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Sujeitos escolares, mas, certamente, contribuem para a riqueza do trabalho que estar por vir. Até o momento, consegui perceber as transformações no mundo.

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1 sujeitos escolares, mas, certamente, contribuem para a riqueza do trabalho que estar por vir. Até o momento, consegui perceber as transformações no mundo do trabalho nas últimas décadas presentes no ambiente escolar, a saber: a crise de representatividade (SANTANA; RAMALHO, 2004) dos sindicatos parece afetar a categoria estudada, pois o descontentamento com as ações do seu sindicato são manifestas a partir do que pude observar em uma manifestação em Fortaleza: professores vaiando seus representantes ao falarem no microfone, sendo chamados de traidores e também contando com participação irrisória da base – em comparação a movimentos anteriores. Isso parece ser reflexo das negociações passadas entre sindicato e governo do estado, o que levou o Plano de Cargos e Carreira da categoria a ser modificado, gerando insatisfação em boa parte dos professores. Essa crise muda o caráter do sindicato, em vez de combater em favor da base, são vistos como “elemento interno à produção” (Ibidem, p. 32), apenas auxiliando o empregador na gerência da mão-de-obra. Marx compreende que é o trabalho que nos diferencia dos demais animais e nos proporciona uma cultura ímpar ligada aos valores por ele criados, logo, com a “época burguesa” não poderia ser diferente. Ele destaca o capitalismo como sendo uma “etapa” do desenvolvimento humano onde as forças de trabalho estão mais desenvolvidas devido à extrema especialização do trabalho. Sendo, portanto, um período efervescente e de grandes e contínuas descobertas, o que impede estabilidades duradouras, sempre a sociedade sendo chacoalhada e perturbada em sua ordem. É nessa perspectiva que, a fim de realizar a etnografia proposta, enxergaremos as transformações capitalistas recentes que chacoalham a sociedade brasileira há algumas décadas e, mais especificamente, que abalam os trabalhadores docentes do Ceará. REFERÊNCIAS GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. 1ª ed. 13ª reimpr. – Rio de Janeiro: LTC, 2008 GOLDMAN, Márcio. Antropologia contemporânea, sociedades complexas e outras questões. In: Anuário Antropológico/93. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto comunista. São Paulo : Boitempo, 2005. SANTANA, Marco A; RAMALHO, José R. Sociologia do trabalho no mundo contemporâneo. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Editor, 2004. ETNOGRAFIA NA ESCOLA BÁSICA: UMA ANÁLISE SOBRE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOCENTE EM UMA ESCOLA DO ESTADO DO CEARÁ, BRASIL Márcio Kleber Morais Pessoa Profa. Dra. Lea Carvalho Rodrigues (Orientadora) Universidade Federal do Ceará - UFC Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq INTRODUÇÃO Essa pesquisa é o ponta-pé inicial de minha pesquisa de dissertação no mestrado em Sociologia na universidade Federal do Ceará. Por estar no início, apresentarei aqui algumas discussões teóricas e a análise do trabalho de campo que realizei até o momento. O campo escolhido para o estudo foi a Escola de Ensino Médio Liceu Conjunto Ceará, localizada na periferia de Fortaleza, Ceará. O objeto é a tentativa de entender o cotidiano de trabalhadores docentes efetivos da rede estadual do Ceará, a fim de analisar suas condições de trabalho. Para tanto, estipulei os seguintes objetivos: (i) produzir uma etnografia sobre a profissão docente; e (ii) compreender como as condições de trabalho docente influenciam no desempenho de sua função. Tencionando alcançar os objetivos propostos, lancei mão da observação flutuante (GOLDMAN, 1995) com o intuito de realizar observações constantes, mas com intervalos em relação à presença no campo; não significando minha total ausência dele, pois como estou estudando minha própria sociedade a presença no campo não se limita à presença física, podendo ser relevante a notícia no telejornal local, o acesso ao sítio na internet da secretaria de educação, participação em manifestação etc. Essa estratégia me ajudou e ajudará a realizar a prática etnográfica enquanto descrição densa (GEERTZ, 2008) como método de pesquisa. Com isso,descreverei, analisarei e interpretarei comportamentos e falas de meus colegas de profissão, mesmo sabendo que só serei bem-sucedido parcialmente, pois, apesar de a cultura ser um contexto onde as ações se tornam inteligíveis aos sujeitos, minha presença na escola como pesquisador gera interferências nesse contexto, além do fato de que, apesar de também ser professor, estou no campo como cientista, sendo orientado muitas vezes por teorias, o que torna minhas interpretações acerca dos sentidos que os professores dão à sua profissão de segunda ou terceira mão (Ibidem). CONCLUSÃO A pretensão desse trabalho é bastante arrojada e existe a possibilidade de não alcançá-la, pois a realização da etnografia da profissão docente é algo controverso e complicado. Contudo, os primeiros passos foram dados nesse caminho. Contudo, foram realizadas apenas observações flutuantes, o que restringe meu campo interpretativo devido à ausência de entrevistas com os


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