e valores de cada pessoa.

24 Padrão Subjetivo ou orientado ao paciente
Não se atem a fórmulas padronizadas. Máxima: “A informação mais adequada para cada pessoa”

25 Questões a serem discutidas
A recusa a ser informado A dificuldade do profissional em informar A baixa eficácia da informação na alta do paciente

26 Informação Cabe aos gestores criarem condições para o estabelecimento de uma cultura institucional de informação e comunicação que leve em conta as condições sócio-culturais da clientela atendida.


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